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quinta-feira, 6 de dezembro de 2018

NEW SYSTEM: A HISTÓRIA DO PROJETO DE EURODANCE DE RICCARDO MENICHETTI

Depois de recentemente destacar alguns lançamentos dos anos 2000 (em publicações anteriores), é com muito prazer que miro agora as minhas lentes para esta outra saudosa e mágica década que foi os anos 90.  
A matéria aqui é sobre um dos mais famosos e bem-sucedidos projetos de eurodance, o italianíssimo: NEW SYSTEM!

NEW SYSTEM: 
ENTENDENDO O SISTEMA DE RICCARDO MENICHETTI

Atenção: Toda pesquisa, entrevista e texto digitado abaixo pertencem à Rikardo Rocha. Caso você ver este conteúdo em algum site, fórum, youtube, ou qualquer outra plataforma, saiba que foi copiado daqui. O dono do blog não autoriza o compartilhamento das informações postadas abaixo sem o seu consentimento. Para maiores informações, clique aqui.

-RIKARDO ROCHA



O New System foi um dos inúmeros projetos de dance music surgidos na década de 90 e que revelou algumas músicas inesquecíveis do gênero. Quem curtiu esta incrível fase dos anos 90 deve se lembrar muito dos hits “This Is The Night” (1994) e “Let Me Take” (1996), seus maiores sucessos. 

Devido aos êxitos destes dois singles, o New System lançou também as ótimas “Let You Dance” (1997) e “Angel Guy” (1999), mas não alcançando (infelizmente) muito sucesso com estas duas faixas. Detalhe que estas quatro canções foram lançadas pelo selo X-Energy, o mesmo responsável pelos hits de Whigfield, JK, Samantha, Jamie DeeAlly & Jo, Fun Fun e tantos outros projetos.

Visitando a história do New System, podemos informar que este foi um projeto nascido na Itália, criado pelos produtores Riccardo Menichetti, Federico Scavo e Johnny Parker, tendo como seu primeiro single a música “This Is The Night”, lançado no final de 1994. 
Curiosamente, vários sites de dance music creditam Serena Volpini (a modelo do clipe de “This is the Night”) como sendo a vocalista do projeto “New System”. Mas há controvérsias em relação aos seus singles e trabalhos vocais.  
Vamos lá, explicar um pouco sobre estes trâmites “secretos” do New System, mais especificamente de Riccardo Menichetti, o mentor do projeto:

NEW SYSTEM – “THIS IS THE NIGHT” (1994)
Single canadense "This Is The Night"

"This Is The Night" foi produzida no final de 1994, mas foi um grande sucesso em 1995, atingindo as principais paradas da Itália, Alemanha, França, Espanha, Canadá (alguns sites informam que o projeto recebeu 4 discos de platina após vender mais de 400.000 cópias), México, Peru, Chile, entre outros diversos países.
Neste primeiro single, tínhamos uma modelo negra que estampava a capa do disco, e ela tinha um visual que lembrava um pouco a Olga de Souza (Corona), mas misteriosamente não era dela a voz na música (contrariando o que muitas pessoas achavam, afinal ela estava na capa do disco). 
Já no clipe, como mencionei acima, tínhamos a belíssima Serena Volpini encenando, como se os vocais fossem dela, então já causava uma certa dúvida.... Afinal, quem canta? A negra da capa ou a branca do clipe?

Apesar de usarem duas modelos, a verdadeira vocalista de “This Is The Night”, não era nem uma e nem a outra, rs. A linda voz deste hit de 1995 é pertencente a cantora Petra Magoni, que não deu as caras no projeto, apenas comparecendo ao estúdio para gravar com a sua voz.

Petra Magoni: 
É dela a potente voz em "This Is The Night"

Petra Magoni nasceu em Pisa, Itália, no dia 28 de julho de 1972. A talentosíssima italiana sempre foi cantora, gravando com diversos produtores e nos mais variados gêneros musicais, e sendo também amiga de Riccardo Menichetti. O produtor a convidou para gravar e eles realizaram esta parceria no New System.

Atualmente Petra Magoni é uma excelente e respeitada cantora de jazz, com muito reconhecimento e fãs na Itália. Ela adora corrida de cavalos, poesia, instrumentos musicais (como o violino), música e literatura.
Além de “This Is The Night”, Petra Magoni gravou “Close Your Eyes”, também de 1995 e lançada com o codinome de Lunja, e se você ouvi-la, irá perceber as incríveis semelhanças com as produções do New System. Aliás, uma belíssima produção e com vocais espetaculares! 


A direção de Lunja "Close Your Eyes" ficou com os mesmíssimos produtores do New System (Riccardo Menichetti, Federico Scavo), mas sendo um single produzido por Luca Galligani e Tanja Colangelo (a junção dos dois nomes formou o nome do projeto).
Este ano de 1995 foi um período muito rico e produtivo para Riccardo Menichetti, pois além do Lunja e do New System, ele também se envolveu em outros vários projetos muito bons, como Gilly B “Tonight”, Tenessee “Tell Me”, Prime “To Be Free”, Derby “In The Colour”, Rifo “Love”, entre muitos outros.
este é um artigo do blog rikardomusic.blogspot.com
Petra Magoni: A vocalista de "This Is The Night" (New System) e "Close Your Eyes" (Lunja)

Relembre destes hits de 1995, conferindo os vídeos abaixo destas referidas músicas:

New System "This is The Night" (1994)
Composição: Riccardo Menichetti, Fabian Strong ,Fresh Records, Supermix Lou, Furiato DJ Cozmic Coz
Vocal: PETRA MAGONI (Não creditado)
Modelo: Serena Volpini

Lunja "Close Your Eyes" (1995)
Composição: T. Colangelo, R. Menichetti
Vocal: PETRA MAGONI (Não creditado)

NEW SYSTEM – “LET ME TAKE” (1996) EDITADO
A modelo Serena Volpini na capa do single de "Let Me Take", num visual que lembra Julia Roberts, no filme "Uma Linda Mulher" (1990)

Como a canção “This Is The Night” se tornou num grande sucesso, Riccardo Menichetti quis se dedicar mais a este projeto, planejando gravar um vídeo para este hit e também um novo single, mas aí já era um pouquinho tarde, pois Petra Magoni já estava ocupada com seus outros projetos pessoais, então não fechando mais esta parceria com o produtor.
A música não parava de crescer nos charts, então uma nova integrante teve que ser adicionada no New System, entrando então a belíssima Serena Volpini.
Serena então apareceu dublando no clipe de “This Is The Night”, como se os vocais originais fossem dela, e isso fez com que muitas pessoas deduzissem que ela não tivesse talento para cantar e fosse apenas uma modelo, e de fato, Serena Volpini nunca cantou nada! Só foi chamada ao projeto para ser a imagem do New System. Nunca gravou música alguma!

Serena Volpini

Enquanto Serena Volpini mostrava a sua beleza e desenvoltura no vídeo de "This Is The Night", Emanuela Berti era chamada para gravar uma nova música do New System: "Let Me Take", que também teve a sua mão talentosa na composição.
Para quem não sabe, Emanuela Berti é a voz real do projeto Randy Bush (representado pela modelo Patrizia Cavalieri), escrevendo inclusive o hit "Take My Heart" deste mesmo projeto, conhecido mais pelas suas ótimas regravações no estilo "ragga".
Emanuela Berti hoje atende artisticamente por Emy Berti e é uma excelente cantora de músicas devocionais, mas no passado foi uma grande cantora de estúdio, além de uma ótima compositora, tendo escrito diversas canções de eurodance e também de pop italiano.
E tudo indica que é dela também os vocais em “Tonight”, sucesso de 1995 do projeto Gilly B e com os mesmos produtores do New System. 

Emy Berti: Cantora de estúdio e compositora nos anos 90

Conheça Emy Berti, a verdadeira voz do Randy Bush, Angels, Gilly B, Terry J, Emy J, entre outras dezenas de projetos. Sem dúvidas, uma das maiores cantoras de estúdio dos anos 90, que ao lado de Sandra Chambers, Annerley Gordon, Emanuela Gubinelli, Giovanna Bersola, Melody Castellary, fez maravilhosos e importantes trabalhos na cena dance italiana.

Na publicação sobre o projeto Randy Bush iremos comentar mais sobre esta talentosa artista: EMY BERTI

Logo após Emy Berti gravar com seus vocais em “Let Me Take”, este segundo single do New System foi lançado mais precisamente em 4 de março de 1996.
 “Let Me Take” foi um outro sucesso do New System, quase nas mesmas proporções de “This Is The Night”, sendo hit em vários países do mundo naquele ano.
A canção tem muitíssimos fãs e vários deles ficam divididos em relação as suas versões existentes, pois alguns preferem a "Euro Radio Mix" e outros preferem a versão "Tribal Mix", que também é magnífica! 


Serena Volpini nunca cantou em "Let Me Take" (New System) ou música alguma

New System "Let Me Take" (1996)
Composição: Riccardo Menichetti, Federico Scavo, Emanuela Berti
Vocal: EMY BERTI (Não creditado)
Modelo: Serena Volpini

 "Tonight" (Gilly B) - 1995

Gilly B “Tonight” (1995)
Composição: R. Menichetti, G. Masoni
Vocal: EMY BERTI (Não creditado)

Emy Berti canta também em Angel "Love Is Free" (1996)

Angels "Love is Free" (1996)
Composição: Carlo Gozzi, Marco Garosi
Vocal: EMY BERTI (Não creditado)

Como "Let Me Take" e "Tonight" agradaram bastante, Emy Berti foi convidada para gravar um novo single, desta vez é uma música não muito conhecida, chamada “Love is Free” do projeto Angels, de Carlo Gozzi e Marco Garosi
A composição de “Love is Free” é da dupla de produtores, sendo que Emy Berti apenas a executou com seus vocais. Carlo Gozzi deve ter gostado muito do seu trabalho anterior com a vocalista em "Tonight" (Gilly B), convidando-a então novamente.

