sexta-feira, 22 de fevereiro de 2019

DOSSIÊ RANDY BUSH: A HISTÓRIA DA CANTORA E DA MODELO DO PROJETO

PROJETO RANDY BUSH: 
APESAR DE MUITA MÚSICA BOATINHA TAMBÉM MUITO CAROÇO NESSE ANGÚ...
Randy Bush: O que um rostinho bonito não faz, não é?

O projeto Randy Bush teve músicas adoráveis, fala a verdade? Qual fã de "dance music" que não curtia aquelas músicas melódicas, com batidas sampleadas do Ace Of Base e com aquele vocal super agradável e vistoso de se ouvir?
Ah, fala sério... independente de serem regravações, ou não, eram músicas que animavam demais as festinhas dos anos 90, principalmente se você era chegado na vertente "ragga", que o projeto foi classificado após tantas investidas com seus contagiantes singles.
 
Mas você acredita em milagres? Pois é mais fácil um milagre divino acontecer, que Patrizia Cavaliere ser a verdadeira vocalista do Randy Bush. 
Caso você acredite fielmente que Patrizia cantou as canções deste projeto italiano, sugiro tomar a sua água com açúcar e se preparar para a verdadeira história.

Patrizia Cavaliere sempre abusou de sua sensualidade e também sabia "mexer" com o público através de suas declarações apimentadas, mas a voz nas músicas era de uma outra pessoa, muito mais discreta e reservada

Sinto muitíssimo em informar, mas a voz nas músicas “Sounds Like a Melody”, “Elevation”, “Foreing Affair, “I Love To Love”, “Take My Heart”, entre outras, nunca foi da MODELO Patrizia Cavaliere. 
Inclusive, eu não me surpreenderia caso esta personagem comparecesse aqui nos comentários, me chamando de mentiroso, já que ela costuma responder deste modo à quem cita (na internet) a verdadeira vocalista do projeto.

Quero deixar claro também que, a minha intenção aqui não é denegrir ou ofender Patrizia Cavaliere, muito menos prejudicar a sua carreira de “cantora” (ela ainda se apresenta como “Randy Bush”), mas unicamente informar a verdade aos fãs do eurodance.
Acho que os fãs - mais do que ninguém - merecem saber a verdade, afinal são seguidores perseverantes que colecionam músicas do projeto, muitos compraram o seu álbum (Randy Bush, Spotlight Records, 1995) e alguns até foram em seus shows realizados no Brasil (turnê 1995 e show 2018). É muito injusto ser lesado / traído por aquele “artista” que você sempre apoiou, não acham?

Outro adendo: Não estou pedindo para ninguém acreditar neste conteúdo publicado. Assim como eu tenho o livre arbítrio para publicar meus textos, você também tem o seu de acreditar ou ignorar.
Se você não concordar com a publicação, apenas a ignore, ok? 
Mas se você prosseguir com a leitura, não irá se arrepender, pois irá juntar todas as peças necessárias e fundamentais deste “quebra-cabeça” chamado Randy Bush, e verá que realmente foi apenas mais um projeto adepto ao estilo Milli Vanilli.

"QUANDO A ESMOLA É DEMAIS, O SANTO DESCONFIA"
Linda, simpática, sensual, intensa e sexy: algumas das características da escorpiana Patrizia Cavaliere

A bela Patrizia Cavaliere é extremamente simpática e amigável nas redes sociais, não acham? Isso não podemos negar: além de linda, é muito amável e acessível com todos. É o mesmo caso de Olga de Souza (Corona), que é uma mulher linda, gentil e muito simpática (até demais).
Eu sempre achei muito estranha essa “simpatia” excessiva de ambas. Lembra-me muito quando eu tinha aprontado alguma travessura, quando pequeno, e a informação ainda não havia chegado aos meus pais, então eu forçava um puxa-saquismo tremendo para ambos, para que jamais desconfiassem que eu pudesse ser o autor das tais traquinagens. Isso é basicamente usar a psicologia para o seu benefício próprio, e quem utiliza desta tática, geralmente, é quem “está devendo no cartório”.

Para falar sobre este mistério do eurodance - intitulado como Randy Bush - vamos separar a saga do projeto em 3 tópicos, para que todos consigam entender com a máxima clareza possível:

- PATRIZIA CAVALIERE: Hipnotizante e Sensual (Biografia);
- ONDE TEM FUMAÇA, TEM FOGO: Incoerências que entregam a farsa;
- EMY BERTI: Conheça a verdadeira “Randy Bush” contratada pelo produtor Lino Nicolosi

Espero que todos tenham uma excelente leitura!!

PATRIZIA CAVALIERE: 
Hipnotizante e Sensual (Biografia)


Patrizia Cavaliere nasceu em Milão, na Itália, no dia 30 de novembro de 1968 e sempre foi uma garota muito bonita e que levava muito jeito para as câmeras.
Pelas informações pesquisadas, com apenas 4 anos de idade ela começou a estudar dança clássica, e isso durou 10 anos, terminando aos seus 14 anos.
Após concluir dança clássica, a jovem Patrizia Cavaliere iniciou um outro curso de dança, agora de jazz moderno. Como ela era uma adolescente muito bonita, logo ela começou a atuar na televisão, sendo atriz de comerciais de TV e sendo modelo em diversas ocasiões.

Patrizia Cavaliere participou de alguns comerciais de TV, como este acima

Em seu currículo também foi adicionado um curso de artes cênicas (ou algo próximo disso, que capacita atores e atrizes). A partir daí, Patrizia Cavaliere também fez algumas participações em novelas, mas a sua imagem ficou ligada mesmo numa outra arte: A Música.

Sua carreira artística teve início por volta de 1990, quando se tornou dançarina em alguns canais de TV italianos, para depois trabalhar na Espanha como "showgirl" no canal Tele Cinco. Simultaneamente ela continuava a trabalhar como modelo, sempre oferecendo uma imagem de mulher fatal, sexy, sensual e sempre brincando com a imaginação dos homens, no melhor estilo Tatjana Simic (“Santa Maria”, “Calendar Girl”...) e Samantha Fox (“Touch Me”, “Let Me Be Free”...). Nesta época, em 1993, ela conseguiu também algum destaque como integrante do grupo Mamma Chicho.

Este grupo era parecido ao “Banana Split” daqui do Brasil, mas com um número muito maior de garotas. Todas muito lindas e sexys, mas cada uma cantando muito pouco, sendo que era mais focado na dança e na sensualidade das participantes. 

Voz? Pra que? Podia ser até muda, sendo gostosa e dançando semi-nua...
Veja o vídeo e perceba que Patrizia Cavaliere aparece bem rapidamente, entre o minuto 1:48 - 2:00:

Só faltou a Rita Cadillac na versão espanhola das “chacretes” do Mamma Chicho

Que mulher é essa?

Quando Patrizia saiu da Espanha e voltou ao seu país natal, a bela jovem foi convidada para participar do projeto "Randy Bush", por conta de sua estonteante beleza e experiência como modelo. Este novo trabalho a trouxe fama internacional, principalmente em países como Brasil e Peru.
Este tal projeto era dedicado mais em regravações de antigos sucessos, como “Sounds Like a Melody” (Alphaville), “Foreign Affair” (Mike Oldfield),“Giddyap A Gogo” (Ad Visser), “I Love To Love” (Tina Charles), entre outros hits em versões de “eurodance”, gênero muito em alta entre os anos de 1993 à 1996. 
Mas o projeto não viveu apenas de regravações, na realidade teve poucas músicas originais, mas estas - mesmo sendo raras - também foram muito marcantes e importantes para o Randy Bush, como “Elevation” (escrita por Wilko) e “Take My Heart” (escrita por Lino Nicolosi e Emanuela Berti).


Eles vieram ao Brasil para dublar...

