NA DOENÇA OU NA SAÚDE, ESTES ARTISTAS ESTARÃO SEMPRE COM SEUS FÃS - QUANDO O PROFISSIONALISMO VAI ALÉM
A música é uma arte apreciada por (praticamente) todos os seres humanos, concordam? Seja no gênero rock, gospel, eletrônica, pop, hip-hop e etc, não é muito comum encontrar pessoas que não gostem de música. Você, por exemplo, está lendo esta postagem pois deve gostar também e tem o seu estilo favorito. Acontece que, neste departamento, da mesma forma que encontramos alguns cantores que são muito talentosos e outros nem tanto, encontramos também um grupo que merece ser mencionado: aquele que se demonstra altruísta e caridoso com seus seguidores. Por isso, achei válido selecionar alguns músicos que realmente fazem a diferença e tem amor pelos seus fãs.
Florence Welch (28 de agosto de 1986), vocalista da banda inglesa Florence and The Machine cantou para uma fã que lutava contra o câncer em um hospital no Texas. Esse encontro emocionou o coração de muitas pessoas e demonstrou que, além de muito talentosa, a cantora também tem uma grandiosa generosidade. Um exemplo a ser seguido!
Enrique Iglesias (8 de maio de 1975) sempre foi famoso por ser filho do lendário Julio Iglesias, mas ele também tem a fama de ser um ótimo cantor, além de ser bem carinhoso e atencioso com seus fãs. É comum encontrar vídeos do artista interagindo com seus seguidores, sempre com muito fervor e alegria.
No vídeo acima, ele percebe que sua fã estava muito ansiosa e nervosa em sua presença, e ele faz de tudo para tentar acalmá-la. Atitude louvável.
Victor Klein (18 de agosto de 1994) é um destes novos músicos brasileiros e que fez muito sucesso recentemente com a canção "O Sol", que você, provavelmente, já deve ter ouvido por diversas vezes. O que diferencia Victor Klein dos demais jovens metidos a "cantores" do Brasil, é que, além do moço não fazer músicas apelativas ou com exaltações à criminalidade, ele também aparenta ter muita compaixão e benevolência.
No vídeo acima, o músico chama a sua fã para subir ao palco. A garotinha, de apenas 5 anos de idade, está passando por um tratamento contra o câncer, e juntos, eles cantaram o sucesso “O Sol”.
Conduta admirável!
Steven Tyler (26 de março de 1948), vocalista do icônico Aerosmith e uma das maiores estrelas no mundo do rock também é conhecido por ter um bom relacionamento com seus fãs. Aqui, ele flagra um cantor amador cantando um de seus maiores sucessos em público (na rua): "I Dont Want To Miss A Thing". Ele não se aguenta e vai em direção ao artista anônimo, cantando com ele este grande clássico de 1998. Emocionante!
Vale ressaltar que Steven Tyler sempre está tratando seus fãs com muita dignidade e respeito, e que existem outros vários vídeos dele brincando com estes seus admiradores, assim como tirando fotos, autografando, abraçando, entre outras simpáticas interações.
Seu desejo antes de morrer era de ver Keith Urban (26 de outubro de 1967) se apresentar pela última vez. Mas a saúde dela impediu que ela chegasse ao show. Então Keith Urban foi até a sua fã. Não é um gesto espetacular?
O cantor, infelizmente, não é muito popular aqui no Brasil, mas ele é bem famoso por ser uma estrela da música country, principalmente nos EUA.
Muito sucesso e saúde à todos estes artistas e à todos os seus fãs! Que estes exemplos, sirvam de inspiração para muitos.
Estamos de volta com mais um X-POSED, nosso tradicional quadro investigativo sobre a dance music dos anos 2000, e mais uma vez, trazemos um projeto totalmente OBSCURO! Sem single físico, sem vídeo-clipe, sem informações na internet...apenas a música para ser contemplada e nada mais...rs.
Atenção: Toda pesquisa, entrevista e texto digitado abaixo pertencem à Rikardo Rocha. Caso você ver este conteúdo em algum site, fórum, youtube, ou qualquer outra plataforma, saiba que foi copiado daqui. O dono do blog não autoriza o compartilhamento das informações postadas abaixo sem o seu consentimento. Para maiores informações, clique aqui.
-RIKARDO ROCHA
A idéia desta publicação surgiu como? Conversando com o amigo Valmir Antonio Tiossi, ele me contou sobre a escassez de informações sobre o O.B.T., um projeto italiano que lançou uma simpática música chamada "I Got My Eyes (On You)", em 2003. Como ambos estávamos online, juntos começamos a pesquisar sobre os compositores da referida canção, também não divulgados em nenhum website. Conseguimos estes dados a partir da contra-capa do CD "Na Balada Volume 8", sendo os nomes: Capuano / Randone / Garruto. Através destes responsáveis (seus sobrenomes, para ser mais exato), iniciamos a saga para descobrir mais detalhes sobre esta "jóia rara" denominada: O.B.T.
Que tal, você, descobrir mais a respeito do que nos foi revelado?
X-POSED: O.B.T. - "I GOT MY EYES" (2003)
O ano de 2003 foi marcado por inúmeros projetos de dance music, como Lasgo, Dee Dee, Ian Van Dahl, Jan Wayne, Novaspace, etc...e estes eram classificados como "vocal trance". Neste mesmo ano, tínhamos também alguns "ítalos-dance" bem animados, como as faixas do Milky, Erika, DJ Ross, Gabry Ponte, Magic Box, entre outros. E é no ítalo-dance que se encaixa a nossa música homenageada desta publicação. Ainda não se lembrou desta afável canção? Clique no play abaixo e desfrute dela com nostalgia:
"I Got My Eyes (On You)"
Faixa também pode ser encontrada no CD Na Balada Vol. 8
"I Got My Eyes (On You)" foi lançada neste mesmo ano de 2003, e de alguma forma, acabou chamando a atenção de alguns DJs, inclusive, tocou bastante no programa "Lunch Break" da rádio Energia 97, sob o comando do DJ Ronaldinho. A mencionada música não se tornou num sucesso estrondoso, como "Something" do Lasgo ou "Emotion" do DJ Ross, duas músicas de sua mesma geração, mas mesmo assim foi uma track que ganhou muitos fãs, sendo destaque também em algumas coletâneas de CDs e executada nas principais danceterias do Brasil. Aliás, a canção foi licenciada e se tornou conhecida aqui através da gravadora Building Records.
O problema de gostar muito de "I Got My Eyes (On You)" é que você fica "preso" na curiosidade em descobrir mais sobre seus misteriosos realizadores, e não consegue encontrar nada sobre eles em suas "andanças virtuais". Quem, afinal, seriam seus produtores? E a vocalista de voz encantadora? Uma tarefa quase que impossível, descobrir quem são eles...
Vocal Trance, Italo-dance, techno...
Bons tempos das coletâneas da Jovem Pan
NÃO EXISTE O SINGLE
-Mas você encontra a versão 'radio mix' nas coletâneas da Building
-Existe também a versão 'extended mix', que é bem rara
Inclusive, eu me lembrei de um caso muito parecido ao realizar esta pesquisa: Kriss Greko - "Surrender". Ambas as músicas foram bem nos charts brasileiros (início dos anos 2000), mas infelizmente, nenhum informe ou referência está disponível nos sites para seus admiradores (com exceção de Kriss Greko, que o próprio blog pesquisou recentemente e acabou criando uma publicação exclusiva, com vários dados de produção, curiosidades, fotos, download, entrevista com a vocalista...). Mas o caso de O.B.T. - "I Got My Eyes (On You)" parece ser mais emblemático ainda, pois ao menos Kriss Greko com sua "Surrender" foi lançado em single 12" (vinil, J & Q Records, 2000), enquanto que este "tesouro" do O.B.T. não foi registrado em nenhum single, apenas foi lançado num promo (foto abaixo):
Promo que trazia duas músicas:
Shout 4 Sun - "Whispers Of Pain" e O.B.T. - "I Got My Eyes (On You)"
Alguns hits do ano de 2003.
Hoje, se você olhar as listas das mais tocadas nos club's, fica até com depressão...
Bom, a partir dos sobrenomes dos compositores, eu e o Valmir conseguimos localizar as páginas pessoais dos tais músicos (uma tarefa um pouco complicada, pois tinham outros usuários com nomes parecidos), e assim, um pouco mais sobre eles nos foi revelado. Na verdade, os compositores não são tão desconhecidos assim. Eles são os realizadores também de outros grupos e projetos muito populares da dance music. Você com certeza já ouviu falar no Bliss Team e no Eiffel 65, certo? Então, é o mesmíssimo time envolvido no O.B.T. : Dom Capuano, Gianfranco Randone e Roby Garruto.
Dom Capuano
Dom Capuano (21 de abril de 1975) é um produtor italiano que mixou e compôs diversas músicas importantes da cena Dance, como alguns hits de Bliss Team, Da Blitz, Eiffel 65, Blyzart, Albertino, Gaya, Gabry Ponte, Ann Lee, entre outros clássicos.