Carlo Gozzi (2011)

Carlo Gozzi disse: “Giada Masoni e eu escrevemos a letra de “Tonight” e Gilly B cantou a música. Eu a escolhi porque eu gostava de sua voz e era uma garota que merecia ser produzida. Financiei todo o trabalho.” (Comentário no Youtube)
Carlo Gozzi diz que ele compôs "Tonight" de Gilly B. com Giada Masoni. Mas nos créditos da canção só aparecem Riccardo Menichetti e Giada Masoni. Aí vamos percebendo que a mania de creditar incorretamente é uma prática comum para Menichetti, e que ele deve gostar de fazer isso...

“Love is Free” é muito boa, mas não segue o estilo alegre de “Tonight” (Gilly B) ou “Let Me Take” (New System). Acredito que não obteve uma boa popularidade por conta da fraca distribuição de seu selo discográfico, por isso também não apresentando um resultado tão positivo quanto aos charts. Infelizmente poucos fãs de eurodance conhecem esta relíquia.

Serena Volpini (1995): Segundo seus fãs europeus e produtores, é dela a voz em New System, mas a verdade mesmo, é que ela nunca passou de uma linda modelo.
 
Sobre a carreira de Serena Volpini, ela segue trabalhando com a sua linda imagem e ainda hoje é amiga de Riccardo Menichetti.

Ela nasceu no dia 24 de janeiro de 1971, em Florença, na Itália. Serena tem uma sobrinha que se chama Chiara Volpini, e um de seus maiores hobbies é mergulhar e fotografar peixes e plantas marinhas.

Hoje, ela mora na cidade litorânea de La Romola, Toscana.

Serena -  A imagem


Pesquisando sobre a ex-model New System, apurei que Serena Volpini gosta muito de dança e movimentos corporais. Ela é atualmente secretária de uma escola de dança, onde é responsável pela organização da escola, tanto pelos aspectos funcionais quanto pela gestão da secretaria. 
Ela também trabalha (ou trabalhou) na televisão italiana na área da publicidade (vendendo produtos / fazendo anúncios no estilo “Polishop”). Seguem três vídeos em que ela está presente neste programa televisivo:




LINKS 
DEMIDOFF danza (Facebook)
DEMIDOFF danza (Web Site)

NEW SYSTEM – “LET YOU DANCE” (1997) E 
“ANGEL GUY” (1999)
A vocalista que substituiu Emanuela Berti no New System, em 1997

E como o New System virou um dos projetos mais rentáveis de Riccardo Menichetti e Federico Scavo, eles então decidiram continuar trabalhando no projeto.

No ano de lançamento de “Let Me Take” (1996), Riccardo Menichetti também produzia outros diversos projetos, sendo um deles o Tracy (lembram-se da música “Push”?). 

Riccardo Menichetti

Então, o produtor italiano resolveu trazer a cantora do Tracy para cantar as músicas novas do New System (como fez com a vocalista do Gilly B, no ano anterior, levando-a para o New System).
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Era a jovem Antonella Massaro, uma cantora de 25 anos que além de cantar, também sabia compor canções. Obs.: Ao lado de Riccardo Mennicheti ela escreveu “Push” e “Summertime” de seu projeto Tracy.


Ouça "Push" (1996) do projeto Tracy, presente na coletânea "Dance Philco Music", da Paradoxx Music: 


Vocal e Composição de Antonella Massaro

Tracy "Push" (1996)
Composição: Riccardo Menichetti, Federico Scavo, Paolo Deri, A. Massaro (ela ajudou a compor “Push”).
Vocal: ANTONELLA MASSARO (Não creditado)


Em 1997, Antonella Massaro gravou “Let You Dance” para o projeto New System, mas a música infelizmente não ganhou um single físico. Apesar de ser uma ótima canção, também não obteve muito sucesso. Nesta faixa, a italiana também colaborou escrevendo a letra.

Já em 1999, New System e Antonella lançaram “Angel Guy”, também não ganhando single e sendo uma outra música desconhecida do grande público. É uma música muito boa, por sinal, e recomendo muito aos amantes do eurodance. 

New System "Let You Dance" (1997)
Composição: R. Menechetti, A. Massaro (ela ajudou a compor "Let You Dance")
Vocal: ANTONELLA MASSARO (Não creditado)

New System "Angel Guy" (1999)
Composição: R.Menichetti, A. Daugherty.
Vocal: ANTONELLA MASSARO (Não creditado)

Vale também mencionar que ambas as canções seguem o mesmo estilo de produção dos singles anteriores, sendo isso muito incomum, já que a maioria dos produtores de eurodance sempre acompanhavam as mudanças de tendências musicais de sua devida época. 
Em 1997 e 1999, por exemplo, o cenário da música eletrônica estava mais voltado para o Techno e o Trance (respectivamente), mas os produtores do New System continuaram totalmente fiéis ao seu público, tanto em suas produções quanto em suas vocalistas, todas com vozes e timbres similares. 
É muito bom saber que o New System permaneceu sempre na sua essência, desde 1994 até 1999, respeitando as suas raízes, e consequentemente, o seu público.

Antonella Massaro e seu marido em foto dos anos 2000

No mesmo ano de 1999, Antonella retornou também para o projeto Tracy e cantou a música "Summertime", que tem uma vibe bem "reggae" e um clima bem alto astral, a cara do verão. É um ritmo mais tranquilo e com uma melodia muito bem trabalhada, sendo uma música bem simpática e agradável aos ouvidos:

Antonella volta a gravar no projeto Tracy, em 1999

Tracy "Summertime" (1999)
Composição: R. Menichetti,  A. Massaro (ela ajudou a compor “Summertime”).
Vocal: ANTONELLA MASSARO (Não creditado)
A música "Summertime" (Tracy) assim como "Let You Dance" (New System) e "Angel Guy" (New System) não foram lançadas em singles, apenas em compilações.

Antonella Massaro também nasceu em Pisa, no dia 01 de dezembro de 1971 e completou recentemente 47 anos de idade. Seu pai chama-se Antonio Massaro e sua mãe Franca Massaro Spadafora. 

Ela tem um filho que se chama Vittorio Amatto, nascido em 10 de maio de 2011, hoje com 7 anos de idade. 
Apesar de conviver com o seu marido, Paolo Amato, há mais de 12 anos, eles se casaram oficialmente mesmo no último dia 09 de setembro deste ano (2018).

Antonella gosta muito de viajar, de piscina, de praia, de mergulhar e tirar fotos submersas de animais e plantas marinhas, gosta de vinhos, de espetáculos (shows, teatro e musicais), é admiradora da cerveja, gosta de gatos, de literatura (autor Fabio Volo é um de seus favoritos) e também gosta muito de esquiar. 
A ex-vocalista infelizmente não trabalha mais na área da música, trabalhando desde 1999 num supermercado italiano chamado Ipercoop Centro Dei Borghi
Embora não cante mais profissionalmente, em alguns momentos a italiana “ataca” de cantora, como podemos ver no vídeo abaixo, onde ela canta numa festa de casamento de uns amigos: 

Apesar de se passarem muitos anos sem trabalhar com a música, Antonella Massaro ainda canta muito bem. Aqui no vídeo ela faz um cover de Gloria Gaynor “I Will Survive” e agita os convidados de uma festa de casamento.

Antonella Massaro com seus amigos

Ela gosta de Guns N Roses, Red Hot Chilli Peppers, Rod Stewart, Muse, Natalie Imbruglia, entre outros artistas do gênero rock / pop. Ela também é admiradora de Whitney Houston e da banda italiana Pooh.
Antonella Massaro mora atualmente com sua família na cidade litorânea de San Piero A Grado, Toscana, Italia.

“Parei de perder tempo para as coisas que nunca são como devem ser. Não é resignação, é Otimização da única vida que eu tenho....”
- Antonella Massaro


OS PRODUTORES E COMPOSITORES
ATUALMENTE
Riccardo Menichetti mudou de ramo e hoje "produz" chocolates

Riccardo Menichetti (foto de 2005) se afastou das produções musicais. Ele mudou totalmente de carreira, sendo atualmente um mestre "chocolatier" renomado e proprietário da Menichetti Artisan Chocolate, localizada em Ponte a Egola. 
Se seus chocolates são tão bons quanto suas produções musicais? Não sei dizer, mas se seguirem a qualidade de suas músicas, podemos então dizer que ele é um ótimo e perfeccionista chocolatier! 
Em janeiro de 2001, ele abriu a sua empresa de chocolates, deixando então (infelizmente) a música de lado.

 Nesta foto de 2015, Federico Scavo posa com a modelo "festeira" do Randy Bush

Federico Scavo continua muito bem atuando como produtor e DJ. Ele também dá cursos de produções musicais e está sempre tocando nas festas mais badaladas da Itália.

O CHEFÃO
Riccardo Menichetti foi um dos maiores produtores de eurodance dos anos 90, pena que não produz mais! 
Ele não fez apenas um excelente trabalho no projeto New System, mas também no Tracy, DC Marky (Marco Di Crescenzio nos vocais), Gilly B, Tenessee, Digilove, K.M., Pretty Witty, entre tantos outros. 
Sua última produção musical, conforme consta no site DiscoGs, é do ano de 1999, depois disso ele não produziu mais nenhuma música (segundo informações deste mesmo site).