Devido ao grande sucesso nas rádios brasileiras (em 1995) com “Sounds Like a Melody”, a gravadora (Spotlight Records) decidiu lançar o álbum do Randy Bush aqui no Brasil. Neste período, a música “Elevation” era o hit da vez, então, com vários singles já lançados, o Randy Bush veio também se apresentar no Brasil e assim divulgar este seu álbum em nossas terras.
Patrizia Cavaliere esteve aqui em junho de 1995, realizando 27 shows ao todo, sempre acompanhada do “rapper” Daniel Emilio, que era o seu namorado na época. Na verdade, ele nunca cantou nenhuma música, muito menos gravou os versos em rap nas músicas “Take My Heart” e “Positively”, apenas fingiu cantar naquelas performances. 
Se você consultar o nome do rapaz, verá que atualmente ele é um ator na Espanha. Realmente atuou e enganou muitas pessoas....rs. Estou mentindo? Definitivamente, não. Agora, eles sim mentiram! 

Pensa comigo, várias pessoas foram assistir às performances destes dois, sendo que eles não cantavam bulhufas, rs! A indústria musical foi podre e cruel nos anos 90. O público pagou pelos ingressos, mas não viu os verdadeiros cantores. 

Nesta sua vinda ao Brasil, Patrizia Cavaliere se apresentou também em programas de TV, como Raul Gil (Rede Record), Clip Trip (CNT Gazeta) e Xuxa Hits (TV Globo).
Um ano depois, 1996, o Randy Bush lançou mais uma música nova, “I Love To Love”, mas esta foi a sua última música oficial lançada no Brasil. Após este registro, nenhuma outra música chegou aos ouvidos dos brasileiros e mais nenhuma notícia sobre o projeto foi divulgada também. Randy Bush literalmente “tomou chá de sumiço”, embora que, na Itália, continuava com vozes totalmente diferentes e com músicas que nunca chegaram por aqui, que só descobrimos muitos anos depois, com a popularidade da internet. Destas músicas "novas", podemos citar "Cruel Summer" e "Heaven Is A Place On Earth", ambas regravações (o forte do projeto) e como mencionado, com outras vozes. A cantora original, por algum motivo não quis mais participar do projeto.

Patrizia Cavaliere

Nesta época (em 1997), a modelo Patrizia Cavaliere também não representava mais o Randy Bush, mas sim começava a fazer carreira no Japão como sendo a imagem do projeto Leslie Parrish. Logo depois, ela retornou à Europa como Lady Trisha.
Em 2000, ela lançou também um single chamado "Bambolero", com o nome de Patricia Mare, mas se você reparar, cada projeto que ela participava sempre estava com uma voz totalmente diferente do Randy Bush.

Depois de um longo hiato, Patrizia Cavaliere retornou recentemente como “Randy Bush”, fazendo shows de “revivals” no Peru (Lima e Arequipa, em março / 2018) e no Brasil (São Luís, em abril /2018). 
No Brasil, ela também se apresentou num programa de TV local chamado "Algo Mais", onde dublou os sucessos "I Love to Love" e "Sounds Like A Melody". 

Desculpem-me se pareço impertinente, mas a voz real de Patrizia Cavaliere é muito diferente das gravações originais, contendo um sotaque totalmente carregado e com um inglês “precário” quando sai de seu microfone. Não desejo ser inconveniente, mas isso é um fato que não dá para passar desapercebido.
 
Nas redes sociais e plataformas digitais, Patrizia sempre se mostrou muito acessível e simpática com seus fãs, comentando nos vídeos publicados por estes e agradecendo pelo carinho, coisa que é muito rara vinda de alguém famoso, consequentemente atribuindo à ela uma imagem de pessoa adorável, gentil e muito humilde. E assim, muitos não acreditam (ou não querem acreditar) na tal farsa devido a tamanha simpatia da ex-modelo italiana. 
A lavagem cerebral de muitos começa por aí, com muita atuação (da parte da modelo) e com uma suposta intimidade (da parte de seus fãs e admiradores). 

Não seja tão alienado a este ponto, de fechar os olhos para a verdade, mas se quiser...é uma opção sua também, que deverá ser respeitada. Cada um é livre para acreditar no que quiser e o respeito tem que existir.

PATRIZIA CAVALIERE 
ATUALMENTE
Patrizia: Hoje

Atualmente a italiana está com 50 anos de idade e dispõe da sua agenda para a realização de shows como “Randy Bush” ou como “Lady Trisha”, mas apenas fazendo performances de antigos sucessos, sem lançar novos singles já há muitos anos.
Nestas suas últimas aparições como “Randy Bush”, percebemos que Patrizia Cavaliere regravou todas as músicas que entraram em seu set list. 
A voz presente nos shows não é a mesma voz das músicas que você ouvia nas rádios, que tocava nas danceterias ou que está nos CDs.

Ela canta ao vivo sim, mas em cima da sua voz REGRAVADA

Coincidentemente, Olga de Souza (Corona) e Sannie Charlotte Carlson (Whigfield) também regravaram algumas músicas de seus acervos discográficos com suas vozes verdadeiras, basta procurar no youtube por suas últimas apresentações que você localizará estes tais vídeos.
Provavelmente optaram pelas regravações, a fim de evitarem futuros problemas judiciais com as vocalistas originais, ou simplesmente para se desligarem destes seus fantasmas do passado.

Como citei acima o projeto “Leslie Parrish”, vale mencionar também que Clara Moroni é a verdadeira vocalista deste projeto, e que Patrizia Cavaliere foi apenas a imagem nos palcos para o público japonês, sendo esta, apenas uma de suas várias “modelagens”...

E você, está pronto para descobrir seus outros trambiques? Imagine o próximo tópico como sendo uma passarela, e sinta a belíssima Patrizia Cavaliere a desfilar com seus vários truques e esquemas duvidosos:

ONDE TEM FUMAÇA, TEM FOGO:
 Incoerências que entregam a farsa
Patrizia Cavaliere, bonitinha mas...

Após a farsa revelada no Corona, comecei a desconfiar de todo artista de “eurodance” que eu admirava e gostava de ouvir, e infelizmente, isso é o mais correto a se fazer quando se trata deste gênero musical. 
A dance music européia viveu muito destes falsos esquemas, então se tornar fã destes artistas sem pesquisar antes, é o mesmo que pedir para ser ludibriado.

Como Patrizia Cavaliere sempre foi muito linda, logo eu comecei a achar este projeto muito suspeito, mas nunca consegui encontrar as reais provas que me levassem à vocalista verdadeira. Então, sempre fiquei "em cima do muro" quanto a honestidade, ou não, do Randy Bush. Como Patrizia Cavaliere também me passava uma imagem de pessoa acolhedora e solícita, ao mesmo tempo eu não queria acreditar na possibilidade da beldade ser uma fraude. Mas as divergências sempre existiram no Randy Bush e seus lançamentos...

Vamos puxar o histórico e analisar alguns dos lançamentos mais controversos deste projeto?

PASTA SECRETA – EVIDÊNCIA 1: 
Antes da existência do Randy Bush, Patrizia Cavaliere já havia aparecido nas capas dos discos do projeto Trisha, isso aconteceu inicialmente em 1990, na música “Everytime You Want”.

Mas se você pensa que a voz presente na canção é dela, está redondamente enganado. A voz verdadeira é de Clara Moroni, sendo que Patrizia Cavalieri só emprestou a sua imagem ao projeto. 
Como se não bastasse, a nossa modelo tornou a aparecer, em 1991, na capa do novo single do Trisha: “Silver Kisses”. 

Antes do Randy Bush, Patrizia Cavaliere já tinha sido a modelo do Trisha, projeto com os vocais de Clara Moroni

Após seu trabalho anterior em "Everytime You Want", o Trisha voltou com o single "Silver Kisses" e mais uma vez a imagem de Patrizia Cavaliere foi adicionada

Ou seja, uma pessoa que sempre está trabalhando de maneira duvidosa, é óbvio que será um dia o nosso alvo de pesquisa. 
É lógico que iremos ficar sempre com “um pé atrás”, não é mesmo? 

A cantora verdadeira era sempre uma outra pessoa no projeto Trisha, então, por qual motivo agora, Patrizia Cavaliere iria gravar com a sua voz real no Randy Bush? É mais fácil ela prosseguir com a farsa no Randy Bush também...

Confesso que depois dessa descoberta, a confiança que eu tinha em Patrizia Cavaliere foi quase toda para o ralo... E como está o seu alerta para fraudes? Já está dando indícios com esta revelação?