Gianfranco Randone
Outro grande colaborador é o também italiano, Gianfranco Randone (05 de janeiro de 1970), mais conhecido pelo seu pseudônimo Jeffrey Jey, e também por ser o vocalista do Eiffel 65 e Bliss Team. Ele é frequentemente muito elogiado pelos seus trabalhos vocais, mas também é muito reconhecido pelas suas ótimas composições. O italiano - que já morou um bom tempo em Nova York - apenas escreveu "I Got My Eyes (On You)", deixando a canção para ser interpretada por uma outra voz.
Roby Garruto
E por último, temos Roby Garruto, que além de trabalhar como produtor, também cantou em algumas produções de Gabry Ponte (Eiffel 65) e Roberto Molinaro (Bliss Team), em seus trabalhos solos. Temos aí, finalmente, o trio de músicos que trabalharam na produção de O.B.T. "I Got My Eyes (On You)" .
RECORDAR É VIVER:
Bliss Team: Roberto Molinaro e Gianfranco Randone, em 1993.
Neste vídeo, eles performam o sucesso "People Have The Power"
Antes do Eiffel 65, eles já estavam "azuis" em "Hold On To Love", uma das minhas favoritas do Bliss Team (Menção honrosa: Viviana Presutti, vocalista do Da Blitz, faz uma aparição especial neste vídeo)
Bliss Team - "You Make Me Cry"
Outro clássico do Bliss Team, na época em que o ítalo-dance tinha uma grande força nas rádios e pistas de dança. Só ficaram as boas lembranças...
Eiffel 65: Gabry Ponte, Gianfranco Randone e Maurizio Lobina.
Apesar da canção "Blue (Da ba dee)" fazer sucesso no Brasil no ano de 1999, era um lançamento de 1998. O grupo trouxe ainda outros hits, como exemplo: "Move Your Body"
Eiffel 65 "Blue (Da ba dee)"
Verdadeira definição de hit no final dos anos 90
Como não consegui contato com nenhum destes produtores, recorri então à gravadora Bliss Corporation, que imediatamente me confirmou que O.B.T. "I Got My Eyes (On You)" é uma produção deles. O.B.T. é uma sigla para "Old Bee Town" (seria, em português,"Velha cidade de abelhas"?) e eles chegaram a lançar em 2002 uma outra música - mais "subterrânea" ainda - chamada "Cats & Dogs", mas com a participação de uma outra vocalista (não identificada):
Old Bee Town - "Cats & Dogs" (2002)
Sobre a vocalista de "I Got My Eyes (On You)", a gravadora oficial confirmou a sua identidade:
Este é um artigo do blog http://rikardomusic.blogspot.com
CRISTIANA TALLONE, A VOZ POR TRÁS DE "I GOT MY EYES (ON YOU)" DO PROJETO O.T.B.
Finalmente, a bela vocalista italiana Cristiana Tallone
Quando eu ouvia a sua voz em "I Got My Eyes (On You)", eu lembrava muito da voz de Nancy, em "It's A Real World", do Molella. Mas apesar de serem duas mulheres lindas, não se trata da mesma pessoa...
Seu nome real é Cristiana Tallone, nasceu no dia 08 de fevereiro de 1986, e é natural da cidade de Cuneo (Itália).
Desde pequena, Khris (seu apelido) já era muito fissurada pelos palcos e então começou a cantar e a dançar. Começou a se destacar mesmo, quando cantou e dançou algumas músicas de Britney Spears:
"Ela era pequena mas já sabia o que queria!" -definiu um antigo amigo, em seu perfil pessoal no facebook.
Levando muito jeito para dança, ela rapidamente virou dançarina e também passou a cantar, sempre atraindo vários admiradores e fazendo amizades com diversos DJs.
Foi a partir destes seus trabalhos que a talentosa Khris foi convidada para dar voz à música "I Got My Eyes (On You)", no ano de 2003, quando ela tinha apenas 17 anos de idade.
Infelizmente, a música não foi um grande sucesso mundial, sendo o Brasil - talvez - o único país que deu uma chance para a música virar hit. Nos demais países, a música não apareceu em nenhuma parada de sucesso, seja nas rádios ou discotecas.
Em sua página pessoal no facebook, perguntei-lhe se havia cantado mais músicas e ela me respondeu:
"Oi Ricardo...Sim é a minha voz...Em inglês eu não gravei mais nenhuma outra música, além dessa... Apenas gravei em italiano... e BASEPRIMA foi um grupo que gravei mais músicas... Um abraço e um bom ano!
Pesquisei mais sobre este grupo BasePrima, que ela participou com seus vocais, e descobri que isso ocorreu nos anos 2000. Khris cantou todas as músicas em italiano e no gênero hip-hop. Confira abaixo, alguns vídeos oficiais do BasePrima:
BasePrima - "Voglio Vivere Da Star"
BasePrima - "Quando Sto Con Lei"
Suas referências musicais são a música negra, inclusive, ela adora R&B, Black e Soul music. Seus artistas favoritos são Aretha Franklin, Whitney Houston, Beyoncé, Jennifer Lopez, Etta James, Justin Timberlake, Lauryn Hill e Nicole Scherzinger.
Ela também trabalhou como dançarina e animadora de várias discotecas na Itália, sempre dançando, cantando e discotecando ao vivo e com vários DJ's.
Khris é uma mulher multi-facetada. Além de cantar, dançar e animar festas, também trabalhou em duas rádios muito tradicionais da Itália, a 103 FM e M2O. Nestas rádios, ela apresentava seus programas e também percorria por discotecas italianas, fazendo participações especiais.
Hoje, Khris é uma mulher de 33 anos que se encontra casada, trabalha numa concessionária BMW e também tem um salão de beleza (feminino).
Ela define a sua fase de vocalista do O.T.B. como a melhor da sua vida, pois estava começando a se apresentar em algumas discotecas e conhecendo várias pessoas interessantes.
Khris mora atualmente na cidade italiana de Borgo San Dalmazzo e adora animais, principalmente os cachorros.
KEITH FLINT: UM DOS MAIORES ÍCONES DA CULTURA CLUBBER COMETE SUICÍDIO
Keith Flint: Um dos ícones da cena Underground dos anos 90
O músico Keith Flint, vocalista do grupo britânico The Prodigy, foi encontrado morto nesta segunda-feira (4) em sua casa, em Dunmow, no condado de Essex. O cantor tinha 49 anos de idade.
“A notícia é verdadeira, não posso acreditar que estou dizendo isso, mas nosso irmão Keith tirou a própria vida no fim de semana. Estou chocado, com raiva, confuso e com o coração partido”, escreveu Liam Howlett, tecladista e compositor do The Prodigy. A banda de música eletrônica iniciou suas atividades em 1990 e fizeram muito sucesso com os singles "Smack My Bitch Up", “Firestarter” e “Breathe”, misturando muitas tribos e criando um estilo único, com muito hard techno e uma incrível vibe rock'n'roll em suas apresentações.
Keith Flint (em 2016), dando atenção, tirando fotos e abraçando fãs cadeirantes durante apresentação de sua banda
"UMA PARTE DA ADOLESCÊNCIA DE MUITOS TAMBÉM SE VAI..."
O Prodigy marcou bastante o show business na segunda metade da década de 90, inclusive chamou a atenção de muitos jovens em 1997, com as faixas "Smack My Bitch Up" e "Breathe", do álbum The Fat Of The Land.
Este disco foi lançado em 1997 pela gravadora britânica XL RECORDING, licenciado no Brasil pela Paradoxx Music.
Tanto no Brasil, como no resto do mundo, a banda ajudou a trazer força para o movimento techno, estimulando mais ainda os adeptos da cultura clubber, tão em evidência no final dos anos 90.
O rock e a música eletrônica nunca estiveram tão bem juntos
O rockeiro Dave Grohl (ex-Nirvana e atual Foo Fighters) já afirmou uma certa vez que o The Prodigy era a melhor performance ao vivo que ele já tinha visto de uma banda.
"Eles trouxeram o eletrônico e uma energia incrível pro Rock'n'Roll."
Com certeza, Keith Flint foi muito respeitado por inúmeros artistas e também conquistou o coração de muitas pessoas, sendo músicos profissionais ou eternos ouvintes adolescentes, que jamais irão se esquecer de seu talento, de seu figurino impactante e de sua energia única nos palcos.
NUMA ERA COM POUCAS INFORMAÇÕES DISPONÍVEIS NA INTERNET, JOVENS RECORRIAM AO DATA CLIPE DA FINADA MTV BRASIL
BLOODHOUND GANG - THE BAD TOUCH
A MTV Brasil nasceu em 1990 e teve suas atividades encerradas no ano de 2013. Durante a sua jornada televisiva, muito material interessante e criativo foi oferecido ao seu público, formado basicamente de jovens ouvintes de música pop / rock. Quando eu tinha 20 anos, gravava muito da programação da emissora em vídeo-cassete, e um dos programas que eu mais gostava de assistir era o saudoso Data Clipe, chegando a gravar o vídeo abaixo, em 2001.