Riccardo Menichetti em sua empresa Menichetti Choccolato (2018)


D.C. Mark foi um dos maiores sucessos produzidos por Riccardo Menichetti 
e trazia os incríveis vocais de Marco Di Crescenzio. 



A VOZ MISTERIOSA EM “LET ME TAKE” 
E O FIM DE UMA DÚVIDA

Ela nunca cantou po**a nenhuma!

A voz nunca foi de Serena Volpini em "Let Me Take". Peço sinceras desculpas a quem leu anteriormente esta publicação, pois eu havia informado que ela cantava em "Let Me Take". 
Eu também fui enganado, por isso publiquei essa inverdade, então venho aqui me desculpar e também editar todo o conteúdo, pois acredito que a verdade tem que prevalecer. A verdade tem que ser dita, sempre! 

SERENA VOLPINI: MODELO DO PROJETO
EMY BERTI: VOCALISTA VERDADEIRA

Todos os créditos são dela, não apenas na composição de "Let Me Take", mas também nos seus lindos vocais. 
Obrigado Emy Berti!

I am yours - Cover by Emy Berti
Emy Berti em vídeo mais recente

Eu confiei, não apenas na resposta do produtor Carlo Gozzi (pois eles são muito suspeitos, a vida toda sempre nos mentiram...), mas principalmente nos fãs europeus de Serena Volpini. Como estes fãs estão na Europa, mais próximos dos estúdios, alguns são até "íntimos" de Riccardo Menichetti e Serena Volpini, então pensei que desta vez a minha a intuição estivesse errada, mas não, eu sempre estive certo e a voz real nunca pertenceu a Serena Volpini.

AS VERDADEIRAS VOCALISTAS DO NEW SYSTEM SEMPRE FORAM:

PETRA MAGONI
EMY BERTI
ANTONELLA MASSARO

Três grandes artistas, compositoras e cantoras!
Serena Volpini apenas modelo

Todo o crédito desta revira-volta incrível é de Andrew Alves, membro do grupo Dance Music's 90.
Ele informou, inicialmente, que tinha descoberto a voz do projeto Randy Bush, daí as coisas foram se encaixando... É tudo a mesma voz! 
De início, eu não acreditei muito que poderia ser a mesma voz que canta no Randy Bush, pois soa diferente... mas isso ocorre pois a vocalista Emy Berti canta em outro tom (mais elevado) em "Let Me Take",  e o andamento está mais acelerado também. Mas depois de ouvir mais vezes, você acaba percebendo que, de fato, são as mesmas vozes. Não tem erro! Sem falar que Emy Berti também compôs "Let Me Take". 

Teve um leitor do Blog que também mencionou as semelhanças dos vocais do Randy Bush com "Let Me Take" do New System (não sei quem é, comentou como "anônimo") e eu ainda disse que eu não acreditava que fosse a mesma vocalista. Apenas queria dizer à este leitor que ele esteve certo durante este tempo todo. Parabéns ao Andrew Alves pela grande descoberta, e ao leitor, que também sacou a grande verdade (ou seria grande mentira?)

O produtor Carlo Gozzi havia me informado que Serena Volpini seria a vocalista destes projetos, mas creio que ele resolveu seguir as "ordens" do chefão (Menichetti), que tinha recusado a me responder quando perguntei. 
Também contatei o romeno Marian Stoica, que é um dos maiores fãs do New System, e assim conversamos muito a respeito das produções do projeto italiano. Ele me disse que, alguns anos atrás, Riccardo Menichetti chegou a informa-lo que Serena Volpini era a vocalista real na música “Let Me Take”. 
Também conversei com uma fã italiana, Alessandra Ricci, que me escreveu dizendo que Serena Volpini cantou realmente em Gilly B.("Tonight"), New System ("Let Me Take") e Angels ("Love is Free"). Ela tem os produtores e Serena Volpini entre seus contatos nas redes sociais, mas convenhamos... isso não diz e não prova nada.

EDIT: Riccardo Menichetti apenas reproduziu o que ele dizia nos anos 90, quando contratou a modelo Serena Volpini. Disse apenas o óbvio, sendo que a intenção dele sempre foi essa, que todos achassem que a LINDONA fosse a vocalista.


Queria citar também que Marian Stoica já colaborou na página EuroKDJ, com algumas informações sobre o New System: 
Na época, ele ainda não sabia de todas as informações, por isso a página não cita Petra Magoni, como sendo a cantora real de “This Is The Night”. 
Sinceramente, eu acho que ele ainda precisa se atualizar quanto a modelo Serena Volpini, pois ela nunca foi cantora. Não o culpo, pois é exatamente isso que os produtores queriam, que os fãs acreditassem nessa mentira, promovendo uma verdadeira lavagem cerebral, como também sofrem alguns fãs da modelo Sannie, que ficam possessos quando alguém cita a farsa do Whigfield.

Bom, eu espero que as informações aqui no blog tenham ficado bem claras e que sejam úteis aos amantes do eurodance.

Todos estes artistas foram muito importantes para a trajetória do New System, e só nos resta agora homenageá-los e manter a sua história VIVA!!!

Até a próxima publicação! ;)

Dedico este artigo sobre o New System à Aninha do Blog Aninhahy Dance, que havia me solicitado uma investigação sobre quem seria a vocalista em “Let Me Take”, há uns 5 meses (ou mais, rs).

AGRADECIMENTOS:
À Andrew Alves, pela descoberta deste grande segredo. Emy Berti é uma grande cantora e merece sempre ser creditada e lembrada! 
Também agradeço ao romeno Marian Stoica, pelas músicas e informações enviadas (apesar de Serena Volpini ser apenas A MODELO). 
Sem a ajuda de todos, a matéria sobre o New System não teria como ser concluída (agora, finalmente).

domingo, 18 de setembro de 2022

CURIOSIDADE: ALINA DO REAL SYSTEM ESCREVE AO BLOG

Atenção: Toda pesquisa, entrevista e texto digitado abaixo pertencem à Rikardo Rocha. Caso você ver este conteúdo em algum site, fórum, youtube, ou qualquer outra plataforma, saiba que foi copiado daqui. O dono do blog não autoriza o compartilhamento das informações postadas abaixo sem o seu consentimento. Para maiores informações, clique aqui.

-RIKARDO ROCHA


CURIOSIDADE AOS FÃS DO REAL SYSTEM:

ALINA SE APRESENTA AO BLOG

Alina no Brasil em 1996, e atualmente

Alina, ex integrante da turnê do Real System (1996), nos escreveu depois de encontrar a matéria sobre os 25 anos do hit "There Is No More Love", aqui do Blog...

Na época, o produtor Marcello Catalano nos disse que Alina veio ao Brasil apenas para reforçar os shows, e que a voz gravada nas músicas são todas de Antonella Mare. Alina confirma a informação, mas ainda acrescenta que gravou com a sua voz para outros músicos, inclusive para Marcello Catalano em alguns de seus projetos, e que atualmente é uma jornalista e escritora...:

Olá, Rikardo, Eu sou Alina J. Di Mattia, ex-Real System, prazer em conhecê-lo... 25 anos depois 🙂

Olá Alina! Como você está? Prazer em conhecê-la! Agora eu sei seu sobrenome... Na época só sabíamos o seu primeiro nome...É um prazer falar com você!

O prazer é meu, obrigada! Li no blog que não cantei em "There Is No More Love", correto, quando cheguei na banda a canção já estava gravada, mas acho importante acrescentar que fui a voz do Telex News, uma banda que virou cult na Europa, e também com Marcello Catalano. Além disso trabalhei como vocalista com muitos cantores italianos.


Telex News - "Forever" (1985)
Alina Di Mattia aparece no video e foi a vocalista deste projeto da Discomagic

Atualmente eu sou jornalista e escritora. Escrevo para "La voce di New York" e dirijo um jornal online "La Regione" que fala sobre Cultura e História, mas a música é meu primeiro amor, para sempre.

Sobre Marcello Catalano, não o vejo desde a turnê no Brasil.

Aqui neste link contem um artigo que fala sobre mim e alguns prêmios que ganhei com meu trabalho no jornalismo:

https://www.virtuquotidiane.it/cronaca/alina-di-mattia-9-premi-in-pochi-mesi-portano-la-giornalista-abruzzese-alla-ribalta-delle-cronache.html

Só para esclarecer, pois apareço no blog como uma desaparecida...

A turnê pelo Brasil foi para mim uma experiência extraordinária, muito emocionante. Lugares lindos (Lembro-me de Santos), comida excelente, pessoas adoráveis.

Não quero que me esqueçam, porque tenho o Brasil no meu coração. 🤗

Alina, muito obrigado por compartilhar suas belas recordações! Realmente não sabíamos de sua identidade completa... somente o seu primeiro nome "Alina". Isso é muito comum acontecer com os artistas da Dance Music... geralmente não há muitas informações sobre estes músicos. Também foi muito difícil rastrear a cantora de "There Is No More Love" , a Antonella Mare... Mas finalmente agora você também foi encontrada e irei avisar aos leitores sobre o seu paradeiro e sobre suas informações - antes desconhecidas.


Em seu facebook, Alina Di Mattia ainda diz:

Quando adolescente e graças ao produtor Bruno Tavernese, tive a oportunidade de cantar, como a voz solo do projeto Telex News, duas músicas intituladas "Forever" e "Flashback". A minha voz naquela altura ainda não era experiente, o meu inglês improvável, porém as músicas tornaram-se colecionáveis (os vinis foram leiloados no eBay por cerca de 300 euros).

Por detrás desta tendência hoje existe um movimento interessante e cult que inclui não só nomes famosos, como Den Harrow, Gazebo, Baltimora, Gary Low, Sabrina Salerno etc, mas também todo aquele mundo submerso e sem fim de bandas que bailaram nos anos 80... os chamados artistas da Italo disco...  incluindo o Telex News.