PASTA SECRETA – EVIDÊNCIA 2: 

Lino Nicolosi (produtor do Randy Bush - foto abaixo) era também proprietário da gravadora Extrarecord, responsável por inúmeros projetos voltados para a cena eurodance, bem no início dos anos 90. 
Entre seus vários lançamentos, alguns se destacavam, como foi o caso de “Foreign Affair”, que foi o 1º single oficial do projeto Randy Bush, em 1993.

Lino Nicolosi

Mas é um tanto inútil mencionar o Randy Bush aqui, pois o nome do projeto era o menos importante para a produção de Lino Nicolosi. Ele produzia diversas músicas, com várias vocalistas, e só no final decidia qual nome que o projeto iria levar. 

Entre diversos projetos, ele lançou Excess, Erica Lee, Jessica Jay, Mister B., J. Family, entre outros. 

Quando Lino Nicolosi estava a ponto de enviar as músicas para as lojas, então ele criava um nome para o projeto, que era apenas um mero detalhe que ele resolvia na finalização de suas produções. Não apenas Nicolosi, mas muitos produtores de eurodance também trabalhavam desta maneira.

O interessante era a "reciclagem" promovida por Lino Nicolosi para algumas de suas músicas que não faziam muito sucesso. Ou seja, o produtor “relançava” algumas faixas que não tinham recebido muito destaque (do público, rádios e DJ's) e apenas trocava o nome do projeto por um novo nome. É o caso da música abaixo, que antes já havia sido lançada e depois ressurgiu misteriosamente como sendo de “Randy Bush”.

"Positively" era uma música de um outro projeto, mas depois, estrategicamente passou a ser do Randy Bush

A música “Positively” é um grande exemplo de uma “maracutaia” mal feita. Esta faixa do álbum de Randy Bush foi cantada pela talentosíssima Sandra Chambers (uma das vocalistas verdadeiras do Corona) e lançada pela primeira vez como sendo um single do projeto Voltage
Quando Lino Nicolosi sentiu que era hora de lançar o álbum do Randy Bush, ele apenas “renomeou” a música como sendo de Randy Bush, e a inseriu no tal disco. A música “Positively”, que antes era do Voltage, agora passou a ser de Randy Bush (Oi? Simples assim?). 

Você pensa que ele fez alguma alteração em sua sonoridade ou produção? Que nada! Se trata da mesmíssima versão que os fãs escutaram antes como “Voltage”, incluindo a voz de Sandra Chambers (!). 
Aí você vai ouvir o álbum de Randy Bush, lançado em 1995, e escuta aquela voz super diferente das demais faixas. Não tem como ouvir e achar normal, pois são vozes completamente diferentes. Considero esta falha da Extrarecord como sendo um dos grandes feitos que entregam a farsa do Randy Bush.
É grotesco ouvir a voz de Sandra Chambers neste disco do Randy Bush (apesar dela ser uma artista maravilhosa). É mais que isso, é inconcebível! Sem citar ainda que Sandra Chambers é assumidamente uma cantora de estúdio.... Então, a pergunta que fica é: "Quem seria a outra cantora de estúdio que canta as demais faixas?"

Ouça Voltage - "Positively" e perceba que é a mesma versão que está no álbum de Randy Bush

E o seu alerta para fraudes, já está piscando? Se não tiver, está com sérios problemas. Quando eu escutei esta música no álbum "Randy Bush" pela primeira vez, no ato deduzi que não se tratava da voz de Patrizia Cavaliere. Só foi um passo para ter certeza de que, em nenhuma faixa era a sua voz real. Triste!

PASTA SECRETA – EVIDÊNCIA 3: 
Mas o que dizer da música “Giddyap A Go Go” que também está no álbum de Randy Bush? Esta é uma faixa que foi lançada anteriormente como sendo do projeto Erica Lee, em 1993. Lino Nicolosi pegou um punhado de suas produções e apenas renomeou como “Randy Bush”, para ter repertório suficiente para o disco. E essa canção de Erica Lee foi apenas mais um destes singles "reciclados", não sofrendo muitas alterações e sendo praticamente a mesma versão enviada ao álbum de Randy Bush. 
A diferença é que reduziram a versão “club mix” de Erica Lee de 6:08 e a deixaram com 3:55. A parte positiva é que a cantora de “Giddyap A Go Go” era a mesma dos hits “Elevation”, “Sounds Like a Melody”... não destoando das outras faixas do álbum, como houve com “Positively”.

Ouça "Giddyap A Go Go", lançada oficialmente em 1993 como Erica Lee:

De Erica Lee para Randy Bush, mas os vocais são os mesmos

E o seu alerta para fraudes, como já está? O meu disparou e não quer parar mais. Mas pensa que acabou? Ainda tem mais situações estranhas e duvidosas que envolvem o projeto Randy Bush...

PASTA SECRETA – EVIDÊNCIA 4: 
A gravadora Extrarecord lançou neste mesmo período diversas músicas contendo a própria voz que ouvimos no Randy Bush. Ouça as músicas de Terry J “La isla Bonita” (cover de Madonna) e Emy J “Flashdance...What A Feeling” (cover de Irene Cara) e reconheça que são os mesmíssimos vocais que também cantam no Randy Bush. 
Trata-se de Emanuela Berti, uma cantora de estúdio e compositora que gravou inúmeras músicas, tanto para Lino Nicolosi, quanto para outros diversos produtores.

Terry J - "La Isla Bonita": Reparem que até as batidas da música possuem o estilo do Ace Of Base, como a maioria das faixas do Randy Bush

Emy J - "Flashdance...What A Feeling": A maioria dos projetos cantados por Emanuela Berti tinham nomes meio parecidos, analisem: Terry J, Gilly B, Emy J, J. Family...entre outros. Coincidências ou não, os vocais nestes e outros trabalhos de estúdio são dela

Quem leu a minha publicação sobre o projeto New System deve se lembrar que Emanuela Berti também cantou no New System, Gilly B e Angels. Aliás, ela não só cantou a música “Let Me Take” (1996), como também escreveu esta canção.

Gilly B - "Tonight": Sendo indicada na DJ Sound, em 1996

New System - "Let Me Take": A moça da capa é tão "talentosa" quanto Patrizia Cavaliere, mas a cantora real é Emanuela Berti, a mesma vocalista do Randy Bush. Neste single, o refrão está com alguns efeitos, por isso muita gente demora a reconhecer os vocais da cantora. Preste atenção e ouça a música em outros momentos antes do refrão. A letra aqui também é de Emanuela Berti. 

PASTA SECRETA – EVIDÊNCIA 5: 
Quer mais uma confirmação de que Emanuela Berti trabalhou no projeto? Já deu uma olhada em quem escreveu a música “Take My Heart” do Randy Bush?


Emanuela Berti não escreveu mais músicas pois a maioria das faixas do Randy Bush eram de regravações...

É meus amigos, infelizmente é isso, eu queria dizer que Patrizia Cavaliere é a verdadeira cantora que gravou nos estúdios, mas neste caso – sim – aí, eu estaria mentindo. 
A voz gravada nos estúdios para o projeto Randy Bush sempre foi de Emanuela Berti, conhecida também como Emy Berti. Não tem como dizer o contrário. É só pesquisar que chegarão nessa mesmíssima conclusão. 
É um labirinto gigante que nos leva a um único nome: EMY BERTI.

Agora, diga-me: Você considera ainda que Patrizia Cavaliere gravou as músicas do Randy Bush com seus vocais? Sejamos sensatos e realistas...


ELEVE-SE COM MAIS CURIOSIDADES...
As belas do eurodance: Taleesa (Emanuela Gubinelli) e Patrizia Cavaliere (a modelo do Randy Bush) no Brasil em junho de 1995

RANDY BUSH - "RUN, BABY RUN" (1996):
E você pensa que a bagunça acabou? Negativo. 
Já reparou que a voz que canta em “Run, Baby Run” é uma voz diferente das músicas anteriores do Randy Bush? Ouça-a e compare com os vocais em “Elevation” ou "Sounds Like a Melody". Você vai se surpreender mais uma vez, pois trata-se de uma outra cantora... quem canta este hit é a italiana Patrizia Musolino
Na realidade, esta faixa não tem relação alguma com o projeto Randy Bush, sendo mais um "trambique" desta vez criado pela Paradoxx Music. A música foi lançada originalmente em 1994, pelo projeto Nora Simon, mas a gravadora brasileira lançou a música como se fosse de Randy Bush, no ano de 1996. Motivos estratégicos mesmo, pois Randy Bush já era um nome conhecido aqui e com vários sucessos.