Trata-se do clipe "The Bad Touch" do Bloodhound Gang, mas com algumas informações extras adicionadas ao vídeo. Para quem não se lembra - ou não vivenciou isso - o programa Data Clipe exibia os vídeos dos artistas e também incluía diversas curiosidades e acontecimentos da época, que marcaram - ou impactaram - de alguma forma, o vídeo-clipe em questão.
Era muito interessante ler as curiosidades que acercavam estes vídeos, ainda mais naquela época, quando a internet ainda não era tão acessível e poucas informações eram encontradas nos websites.
Considerações: *Como não consegui postar o vídeo abaixo no Youtube (a plataforma bloqueou), eu resolvi então publicar esta super raridade aqui no Blog. Apenas não sei até quando o vídeo ficará disponível, já que os direitos autorais podem solicitar a remoção da publicação a qualquer momento.
*Sobre estes episódios do programa Data Clipe, é ainda muito instigante acompanhar os tais vídeos que foram exibidos nesta atração da MTV Brasil (mesmo depois de mais de 18 anos).
*O vídeo contem diversas informações sobre o grupo, a maioria delas sendo apenas lembradas pelos jovens daquela época; como algumas curiosidades em torno dos personagens do clipe; sobre o figurino dos integrantes; a cidade onde o vídeo foi filmado... Também é mencionado aqui, a polêmica que o grupo teve com as organizações LGBT, que acusaram eles de homofobia.
*A música "The Bad Touch" foi o maior hit do Bloodhound Gang (até hoje), inclusive, tocou bastante no Brasil durante o ano de 2000. A versão remix do Eiffel 65 também foi bem executada, não apenas nos club's, mas também nas rádios.
"The Bad Touch" do Bloodhound Gang, transmitido em 2001, no nostálgico Data Clipe: esta é uma publicação do blog rikardomusic.blogspot.com
"Meu amor, você e eu não somos mais do que mamíferos Então, vamos fazer como eles fazem no Discovery Channel" - BLOODHOUND GANG
Para ter acesso a outros vídeos referentes a MTV Brasil, acesse os links abaixo:
A CERIMÔNIA "ESQUISITA" DE KURT COBAIN E A HISTÓRIA CURIOSA DE "SMELL LIKE TEEN SPIRIT"
Atenção: Toda pesquisa, entrevista e texto digitado abaixo pertencem à Rikardo Rocha. Caso você ver este conteúdo em algum site, fórum, youtube, ou qualquer outra plataforma, saiba que foi copiado daqui. O dono do blog não autoriza o compartilhamento das informações postadas abaixo sem o seu consentimento. Para maiores informações, clique aqui.
-RIKARDO ROCHA
Um dos casamentos mais controversos da música ocorreu há exatos 27 anos, em 1992. O grande astro do grunge, Kurt Cobain, vocal do Nirvana, e Courtney Love, vocal do Hole, se casaram na praia de Waikiki, em Honolulu, no Hawaii. A noiva usava um vestido de cetim com laços, enquanto que o noivo, trajava um pijama verde (!).
"Quando a gente ama
Não pensa em dinheiro
Só se quer amar
Se quer amar..."
Na biografia de Kurt Cobain, "Mais Pesado Que O Céu", consta que ele ficou super emocionado, chorou e tudo. Embora os trajes, ele estava levando tudo muito a sério, ao modo dele, rs. Fora o pijama, temos ainda esta bolsa pendurada, no melhor estilo "pochete". Já Courtney Love, não ficou muito atrás do vocalista do Nirvana. Na realidade, o seu vestido ficou longe de ser um primor, mais parecendo mesmo com uma simples camisola.
Apesar de muita grana e fama, eles escolheram se casar com roupas simples, em 1992.
O MAL ENTENDIDO QUE DEU CERTO
O Nirvana foi uma das maiores bandas de rock de todos os tempos, e talvez, a mais importante da década de 90, sendo um símbolo e uma grande referência noventista.
Com muito sucesso de crítica e público, a banda tem entre seus maiores sucessos o hit "Smell Like Teen Spirit", que inclusive, teve o seu vídeo referenciado na abertura da novela "Verão 90" (TV Globo).
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Um verdadeiro clássico nunca sai de moda
A inspiração para a música "Smelll Like Teen Spirit" surgiu depois que uma amiga de Cobain, Kathleen Hanna (líder da banda punk Bikini Kill), escreveu numa parede a frase "Kurt Smells Like Teen Spirit" (“Kurt cheira a Espírito Adolescente”).
Kurt Cobain achou legal a idéia de "exalar adolescência pelos seus poros", e ele entendeu que fosse o porta-voz, o responsável, por uma rebelião adolescente, e assim, escreveu a música.
Só que, o que ele não contava, é que a frase escrita na parede não tinha exatamente este sentido. É que nos Estados Unidos, tinha um desodorante muito famoso da marca "Teen Spirit", então a sua amiga apenas disse que sentia o cheiro do desodorante vindo de Cobain, rs.
Depois que entendeu o real sentido da frase na parede, Kurt disse que não conhecia o nome do desodorante e afirmou que raramente o havia usado.
O famoso desodorante que inspirou uma das músicas mais emblemáticas dos anos 90
E apenas como curiosidade, o título “Smells Like Teen Spirit” não é mencionado em nenhum trecho da letra da canção, rs.
E mesmo com a interpretação equivocada, a música marcou uma geração, criou legiões de fãs e foi um dos vídeos mais exibidos da MTV. Aliás, assim como os trajes escolhidos pelo casal em seu casamento, o vídeo também teve uma produção bem humilde, usufruindo de um orçamento bem curto e provando de que não é necessário muito dinheiro para fazer um grande sucesso, bastando ter talento e sabendo trabalhar com os profissionais certos.
"Smell Like Teen Spirit" está no álbum Nevermind, o segundo e mais vendido disco do Nirvana, e foi lançada em 1991.
Mais que uma simples música, se trata de um patrimônio do Rock que permanece - e permanecerá - vivo por muitos anos!
APESAR DE MUITA MÚSICA BOA, TINHA TAMBÉM MUITO CAROÇO NESSE ANGÚ...
Randy Bush: O que um rostinho bonito não faz, não é?
O projeto Randy Bush teve músicas adoráveis, fala a verdade? Qual fã de "dance music" que não curtia aquelas músicas melódicas, com batidas sampleadas do Ace Of Base e com aquele vocal super agradável e vistoso de se ouvir?
Ah, fala sério... independente de serem regravações, ou não, eram músicas que animavam demais as festinhas dos anos 90, principalmente se você era chegado na vertente "ragga", que o projeto foi classificado após tantas investidas com seus contagiantes singles.
Mas você acredita em milagres? Pois é mais fácil um milagre divino acontecer, que Patrizia Cavaliere ser a verdadeira vocalista do Randy Bush. Caso você acredite fielmente que Patrizia cantou as
canções deste projeto italiano, sugiro tomar a sua água com açúcar e
se preparar para a verdadeira história.
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-RIKARDO ROCHA
Patrizia Cavaliere sempre abusou de sua sensualidade e também sabia "mexer" com o público através de suas declarações apimentadas, mas a voz nas músicas era de uma outra pessoa, muito mais discreta e reservada
Sinto muitíssimo em informar, mas a voz nas músicas “Sounds
Like a Melody”, “Elevation”, “Foreing Affair, “I Love To Love”, “Take My
Heart”, entre outras, nunca foi da MODELO Patrizia Cavaliere. Inclusive, eu não
me surpreenderia caso esta personagem comparecesse aqui nos comentários, me
chamando de mentiroso, já que ela costuma responder deste modo à quem cita (na
internet) a verdadeira vocalista do projeto.
Quero deixar claro também que, a minha intenção aqui não é
denegrir ou ofender Patrizia Cavaliere, muito menos prejudicar a sua carreira
de “cantora” (ela ainda se apresenta como “Randy Bush”), mas unicamente
informar a verdade aos fãs do eurodance.
Acho que os fãs - mais do que ninguém - merecem saber a
verdade, afinal são seguidores perseverantes que colecionam músicas do projeto, muitos compraram o seu álbum (Randy Bush, Spotlight Records, 1995) e alguns até foram
em seus shows realizados no Brasil (turnê 1995 e show 2018). É muito injusto ser
lesado / traído por aquele “artista” que você sempre apoiou, não acham?
Outro adendo: Não estou pedindo para ninguém acreditar neste
conteúdo publicado. Assim como eu tenho o livre arbítrio para publicar meus textos, você também tem o seu de acreditar ou ignorar.