A web também está me devolvendo doces lembranças, como a experiência que tive com a Frank Raya Band e uma turnê extraordinariamente bem-sucedida no Brasil com uma banda que tinha uma música em #1, além de centenas de fãs procurando pela gente para autografar (selfies ainda não existiam).

Alina - “Stai Con Me”
Single de 1999

Fica aqui então as nossas atualizações de Alina J. Di Mattia, 26 anos após a turnê do Real System pelo Brasil.

Obrigado pela leitura e até a próxima!

sexta-feira, 22 de fevereiro de 2019

RANDY BUSH: A HISTÓRIA DA CANTORA E DA MODELO DO PROJETO (FARSA)

PROJETO RANDY BUSH: 
APESAR DE MUITA MÚSICA BOATINHA TAMBÉM MUITO CAROÇO NESSE ANGÚ...
Randy Bush: O que um rostinho bonito não faz, não é?

O projeto Randy Bush teve músicas adoráveis, fala a verdade? Qual fã de "dance music" que não curtia aquelas músicas melódicas, com batidas sampleadas do Ace Of Base e com aquele vocal super agradável e vistoso de se ouvir?
Ah, fala sério... independente de serem regravações, ou não, eram músicas que animavam demais as festinhas dos anos 90, principalmente se você era chegado na vertente "ragga", que o projeto foi classificado após tantas investidas com seus contagiantes singles.
 
Mas você acredita em milagres? Pois é mais fácil um milagre divino acontecer, que Patrizia Cavaliere ser a verdadeira vocalista do Randy Bush. 
Caso você acredite fielmente que Patrizia cantou as canções deste projeto italiano, sugiro tomar a sua água com açúcar e se preparar para a verdadeira história.

Atenção: Toda pesquisa, entrevista e texto digitado abaixo pertencem à Rikardo Rocha. Caso você ver este conteúdo em algum site, fórum, youtube, ou qualquer outra plataforma, saiba que foi copiado daqui. O dono do blog não autoriza o compartilhamento das informações postadas abaixo sem o seu consentimento. Para maiores informações, clique aqui.

-RIKARDO ROCHA



Patrizia Cavaliere sempre abusou de sua sensualidade e também sabia "mexer" com o público através de suas declarações apimentadas, mas a voz nas músicas era de uma outra pessoa, muito mais discreta e reservada

Sinto muitíssimo em informar, mas a voz nas músicas “Sounds Like a Melody”, “Elevation”, “Foreing Affair, “I Love To Love”, “Take My Heart”, entre outras, nunca foi da MODELO Patrizia Cavaliere. 
Inclusive, eu não me surpreenderia caso esta personagem comparecesse aqui nos comentários, me chamando de mentiroso, já que ela costuma responder deste modo à quem cita (na internet) a verdadeira vocalista do projeto.

Quero deixar claro também que, a minha intenção aqui não é denegrir ou ofender Patrizia Cavaliere, muito menos prejudicar a sua carreira de “cantora” (ela ainda se apresenta como “Randy Bush”), mas unicamente informar a verdade aos fãs do eurodance.
Acho que os fãs - mais do que ninguém - merecem saber a verdade, afinal são seguidores perseverantes que colecionam músicas do projeto, muitos compraram o seu álbum (Randy Bush, Spotlight Records, 1995) e alguns até foram em seus shows realizados no Brasil (turnê 1995 e show 2018). É muito injusto ser lesado / traído por aquele “artista” que você sempre apoiou, não acham?

Outro adendo: Não estou pedindo para ninguém acreditar neste conteúdo publicado. Assim como eu tenho o livre arbítrio para publicar meus textos, você também tem o seu de acreditar ou ignorar.
Se você não concordar com a publicação, apenas a ignore, ok? 
Mas se você prosseguir com a leitura, não irá se arrepender, pois irá juntar todas as peças necessárias e fundamentais deste “quebra-cabeça” chamado Randy Bush, e verá que realmente foi apenas mais um projeto adepto ao estilo Milli Vanilli.

"QUANDO A ESMOLA É DEMAIS, O SANTO DESCONFIA"
Linda, simpática, sensual, intensa e sexy: algumas das características da escorpiana Patrizia Cavaliere

A bela Patrizia Cavaliere é extremamente simpática e amigável nas redes sociais, não acham? Isso não podemos negar: além de linda, é muito amável e acessível com todos. É o mesmo caso de Olga de Souza (Corona), que é uma mulher linda, gentil e muito simpática (até demais).
Eu sempre achei muito estranha essa “simpatia” excessiva de ambas. Lembra-me muito quando eu tinha aprontado alguma travessura, quando pequeno, e a informação ainda não havia chegado aos meus pais, então eu forçava um puxa-saquismo tremendo para ambos, para que jamais desconfiassem que eu pudesse ser o autor das tais traquinagens. Isso é basicamente usar a psicologia para o seu benefício próprio, e quem utiliza desta tática, geralmente, é quem “está devendo no cartório”.

Para falar sobre este mistério do eurodance - intitulado como Randy Bush - vamos separar a saga do projeto em 3 tópicos, para que todos consigam entender com a máxima clareza possível:

- PATRIZIA CAVALIERE: Hipnotizante e Sensual (Biografia);
- ONDE TEM FUMAÇA, TEM FOGO: Incoerências que entregam a farsa;
- EMY BERTI: Conheça a verdadeira “Randy Bush” contratada pelo produtor Lino Nicolosi

Espero que todos tenham uma excelente leitura!!

PATRIZIA CAVALIERE: 
Hipnotizante e Sensual (Biografia)


Patrizia Cavaliere nasceu em Milão, na Itália, no dia 30 de novembro de 1968 e sempre foi uma garota muito bonita e que levava muito jeito para as câmeras.
Pelas informações pesquisadas, com apenas 4 anos de idade ela começou a estudar dança clássica, e isso durou 10 anos, terminando aos seus 14 anos.
Após concluir dança clássica, a jovem Patrizia Cavaliere iniciou um outro curso de dança, agora de jazz moderno. Como ela era uma adolescente muito bonita, logo ela começou a atuar na televisão, sendo atriz de comerciais de TV e sendo modelo em diversas ocasiões.

Patrizia Cavaliere participou de alguns comerciais de TV, como este acima

Em seu currículo também foi adicionado um curso de artes cênicas (ou algo próximo disso, que capacita atores e atrizes). A partir daí, Patrizia Cavaliere também fez algumas participações em novelas, mas a sua imagem ficou ligada mesmo numa outra arte: A Música.

Sua carreira artística teve início por volta de 1990, quando se tornou dançarina em alguns canais de TV italianos, para depois trabalhar na Espanha como "showgirl" no canal Tele Cinco. Simultaneamente ela continuava a trabalhar como modelo, sempre oferecendo uma imagem de mulher fatal, sexy, sensual e sempre brincando com a imaginação dos homens, no melhor estilo Tatjana Simic (“Santa Maria”, “Calendar Girl”...) e Samantha Fox (“Touch Me”, “Let Me Be Free”...). Nesta época, em 1993, ela conseguiu também algum destaque como integrante do grupo Mamma Chicho.

Este grupo era parecido ao “Banana Split” daqui do Brasil, mas com um número muito maior de garotas. Todas muito lindas e sexys, mas cada uma cantando muito pouco, sendo que era mais focado na dança e na sensualidade das participantes. 

Voz? Pra que? Podia ser até muda, sendo gostosa e dançando semi-nua...
Veja o vídeo e perceba que Patrizia Cavaliere aparece bem rapidamente, entre o minuto 1:48 - 2:00:

Só faltou a Rita Cadillac na versão espanhola das “chacretes” do Mamma Chicho

Que mulher é essa?

Quando Patrizia saiu da Espanha e voltou ao seu país natal, a bela jovem foi convidada para participar do projeto "Randy Bush", por conta de sua estonteante beleza e experiência como modelo. Este novo trabalho a trouxe fama internacional, principalmente em países como Brasil e Peru.
Este tal projeto era dedicado mais em regravações de antigos sucessos, como “Sounds Like a Melody” (Alphaville), “Foreign Affair” (Mike Oldfield),“Giddyap A Gogo” (Ad Visser), “I Love To Love” (Tina Charles), entre outros hits em versões de “eurodance”, gênero muito em alta entre os anos de 1993 à 1996. 
Mas o projeto não viveu apenas de regravações, na realidade teve poucas músicas originais, mas estas - mesmo sendo raras - também foram muito marcantes e importantes para o Randy Bush, como “Elevation” (escrita por Wilko) e “Take My Heart” (escrita por Lino Nicolosi e Emanuela Berti).


Eles vieram ao Brasil para dublar...

Devido ao grande sucesso nas rádios brasileiras (em 1995) com “Sounds Like a Melody”, a gravadora (Spotlight Records) decidiu lançar o álbum do Randy Bush aqui no Brasil. Neste período, a música “Elevation” era o hit da vez, então, com vários singles já lançados, o Randy Bush veio também se apresentar no Brasil e assim divulgar este seu álbum em nossas terras.
Patrizia Cavaliere esteve aqui em junho de 1995, realizando 27 shows ao todo, sempre acompanhada do “rapper” Daniel Emilio, que era o seu namorado na época. Na verdade, ele nunca cantou nenhuma música, muito menos gravou os versos em rap nas músicas “Take My Heart” e “Positively”, apenas fingiu cantar naquelas performances. 
Se você consultar o nome do rapaz, verá que atualmente ele é um ator na Espanha. Realmente atuou e enganou muitas pessoas....rs. Estou mentindo? Definitivamente, não. Agora, eles sim mentiram! 