Nora Simon - "Run, Baby Run" (1994)

O vinil de Nora Simon -  "Run, Baby Run" traz duas versões com a mesma instrumental, a diferença é o tamanho entre elas, e também as vozes, sendo duas diferentes cantoras para cada faixa. 
Uma das versões é cantada por Maria Capri (a fantástica vocalista do projeto Martine / “Tough Girl”) e a outra trata-se exatamente desta versão que todos achavam ser do Randy Bush, cantado verdadeiramente pela Patrizia Musolino
O engraçado, é que a modelo Patrizia Cavaliere viu que esta música era conhecida dos brasileiros e se apropriou também desta versão, a executando em seus shows, hahahaha. Assim é fácil fazer sucesso, né? E o que mais me chama a atenção nisso tudo é o oportunismo exacerbado da Sra. Cavaliere, ignorando até os direitos autorais alheios...



Trambique à vista!
Ouça "Run, Baby Run" cantada por Patrizia Musolino em 1994, mas relançada em 1996 como sendo uma faixa de Randy Bush. 

TODOS OS PROJETOS COM A IMAGEM DE PATRIZIA CAVALIERE
Patrizia Cavaliere tem a sua imagem ligada a 5 projetos: Trisha, Randy Bush, Leslie Parish, Patricia Mare e Lady Trisha, mas nestas produções encontramos várias vozes diferentes (no mínimo, 5 cantoras conseguimos captar). 

Não sei dizer se Patrizia Cavaliere é a verdadeira cantora dos projetos Lady Trisha e Patricia Mare. Só posso dizer que as vozes aqui são mais estridentes e nada cativantes.

 
AS VERDADEIRAS CANTORAS:
TRISHA: CLARA MORONI (Foto)
RANDY BUSH: EMY BERTI
RANDY BUSH (POSITIVELY): SANDRA CHAMBERS
NORA SIMON ("RANDY BUSH" - RUN, BABY RUN): PATRIZIA MUSOLINO
RANDY BUSH (CRUEL SUMMER): LUCIA HELENA DE PINHO
LESLIE PARISH: CLARA MORONI
LADY TRISHA: UNKNOWN
PATRICIA MARE: UNKNOWN

FONOGRAMAS "CARIDOSOS" DO RANDY BUSH
No Brasil, Randy Bush saiu em coletâneas de várias gravadoras, sendo que era uma artista representada aqui pela Spotlight Records. Não seria ilegal, ter suas faixas em coletâneas de outras diversas empresas? É no mínimo estranho...
Randy Bush saiu em discos da Spotlight, Paradoxx Music, BMG (Fieldzz Discos) .... Muito inusitado isso, qualquer gravadora usufruindo de seus fonogramas, sendo que era uma exclusividade da Spotlight Records. Se a Spotlight permitiu, deve ter existido uma negociação que não veio a público...Tudo muito bagunçado este projeto, desde o seu início.

"TAKE ONE STEP" NUNCA FOI UMA MÚSICA DE RANDY BUSH
Existe uma outra música, não muito conhecida, que saiu aqui no Brasil como sendo de Randy Bush também. É "Take One Step", que já havia sido lançada na Itália em 1995, sob o nome de J. Family.
Esta "transferência", de J. Family para Randy Bush, aconteceu em 1996, feita pela Paradoxx Music e sendo algo muito parecido com o que fizeram nas músicas dos projetos Voltage, Erica Lee e Nora Simon.
Mas isso pouco adiantou, pois "Take One Step" não virou sucesso como os hits anteriores ("I Love To Love", "Elevation", "Sounds Like A Melody"...).
A música foi completamente ignorada pelas rádios e pela própria gravadora, integrando pouquíssimas coletâneas. Por este motivo, muitos fãs de eurodance não conhecem esta canção até os dias atuais. 

 
Ouça "Take One Step", lançada originalmente pelo projeto J. Family 

 
1996: O FIM DO VERDADEIRO "RANDY BUSH"
A partir de 1997, Patrizia Cavaliere seguiu sua carreira focada no público japonês, atuando no projeto Leslie Parish. Sobre o Randy Bush, apesar de nenhuma música ter sido lançada no Brasil após o ano de 1996, o projeto continuou em atividades com alguns lançamentos. De maneira tímida, mas continuou. 

Através do youtube você consegue ouvir estas músicas, que misteriosamente não chegaram ao Brasil, como “Heaven Is A Place On Earth” e “Cruel Summer”, já citadas anteriormente. 
Mais uma vez reforçando: são músicas com vozes completamente diferentes das vocalistas que cantaram anteriormente no Randy Bush.


Em 1997 foi lançada a versão de Randy Bush para "Cruel Summer", mas a produção e o vocal em nada se parecia com as músicas do Randy Bush que nós conhecemos até 1996.

A última memorável música de Randy Bush foi "I Love To Love", de 1996. Após a declaração de DJ Ronaldinho na revista DJ Sound, sobre o Randy Bush não mudar, no ano seguinte mudou completamente, com outros vocais e com menos elementos "ragga's"

Vale reforçar que Emy Berti gravou uma versão de “La Isla Bonita” (Madonna) para o projeto Terry J, com as batidas clássicas a lá “Ace Of Base” e com o seu vocal envolvente que já conhecemos no Randy Bush. 
Essa sua versão de "La Isla Bonita" tem mais características do projeto Randy Bush, que estas duas músicas oficiais citadas, de 1997.

LINO NICOLOSI
Lino Nicolosi era integrante do Novecento, um de seus trabalhos mais bem-sucedidos e prestigiados nesta sua área musical. Ele é casado também com Dora Nicolosi (ex-Dora Carofiglio), vocalista talentosa e que cantou também em “Everybody Pom Pom” de Dr. DJ Cerla.

"CORONA DO PARAGUAI"
Você sabia que Randy Bush não teve nenhum sucesso estrondoso na Europa??
As canções “Foreign Affair” e “Take My Heart” ficaram conhecidas em alguns países como Alemanha, Itália e Espanha, mas depois, suas próximas músicas como “Sounds Like a Melody” e “Elevation” não obtiveram bons resultados por lá.
Já no Brasil, foi ao contrário. Os dois primeiros singles nem foram executados, mas com o lançamento de “Sounds Like a Melody” o sucesso foi imediato. “Elevation” repetiu o sucesso, assim como “I Love To Love”

Na verdade, se você analisar os tablóides e históricos da década de 90, você notará que o Randy Bush fez sucesso apenas no Brasil. Nos outros países, as músicas do projeto receberam quase nenhum destaque (comparado ao sucesso no Brasil).

Patrizia Cavaliere performando no Brasil, em 1995, no antigo Palace

Aparentemente, Randy Bush teve o seu único álbum lançado em apenas 3 países no mundo todo: Polônia, Itália e Brasil.

NOS ANOS 90, PATRIZIA CAVALIERE REPRESENTOU O PROJETO RANDY BUSH APENAS NO BRASIL:
Se você examinar todos os lançamentos do Randy Bush, notará que todos os seus singles (lançados no mundo), não traziam a modelo Patrizia Cavaliere em suas capas. Considere a mesma informação para o seu álbum (lançado em outros páises).
Só aqui no Brasil que ela apareceu na capa do álbum e teve suas aparições em TV e performances em shows.

É como se a gravadora Spotlight Records tivesse solicitado esta “exigência” ao Nicolosi / Extrarecord: Uma imagem. E deu muito certo, principalmente para Patrizia Cavaliere, que acabou sendo conhecida em outros países da América do Sul também.


Álbum e singles lançados ao redor do mundo, mas Patrizia Cavaliere nunca aparecia nas capas, apenas no Brasil que ela foi introduzida

RESUMINDO:
Na Europa, Patrizia Cavaliere só ganhou uma certa "fama" como Lady Trisha e dançarina do Mamma Chicho. O projeto Randy Bush não vingou por lá, só alcançou algum reconhecimento no Brasil e Peru (este último, mais recentemente).