Se você não concordar com a publicação, apenas a ignore, ok? Mas se você prosseguir com a leitura, não irá se arrepender, pois irá juntar
todas as peças necessárias e fundamentais deste “quebra-cabeça” chamado Randy Bush, e verá que realmente foi apenas mais um projeto adepto ao estilo Milli Vanilli.
"QUANDO A ESMOLA É DEMAIS, O SANTO DESCONFIA"
Linda, simpática, sensual, intensa e sexy: algumas das características da escorpiana Patrizia Cavaliere
A bela Patrizia Cavaliere é extremamente simpática e
amigável nas redes sociais, não acham? Isso não podemos negar: além de linda,
é muito amável e acessível com todos. É o mesmo caso de Olga de Souza (Corona),
que é uma mulher linda, gentil e muito simpática (até demais).
Eu sempre achei muito estranha essa “simpatia” excessiva de
ambas. Lembra-me muito quando eu tinha aprontado alguma travessura, quando
pequeno, e a informação ainda não havia chegado aos meus pais, então eu forçava
um puxa-saquismo tremendo para ambos, para que jamais desconfiassem que eu
pudesse ser o autor das tais traquinagens. Isso é
basicamente usar a psicologia para o seu benefício próprio, e quem utiliza
desta tática, geralmente, é quem “está devendo no cartório”.
Para falar sobre este mistério do eurodance - intitulado como Randy Bush - vamos separar a saga do
projeto em 3 tópicos, para que todos consigam entender com a máxima clareza
possível:
- PATRIZIA CAVALIERE: Hipnotizante e Sensual (Biografia);
- ONDE TEM FUMAÇA, TEM FOGO: Incoerências que entregam a
farsa;
- EMY BERTI: Conheça a verdadeira “Randy Bush” contratada
pelo produtor Lino Nicolosi
Espero que todos tenham uma excelente leitura!!
PATRIZIA CAVALIERE:
Hipnotizante e Sensual (Biografia)
Patrizia Cavaliere nasceu em Milão, na Itália, no dia 30 de
novembro de 1968 e sempre foi uma garota muito bonita e que levava muito jeito
para as câmeras.
Pelas informações pesquisadas, com apenas 4 anos de idade ela
começou a estudar dança clássica, e isso durou 10 anos, terminando aos
seus 14 anos.
Após concluir dança clássica, a jovem Patrizia Cavaliere
iniciou um outro curso de dança, agora de jazz moderno. Como ela era uma
adolescente muito bonita, logo ela começou a atuar na televisão, sendo atriz de
comerciais de TV e sendo modelo em diversas ocasiões.
Patrizia Cavaliere participou de alguns comerciais de TV, como este acima
Em seu currículo também foi adicionado um curso de artes
cênicas (ou algo próximo disso, que capacita atores e atrizes). A partir daí,
Patrizia Cavaliere também fez algumas participações em novelas, mas a sua
imagem ficou ligada mesmo numa outra arte: A Música.
Sua carreira artística teve início por volta de 1990, quando
se tornou dançarina em alguns canais de TV italianos, para depois trabalhar na
Espanha como "showgirl" no canal Tele Cinco. Simultaneamente ela
continuava a trabalhar como modelo, sempre oferecendo uma imagem de mulher
fatal, sexy, sensual e sempre brincando com a imaginação dos homens, no melhor
estilo Tatjana Simic (“Santa Maria”, “Calendar Girl”...) e Samantha Fox (“Touch
Me”, “Let Me Be Free”...). Nesta época, em 1993, ela conseguiu também algum
destaque como integrante do grupo Mamma Chicho.
Este grupo era parecido ao “Banana Split” daqui do Brasil,
mas com um número muito maior de garotas. Todas muito lindas e sexys, mas cada
uma cantando muito pouco, sendo que era mais focado na dança e na sensualidade
das participantes. Voz? Pra que? Podia ser até muda, sendo gostosa e dançando semi-nua...
Veja o vídeo e perceba que Patrizia Cavaliere aparece bem rapidamente, entre o minuto 1:48 - 2:00:
Só faltou a Rita Cadillac na versão espanhola das “chacretes” do Mamma Chicho
Que mulher é essa?
Quando Patrizia saiu da Espanha e voltou ao seu país natal, a
bela jovem foi convidada para participar do projeto "Randy
Bush", por conta de sua estonteante beleza e experiência como modelo. Este
novo trabalho a trouxe fama internacional, principalmente em países como Brasil
e Peru.
Este tal projeto era dedicado mais em regravações de antigos
sucessos, como “Sounds Like a Melody” (Alphaville), “Foreign Affair” (Mike
Oldfield),“Giddyap A Gogo” (Ad Visser),“I Love To Love” (Tina Charles), entre
outros hits em versões de “eurodance”, gênero muito em alta entre os anos de
1993 à 1996.
Mas o projeto não viveu apenas de regravações, na realidade teve
poucas músicas originais, mas estas - mesmo sendo raras - também foram muito marcantes e importantes para o Randy Bush,
como “Elevation” (escrita por Wilko) e “Take My Heart” (escrita por Lino
Nicolosi e Emanuela Berti).
Eles vieram ao Brasil para dublar...
Devido ao grande sucesso nas rádios brasileiras (em 1995) com “Sounds Like a Melody”, a gravadora (Spotlight Records) decidiu lançar o
álbum do Randy Bush aqui no Brasil. Neste período, a música “Elevation” era o
hit da vez, então, com vários singles já lançados, o Randy Bush veio também se
apresentar no Brasil e assim divulgar este seu álbum em nossas terras.
Patrizia Cavaliere esteve aqui em junho de 1995, realizando 27 shows ao todo, sempre acompanhada do “rapper” Daniel Emilio, que
era o seu namorado na época. Na verdade, ele nunca cantou nenhuma música,
muito menos gravou os versos em rap nas músicas “Take My Heart” e “Positively”,
apenas fingiu cantar naquelas performances.
Se você consultar o nome do rapaz, verá que atualmente ele é um
ator na Espanha. Realmente atuou e enganou muitas pessoas....rs. Estou mentindo?
Definitivamente, não. Agora, eles sim mentiram! Pensa comigo, várias pessoas foram assistir às performances destes dois, sendo que eles não cantavam bulhufas, rs! A indústria musical foi podre e cruel nos anos 90. O público pagou pelos ingressos, mas não viu os verdadeiros cantores.
Nesta sua vinda ao Brasil, Patrizia Cavaliere se apresentou
também em programas de TV, como Raul Gil (Rede Record), Clip Trip (CNT Gazeta)
e Xuxa Hits (TV Globo).
Um ano depois, 1996, o Randy Bush lançou mais uma música
nova, “I Love To Love”, mas esta foi a sua última música oficial lançada no Brasil.
Após este registro, nenhuma outra música chegou aos ouvidos dos brasileiros e
mais nenhuma notícia sobre o projeto foi divulgada também. Randy Bush
literalmente “tomou chá de sumiço”, embora que, na Itália, continuava com vozes totalmente diferentes e com músicas que nunca chegaram por aqui, que só descobrimos
muitos anos depois, com a popularidade da internet. Destas músicas "novas", podemos citar "Cruel Summer" e "Heaven Is A Place On Earth", ambas regravações (o forte do projeto) e como mencionado, com outras vozes. A cantora original, por algum motivo não quis mais participar do projeto.
Patrizia Cavaliere
Nesta época (em 1997), a modelo Patrizia Cavaliere também não representava mais
o Randy Bush, mas sim começava a fazer carreira no Japão como sendo a imagem do projeto Leslie Parrish. Logo depois, ela retornou à Europa como Lady Trisha.
Em 2000, ela lançou também
um single chamado "Bambolero", com o nome de Patricia Mare, mas se
você reparar, cada projeto que ela participava sempre estava com uma voz
totalmente diferente do Randy Bush.
Depois de um longo hiato, Patrizia Cavaliere retornou recentemente
como “Randy Bush”, fazendo shows de “revivals” no Peru (Lima e Arequipa, em março
/ 2018) e no Brasil (São Luís, em abril /2018).
No Brasil, ela também se apresentou
num programa de TV local chamado "Algo Mais", onde dublou os
sucessos "I Love to Love" e "Sounds Like A Melody".
Desculpem-me se pareço impertinente, mas a voz real de
Patrizia Cavaliere é muito diferente das gravações originais, contendo um sotaque
totalmente carregado e com um inglês “precário” quando sai de seu microfone.
Não desejo ser inconveniente, mas isso é um fato que não dá para passar
desapercebido.
Nas redes sociais e plataformas digitais, Patrizia sempre se
mostrou muito acessível e simpática com seus fãs, comentando nos vídeos
publicados por estes e agradecendo pelo carinho, coisa que é muito rara vinda de
alguém famoso, consequentemente atribuindo à ela uma imagem de pessoa
adorável, gentil e muito humilde. E assim, muitos não acreditam (ou não querem acreditar) na tal farsa devido a tamanha simpatia da ex-modelo italiana. A lavagem cerebral de muitos começa por aí, com muita atuação (da parte da modelo) e com uma suposta intimidade (da parte de seus fãs e admiradores). Não seja tão alienado a este ponto, de fechar os olhos para a verdade, mas se quiser...é uma opção sua também, que deverá ser respeitada. Cada um é livre para acreditar no que quiser e o respeito tem que existir.