Pensa comigo, várias pessoas foram assistir às performances destes dois, sendo que eles não cantavam bulhufas, rs! A indústria musical foi podre e cruel nos anos 90. O público pagou pelos ingressos, mas não viu os verdadeiros cantores. 

Nesta sua vinda ao Brasil, Patrizia Cavaliere se apresentou também em programas de TV, como Raul Gil (Rede Record), Clip Trip (CNT Gazeta) e Xuxa Hits (TV Globo).
Um ano depois, 1996, o Randy Bush lançou mais uma música nova, “I Love To Love”, mas esta foi a sua última música oficial lançada no Brasil. Após este registro, nenhuma outra música chegou aos ouvidos dos brasileiros e mais nenhuma notícia sobre o projeto foi divulgada também. Randy Bush literalmente “tomou chá de sumiço”, embora que, na Itália, continuava com vozes totalmente diferentes e com músicas que nunca chegaram por aqui, que só descobrimos muitos anos depois, com a popularidade da internet. Destas músicas "novas", podemos citar "Cruel Summer" e "Heaven Is A Place On Earth", ambas regravações (o forte do projeto) e como mencionado, com outras vozes. A cantora original, por algum motivo não quis mais participar do projeto.

Patrizia Cavaliere

Nesta época (em 1997), a modelo Patrizia Cavaliere também não representava mais o Randy Bush, mas sim começava a fazer carreira no Japão como sendo a imagem do projeto Leslie Parrish. Logo depois, ela retornou à Europa como Lady Trisha.
Em 2000, ela lançou também um single chamado "Bambolero", com o nome de Patricia Mare, mas se você reparar, cada projeto que ela participava sempre estava com uma voz totalmente diferente do Randy Bush.

Depois de um longo hiato, Patrizia Cavaliere retornou recentemente como “Randy Bush”, fazendo shows de “revivals” no Peru (Lima e Arequipa, em março / 2018) e no Brasil (São Luís, em abril /2018). 
No Brasil, ela também se apresentou num programa de TV local chamado "Algo Mais", onde dublou os sucessos "I Love to Love" e "Sounds Like A Melody". 

Desculpem-me se pareço impertinente, mas a voz real de Patrizia Cavaliere é muito diferente das gravações originais, contendo um sotaque totalmente carregado e com um inglês “precário” quando sai de seu microfone. Não desejo ser inconveniente, mas isso é um fato que não dá para passar desapercebido.
 
Nas redes sociais e plataformas digitais, Patrizia sempre se mostrou muito acessível e simpática com seus fãs, comentando nos vídeos publicados por estes e agradecendo pelo carinho, coisa que é muito rara vinda de alguém famoso, consequentemente atribuindo à ela uma imagem de pessoa adorável, gentil e muito humilde. E assim, muitos não acreditam (ou não querem acreditar) na tal farsa devido a tamanha simpatia da ex-modelo italiana. 
A lavagem cerebral de muitos começa por aí, com muita atuação (da parte da modelo) e com uma suposta intimidade (da parte de seus fãs e admiradores). 

Não seja tão alienado a este ponto, de fechar os olhos para a verdade, mas se quiser...é uma opção sua também, que deverá ser respeitada. Cada um é livre para acreditar no que quiser e o respeito tem que existir.

PATRIZIA CAVALIERE 
ATUALMENTE
Patrizia: Hoje

Atualmente a italiana está com 50 anos de idade e dispõe da sua agenda para a realização de shows como “Randy Bush” ou como “Lady Trisha”, mas apenas fazendo performances de antigos sucessos, sem lançar novos singles já há muitos anos.
Nestas suas últimas aparições como “Randy Bush”, percebemos que Patrizia Cavaliere regravou todas as músicas que entraram em seu set list. 
A voz presente nos shows não é a mesma voz das músicas que você ouvia nas rádios, que tocava nas danceterias ou que está nos CDs.

Ela canta ao vivo sim, mas em cima da sua voz REGRAVADA

Coincidentemente, Olga de Souza (Corona) e Sannie Charlotte Carlson (Whigfield) também regravaram algumas músicas de seus acervos discográficos com suas vozes verdadeiras, basta procurar no youtube por suas últimas apresentações que você localizará estes tais vídeos.
Provavelmente optaram pelas regravações, a fim de evitarem futuros problemas judiciais com as vocalistas originais, ou simplesmente para se desligarem destes seus fantasmas do passado.

Como citei acima o projeto “Leslie Parrish”, vale mencionar também que Clara Moroni é a verdadeira vocalista deste projeto, e que Patrizia Cavaliere foi apenas a imagem nos palcos para o público japonês, sendo esta, apenas uma de suas várias “modelagens”...

E você, está pronto para descobrir seus outros trambiques? Imagine o próximo tópico como sendo uma passarela, e sinta a belíssima Patrizia Cavaliere a desfilar com seus vários truques e esquemas duvidosos:

ONDE TEM FUMAÇA, TEM FOGO:
 Incoerências que entregam a farsa
Patrizia Cavaliere, bonitinha mas...

Após a farsa revelada no Corona, comecei a desconfiar de todo artista de “eurodance” que eu admirava e gostava de ouvir, e infelizmente, isso é o mais correto a se fazer quando se trata deste gênero musical. 
A dance music européia viveu muito destes falsos esquemas, então se tornar fã destes artistas sem pesquisar antes, é o mesmo que pedir para ser ludibriado.

Como Patrizia Cavaliere sempre foi muito linda, logo eu comecei a achar este projeto muito suspeito, mas nunca consegui encontrar as reais provas que me levassem à vocalista verdadeira. Então, sempre fiquei "em cima do muro" quanto a honestidade, ou não, do Randy Bush. Como Patrizia Cavaliere também me passava uma imagem de pessoa acolhedora e solícita, ao mesmo tempo eu não queria acreditar na possibilidade da beldade ser uma fraude. Mas as divergências sempre existiram no Randy Bush e seus lançamentos...

Vamos puxar o histórico e analisar alguns dos lançamentos mais controversos deste projeto?

PASTA SECRETA – EVIDÊNCIA 1: 
Antes da existência do Randy Bush, Patrizia Cavaliere já havia aparecido nas capas dos discos do projeto Trisha, isso aconteceu inicialmente em 1990, na música “Everytime You Want”.

Mas se você pensa que a voz presente na canção é dela, está redondamente enganado. A voz verdadeira é de Clara Moroni, sendo que Patrizia Cavalieri só emprestou a sua imagem ao projeto. 
Como se não bastasse, a nossa modelo tornou a aparecer, em 1991, na capa do novo single do Trisha: “Silver Kisses”. 

Antes do Randy Bush, Patrizia Cavaliere já tinha sido a modelo do Trisha, projeto com os vocais de Clara Moroni

Após seu trabalho anterior em "Everytime You Want", o Trisha voltou com o single "Silver Kisses" e mais uma vez a imagem de Patrizia Cavaliere foi adicionada

Ou seja, uma pessoa que sempre está trabalhando de maneira duvidosa, é óbvio que será um dia o nosso alvo de pesquisa. 
É lógico que iremos ficar sempre com “um pé atrás”, não é mesmo? 

A cantora verdadeira era sempre uma outra pessoa no projeto Trisha, então, por qual motivo agora, Patrizia Cavaliere iria gravar com a sua voz real no Randy Bush? É mais fácil ela prosseguir com a farsa no Randy Bush também...

Confesso que depois dessa descoberta, a confiança que eu tinha em Patrizia Cavaliere foi quase toda para o ralo... E como está o seu alerta para fraudes? Já está dando indícios com esta revelação?

PASTA SECRETA – EVIDÊNCIA 2: 

Lino Nicolosi (produtor do Randy Bush - foto abaixo) era também proprietário da gravadora Extrarecord, responsável por inúmeros projetos voltados para a cena eurodance, bem no início dos anos 90. 
Entre seus vários lançamentos, alguns se destacavam, como foi o caso de “Foreign Affair”, que foi o 1º single oficial do projeto Randy Bush, em 1993.

Lino Nicolosi

Mas é um tanto inútil mencionar o Randy Bush aqui, pois o nome do projeto era o menos importante para a produção de Lino Nicolosi. Ele produzia diversas músicas, com várias vocalistas, e só no final decidia qual nome que o projeto iria levar. 

Entre diversos projetos, ele lançou Excess, Erica Lee, Jessica Jay, Mister B., J. Family, entre outros. 

Quando Lino Nicolosi estava a ponto de enviar as músicas para as lojas, então ele criava um nome para o projeto, que era apenas um mero detalhe que ele resolvia na finalização de suas produções. Não apenas Nicolosi, mas muitos produtores de eurodance também trabalhavam desta maneira.

O interessante era a "reciclagem" promovida por Lino Nicolosi para algumas de suas músicas que não faziam muito sucesso. Ou seja, o produtor “relançava” algumas faixas que não tinham recebido muito destaque (do público, rádios e DJ's) e apenas trocava o nome do projeto por um novo nome. É o caso da música abaixo, que antes já havia sido lançada e depois ressurgiu misteriosamente como sendo de “Randy Bush”.

"Positively" era uma música de um outro projeto, mas depois, estrategicamente passou a ser do Randy Bush

A música “Positively” é um grande exemplo de uma “maracutaia” mal feita. Esta faixa do álbum de Randy Bush foi cantada pela talentosíssima Sandra Chambers (uma das vocalistas verdadeiras do Corona) e lançada pela primeira vez como sendo um single do projeto Voltage
Quando Lino Nicolosi sentiu que era hora de lançar o álbum do Randy Bush, ele apenas “renomeou” a música como sendo de Randy Bush, e a inseriu no tal disco. A música “Positively”, que antes era do Voltage, agora passou a ser de Randy Bush (Oi? Simples assim?). 