CONCLUSÃO DAS PESQUISAS
Eu sempre achei bem bizarras estas irregularidades e já até cheguei a pesquisar sobre Emanuela Berti (ela compôs “Take My Heart”, então deduzi que ela poderia ser a vocalista real), mas procurando por seu nome real eu nunca consegui encontrar nada sobre a artista. Foi aí que o Andrew Alves, membro do fórum Dance Music 90’s, conseguiu chegar no nome “EMY BERTI”, que é um dos nomes artísticos de Emanuela. Então os créditos desta pesquisa, como já informado na publicação sobre o New System, são totalmente dele: Andrew Alves.

Atualmente, Patrizia Cavaliere canta realmente ao vivo, quero salientar bem isso, mas quando se trata da voz de estúdio (que todos nós conhecemos), definitivamente NÃO É A VOZ DELA. Eu percebo que ela quer confundir as pessoas, dizendo que canta sim no Randy Bush. Sim, ela canta, mas NÃO CANTOU no estúdio. Fazer um cover / cantar uma música que fez sucesso, é diferente de gravar. Eu posso cantar no chuveiro também, mas não significa que eu gravei a música no estúdio. ;)

E O SEU ALERTA PARA FRAUDES, COMO ESTÁ? EXPLODIU?
Randy Bush nada mais era que a sensualidade e beleza de Patrizia Cavaliere somado ao talento e versatilidade de Emy Berti

Não tem nem mais o que dizer, não é mesmo?
Creio que tenha sim, faltam ainda os créditos à verdadeira e maravilhosa artista: EMY BERTI.

EMY BERTI: Conheça a verdadeira “RANDY BUSH” contratada pelo produtor Lino Nicolosi
Emy Berti e sua linda e inconfundível voz 

Seu nome real é EMANUELA BERTI, nasceu no dia 27 de agosto de 1969, na cidade de Florença, na Itália.
Conhecida no meio artístico como Emy Berti, ela é cantora, instrumentista, compositora e professora de ioga.
Emy Berti sempre foi uma boa moça, discreta e bem eclética, já tendo gravado com os mais diversos produtores e nos mais variados gêneros musicais, como folk , pop, goa, lounge, dance music, pop italiano, entre outros. 
Emy Berti sempre canta em tons intensos e sutis, sendo também uma compositora muito apreciada e reconhecida no cenário da música italiana e internacional (ela escreveu mais de 100 músicas!).
Atualmente, Emy Berti é uma cantora de músicas devocionais, mantras e sempre está presente em festivais de músicas espiritualizadas. Ela também é conhecida pelo codinome Emiji Parvati e adora a cultura indiana.

"Tecnicamente, senti-me mais livre cantando “kirtan”. Gosto de cantar suavemente e a ausência de regras é a forma de música que eu estou mais acostumada. E também a busca por um diálogo de "pergunta / resposta" é uma dinâmica muito intensa nos mantras."

Muito talento e amor à cultura devocional indiana

No início de sua carreira, ainda adolescente, ela cantou em alguns grupos e diz: “eu era muito apaixonada por cantar”. Com tanta paixão pela arte, logo formou um quarteto de voz feminina junto com sua amiga Irene Grandi, que mantém grande amizade até os dias atuais.
Aos poucos, ela foi conhecendo novas pessoas ligadas a música e colaborou com diversos artistas de primeira linha, como Stefano Bollani e Giovanni Nuti. 
Na “dance music” ela teve a sua voz incluída em diversas músicas (época em que trabalhou com Lino Nicolosi, Riccardo Menichetti, Carlo Gozzi, entre outros), mas estes dados ela optou em não incluir em suas entrevistas, releases e biografias. A cantora apenas informa que trabalhou com diversos produtores italianos, como se não quisesse ter mais nenhum tipo de ligação com estas pessoas ou com este passado.

Emy Berti participou do disco "Les voix des Femmes" de Giovanni Nutti

“Ao longo dos anos trabalhei como cantora de estúdio, cantora de publicidade, participei nos dois primeiros álbuns de Stefano Bollani e em três trilhas sonoras de filmes com Giovanni Nuti. Então, depois de tanto trabalho, em 1997, eu gravei um disco solo que nunca foi distribuído. Muito decepcionada e desorientada pela política das gravadoras, saí da Itália.”
-EMY BERTI

Então, após se decepcionar com a música, Emy foi morar em New York e ficou por lá durante dois anos. Ela descreve que neste período estava muito cansada, cheia de dores, com pouca consciência de respiração e que também tinha decidido parar de cantar. Nesta fase de dificuldades, Emy Berti começou a praticar ioga, e a partir daí tudo foi recomposto: o corpo, a respiração e a música. 
Na verdade, Emy sempre gostou de Ioga e sempre foi muito ligada em misticismos e espiritualidade, mas neste “período negro” se viu mais próxima destas atividades e transformou desta, a sua nova filosofia de vida.

Observação importante: Repare que em 1997 ela se desligou totalmente da Itália, e nem cantar queria mais. Coincidiu com o mesmo período negro do "Randy Bush", quando o projeto perdeu sua abrangência, obteve queda de qualidade e estava com vocais totalmente diferentes.


Perguntaram à ela, em 2015: Você acha que essa experiência de ioga influenciará sua abordagem musical no futuro?
Não tenho certeza. Claro que eu gostaria de cantar coisas diferentes, mas acima de tudo quero só procurar o essencial, quero algo mais direto, mais carnal com a música.

Nesta mesma entrevista, ela disse sobre esta sua nova fase:
“Então, uma doença me deu o forte sinal de que era exatamente o que eu tinha que fazer. Nos Estados Unidos, conheci David Newman, Mira e Philippo Franchini e eles me empurraram nessa direção. Gravei o álbum “Into the Open”, onde lrene Grandi também canta em uma música.”

Fonte destas suas frases: http://www.emyberti.com/events/


Emy Berti então mergulhou-se com paixão neste mundo cheio de energia e sabedoria. Ela também aprofundou seus conhecimentos e ensinamentos com freqüentes viagens para a Índia, estando sempre em ambientes internacionais / interculturais e realizando seminários e workshops sobre Ioga.
A talentosa cantora sempre foi encantada pela tradição devocional indiana e a musicalidade ocidental, que segundo ela é “harmonizada por uma sensibilidade refinada e profunda”, então ela se viu realizada quando pode fazer este tipo de música, com muita adoração, positividade e elementos de meditação.

E se você analisar bem os singles do Randy Bush (e alguns outros projetos em que ela cantou), você notará que Emy Berti não era só a vocalista (e compositora de algumas músicas), mas ela também dava um pequeno toque pessoal em alguns singles, muitos deles com esta pitada de misticismo, alguns elementos que remetem à fantasia ou algo ligado a outra dimensão. A Emy não só emprestou a sua linda voz, mas analisando o seu estilo de vida, vejo que ela também levou muito do seu "eu pessoal" para algumas músicas em que gravou no cenário Dance. Sua essência e o que ela acredita, estão nestas músicas, pelo menos em sua sonoridade.

Eu não tenho absolutamente nada contra Patrizia Cavaliere e muito menos quero colocar uma mulher contra a outra, mas é triste ver uma modelo assumindo tudo isso, não só a voz, mas toda essa essência criativa e natural de outra mulher (que deveria estar em sua merecida evidência).
Ouça “Elevation”, “Foreing Affair”Giddy Up A Go Go e “Take My Heart” e veja que essas músicas são a cara de Emy Berti. 

Provavelmente Wilco, o compositor de “Elevation”, também estava muito entusiasmado com este estilo da vocalista quando escreveu esta letra misteriosa. A canção fala sobre receber inspiração e elevação de alguém que já foi o seu amor numa vida passada. Sem mencionar ainda na sonoridade e no andamento da música, muito envolvente e inspirador, se enquadrando perfeitamente no perfil de Emy Berti.

Parece que Emy Berti não só esteve presente nas atmosferas das músicas do Randy Bush, mas também apareceu na capa do single de “Foreign Affair” (1993). Vejam só, é o mesmo formato do rosto da nossa querida vocalista:

Não dá para ter certeza, mas tudo leva a crer que no 1º single do Randy Bush temos o rosto de Emy Berti - com alguns efeitos - estampado em sua capa

Sempre ligada neste universo de misticismo e mistério, Emy Berti ainda escreveu um livro infantil sobre astrologia, em 2007. O livro chama-se “Stelle & Co” e fala sobre uma menina que vai se descobrindo através do encontro dos planetas (seria uma personagem inspirada em si própria?).