PATRIZIA CAVALIERE
ATUALMENTE
Patrizia: Hoje
Atualmente a italiana está com 50 anos de idade e dispõe da sua
agenda para a realização de shows como “Randy Bush” ou como “Lady Trisha”,
mas apenas fazendo performances de antigos sucessos, sem lançar novos singles já há
muitos anos.
Nestas suas últimas aparições como “Randy Bush”,
percebemos que Patrizia Cavaliere regravou todas as músicas que entraram em seu
set list.
A voz presente nos shows não é a mesma voz das músicas que você ouvia
nas rádios, que tocava nas danceterias ou que está nos CDs. Ela canta ao vivo sim,
mas em cima da sua voz REGRAVADA. Coincidentemente, Olga de Souza (Corona) e
Sannie Charlotte Carlson (Whigfield) também regravaram algumas músicas de seus
acervos discográficos com suas vozes verdadeiras, basta procurar no youtube por suas últimas apresentações que você localizará estes tais vídeos.
Provavelmente optaram pelas regravações, a fim de evitarem futuros problemas judiciais com as vocalistas originais, ou simplesmente para se desligarem destes seus fantasmas do passado.
Como citei acima o projeto “Leslie Parrish”, vale mencionar também que
Clara Moroni é a verdadeira vocalista deste projeto, e que Patrizia Cavaliere foi
apenas a imagem nos palcos para o público japonês, sendo esta, apenas uma de suas
várias “modelagens”...
E você, está pronto para descobrir seus outros trambiques? Imagine o próximo
tópico como sendo uma passarela, e sinta a belíssima Patrizia Cavaliere a desfilar com seus vários truques e esquemas duvidosos:
ONDE TEM FUMAÇA, TEM FOGO: Incoerências que entregam a farsa
Patrizia Cavaliere, bonitinha mas...
Após a farsa revelada no Corona, comecei a desconfiar de
todo artista de “eurodance” que eu admirava e gostava de ouvir, e infelizmente, isso é o mais correto
a se fazer quando se trata deste gênero musical.
A dance music européia viveu
muito destes falsos esquemas, então se tornar fã destes artistas sem pesquisar antes, é o mesmo
que pedir para ser ludibriado.
Como Patrizia Cavaliere sempre foi muito linda, logo eu comecei
a achar este projeto muito suspeito, mas nunca consegui encontrar as
reais provas que me levassem à vocalista verdadeira. Então, sempre fiquei "em
cima do muro" quanto a honestidade, ou não, do Randy Bush. Como Patrizia Cavaliere também me passava
uma imagem de pessoa acolhedora e solícita, ao mesmo tempo eu não queria
acreditar na possibilidade da beldade ser uma fraude. Mas as divergências sempre existiram no Randy Bush e seus lançamentos...
Vamos puxar o histórico e analisar alguns dos lançamentos mais controversos deste projeto?
PASTA SECRETA – EVIDÊNCIA 1:
Antes da existência do Randy Bush, Patrizia Cavaliere já havia aparecido nas capas dos discos do projeto Trisha, isso aconteceu inicialmente em 1990, na música “Everytime You Want”. Mas se você pensa que a voz presente na canção é dela, está redondamente enganado. A voz verdadeira é de Clara Moroni, sendo que Patrizia Cavalieri só emprestou a sua imagem ao projeto.
Como se não bastasse, a nossa modelo tornou a aparecer, em 1991, na capa do novo single do Trisha: “Silver Kisses”.
Antes do Randy Bush, Patrizia Cavaliere já tinha sido a modelo do Trisha, projeto com os vocais de Clara Moroni
Após seu trabalho anterior em "Everytime You Want", o Trisha voltou com o single "Silver Kisses" e mais uma vez a imagem de Patrizia Cavaliere foi adicionada
Ou seja, uma pessoa que sempre está trabalhando de maneira duvidosa, é óbvio que será um dia o nosso alvo de pesquisa.
É lógico que iremos ficar sempre com “um pé atrás”, não é mesmo?
A cantora verdadeira era sempre uma outra pessoa no projeto Trisha, então, por qual motivo agora, Patrizia Cavaliere iria gravar com a sua voz real no Randy Bush? É mais fácil ela prosseguir com a farsa no Randy Bush também...
Confesso que depois dessa descoberta, a confiança que eu tinha em Patrizia Cavaliere foi quase toda para o ralo... E como está o seu alerta para fraudes? Já está dando indícios com esta revelação?
PASTA SECRETA – EVIDÊNCIA 2: Lino Nicolosi (produtor do
Randy Bush - foto abaixo) era também proprietário da gravadora Extrarecord, responsável por inúmeros
projetos voltados para a cena eurodance, bem no início dos anos 90. Entre seus vários lançamentos, alguns se destacavam, como foi o caso de “Foreign Affair”, que foi o 1º single
oficial do projeto Randy Bush, em 1993.
Lino Nicolosi
Mas é um tanto inútil mencionar o Randy Bush aqui, pois o nome do projeto era o menos importante para a produção de Lino Nicolosi. Ele produzia diversas músicas, com várias vocalistas, e só no final decidia qual nome que o projeto iria levar. Entre diversos projetos, ele lançou Excess, Erica Lee, Jessica Jay, Mister B., J. Family, entre outros. Quando Lino Nicolosi estava a ponto de enviar as músicas para as lojas, então ele criava um nome para o projeto, que era apenas um mero detalhe que ele resolvia na finalização de suas produções. Não apenas Nicolosi, mas muitos produtores de eurodance também trabalhavam desta maneira.
O interessante era a "reciclagem" promovida por Lino Nicolosi para algumas de suas músicas que não faziam muito sucesso. Ou seja, o produtor “relançava” algumas faixas que não tinham recebido muito destaque (do público, rádios e DJ's) e apenas trocava o nome do projeto por um novo nome. É o caso da música abaixo, que antes já havia sido lançada e depois ressurgiu misteriosamente como sendo de “Randy Bush”.
"Positively" era uma música de um outro projeto, mas depois, estrategicamente passou a ser do Randy Bush
A música “Positively” é um grande exemplo de uma “maracutaia”
mal feita. Esta faixa do álbum de Randy Bush foi cantada pela talentosíssima
Sandra Chambers (uma das vocalistas verdadeiras do Corona) e lançada pela primeira vez
como sendo um single do projeto Voltage.
Quando Lino Nicolosi sentiu que era hora de lançar o álbum
do Randy Bush, ele apenas “renomeou” a música como sendo de Randy Bush, e a
inseriu no tal disco. A música “Positively”, que antes era do Voltage, agora
passou a ser de Randy Bush (Oi? Simples assim?).
Você pensa que ele fez alguma
alteração em sua sonoridade ou produção? Que nada! Se trata da mesmíssima
versão que os fãs escutaram antes como “Voltage”, incluindo a voz de Sandra
Chambers (!).
Aí você vai ouvir o álbum de Randy Bush, lançado em 1995, e
escuta aquela voz super diferente das demais faixas. Não tem como ouvir e achar normal, pois são vozes completamente diferentes. Considero esta falha da Extrarecord como
sendo um dos grandes feitos que entregam a farsa do Randy Bush.
É grotesco ouvir a voz de Sandra Chambers neste disco do
Randy Bush (apesar dela ser uma artista maravilhosa). É mais que isso, é
inconcebível! Sem citar ainda que Sandra Chambers é assumidamente uma cantora de
estúdio.... Então, a pergunta que fica é: "Quem seria a outra cantora de estúdio que canta as demais faixas?"
Ouça Voltage - "Positively" e perceba que é a mesma versão que está no álbum de Randy Bush
E o seu alerta para fraudes, já está piscando? Se não tiver, está com sérios problemas. Quando eu escutei esta música no álbum "Randy Bush" pela primeira vez, no ato deduzi que não se tratava da voz de Patrizia Cavaliere. Só foi um passo para ter certeza de que, em nenhuma faixa era a sua voz real. Triste!
PASTA SECRETA – EVIDÊNCIA 3: Mas o que dizer da música “Giddyap
A Go Go” que também está no álbum de Randy Bush? Esta é uma faixa que foi lançada
anteriormente como sendo do projeto Erica Lee, em 1993. Lino Nicolosi pegou um
punhado de suas produções e apenas renomeou como “Randy Bush”, para ter
repertório suficiente para o disco. E essa canção de Erica Lee foi apenas mais
um destes singles "reciclados", não sofrendo muitas alterações e sendo praticamente
a mesma versão enviada ao álbum de Randy Bush.