Você pensa que ele fez alguma alteração em sua sonoridade ou produção? Que nada! Se trata da mesmíssima versão que os fãs escutaram antes como “Voltage”, incluindo a voz de Sandra Chambers (!). 
Aí você vai ouvir o álbum de Randy Bush, lançado em 1995, e escuta aquela voz super diferente das demais faixas. Não tem como ouvir e achar normal, pois são vozes completamente diferentes. Considero esta falha da Extrarecord como sendo um dos grandes feitos que entregam a farsa do Randy Bush.
É grotesco ouvir a voz de Sandra Chambers neste disco do Randy Bush (apesar dela ser uma artista maravilhosa). É mais que isso, é inconcebível! Sem citar ainda que Sandra Chambers é assumidamente uma cantora de estúdio.... Então, a pergunta que fica é: "Quem seria a outra cantora de estúdio que canta as demais faixas?"

Ouça Voltage - "Positively" e perceba que é a mesma versão que está no álbum de Randy Bush

E o seu alerta para fraudes, já está piscando? Se não tiver, está com sérios problemas. Quando eu escutei esta música no álbum "Randy Bush" pela primeira vez, no ato deduzi que não se tratava da voz de Patrizia Cavaliere. Só foi um passo para ter certeza de que, em nenhuma faixa era a sua voz real. Triste!

PASTA SECRETA – EVIDÊNCIA 3: 
Mas o que dizer da música “Giddyap A Go Go” que também está no álbum de Randy Bush? Esta é uma faixa que foi lançada anteriormente como sendo do projeto Erica Lee, em 1993. Lino Nicolosi pegou um punhado de suas produções e apenas renomeou como “Randy Bush”, para ter repertório suficiente para o disco. E essa canção de Erica Lee foi apenas mais um destes singles "reciclados", não sofrendo muitas alterações e sendo praticamente a mesma versão enviada ao álbum de Randy Bush. 
A diferença é que reduziram a versão “club mix” de Erica Lee de 6:08 e a deixaram com 3:55. A parte positiva é que a cantora de “Giddyap A Go Go” era a mesma dos hits “Elevation”, “Sounds Like a Melody”... não destoando das outras faixas do álbum, como houve com “Positively”.

Ouça "Giddyap A Go Go", lançada oficialmente em 1993 como Erica Lee:

De Erica Lee para Randy Bush, mas os vocais são os mesmos

E o seu alerta para fraudes, como já está? O meu disparou e não quer parar mais. Mas pensa que acabou? Ainda tem mais situações estranhas e duvidosas que envolvem o projeto Randy Bush...

PASTA SECRETA – EVIDÊNCIA 4: 
A gravadora Extrarecord lançou neste mesmo período diversas músicas contendo a própria voz que ouvimos no Randy Bush. Ouça as músicas de Terry J “La isla Bonita” (cover de Madonna) e Emy J “Flashdance...What A Feeling” (cover de Irene Cara) e reconheça que são os mesmíssimos vocais que também cantam no Randy Bush. 
Trata-se de Emanuela Berti, uma cantora de estúdio e compositora que gravou inúmeras músicas, tanto para Lino Nicolosi, quanto para outros diversos produtores.

Terry J - "La Isla Bonita": Reparem que até as batidas da música possuem o estilo do Ace Of Base, como a maioria das faixas do Randy Bush

Emy J - "Flashdance...What A Feeling": A maioria dos projetos cantados por Emanuela Berti tinham nomes meio parecidos, analisem: Terry J, Gilly B, Emy J, J. Family...entre outros. Coincidências ou não, os vocais nestes e outros trabalhos de estúdio são dela

Quem leu a minha publicação sobre o projeto New System deve se lembrar que Emanuela Berti também cantou no New System, Gilly B e Angels. Aliás, ela não só cantou a música “Let Me Take” (1996), como também escreveu esta canção.

Gilly B - "Tonight": Sendo indicada na DJ Sound, em 1996

New System - "Let Me Take": A moça da capa é tão "talentosa" quanto Patrizia Cavaliere, mas a cantora real é Emanuela Berti, a mesma vocalista do Randy Bush. Neste single, o refrão está com alguns efeitos, por isso muita gente demora a reconhecer os vocais da cantora. Preste atenção e ouça a música em outros momentos antes do refrão. A letra aqui também é de Emanuela Berti. 

PASTA SECRETA – EVIDÊNCIA 5: 
Quer mais uma confirmação de que Emanuela Berti trabalhou no projeto? Já deu uma olhada em quem escreveu a música “Take My Heart” do Randy Bush?


Emanuela Berti não escreveu mais músicas pois a maioria das faixas do Randy Bush eram de regravações...

É meus amigos, infelizmente é isso, eu queria dizer que Patrizia Cavaliere é a verdadeira cantora que gravou nos estúdios, mas neste caso – sim – aí, eu estaria mentindo. 
A voz gravada nos estúdios para o projeto Randy Bush sempre foi de Emanuela Berti, conhecida também como Emy Berti. Não tem como dizer o contrário. É só pesquisar que chegarão nessa mesmíssima conclusão. 
É um labirinto gigante que nos leva a um único nome: EMY BERTI.

Agora, diga-me: Você considera ainda que Patrizia Cavaliere gravou as músicas do Randy Bush com seus vocais? Sejamos sensatos e realistas...


ELEVE-SE COM MAIS CURIOSIDADES...
As belas do eurodance: Taleesa (Emanuela Gubinelli) e Patrizia Cavaliere (a modelo do Randy Bush) no Brasil em junho de 1995

RANDY BUSH - "RUN, BABY RUN" (1996):
E você pensa que a bagunça acabou? Negativo. 
Já reparou que a voz que canta em “Run, Baby Run” é uma voz diferente das músicas anteriores do Randy Bush? Ouça-a e compare com os vocais em “Elevation” ou "Sounds Like a Melody". Você vai se surpreender mais uma vez, pois trata-se de uma outra cantora... quem canta este hit é a italiana Patrizia Musolino
Na realidade, esta faixa não tem relação alguma com o projeto Randy Bush, sendo mais um "trambique" desta vez criado pela Paradoxx Music. A música foi lançada originalmente em 1994, pelo projeto Nora Simon, mas a gravadora brasileira lançou a música como se fosse de Randy Bush, no ano de 1996. Motivos estratégicos mesmo, pois Randy Bush já era um nome conhecido aqui e com vários sucessos.

Nora Simon - "Run, Baby Run" (1994)

O vinil de Nora Simon -  "Run, Baby Run" traz duas versões com a mesma instrumental, a diferença é o tamanho entre elas, e também as vozes, sendo duas diferentes cantoras para cada faixa. 
Uma das versões é cantada por Maria Capri (a fantástica vocalista do projeto Martine / “Tough Girl”) e a outra trata-se exatamente desta versão que todos achavam ser do Randy Bush, cantado verdadeiramente pela Patrizia Musolino
O engraçado, é que a modelo Patrizia Cavaliere viu que esta música era conhecida dos brasileiros e se apropriou também desta versão, a executando em seus shows, hahahaha. Assim é fácil fazer sucesso, né? E o que mais me chama a atenção nisso tudo é o oportunismo exacerbado da Sra. Cavaliere, ignorando até os direitos autorais alheios...



Trambique à vista!
Ouça "Run, Baby Run" cantada por Patrizia Musolino em 1994, mas relançada em 1996 como sendo uma faixa de Randy Bush. 

TODOS OS PROJETOS COM A IMAGEM DE PATRIZIA CAVALIERE
Patrizia Cavaliere tem a sua imagem ligada a 5 projetos: Trisha, Randy Bush, Leslie Parish, Patricia Mare e Lady Trisha, mas nestas produções encontramos várias vozes diferentes (no mínimo, 5 cantoras conseguimos captar). 

Não sei dizer se Patrizia Cavaliere é a verdadeira cantora dos projetos Lady Trisha e Patricia Mare. Só posso dizer que as vozes aqui são mais estridentes e nada cativantes.

 
AS VERDADEIRAS CANTORAS:
TRISHA: CLARA MORONI (Foto)
RANDY BUSH: EMY BERTI
RANDY BUSH (POSITIVELY): SANDRA CHAMBERS
NORA SIMON ("RANDY BUSH" - RUN, BABY RUN): PATRIZIA MUSOLINO
RANDY BUSH (CRUEL SUMMER): LUCIA HELENA DE PINHO
LESLIE PARISH: CLARA MORONI
LADY TRISHA: UNKNOWN
PATRICIA MARE: UNKNOWN

FONOGRAMAS "CARIDOSOS" DO RANDY BUSH
No Brasil, Randy Bush saiu em coletâneas de várias gravadoras, sendo que era uma artista representada aqui pela Spotlight Records. Não seria ilegal, ter suas faixas em coletâneas de outras diversas empresas? É no mínimo estranho...
Randy Bush saiu em discos da Spotlight, Paradoxx Music, BMG (Fieldzz Discos) .... Muito inusitado isso, qualquer gravadora usufruindo de seus fonogramas, sendo que era uma exclusividade da Spotlight Records. Se a Spotlight permitiu, deve ter existido uma negociação que não veio a público...Tudo muito bagunçado este projeto, desde o seu início.