Emy Berti lançou 3 álbuns até este momento:
-Em 21 de julho de 2011, Emy Berti lançou “Into The Open”, seu 1º álbum solo.
-Já em julho de 2014 foi a vez de “The Change”, seu 2º álbum solo.
-E seu último álbum foi lançado em 2017: “Dreams in Reality”

Obs.: Todos os discos são no estilo Kirtan (Mantras) e foram lançados sem o apoio de nenhuma gravadora.

EMY BERTI 
ATUALMENTE

-Emy Berti fará seus 50 anos de idade em agosto de 2019 e segue cantando com a sua mesma voz que conhecemos no Randy Bush. Ela está morando atualmente em sua cidade natal (Florença - Itália) e continua realizando suas palestras, viagens pelo mundo, seus shows / retiros, produzindo seus álbuns de maneira totalmente independente e sempre com muito amor à vida e à natureza. 

-Ela também tem um sobrinho chamado Zeno Berti que tem 3 anos de idade;
 
-Segundo Emy Berti, seu pai é muito parecido com ela “em quase tudo”;

-Emy vende seus discos através de seu site pessoal, e como citei anteriormente, é uma pessoa discreta, tranquila e que só procura ter paz.

Quer ver a cantora original cantando em vídeo? TOMA-LHE!
Ouça a voz real do Randy Bush cantando ao vivo!
"A Thousand Years" Christina Perri - Cover by Emy Berti

Aos amantes do eurodance, afirmo que Emy Berti pode ser facilmente incluída no hall das vocalistas mais talentosas do gênero, ao lado de outras veteranas, como Annerley Gordon (Whigfield), Sandy Chambers (Double You / Corona), Melody Castellary (Surama K.), Jenny B (Corona), Emanuela Gubinelli (Taleesa), Giada Masoni (Tennesse), Jackie Bodimead (Radiorama), Nicki French, entre outras.



ÁLBUM RANDY BUSH
Quer ouvir mais Emy Berti? Tenha acesso à todas as músicas listadas abaixo a partir deste link:


1. Sounds Like A Melody - 4:50
2. Take My Heart - 4:20
3. Foreign Affair - 4:05
4. Giddyap A Gogo - 3:55
5. Positively - 4:10
6. Elevation (Single Version) - 4:40
7. Take My Heart (Club Mix) - 4:25
8. Sounds Like A Melody (Club Mix) - 4:50
9. Foreign Affair (Extra Mix) - 4:20
10. Leaving - 3:50


PRODUCED, ARRANGED AND MIXED BY NICOLOSI FOR EXTRARECORD. 
LICENSED BY NICOLOSI PRODUCTIONS
DIREÇÃO EXECUTIVA: RENÉ MICHEL / KAKA / CHRISTOVAM
CAPA: MARIA MAXIMINA RODRIGUES E MARIA ROSA GERARA
FAIXA 05 -  Vocal: Sandra Chambers

Randy Bush - "I Love To Love"(1996)
 Esta não está no álbum acima de 1995, você irá encontra-la em algumas coletâneas antigas...



1. Foreign Affair (Extra Mix)
2. I Love To Love
3. Giddyap A Gogo
4. La Isla Bonita
5. Sounds Like A Melody
6. Elevation
7. Take My Heart
8.Take My Heart (Club Mix)
9. Take One Step
10. Foreign Affair
11. Elevation (Dub Version)
12. Elevation (Club Mix)
13. Sounds Like A Melody (Club Mix)
14. La Isla Bonita (Club Mix)
15. Positively
16. Leaving

Aqui neste "Greatests Hits", eles misturaram Terry J. "La Isla Bonita" com outras faixas do Randy Bush



Procure também por outras canções 
variadas na voz de Emy Berti

1. Angels - Love is Free (Single Cut)
2. Gilly B. - Tonight (Alternative Mix)
3. New System - Let Me Take (Tribal Mix)
4. Angels - Love is Free (Heaven Mix)
5. Gilly B. - Tonight (Alternative Radio Mix)
6. Emy J - Flashdance (What A Feeling) (Club Mix)
7. Erica-Lee - Giddy Up a Go Go (Club Mix)
8. Emy - Come ho fatto (CD Single Promo)
9. Theesha - Welcome To My Dream
10. Terry J - La Isla Bonita (Club Mix)
11. Sinkin - Inside Out 2006 
12. Sighieri - Calling the sun 2012 
13. J Family  - Take One Step
14. Emy J - Flashdance (What A Feeling) (Radio Version)
15. "Randy Bush" - Take One Step 
16. Terry J - La Isla Bonita (Radio Version)
17. Angels - Love Is Free (Power Mix)
18. Gilly B. - Tonight (Radio Mix)
19. New System - Let Me Take (Euro Beat Mix)
20. Gilly B. - Tonight (Extended Mix)
21. Angels - Love Is Free (Moreheaven Mix)
22. Fedy - Love Is Not A Game 
23.Eternal T. ‎- For What It's Worth  
24.Apricot - Only You Can (Radio Version)

25. Erika - Just Be (Vocal Sandra Chambers - Backing Vocal Emy Berti)



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Imagens e Vídeos:
Revistas pessoais e Internet (Google)

CONSIDERAÇÕES FINAIS:
Este foi um dos artigos mais trabalhosos que realizei no Blog. Peço desculpas pelo tamanho gigantesco que a postagem acabou tomando, pois são tantas informações importantes que não tinha como deixar nenhuma de fora.

Inicialmente, eu queria escrever uma homenagem à Patrizia Cavaliere, assim como as publicações sobre Tatjana, Taleesa, Karina, Double You, Black 4 White, e etc. Mas quando tive certeza de que ela não era a verdadeira vocalista, só me restou criar este artigo investigativo, que agora, finalmente está finalizado. 
Espero que todas as dúvidas sobre o Randy Bush tenham sido esclarecidas.
Desejo mais sucesso à Emy Berti e também à Patrizia Cavaliere, pois querendo ou não, ela também foi integrante deste inesquecível projeto.

Agradecimentos:
À Andrew Alves por revelar a identidade desta maravilhosa artista. 

Namaste!

53 comentários:

  1. Caralhooooooooooooooooooooooooooooooo......Amigo, que coisa deliciosa de ler. O pior é que prende muito atenção pelos detalhes, belo trabalho, Namastê!

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    1. Obrigado DJ JÚNIOR MATIAS! Agradeço pelos elogios e apoio de sempre! Forte abraço!

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  2. Patrizia is fake hahahahaha

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    1. Unfortunately ... she was the model. The voice is not hers (in the studios).

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  3. Esa mujer es el fake más inteligente de la história de la música. Logró engañar a sus fans por 25 años. Fue peor que Corona: no tuvo respecto o amor a los fans y hizo todo para conseguir sus objetivo$$$ aprovechandose de la buena voluntad de las personas. Es por eso que amo a EMY BERTI. Patrízia es solo una modelo. Nada más.

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  4. Em 95 ou 96 ela esteve na minha cidade e no meio da apresentação ela deixou o microfone cair o qual rolou ate cair do palco e o playback continuou tocando no fundo kkkkkkk
    Ela foi vaiada e acabou saindo muito nervosa kkkkkkkkk nenhuma mentira é para sempre PATRÍCIA. beijitos

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    1. Deve ter sido em 1995, num dos 27 shows que ela fez no Brasil. Que situação...rs

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  5. Maravilha de trabalho. Entretanto, esta é a cena eletrônica, onde através de softwares e um pouco de criatividade, aplica-se em tudo a Lei de Lavousier. E pensar que o riff da guitarra de Ritchie Blackmore do Deep Purple na épica Smoke On The Water de 1972 é um plágio da música de Carlinhos Lyra de 1964, Maria Moita. E assim caminha a humanidade, já diria Lulu Santos

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    1. Pois então Mário César, acabei de ler sobre o plágio do Deep Purple e estou perplexo. Sou fã de "Smoke On The Water" há muitos anos e não esperava ler este tipo de notícia... Hoje foi tenso, recebi a notícia da morte do vocalista do Talk Talk, a morte do baixista do The Cure, e agora mais essa.