A diferença é que reduziram a
versão “club mix” de Erica Lee de 6:08 e a deixaram com
3:55. A parte positiva é que a cantora de “Giddyap A Go Go” era a mesma dos hits “Elevation”, “Sounds Like a Melody”... não destoando das outras faixas do
álbum, como houve com “Positively”.
Ouça "Giddyap A Go Go", lançada oficialmente em 1993 como Erica Lee:
De Erica Lee para Randy Bush, mas os vocais são os mesmos
E o seu alerta para fraudes, como já está? O meu disparou e não
quer parar mais. Mas pensa que acabou? Ainda tem mais situações estranhas e
duvidosas que envolvem o projeto Randy Bush...
PASTA SECRETA – EVIDÊNCIA 4: A gravadora Extrarecord lançou
neste mesmo período diversas músicas contendo a própria voz que ouvimos no
Randy Bush. Ouça as músicas de Terry J “La isla Bonita” (cover de Madonna) e
Emy J “Flashdance...What A Feeling” (cover de Irene Cara) e reconheça que são
os mesmíssimos vocais que também cantam no Randy Bush. Trata-se de Emanuela Berti, uma cantora de estúdio e
compositora que gravou inúmeras músicas, tanto para Lino Nicolosi, quanto para
outros diversos produtores.
Terry J - "La Isla Bonita": Reparem que até as batidas da música possuem o estilo do Ace Of Base, como a maioria das faixas do Randy Bush
Emy J - "Flashdance...What A Feeling": A maioria dos projetos cantados por Emanuela Berti tinham nomes meio parecidos, analisem: Terry J, Gilly B, Emy J, J. Family...entre outros. Coincidências ou não, os vocais nestes e outros trabalhos de estúdio são dela
Quem leu a minha publicação sobre o projeto New System deve
se lembrar que Emanuela Berti também cantou no New System, Gilly B e Angels.
Aliás, ela não só cantou a música “Let Me Take” (1996), como também escreveu
esta canção.
Gilly B - "Tonight": Sendo indicada na DJ Sound, em 1996
New System - "Let Me Take": A moça da capa é tão "talentosa" quanto Patrizia Cavaliere, mas a cantora real é Emanuela Berti, a mesma vocalista do Randy Bush. Neste single, o refrão está com alguns efeitos, por isso muita gente demora a reconhecer os vocais da cantora. Preste atenção e ouça a música em outros momentos antes do refrão. A letra aqui também é de Emanuela Berti.
PASTA SECRETA – EVIDÊNCIA 5: Quer mais uma confirmação de que Emanuela
Berti trabalhou no projeto? Já deu uma olhada em quem escreveu a música “Take My
Heart” do Randy Bush?
Emanuela Berti não escreveu mais músicas pois a maioria das faixas do Randy Bush eram de regravações...
É meus amigos, infelizmente é isso, eu queria dizer que Patrizia Cavaliere é a verdadeira cantora que gravou nos estúdios, mas neste caso – sim – aí, eu estaria mentindo.
A voz gravada nos estúdios para o projeto Randy Bush sempre foi
de Emanuela Berti, conhecida também como Emy Berti. Não tem como dizer o
contrário. É só pesquisar que chegarão nessa mesmíssima conclusão.
É um labirinto gigante que nos leva a um único nome: EMY BERTI.
Agora, diga-me: Você considera ainda que Patrizia Cavaliere
gravou as músicas do Randy Bush com seus vocais? Sejamos sensatos e realistas...
ELEVE-SE COM MAIS CURIOSIDADES...
As belas do eurodance: Taleesa (Emanuela Gubinelli) e Patrizia Cavaliere (a modelo do Randy Bush) no Brasil em junho de 1995
RANDY BUSH - "RUN, BABY RUN" (1996):
E você pensa que a bagunça acabou? Negativo. Já reparou que a
voz que canta em “Run, Baby Run” é uma voz diferente das músicas anteriores do
Randy Bush? Ouça-a e compare com os vocais em “Elevation” ou "Sounds Like a Melody". Você vai se
surpreender mais uma vez, pois trata-se de uma outra cantora... quem canta este hit é a italiana Patrizia Musolino.
Na realidade, esta faixa não tem relação alguma com o projeto
Randy Bush, sendo mais um "trambique" desta vez criado pela Paradoxx
Music. A música foi lançada originalmente em 1994, pelo projeto Nora Simon, mas a gravadora brasileira lançou a música como se fosse de Randy Bush, no ano de 1996. Motivos estratégicos mesmo, pois Randy Bush já era um nome conhecido aqui e com vários sucessos.
Nora Simon - "Run, Baby Run" (1994)
O vinil de Nora Simon - "Run, Baby Run" traz duas versões com a mesma instrumental, a
diferença é o tamanho entre elas, e também as vozes, sendo duas diferentes cantoras para cada
faixa. Uma das versões é cantada por Maria Capri (a fantástica vocalista do
projeto Martine / “Tough Girl”) e a outra trata-se exatamente desta versão que
todos achavam ser do Randy Bush, cantado verdadeiramente pela Patrizia Musolino. O engraçado, é que a modelo Patrizia Cavaliere viu que esta música era conhecida dos brasileiros e se apropriou também desta
versão, a executando em seus shows, hahahaha. Assim é
fácil fazer sucesso, né? E o que mais me chama a atenção nisso tudo é o oportunismo exacerbado da Sra. Cavaliere, ignorando até os direitos autorais alheios...
Trambique à vista!
Ouça "Run, Baby Run" cantada por Patrizia Musolino em 1994, mas relançada em 1996 como sendo uma faixa de Randy Bush.
TODOS OS PROJETOS COM A IMAGEM DE PATRIZIA CAVALIERE
Patrizia Cavaliere tem a sua imagem ligada a 5 projetos: Trisha, Randy Bush, Leslie Parish, Patricia Mare e Lady Trisha, mas nestas produções encontramos várias vozes diferentes (no mínimo, 5 cantoras conseguimos captar).
Não sei dizer se Patrizia Cavaliere é a verdadeira cantora dos projetos Lady Trisha e Patricia Mare. Só posso dizer que as vozes aqui são mais estridentes e nada cativantes.
AS VERDADEIRAS CANTORAS:
TRISHA: CLARA MORONI (Foto)
RANDY BUSH: EMY BERTI
RANDY BUSH (POSITIVELY): SANDRA CHAMBERS
NORA SIMON ("RANDY BUSH" - RUN, BABY RUN): PATRIZIA MUSOLINO
No Brasil, Randy Bush saiu em coletâneas de várias
gravadoras, sendo que era uma artista representada aqui pela Spotlight Records.
Não seria ilegal, ter suas faixas em coletâneas de outras diversas empresas? É no mínimo estranho...
Randy
Bush saiu em discos da Spotlight, Paradoxx Music, BMG (Fieldzz Discos) ....
Muito inusitado isso, qualquer gravadora usufruindo de seus fonogramas,
sendo que era uma exclusividade da Spotlight Records. Se a Spotlight permitiu, deve ter existido uma negociação que não veio a público...Tudo muito bagunçado este projeto, desde o seu início.
"TAKE ONE STEP" NUNCA FOI UMA MÚSICA DE RANDY BUSH
Existe uma outra música, não muito conhecida, que saiu aqui no Brasil como sendo de Randy Bush também. É "Take One Step", que já havia sido lançada na Itália em 1995, sob o nome de J. Family. Esta "transferência", de J. Family para Randy Bush, aconteceu em 1996, feita pela Paradoxx Music e sendo algo muito parecido com o que fizeram nas músicas dos projetos Voltage, Erica Lee e Nora Simon. Mas isso pouco adiantou, pois "Take One Step" não virou sucesso como os hits anteriores ("I Love To Love", "Elevation", "Sounds Like A Melody"...).
A música foi completamente ignorada pelas rádios e
pela própria gravadora, integrando pouquíssimas coletâneas. Por este motivo, muitos fãs de eurodance não conhecem
esta canção até os dias atuais.
Ouça "Take One Step", lançada originalmente pelo projeto J. Family
1996: O FIM DO VERDADEIRO "RANDY BUSH"
A partir de 1997, Patrizia Cavaliere seguiu sua carreira focada no público japonês, atuando no projeto Leslie Parish. Sobre o Randy Bush, apesar de nenhuma música ter sido lançada no Brasil após o ano de 1996, o projeto continuou em atividades com alguns lançamentos. De maneira tímida, mas continuou.
Através do youtube você consegue ouvir estas músicas, que misteriosamente não chegaram ao Brasil, como “Heaven Is A Place On Earth” e “Cruel Summer”, já citadas anteriormente. Mais uma vez reforçando: são músicas com vozes completamente diferentes das vocalistas que cantaram anteriormente no Randy Bush.
Em 1997 foi lançada a versão de Randy Bush para "Cruel Summer", mas a produção e o vocal em nada se parecia com as músicas do Randy Bush que nós conhecemos até 1996.