"TAKE ONE STEP" NUNCA FOI UMA MÚSICA DE RANDY BUSH
Existe uma outra música, não muito conhecida, que saiu aqui no Brasil como sendo de Randy Bush também. É "Take One Step", que já havia sido lançada na Itália em 1995, sob o nome de J. Family.
Esta "transferência", de J. Family para Randy Bush, aconteceu em 1996, feita pela Paradoxx Music e sendo algo muito parecido com o que fizeram nas músicas dos projetos Voltage, Erica Lee e Nora Simon.
Mas isso pouco adiantou, pois "Take One Step" não virou sucesso como os hits anteriores ("I Love To Love", "Elevation", "Sounds Like A Melody"...).
A música foi completamente ignorada pelas rádios e pela própria gravadora, integrando pouquíssimas coletâneas. Por este motivo, muitos fãs de eurodance não conhecem esta canção até os dias atuais. 

 
Ouça "Take One Step", lançada originalmente pelo projeto J. Family 

 
1996: O FIM DO VERDADEIRO "RANDY BUSH"
A partir de 1997, Patrizia Cavaliere seguiu sua carreira focada no público japonês, atuando no projeto Leslie Parish. Sobre o Randy Bush, apesar de nenhuma música ter sido lançada no Brasil após o ano de 1996, o projeto continuou em atividades com alguns lançamentos. De maneira tímida, mas continuou. 

Através do youtube você consegue ouvir estas músicas, que misteriosamente não chegaram ao Brasil, como “Heaven Is A Place On Earth” e “Cruel Summer”, já citadas anteriormente. 
Mais uma vez reforçando: são músicas com vozes completamente diferentes das vocalistas que cantaram anteriormente no Randy Bush.


Em 1997 foi lançada a versão de Randy Bush para "Cruel Summer", mas a produção e o vocal em nada se parecia com as músicas do Randy Bush que nós conhecemos até 1996.

A última memorável música de Randy Bush foi "I Love To Love", de 1996. Após a declaração de DJ Ronaldinho na revista DJ Sound, sobre o Randy Bush não mudar, no ano seguinte mudou completamente, com outros vocais e com menos elementos "ragga's"

Vale reforçar que Emy Berti gravou uma versão de “La Isla Bonita” (Madonna) para o projeto Terry J, com as batidas clássicas a lá “Ace Of Base” e com o seu vocal envolvente que já conhecemos no Randy Bush. 
Essa sua versão de "La Isla Bonita" tem mais características do projeto Randy Bush, que estas duas músicas oficiais citadas, de 1997.

LINO NICOLOSI
Lino Nicolosi era integrante do Novecento, um de seus trabalhos mais bem-sucedidos e prestigiados nesta sua área musical. Ele é casado também com Dora Nicolosi (ex-Dora Carofiglio), vocalista talentosa e que cantou também em “Everybody Pom Pom” de Dr. DJ Cerla.

"CORONA DO PARAGUAI"
Você sabia que Randy Bush não teve nenhum sucesso estrondoso na Europa??
As canções “Foreign Affair” e “Take My Heart” ficaram conhecidas em alguns países como Alemanha, Itália e Espanha, mas depois, suas próximas músicas como “Sounds Like a Melody” e “Elevation” não obtiveram bons resultados por lá.
Já no Brasil, foi ao contrário. Os dois primeiros singles nem foram executados, mas com o lançamento de “Sounds Like a Melody” o sucesso foi imediato. “Elevation” repetiu o sucesso, assim como “I Love To Love”

Na verdade, se você analisar os tablóides e históricos da década de 90, você notará que o Randy Bush fez sucesso apenas no Brasil. Nos outros países, as músicas do projeto receberam quase nenhum destaque (comparado ao sucesso no Brasil).

Patrizia Cavaliere performando no Brasil, em 1995, no antigo Palace

Aparentemente, Randy Bush teve o seu único álbum lançado em apenas 3 países no mundo todo: Polônia, Itália e Brasil.

NOS ANOS 90, PATRIZIA CAVALIERE REPRESENTOU O PROJETO RANDY BUSH APENAS NO BRASIL:
Se você examinar todos os lançamentos do Randy Bush, notará que todos os seus singles (lançados no mundo), não traziam a modelo Patrizia Cavaliere em suas capas. Considere a mesma informação para o seu álbum (lançado em outros páises).
Só aqui no Brasil que ela apareceu na capa do álbum e teve suas aparições em TV e performances em shows.

É como se a gravadora Spotlight Records tivesse solicitado esta “exigência” ao Nicolosi / Extrarecord: Uma imagem. E deu muito certo, principalmente para Patrizia Cavaliere, que acabou sendo conhecida em outros países da América do Sul também.


Álbum e singles lançados ao redor do mundo, mas Patrizia Cavaliere nunca aparecia nas capas, apenas no Brasil que ela foi introduzida

RESUMINDO:
Na Europa, Patrizia Cavaliere só ganhou uma certa "fama" como Lady Trisha e dançarina do Mamma Chicho. O projeto Randy Bush não vingou por lá, só alcançou algum reconhecimento no Brasil e Peru (este último, mais recentemente).

CONCLUSÃO DAS PESQUISAS
Eu sempre achei bem bizarras estas irregularidades e já até cheguei a pesquisar sobre Emanuela Berti (ela compôs “Take My Heart”, então deduzi que ela poderia ser a vocalista real), mas procurando por seu nome real eu nunca consegui encontrar nada sobre a artista. Foi aí que o Andrew Alves, membro do fórum Dance Music 90’s, conseguiu chegar no nome “EMY BERTI”, que é um dos nomes artísticos de Emanuela. Então os créditos desta pesquisa, como já informado na publicação sobre o New System, são totalmente dele: Andrew Alves.

Atualmente, Patrizia Cavaliere canta realmente ao vivo, quero salientar bem isso, mas quando se trata da voz de estúdio (que todos nós conhecemos), definitivamente NÃO É A VOZ DELA. Eu percebo que ela quer confundir as pessoas, dizendo que canta sim no Randy Bush. Sim, ela canta, mas NÃO CANTOU no estúdio. Fazer um cover / cantar uma música que fez sucesso, é diferente de gravar. Eu posso cantar no chuveiro também, mas não significa que eu gravei a música no estúdio. ;)

E O SEU ALERTA PARA FRAUDES, COMO ESTÁ? EXPLODIU?
Randy Bush nada mais era que a sensualidade e beleza de Patrizia Cavaliere somado ao talento e versatilidade de Emy Berti

Não tem nem mais o que dizer, não é mesmo?
Creio que tenha sim, faltam ainda os créditos à verdadeira e maravilhosa artista: EMY BERTI.

EMY BERTI: Conheça a verdadeira “RANDY BUSH” contratada pelo produtor Lino Nicolosi
Emy Berti e sua linda e inconfundível voz 

Seu nome real é EMANUELA BERTI, nasceu no dia 27 de agosto de 1969, na cidade de Florença, na Itália.
Conhecida no meio artístico como Emy Berti, ela é cantora, instrumentista, compositora e professora de ioga.
Emy Berti sempre foi uma boa moça, discreta e bem eclética, já tendo gravado com os mais diversos produtores e nos mais variados gêneros musicais, como folk , pop, goa, lounge, dance music, pop italiano, entre outros. 
Emy Berti sempre canta em tons intensos e sutis, sendo também uma compositora muito apreciada e reconhecida no cenário da música italiana e internacional (ela escreveu mais de 100 músicas!).
Atualmente, Emy Berti é uma cantora de músicas devocionais, mantras e sempre está presente em festivais de músicas espiritualizadas. Ela também é conhecida pelo codinome Emiji Parvati e adora a cultura indiana.

"Tecnicamente, senti-me mais livre cantando “kirtan”. Gosto de cantar suavemente e a ausência de regras é a forma de música que eu estou mais acostumada. E também a busca por um diálogo de "pergunta / resposta" é uma dinâmica muito intensa nos mantras."

Muito talento e amor à cultura devocional indiana

No início de sua carreira, ainda adolescente, ela cantou em alguns grupos e diz: “eu era muito apaixonada por cantar”. Com tanta paixão pela arte, logo formou um quarteto de voz feminina junto com sua amiga Irene Grandi, que mantém grande amizade até os dias atuais.
Aos poucos, ela foi conhecendo novas pessoas ligadas a música e colaborou com diversos artistas de primeira linha, como Stefano Bollani e Giovanni Nuti. 
Na “dance music” ela teve a sua voz incluída em diversas músicas (época em que trabalhou com Lino Nicolosi, Riccardo Menichetti, Carlo Gozzi, entre outros), mas estes dados ela optou em não incluir em suas entrevistas, releases e biografias. A cantora apenas informa que trabalhou com diversos produtores italianos, como se não quisesse ter mais nenhum tipo de ligação com estas pessoas ou com este passado.

Emy Berti participou do disco "Les voix des Femmes" de Giovanni Nutti

“Ao longo dos anos trabalhei como cantora de estúdio, cantora de publicidade, participei nos dois primeiros álbuns de Stefano Bollani e em três trilhas sonoras de filmes com Giovanni Nuti. Então, depois de tanto trabalho, em 1997, eu gravei um disco solo que nunca foi distribuído. Muito decepcionada e desorientada pela política das gravadoras, saí da Itália.”
-EMY BERTI

Então, após se decepcionar com a música, Emy foi morar em New York e ficou por lá durante dois anos. Ela descreve que neste período estava muito cansada, cheia de dores, com pouca consciência de respiração e que também tinha decidido parar de cantar. Nesta fase de dificuldades, Emy Berti começou a praticar ioga, e a partir daí tudo foi recomposto: o corpo, a respiração e a música. 
Na verdade, Emy sempre gostou de Ioga e sempre foi muito ligada em misticismos e espiritualidade, mas neste “período negro” se viu mais próxima destas atividades e transformou desta, a sua nova filosofia de vida.