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  6. Gran trabajo de investigación. pensé que la artista era Randy Bush y despues me entero sobre Patrizia Cavaliere. la música Foreign Affair era un hit acá en Perú en los 90s. desconocía de todo esto. Saludos.

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  7. fuaaaa...la verdad que lo lei todo..muy interesante!!!

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  8. Parabéns, sempre tive dúvida mas agora acabou a dúvida.

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  9. Aplausos!
    Isso é o que eu chamo de jornalismo investigativo!
    Só tenho que agradecer, parabéns!
    O Capella, entre outros projetos musicais da época, era cheio dos truques, mas sempre foi muito bem feito e editado - os engenheiros de som e produtores eram feras. Já no caso da Randy Bush sempre achei meio tosquinho, com essas bases copiadas do Ace of Base e o vocal as vezes sem o tratamento da pós produção. Mesmo assim, eu gostava de ouvir na época e ainda gosto, e depois desse seu texto, eu diria que é o projeto musical mais sem vergonha dos anos 90 kkkk. Desconfio que a Dhany (gosto também) não é a cantora de todas as faixas do álbum Quiero Respirar, os vocais são bem diferentes em vários momentos.
    Abs!

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    1. Muito obrigado, Italo!! Gratidão pelas suas palavras e elogios!!
      Eu quem lhe agradeço, meu amigo!

      Sim, o Capella também fazia isso conosco, rs. Uma pena, né? A maioria dos projetos de eurodance eram assim...
      A Dhany?? Poxa, eu acho que NÃO hein, Italo... Ela realmente canta as suas músicas, mas eu nunca ouvi este álbum dela, então não posso afirmar com certeza. Mas os outros trabalhos que conheço dela, é 100% sua voz real mesmo! Agora fiquei curioso para ouvir o álbum "Quiero Respirar".....

      Um forte abraço e obrigado seu pelo contato!

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    2. Eu que agradeço todo o trabalho que você faz por aqui e ainda nos deixa os links pra baixar as músicas.
      Adoro o álbum da Randy, mesmo quase todas as faixas sendo covers de outras e a parte instrumental sempre é um remix de All that she Wants do Ace of Base. Ou seja: o mentor desse projeto quase não teve trabalho nenhum, pegou tudo pronto, lançou, ganhou muito dinheiro e a gente ainda gostou kkk
      Já a Dhany, pode ser assunto pra um próximo post seu - é só você ouvir as faixas "Quiero Respirar", "Street Life" e "Love for Love". A diferença é muito grande! Ela vai de um vocal afinado e correto pra uma verdadeira diva negra da disco music e acredito que na década de 90 os engenheiros de som e produtores não tinham uma tecnologia tão avançada a ponto de mudar tanto o timbre de uma voz.
      Abraço e obrigado pelo blog, sempre leio você e a Aninhahy Dance.

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    3. Obrigado mais uma vez pelas suas leituras por aqui, Italo. Eu também me amarro muito no Blog da Aninhahy, sem dúvidas ela se empenha e traz muitas informações valiosas!!

      Ainda sobre o álbum "Quiero Respirar" da DHANY, vou tentar ouví-lo, pois fiquei muito curioso sobre este assunto que você abordou. Não prometo uma publicação sobre isso para este ano pois tenho uma fila bem grande para publicar...mas vou analisar o álbum e depois a gente vê o que faz...ok?
      Tempo ao tempo...e ultimamente ando muito sem este precioso aliado (estou trabalhando a noite).

      Abraço e até mais!!

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  10. Quantas curiosidades... Ouvia muitas músicas delas em coletâneas da Paradoxx na infância. Nunca tinha percebido que Run Baby Run tinha uma vocalista diferente. Ao menos a voz é semelhante, engana bem. E a batida continua a mesma do Ace Of Base. Então nunca desconfiei que seria uma farsa da Paradoxx... A internet é uma maravilha para os fãs do Eurodance anos 90, você consegue acessar músicas e vídeos que antes eram raríssimos. Mas ao mesmo tempo ela traz muitas decepções! Abraço

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    1. Verdade, João Carlos. Eu me decepcionei em 80% dos artistas que era fã nesta época, mas acredito que é melhor saber a verdade, do que continuar sendo enganado.
      Infelizmente na dance music teve muita ganancia, falcatrua, injustiça, gambiarra e gente manipuladora...tirando isso tudo, foi um gênero bem divertido e alegre. Restou estes segredos agora, que de alguma forma, acabaram se tornando interessantes também....

      abraços

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  11. Nossa 😱😱
    Você me fez voltar no túnel do tempo indo lá para minha infância e me fazendo reviver bons momentos.
    Eu já não ouvia nada do gênero há um bom tempo e você conseguiu instigar a vontade de ouvir euromusic novamente. Época muito boa!
    Você destrinchou tão bem a história que eu nem sabia quem era os envolvidos e nem sequer conhecia a Randy Rush, porém, fui ficando viciado na história e fui ouvindo as músicas para entrar na sua jornada investigativa.
    Muito instigante a história. Parabéns pelo conteúdo profissional. Forte abraço !

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  12. Nossa 😱😱
    Você me fez voltar no túnel do tempo indo lá para minha infância e me fazendo reviver bons momentos.
    Eu já não ouvia nada do gênero há um bom tempo e você conseguiu instigar a vontade de ouvir euromusic novamente. Época muito boa!
    Você destrinchou tão bem a história que eu nem sabia quem era os envolvidos e nem sequer conhecia a Randy Rush, porém, fui ficando viciado na história e fui ouvindo as músicas para entrar na sua jornada investigativa.
    Muito instigante a história. Parabéns pelo conteúdo profissional. Forte abraço !

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    1. Muito obrigado pelas suas gentis palavras, Jailson! Espero que goste também das futuras publicações, já que tenho um grande acervo de histórias que estarão disponíveis em breve.

      Já lhe adianto que são Curiosidades muito interessantes e reveladoras, assim quanto esta sobre RANDY BUSH! Forte abraço para você!

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  13. Quanto mais se vasculha, mais coisas se descobre sobre esses projetos de dance dos anos 90! Fiquei surpreso, pois não imaginava que Rundy Bush fosse mais uma farça.
    Seu blog é bem informativo. Todo dia leio sobre um projeto diferente. Você deveria escrever também sobre a Gottsha, Sect, Delegation (tem gente que pensa que o vocalista do Delegation é o Haddaway, lol).

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    1. Oi Jorge, então esse Randy Bush foi um fake bem safado... Obrigado pelo elogio! Sim, eu pretendo escrever sobre estes artistas futuramente, acho que destas sugestões, a Gottsha será a primeira...

      Abraços

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  14. Que belo trabalho, e até gosto de tudo isso, já que essas novas descobertas nos levam de novo a aquele ambiente dos anos 90. Eu prefiro olhar que nessa época, se dava mais importância à música em si, do que na aparência, o fato de Sandy Chambers, por exemplo, ter cantado em mais de 100 discos de inúmeros projetos, demonstra que os produtores estavam sempre preocupados com a qualidade, queriam sempre o melhor, pra tocar nos clubes e nas rádios, a aparência era desnecessária, enfim, não me alongando muito, não vejo tudo isso com decepção não, acho uma maneira até interessante de fazer com que o melhor produto chegue aos ouvidos. Um abraço e parabéns pelo trabalho, sensacional.

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    1. Discordo de vc, quando diz que a música antes era mais importante, pois se isso realmente fosse verdade, eles não iriam fazer tanta questão de colocar modelos no lugar das cantoras. Outro ponto q vc se contradiz, é que NÃO foi decepcionante. Pode não ter sido para você, mas para os verdadeiros fãs destes projetos deve ter sido muito decepcionante sim. É fácil falar só por você, mas tente olhar para um lado mais amplo, aqueles que compravam os discos, iam nos shows para verem os cantores de suas músicas favoritas...e naquela época tudo era mais caro que hoje. Você já parou para se peguntar, se esse povo todo soubesse da farsa, se eles iriam gastar dinheiro com shows de fakes? Eu nessa época não tinha dinheiro nem para tomar um café na cantina da escola, se eu soubesse que o meu artista favorito era fake, e eu tivesse deixado de comprar algo para ir num show dele, eu iria ficar muito decepcionado sim. Empatia minha gente.