A última memorável música de Randy Bush foi "I Love To Love", de 1996. Após a declaração de DJ Ronaldinho na revista DJ Sound, sobre o Randy Bush não mudar, no ano seguinte mudou completamente, com outros vocais e com menos elementos "ragga's"
Vale reforçar que Emy Berti gravou uma versão de “La Isla Bonita” (Madonna) para o projeto Terry J, com as batidas clássicas a lá “Ace Of Base” e com o seu vocal envolvente que já conhecemos no Randy Bush. Essa sua versão de "La Isla Bonita" tem mais características do projeto Randy Bush, que estas duas músicas oficiais citadas, de 1997.
LINO NICOLOSI
Lino Nicolosi era integrante do Novecento, um de seus
trabalhos mais bem-sucedidos e prestigiados nesta sua área musical. Ele é
casado também com Dora Nicolosi (ex-Dora Carofiglio), vocalista talentosa e que
cantou também em “Everybody Pom Pom” de Dr. DJ Cerla.
"CORONA DO PARAGUAI" Você sabia que Randy Bush não teve nenhum sucesso estrondoso na Europa?? As canções “Foreign
Affair” e “Take My Heart” ficaram conhecidas em alguns países como Alemanha,
Itália e Espanha, mas depois, suas próximas músicas como “Sounds Like a Melody”
e “Elevation” não obtiveram bons resultados por lá.
Já no Brasil, foi ao contrário. Os dois primeiros singles
nem foram executados, mas com o lançamento de “Sounds Like a Melody” o sucesso
foi imediato. “Elevation” repetiu o sucesso, assim como “I Love To Love”. Na verdade, se você analisar os tablóides e históricos da década de 90, você notará que o Randy Bush fez sucesso apenas no Brasil. Nos outros países, as músicas do projeto receberam quase nenhum destaque (comparado ao sucesso no Brasil).
Patrizia Cavaliere performando no Brasil, em 1995, no antigo Palace
Aparentemente, Randy Bush teve o seu único álbum lançado em apenas 3
países no mundo todo: Polônia, Itália e Brasil.
NOS ANOS 90, PATRIZIA CAVALIERE REPRESENTOU O PROJETO RANDY BUSH APENAS NO BRASIL:
Se você examinar todos os lançamentos do Randy Bush, notará que todos os seus singles (lançados no mundo), não traziam a modelo Patrizia Cavaliere em suas capas. Considere a mesma informação para o seu álbum (lançado em outros páises). Só aqui no Brasil que ela apareceu na capa do álbum e teve suas aparições em TV e performances em shows.
É como se
a gravadora Spotlight Records tivesse solicitado esta “exigência” ao Nicolosi / Extrarecord: Uma imagem. E
deu muito certo, principalmente para Patrizia Cavaliere, que acabou sendo
conhecida em outros países da América do Sul também.
Álbum e singles lançados ao redor do mundo, mas Patrizia Cavaliere nunca aparecia nas capas, apenas no Brasil que ela foi introduzida
RESUMINDO: Na Europa, Patrizia Cavaliere só ganhou uma certa "fama" como Lady Trisha e dançarina do Mamma Chicho. O projeto Randy Bush não vingou por lá, só alcançou algum reconhecimento no Brasil e Peru (este último, mais recentemente).
CONCLUSÃO DAS PESQUISAS
Eu sempre achei bem bizarras estas irregularidades e já até
cheguei a pesquisar sobre Emanuela Berti (ela compôs “Take My Heart”, então deduzi
que ela poderia ser a vocalista real), mas procurando por seu nome real eu
nunca consegui encontrar nada sobre a artista. Foi aí que o Andrew Alves,
membro do fórum Dance Music 90’s, conseguiu chegar no nome “EMY BERTI”, que é
um dos nomes artísticos de Emanuela. Então os créditos desta pesquisa, como já
informado na publicação sobre o New System, são totalmente dele: Andrew Alves.
Atualmente, Patrizia Cavaliere canta realmente ao vivo,
quero salientar bem isso, mas quando se trata da voz de estúdio (que todos nós
conhecemos), definitivamente NÃO É A VOZ DELA. Eu percebo que ela quer
confundir as pessoas, dizendo que canta sim no Randy Bush. Sim, ela canta, mas
NÃO CANTOU no estúdio. Fazer um cover / cantar uma música que fez sucesso, é diferente de gravar. Eu posso cantar no chuveiro também, mas não significa que eu gravei a música no estúdio. ;)
E O SEU ALERTA PARA FRAUDES, COMO ESTÁ? EXPLODIU?
Randy Bush nada mais era que a sensualidade e beleza de Patrizia Cavaliere somado ao talento e versatilidade de Emy Berti
Não tem nem mais o que dizer, não é mesmo?
Creio que tenha sim, faltam ainda os créditos à verdadeira e
maravilhosa artista: EMY BERTI.
EMY BERTI: Conheça a verdadeira “RANDY BUSH” contratada pelo produtor Lino Nicolosi
Emy Berti e sua linda e inconfundível voz
Seu nome real é EMANUELA BERTI, nasceu no dia 27 de agosto
de 1969, na cidade de Florença, na Itália.
Conhecida no meio artístico como Emy Berti, ela é cantora,
instrumentista, compositora e professora de ioga.
Emy Berti sempre foi uma boa moça, discreta e bem eclética,
já tendo gravado com os mais diversos produtores e nos mais variados gêneros
musicais, como folk , pop, goa, lounge, dance music, pop italiano, entre
outros.
Emy Berti sempre canta em tons intensos e sutis, sendo também uma compositora
muito apreciada e reconhecida no cenário da música italiana e internacional
(ela escreveu mais de 100 músicas!).
Atualmente, Emy Berti é uma cantora de músicas devocionais, mantras
e sempre está presente em festivais de músicas espiritualizadas. Ela também é
conhecida pelo codinome Emiji Parvati e adora a cultura indiana.
"Tecnicamente, senti-me mais livre cantando “kirtan”. Gosto
de cantar suavemente e a ausência de regras é a forma de música que eu estou mais
acostumada. E também a busca por um diálogo de "pergunta / resposta" é
uma dinâmica muito intensa nos mantras."
Muito talento e amor à cultura devocional indiana
No início de sua carreira, ainda adolescente, ela cantou em
alguns grupos e diz: “eu era muito apaixonada por cantar”. Com tanta paixão pela arte, logo formou
um quarteto de voz feminina junto com sua amiga Irene Grandi, que mantém grande
amizade até os dias atuais.
Aos poucos, ela foi conhecendo novas pessoas ligadas a música
e colaborou com diversos artistas de primeira linha, como Stefano Bollani e Giovanni Nuti.
Na “dance music” ela teve a sua voz incluída em diversas músicas (época
em que trabalhou com Lino Nicolosi, Riccardo Menichetti, Carlo Gozzi, entre outros), mas estes
dados ela optou em não incluir em suas entrevistas, releases e biografias. A cantora apenas informa
que trabalhou com diversos produtores italianos, como se não
quisesse ter mais nenhum tipo de ligação com estas pessoas ou com este passado.
Emy Berti participou do disco "Les voix des Femmes" de Giovanni Nutti
“Ao longo dos anos trabalhei como cantora de estúdio,
cantora de publicidade, participei nos dois primeiros álbuns de Stefano Bollani
e em três trilhas sonoras de filmes com Giovanni Nuti. Então, depois de tanto
trabalho, em 1997, eu gravei um disco solo que nunca foi distribuído. Muito decepcionada
e desorientada pela política das gravadoras, saí da Itália.”
-EMY BERTI
Então, após se decepcionar com a música, Emy foi morar em New York e ficou por lá durante dois
anos. Ela descreve que neste período estava muito cansada, cheia de dores, com pouca
consciência de respiração e que também tinha decidido parar de cantar. Nesta fase
de dificuldades, Emy Berti começou a praticar ioga, e a partir daí tudo foi
recomposto: o corpo, a respiração e a música.
Na verdade, Emy sempre gostou de
Ioga e sempre foi muito ligada em misticismos e espiritualidade, mas neste “período
negro” se viu mais próxima destas atividades e transformou desta, a sua nova filosofia de
vida.
Observação importante: Repare que em 1997 ela se desligou totalmente da Itália, e nem cantar queria mais. Coincidiu com o mesmo período negro do "Randy Bush", quando o projeto perdeu sua abrangência, obteve queda de qualidade e estava com vocais totalmente diferentes.
Perguntaram à ela, em 2015: Você acha que essa experiência de
ioga influenciará sua abordagem musical no futuro?
Não tenho certeza. Claro que eu gostaria
de cantar coisas diferentes, mas acima de tudo quero só procurar o essencial, quero
algo mais direto, mais carnal com a música.
