domingo, 1 de junho de 2025

TATJANA - SANTA MARIA (1995)

 TATJANA - "SANTA MARIA" (1995) - HINO DA EURODANCE COMPLETA 30 ANOS DE ANIVERSÁRIO!

"Santa Maria" da Tatjana foi uma das músicas mais tocadas em 1995

Sem palavras para descrever essa música da Tatjana - "Santa Maria"... Estes vocais, esta melodia, este pianinho... tudo isso marcou meus anos 90 de uma maneira indescritível!! Sem palavrões, sem exaltação ao crime, sem baixaria... Só diversão para todos e com uma produção de tirar o chapéu!!!

Curiosamente, algumas pessoas ainda questionam se Tatjana Simic é de fato a vocalista do hit, já que era muito comum, na época, rostos bonitos apenas dublarem as canções, enquanto que as cantoras profissionais cantavam às escondidas nos estúdios.

Bem, essa resposta é um pouco complexa, porque, a croata Tatjana é modelo sim, mas ela também sabe cantar muito bem! Ela gravou verdadeiramente em suas músicas, mas aqui em "Santa Maria" o refrão conhecidíssimo não foi gravado por ela!!

Surpresos com este fato?

Simplesmente é a voz da compositora da canção neste trecho!!

Para saber mais sobre esta curiosidade, além de outras, embarque conosco no artigo abaixo e boa leitura!!

Tatjana - "Santa Maria" (1995) Ao vivaço no Japão!!!
A voz é minha e eu provo cantando ao vivo! (exceto em alguns trechos, rs)


A BELEZA E O TALENTO DE TATJANA

Atenção: Toda pesquisa, entrevista e texto digitado neste artigo pertencem à Rikardo Rocha. Caso você ver este conteúdo em algum site, fórum, youtube, ou qualquer outra plataforma, saiba que foi copiado daqui. O dono do blog não autoriza o compartilhamento das informações postadas abaixo sem o seu consentimento. Para maiores informações, clique aqui.

-RIKARDO ROCHA


Infelizmente, aqui no Brasil somente "Santa Maria" fez sucesso  embora "Feel Good", "Calendar Girl" e "Ain't Gonna Cry" tenham figurado em alguns charts brasileiros  mas lá fora, Tatjana Simic é conhecida por muitos outros híts, principalmente no continente europeu.

Na Europa, por exemplo, "Santa Maria", "Chica Cubana", "Feel Good" e "Awaka Boy" são seus maiores sucessos. Por lá, também podem ser encontrados facilmente diversos produtos envolvendo o nome "Tatjana", como CDs, DVDs, Revistas, CD-Rom, Posteres...e etc.


Tatjana Simic
Tatjana: Colírio para os olhos e Eurodance para os ouvidos

Tatjana Simic, ou simplesmente Tatjana, nasceu em 09 de junho de 1963, na Croácia e se tornou rapidamente numa das cantoras de "dance-pop" mais produtivas do continente europeu, tendo uma discografia com vários singles e muitos vídeo-clipes filmados.

Sua escalada rumo ao sucesso começou em 1979, quando ela se mudou para Roterdã, na Holanda, com sua irmã e mãe para começar uma nova vida. Ela trabalhou como guia turístico na cidade holandesa, antes de começar um trabalho com esportes e recreação no departamento da prefeitura local.

Depois de ganhar um concurso organizado por uma revista holandesa, ela começou a sua carreira de modelo em 1985. Tatjana também apareceu em comerciais de TV e foi convidada pelo produtor do filme "Flodder", a participar do longa. Ela fez o papel de Kres Flodder, a filha desobediente da família.

"Flodder" se tornou no filme mais bem sucedido da Holanda, visto por mais de 2,5 milhões de pessoas no país.

A popularidade de Tatjana estava em alta nos anos 80. Seu sucesso e beleza eram tão notáveis que ela posou para a revista Playboy 16 vezes (!), começando em 1986 e terminando em 2012. Dessas edições, 12 foram para a versão holandesa, e 4 para a versão alemã.