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    2. Não é pq vc quer empatia que sou obrigado a pensar como vc, eu respeito sua opinião, mas música pra mim é pra ouvir. Colocaram modelos no lugar das cantoras exatamente pra conseguir vender shows, como é que a Sandy Chambers, por exemplo, ia se apresentar nos shows dos inúmeros projetos em que ela vendeu sua voz? Capitalismo é assim, vc ganha em tudo o que conseguir, ganhavam com as músicas, vendas de discos e deram um jeito de ganhar mais um pouco com shows.

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    3. Dane-se o capitalismo, eu sei muito bem como ele é. Eu estou falando de honestidade, se vocês acham toda essa fraude aceitável, entendo perfeitamente pq o Brasil está assim....

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  15. Parabéns pelo trabalho investigativo, realmente a Patrizia Cavalieri enganou os fãs e isso é errado, mas a Emy Berti também não é nenhuma coitadinha, ela sabia que ela era a verdadeira cantora, ela participou da armação, então ela tem uma parcela de culpa.

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    1. Olá Paulo Vitor, tudo bem? Primeiramente muito obrigado pela sua gentileza e elogios, eu concordo com você sobre algumas cantoras que também são cúmplices destas farsas, mas este não é o caso da Emy Berti, pois ela nem sabia que estas músicas tinham feito sucesso em algum lugar do mundo. Ela nos disse que apenas gravou, não sabia que tinha uma modelo que as interpretava aqui no Brasil (a modelo Patrizia Cavalieri só foi modelo do projeto aqui, nos discos lançados no mundo só tinham alguns desenhos nas capas). Ela também não sabia que estes trabalhos tinham rendido um álbum, e até pediu para um fã brasileiro enviar uma cópia original para ela. Ela eu posso dizer que realmente é "coitadinha" sim, rs.

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  16. Pare com isso, só parei quando li a última linha, você não tem respeito com o tempo dos outros?

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    1. Cláudio Fonseca, fico feliz por ter conseguido roubar o seu tempo! ;)

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  19. Deletei os outros comentários por causa de erros gramaticais.Besteira de um fâ de Gramática.Sinceramente fiquei decepcionado. Já tinha visto no You Tube,com Daniel Tévez as farsas,ele indicou este site ao falar do projeto Randy Bush. Eu acreditei que esse rosto lindo dessa modelo italiana fosse e se chamava Randy Bush. Quanta ingenuidade da minha parte. Esse mundo da música é cheio de fraude,Milli Vanilli virou caixinha perto dos outros. Emy Berti é uma pessoa que merece todos créditos. E na beleza,ela não fica atrás de Patrizia.É igual a Giovanna Bersola.Duas cantoras que provavelmente quando estouraram,deveriam ser lindas. E tem a maior virtude que aquelas modelos não possuem: a dignidade moral, a honestidade. Fui enganado a vida toda, decepção. Mas Rikardo Rocha,parabéns pelo excelente trabalho! Decepção à parte pela desonestidade das pessoas que preferiam lucrar com um talento que não é deles. Com tanta farsa,Milli Vanilli poderia ter chegado aos anos 90 e quem sabe à dance music.

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  20. Os arquivos não estão mais disponíveis para download.

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  21. *Parabéns pela excelente postagem esclarecedora, meu amigo!! Aliás, você se superar a cada matéria sobre as espetaculares bandas de Eurodance, desde as maiores até as mais desconhecidas do público de Dance Music / Eurodance e, infelizmente, as sua farsas, também, amigão!! Parabéns de novo, Rikardo!!! Agora, sim, Rikardo, eu vou agora mesmo ler esta outra matéria investigativa de mais mais um projeto, infelizmente, enganoso, porém, que fez muito sucesso no cenário Dance Music / Eurodance. Boa semana, sucesso ao seu canal e blog e tamo junto na Eurodance, amigão!!! 👏👏👏👏👏👏👏😎😎😎😎👍👍👍👍👍👍👍👍👍👍[^J^]*

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  23. Dessa eu não sabia... Eu jurava que Randy Bush era o nome dela mesmo e que realmente cantava. Matéria Sensacional! Os anos 80 e 90 tinham uma uma Magia envolvente, de tal maneira que eu não consigo "ficar de cara", ou parar de ouvir... Mas é muito interessante saber a verdade que rolava por trás desses projetos. Eu não conhecia o Blog. O que me trouxe aqui foi uma pesquisa sobre o Masterboy, onde acabei encontrando um Excelente conteúdo, que me tirou todas as dúvidas. Agora estou lendo todas as publicações... Uma mais interessante que a outra! Parabéns pelo trabalho!!!

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    1. Obrigado Prity Rodrigues, sim essas músicas são ótimas e marcaram época...a magia que vc citou ainda permanece nesses hits, independente de serem farsas ou não, mas é bom saber a verdade, não é? Obrigado pelos elogios e um ótimo 2021!!!

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    2. Não me leve a mal mas realmente, Randy Bush nunca na vida seria um nome normal para uma mulher porque Randy é diminutivo de Randall que é um nome tipicamente masculino, realmente, até isso soava um bocado fake mas há uma coisa que eu não percebo no meio disto tudo: Quando a Patrizia ia lá fazer as aparições dela nos vários shows que ela chegou a fazer e, pelos vistos, ainda faz aí pelo Brasil, ela era apresentada como fazendo parte do projeto Randy Bush ou era apresentada como a Randy Bush? É que se ela fosse mesmo apresentada como a Randy Bush, só isso já soaria muito estranho mesmo.

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  25. Incredible! Sabia que podia haver mais de um Milli Vanilli! Respeito e sei que há nomes sérios no Pop Music, mas é por essas e outras que amo Rock e Metal! Esse tipo de 'malandragem' é muito raro de acontecer com bandas, e se fizerem vão ser seriamente criticadas pela 'inverdade'. O pior é a cara de pau da moçoila de achar ruim quem ficou sabendo do esquema! É uma estilo ''bonitinha mas ordinária.''.

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    1. Sim, Yasmim! O lado negativo da Dance Music é isso aí... Mesmo com essas gambiarras e mentiras, as músicas ainda continuam sendo boas ...nada pode mudar a energia e a alegria que essas faixas nos causam. Mas como vc bem disse, o Rock é ótimo, respeitado e REAL... infelizmente a Dance Music não é muito respeitada devido ao preconceito das pessoas, aí vem essas farsas para "ajudar"... então o gênero perde o pouco do respeito que lhe sobra... vira uma piada que ninguém leva a sério. Abraços!

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  26. Meio que Já Sabia na època
    ja percebia as esqcrepámcias
    MAs meio que não ligava porque pra mim então jovem, importava Som no Talo Dancar festa etc ...
    Isso vale pa Todos os projetos dos anos 90 , já que NÃO entendia que o lado "empre$arial" era mai$ importante que Musical como Hoje entendo ..
    Mesmo Sacanenado quem merecia ser reconhecido (as vocalistas)
    Abços.

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    1. Sim, mas os fãs acabam se decepcionando... Eu digo aqueles que sempre acompanharam o projeto. Quem não ligava e não seguia os artistas Dance realmente só queriam dançar até o talo e mais nada. Abração!!

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  28. Passado com mais essa ,agora entendo pq a dance sofre mais preconceito que o funk ,mais nunca deixarei de ouvir dance e se essas farsas subir num palco eu as perdoou pq o que importa agr é a presença e a performance .

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  29. Belíssimo trabalho.

    Eu já havia percebido algumas incoerências em outros sucessos do eurodance, inclusive a maior decepção delas foi saber que por quase 20 anos fui apaixonado por ''ONA OBULE''. Não realmente pelo excelente cantor de jazz, mais sim pela linda voz da cantora de ''I'LL FLY WITH YOU'', que triste decepção.


    Um grande abraço.

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  30. Rikardo , que penses tu de la chanson "Leaving" sur le best Of de Randy Bush . C'est une autre voix qui ressemble à la voix de Lady trisha avec un accent italien fort prononcé . peut etre "Leaving" est la seule chanson de Randy Bush avec la vraie voix de Patrizia ? A enqueter en tout cas :)

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