Nesta mesma entrevista, ela disse sobre esta sua nova fase:
“Então, uma doença me deu o forte sinal de que era
exatamente o que eu tinha que fazer. Nos Estados Unidos, conheci David Newman,
Mira e Philippo Franchini e eles me empurraram nessa direção. Gravei o álbum “Into
the Open”, onde lrene Grandi também canta em uma música.”
Emy Berti então mergulhou-se com paixão neste mundo cheio de
energia e sabedoria. Ela também aprofundou seus conhecimentos e ensinamentos com
freqüentes viagens para a Índia, estando sempre em ambientes internacionais /
interculturais e realizando seminários e workshops sobre Ioga.
A talentosa cantora sempre foi encantada pela tradição devocional
indiana e a musicalidade ocidental, que segundo ela é “harmonizada por uma sensibilidade
refinada e profunda”, então ela se viu realizada quando pode fazer este tipo de
música, com muita adoração, positividade e elementos de meditação.
E se você analisar bem os singles do Randy Bush (e alguns
outros projetos em que ela cantou), você notará que Emy Berti não era só a
vocalista (e compositora de algumas músicas), mas ela também dava um pequeno toque
pessoal em alguns singles, muitos deles com esta pitada de misticismo, alguns
elementos que remetem à fantasia ou algo ligado a outra dimensão. A Emy não só
emprestou a sua linda voz, mas analisando o seu estilo de vida, vejo que ela
também levou muito do seu "eu pessoal" para algumas músicas em que
gravou no cenário Dance. Sua essência e o que ela acredita, estão nestas
músicas, pelo menos em sua sonoridade.
Eu não tenho absolutamente nada contra Patrizia Cavaliere e muito menos quero colocar uma mulher contra a outra, mas é triste ver uma modelo assumindo tudo isso, não
só a voz, mas toda essa essência criativa e natural de outra mulher (que deveria
estar em sua merecida evidência).
Ouça “Elevation”, “Foreing Affair”, “Giddy Up A Go Go”e “Take My Heart” e veja
que essas músicas são a cara de Emy Berti.
Provavelmente Wilco, o compositor de
“Elevation”, também estava muito entusiasmado com este estilo da vocalista quando escreveu
esta letra misteriosa. A canção fala sobre receber inspiração e elevação
de alguém que já foi o seu amor numa vida passada. Sem mencionar ainda na sonoridade e no andamento da música, muito envolvente e inspirador, se enquadrando perfeitamente no perfil de Emy Berti.
Parece que Emy Berti não só esteve presente nas atmosferas
das músicas do Randy Bush, mas também apareceu na capa do single de “Foreign
Affair” (1993). Vejam só, é o mesmo formato do rosto da nossa querida vocalista:
Não dá para ter certeza, mas tudo leva a crer que no 1º single do Randy Bush temos o rosto de Emy Berti - com alguns efeitos - estampado em sua capa
Sempre ligada neste universo de misticismo e mistério, Emy
Berti ainda escreveu um livro infantil sobre astrologia, em 2007. O livro chama-se “Stelle
& Co” e fala sobre uma menina que vai se descobrindo através do
encontro dos planetas (seria uma personagem inspirada em si própria?).
Emy Berti lançou 3 álbuns até este momento:
-Em 21 de julho de 2011, Emy Berti lançou “Into The Open”,
seu 1º álbum solo.
-Já em julho de 2014 foi a vez de “The Change”, seu 2º álbum
solo.
-E seu último álbum foi lançado em 2017: “Dreams
in Reality”.
Obs.: Todos os discos são no estilo Kirtan (Mantras) e foram lançados sem o
apoio de nenhuma gravadora.
EMY BERTI ATUALMENTE
-Emy Berti fará seus 50 anos de idade em agosto de 2019 e
segue cantando com a sua mesma voz que conhecemos no Randy Bush. Ela está morando
atualmente em sua cidade natal (Florença - Itália) e continua realizando suas
palestras, viagens pelo mundo, seus shows / retiros, produzindo seus
álbuns de maneira totalmente independente e sempre com muito amor à vida e à
natureza.
-Ela também tem um sobrinho chamado Zeno Berti que tem 3 anos
de idade;
-Segundo Emy Berti, seu pai é muito parecido com ela “em quase tudo”;
-Emy vende seus discos através de seu site pessoal, e como citei anteriormente, é uma pessoa discreta, tranquila e que só procura ter paz.
Quer ver a cantora original cantando em vídeo? TOMA-LHE!
Ouça a voz real do Randy Bush cantando ao vivo!
"A Thousand Years" Christina Perri - Cover by Emy Berti
Aos amantes do eurodance, afirmo que Emy Berti pode ser facilmente incluída no hall das vocalistas
mais talentosas do gênero, ao lado de outras veteranas, como Annerley
Gordon (Whigfield), Sandy Chambers (Double You / Corona), Melody Castellary (Surama K.), Jenny B (Corona), Emanuela Gubinelli (Taleesa), Giada
Masoni (Tennesse), Jackie Bodimead (Radiorama), Nicki French, entre outras.
ÁLBUM RANDY BUSH
Quer ouvir mais Emy Berti? Tenha acesso à todas as músicas listadas abaixo a partir deste link:
1. Sounds Like A Melody - 4:50 2. Take My Heart - 4:20 3. Foreign Affair - 4:05 4. Giddyap A Gogo - 3:55 5. Positively - 4:10 6. Elevation (Single Version) - 4:40 7. Take My Heart (Club Mix) - 4:25 8. Sounds Like A Melody (Club Mix) - 4:50 9. Foreign Affair (Extra Mix) - 4:20 10. Leaving - 3:50
PRODUCED, ARRANGED AND MIXED BY NICOLOSI FOR EXTRARECORD. LICENSED BY NICOLOSI PRODUCTIONS DIREÇÃO EXECUTIVA: RENÉ MICHEL / KAKA / CHRISTOVAM CAPA: MARIA MAXIMINA RODRIGUES E MARIA ROSA GERARA FAIXA 05 - Vocal: Sandra Chambers Randy Bush - "I Love To Love"(1996)
Esta não está no álbum acima de 1995, você irá encontra-la em algumas coletâneas antigas...
1. Foreign Affair (Extra Mix)
2. I Love To Love
3. Giddyap A Gogo
4. La Isla Bonita
5. Sounds Like A Melody
6. Elevation
7. Take My Heart
8.Take My Heart (Club Mix)
9. Take One Step
10. Foreign Affair
11. Elevation (Dub Version)
12. Elevation (Club Mix)
13. Sounds Like A Melody (Club Mix)
14. La Isla Bonita (Club Mix)
15. Positively
16. Leaving
Aqui neste "Greatests Hits", eles misturaram Terry J. "La Isla Bonita" com outras faixas do Randy Bush
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variadas na voz de Emy Berti 1. Angels - Love is Free (Single Cut) 2. Gilly B. - Tonight (Alternative Mix) 3. New System - Let Me Take (Tribal Mix) 4. Angels - Love is Free (Heaven Mix) 5. Gilly B. - Tonight (Alternative Radio Mix) 6. Emy J - Flashdance (What A Feeling) (Club Mix) 7. Erica-Lee - Giddy Up a Go Go (Club Mix) 8. Emy - Come ho fatto (CD Single Promo) 9. Theesha - Welcome To My Dream 10. Terry J - La Isla Bonita (Club Mix) 11. Sinkin - Inside Out 2006 12. Sighieri - Calling the sun 2012 13. J Family - Take One Step 14. Emy J - Flashdance (What A Feeling) (Radio Version) 15. "Randy Bush" - Take One Step 16. Terry J - La Isla Bonita (Radio Version) 17. Angels - Love Is Free (Power Mix) 18. Gilly B. - Tonight (Radio Mix) 19. New System - Let Me Take (Euro Beat Mix) 20. Gilly B. - Tonight (Extended Mix) 21. Angels - Love Is Free (Moreheaven Mix) 22. Fedy - Love Is Not A Game 23.Eternal T. - For What It's Worth 24.Apricot - Only You Can (Radio Version) 25. Erika - Just Be (Vocal Sandra Chambers - Backing Vocal Emy Berti)
CONSIDERAÇÕES FINAIS: Este foi um dos artigos mais trabalhosos que realizei no Blog. Peço desculpas pelo tamanho gigantesco que a postagem acabou tomando, pois são tantas informações importantes que não tinha como deixar nenhuma de fora. Inicialmente, eu queria escrever uma homenagem à Patrizia Cavaliere, assim como as publicações sobre Tatjana, Taleesa, Karina, Double You, Black 4 White, e etc. Mas quando tive certeza de que ela não era a verdadeira vocalista, só me restou criar este artigo investigativo, que agora, finalmente está finalizado. Espero que todas as dúvidas sobre o Randy Bush tenham sido esclarecidas. Desejo mais sucesso à Emy Berti e também à Patrizia Cavaliere, pois querendo ou não, ela também foi integrante deste inesquecível projeto.
Agradecimentos:
À Andrew Alves por revelar a identidade desta maravilhosa artista.