Observação importante: Repare que em 1997 ela se desligou totalmente da Itália, e nem cantar queria mais. Coincidiu com o mesmo período negro do "Randy Bush", quando o projeto perdeu sua abrangência, obteve queda de qualidade e estava com vocais totalmente diferentes.


Perguntaram à ela, em 2015: Você acha que essa experiência de ioga influenciará sua abordagem musical no futuro?
Não tenho certeza. Claro que eu gostaria de cantar coisas diferentes, mas acima de tudo quero só procurar o essencial, quero algo mais direto, mais carnal com a música.

Nesta mesma entrevista, ela disse sobre esta sua nova fase:
“Então, uma doença me deu o forte sinal de que era exatamente o que eu tinha que fazer. Nos Estados Unidos, conheci David Newman, Mira e Philippo Franchini e eles me empurraram nessa direção. Gravei o álbum “Into the Open”, onde lrene Grandi também canta em uma música.”

Fonte destas suas frases: http://www.emyberti.com/events/


Emy Berti então mergulhou-se com paixão neste mundo cheio de energia e sabedoria. Ela também aprofundou seus conhecimentos e ensinamentos com freqüentes viagens para a Índia, estando sempre em ambientes internacionais / interculturais e realizando seminários e workshops sobre Ioga.
A talentosa cantora sempre foi encantada pela tradição devocional indiana e a musicalidade ocidental, que segundo ela é “harmonizada por uma sensibilidade refinada e profunda”, então ela se viu realizada quando pode fazer este tipo de música, com muita adoração, positividade e elementos de meditação.

E se você analisar bem os singles do Randy Bush (e alguns outros projetos em que ela cantou), você notará que Emy Berti não era só a vocalista (e compositora de algumas músicas), mas ela também dava um pequeno toque pessoal em alguns singles, muitos deles com esta pitada de misticismo, alguns elementos que remetem à fantasia ou algo ligado a outra dimensão. A Emy não só emprestou a sua linda voz, mas analisando o seu estilo de vida, vejo que ela também levou muito do seu "eu pessoal" para algumas músicas em que gravou no cenário Dance. Sua essência e o que ela acredita, estão nestas músicas, pelo menos em sua sonoridade.

Eu não tenho absolutamente nada contra Patrizia Cavaliere e muito menos quero colocar uma mulher contra a outra, mas é triste ver uma modelo assumindo tudo isso, não só a voz, mas toda essa essência criativa e natural de outra mulher (que deveria estar em sua merecida evidência).
Ouça “Elevation”, “Foreing Affair”Giddy Up A Go Go e “Take My Heart” e veja que essas músicas são a cara de Emy Berti. 

Provavelmente Wilco, o compositor de “Elevation”, também estava muito entusiasmado com este estilo da vocalista quando escreveu esta letra misteriosa. A canção fala sobre receber inspiração e elevação de alguém que já foi o seu amor numa vida passada. Sem mencionar ainda na sonoridade e no andamento da música, muito envolvente e inspirador, se enquadrando perfeitamente no perfil de Emy Berti.

Parece que Emy Berti não só esteve presente nas atmosferas das músicas do Randy Bush, mas também apareceu na capa do single de “Foreign Affair” (1993). Vejam só, é o mesmo formato do rosto da nossa querida vocalista:

Não dá para ter certeza, mas tudo leva a crer que no 1º single do Randy Bush temos o rosto de Emy Berti - com alguns efeitos - estampado em sua capa

Sempre ligada neste universo de misticismo e mistério, Emy Berti ainda escreveu um livro infantil sobre astrologia, em 2007. O livro chama-se “Stelle & Co” e fala sobre uma menina que vai se descobrindo através do encontro dos planetas (seria uma personagem inspirada em si própria?).

Emy Berti lançou 3 álbuns até este momento:
-Em 21 de julho de 2011, Emy Berti lançou “Into The Open”, seu 1º álbum solo.
-Já em julho de 2014 foi a vez de “The Change”, seu 2º álbum solo.
-E seu último álbum foi lançado em 2017: “Dreams in Reality”

Obs.: Todos os discos são no estilo Kirtan (Mantras) e foram lançados sem o apoio de nenhuma gravadora.

EMY BERTI 
ATUALMENTE

-Emy Berti fará seus 50 anos de idade em agosto de 2019 e segue cantando com a sua mesma voz que conhecemos no Randy Bush. Ela está morando atualmente em sua cidade natal (Florença - Itália) e continua realizando suas palestras, viagens pelo mundo, seus shows / retiros, produzindo seus álbuns de maneira totalmente independente e sempre com muito amor à vida e à natureza. 

-Ela também tem um sobrinho chamado Zeno Berti que tem 3 anos de idade;
 
-Segundo Emy Berti, seu pai é muito parecido com ela “em quase tudo”;

-Emy vende seus discos através de seu site pessoal, e como citei anteriormente, é uma pessoa discreta, tranquila e que só procura ter paz.

Quer ver a cantora original cantando em vídeo? TOMA-LHE!
Ouça a voz real do Randy Bush cantando ao vivo!
"A Thousand Years" Christina Perri - Cover by Emy Berti

Aos amantes do eurodance, afirmo que Emy Berti pode ser facilmente incluída no hall das vocalistas mais talentosas do gênero, ao lado de outras veteranas, como Annerley Gordon (Whigfield), Sandy Chambers (Double You / Corona), Melody Castellary (Surama K.), Jenny B (Corona), Emanuela Gubinelli (Taleesa), Giada Masoni (Tennesse), Jackie Bodimead (Radiorama), Nicki French, entre outras.



ÁLBUM RANDY BUSH
Quer ouvir mais Emy Berti? Tenha acesso à todas as músicas listadas abaixo a partir deste link:


1. Sounds Like A Melody - 4:50
2. Take My Heart - 4:20
3. Foreign Affair - 4:05
4. Giddyap A Gogo - 3:55
5. Positively - 4:10
6. Elevation (Single Version) - 4:40
7. Take My Heart (Club Mix) - 4:25
8. Sounds Like A Melody (Club Mix) - 4:50
9. Foreign Affair (Extra Mix) - 4:20
10. Leaving - 3:50


PRODUCED, ARRANGED AND MIXED BY NICOLOSI FOR EXTRARECORD. 
LICENSED BY NICOLOSI PRODUCTIONS
DIREÇÃO EXECUTIVA: RENÉ MICHEL / KAKA / CHRISTOVAM
CAPA: MARIA MAXIMINA RODRIGUES E MARIA ROSA GERARA
FAIXA 05 -  Vocal: Sandra Chambers

Randy Bush - "I Love To Love"(1996)
 Esta não está no álbum acima de 1995, você irá encontra-la em algumas coletâneas antigas...



1. Foreign Affair (Extra Mix)
2. I Love To Love
3. Giddyap A Gogo
4. La Isla Bonita
5. Sounds Like A Melody
6. Elevation
7. Take My Heart
8.Take My Heart (Club Mix)
9. Take One Step
10. Foreign Affair
11. Elevation (Dub Version)
12. Elevation (Club Mix)
13. Sounds Like A Melody (Club Mix)
14. La Isla Bonita (Club Mix)
15. Positively
16. Leaving

Aqui neste "Greatests Hits", eles misturaram Terry J. "La Isla Bonita" com outras faixas do Randy Bush



Procure também por outras canções 
variadas na voz de Emy Berti

1. Angels - Love is Free (Single Cut)
2. Gilly B. - Tonight (Alternative Mix)
3. New System - Let Me Take (Tribal Mix)
4. Angels - Love is Free (Heaven Mix)
5. Gilly B. - Tonight (Alternative Radio Mix)
6. Emy J - Flashdance (What A Feeling) (Club Mix)
7. Erica-Lee - Giddy Up a Go Go (Club Mix)
8. Emy - Come ho fatto (CD Single Promo)
9. Theesha - Welcome To My Dream
10. Terry J - La Isla Bonita (Club Mix)
11. Sinkin - Inside Out 2006 
12. Sighieri - Calling the sun 2012 
13. J Family  - Take One Step
14. Emy J - Flashdance (What A Feeling) (Radio Version)
15. "Randy Bush" - Take One Step 
16. Terry J - La Isla Bonita (Radio Version)
17. Angels - Love Is Free (Power Mix)
18. Gilly B. - Tonight (Radio Mix)
19. New System - Let Me Take (Euro Beat Mix)
20. Gilly B. - Tonight (Extended Mix)
21. Angels - Love Is Free (Moreheaven Mix)
22. Fedy - Love Is Not A Game 
23.Eternal T. ‎- For What It's Worth  
24.Apricot - Only You Can (Radio Version)

25. Erika - Just Be (Vocal Sandra Chambers - Backing Vocal Emy Berti)



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Imagens e Vídeos:
Revistas pessoais e Internet (Google)

CONSIDERAÇÕES FINAIS:
Este foi um dos artigos mais trabalhosos que realizei no Blog. Peço desculpas pelo tamanho gigantesco que a postagem acabou tomando, pois são tantas informações importantes que não tinha como deixar nenhuma de fora.

Inicialmente, eu queria escrever uma homenagem à Patrizia Cavaliere, assim como as publicações sobre Tatjana, Taleesa, Karina, Double You, Black 4 White, e etc. Mas quando tive certeza de que ela não era a verdadeira vocalista, só me restou criar este artigo investigativo, que agora, finalmente está finalizado. 
Espero que todas as dúvidas sobre o Randy Bush tenham sido esclarecidas.
Desejo mais sucesso à Emy Berti e também à Patrizia Cavaliere, pois querendo ou não, ela também foi integrante deste inesquecível projeto.

Agradecimentos:
À Andrew Alves por revelar a identidade desta maravilhosa artista. 

Namaste!