DISCOGRAFIA

Tatjana: Das revistas para os estúdios

Tatjana lançou o seu primeiro single, "Baby Love" (1987), com o produtor e empresário holandês Bert Conard. Esse trabalho é um cover das The Supremes, você percebe que é um pop mais maduro e inclui até alguns sons de guitarras.

Depois ela foi trabalhar com os italianos Mauro Farina e Giuliano Crivellente, estes que estavam impressionados com a aparição vulcânica de Sabrina e sua febre dançante "Boys" (1987), então os dois símbolos da Dance Music se inspiraram muito na Sabrina para criar o próximo som da Tatjana. 

Em 1988, foi lançado finalmente o single "Awaka Boy", uma faixa dançante que possui uma voz masculina que lembra muito o rapper de Sabrina "Boys" (1987). Aliás, como já mencionado, a produção de "Awaka Boy" lembra muito este sucesso da Sabrina. A estratégia dada por Mauro Farina e Giuliano Crivellente deu bastante certo, pois "Awaka Boy" se tornou bem popular na Europa e também em alguns países da América do Sul, levando Tatjana ao hall das cantoras mais promissoras do gênero Dance Music naquele final de anos 80.

Mas, foi apenas em 1991 que foi lançado o 1º álbum da loira, intitulado simplesmente de "TATJANA", e contendo essas duas primeiras faixas de trabalho.

Em 1993 ela lançou "Feel Good" (uma de suas melhores músicas), que chegou ao Brasil através da ToCo International e distribuída em coletâneas pela PolyGram (uma delas é a ótima "Dance Total"). Definitivamente, foi a primeira música da Tatjana que o público brasileiro teve contato. 

Devido a este sucesso alcançado, foi distribuído o 2º álbum dela, intitulado de "Feel Good" (1993). Infelizmente não recebemos por cá este, e nenhum outro álbum de Tatjana. 

Obs: Apesar de ser praticamente um relançamento de seu 1º disco (tem as mesmas músicas do disco anterior), "Feel Good" é considerado um álbum novo por sua equipe, pois traz novos sucessos como a faixa título, além das regravações de "Can't Take My Eyes Off You" e "Don't You Want Me".

Vale lembrar também que, de todos os seus álbuns, "Feel Good" foi o seu disco melhor distribuído, sendo lançado em diversos países pelo mundo a fora.


FEEL GOOD: Um de seus maiores sucessos ganha vídeo em Miami

Já em 1995, foi a vez do hit "Santa Maria" fazer sucesso no cenário dance, então Tatjana aproveitou e lançou um novíssimo álbum no ano de 1996, produto que, recebeu obviamente o título da canção. Este álbum, "Santa Maria", também foi lançado na Coréia do Norte, Hong Kong e Taiwan.

Este, na minha humilde opinião, é o seu melhor álbum pois tem várias canções excelentes, todas no mesmo clima de magia e qualidade do single "Santa Maria". Inclusive, a produção impecável ficou a cargo dos mestres Mike Stock e Matt Aitken, então a dispensa de comentários é total.

Recomendo muito as faixas "Your Love is Magic", "The First Time", "Searching For You", "Boy I Know", "Lets Go Round Again", "Show Me", "Ain't Gonna Cry" e "Nothing To Me". Um álbum simplesmente irresistível!

Um fato memorável, é que diante do sucesso da música "Santa Maria", a cantora Samantha Fox resolveu regravar este clássico em 1997. O resultado ficou bom, mas, na minha opinião, bem inferior a versão original da Tatjana. Aliás, duas loiras belíssimas, talentosas e que disputavam o mesmo filão: música e carnalidade.


Quem ganhava essa disputa? Ah, eram os homens, é claro!

Heteros ou gays, eram os homens que se deliciavam com os trabalhos destas maravilhosas artistas. Existia uma primorosa sensualidade nos trabalhos de ambas, longe de denegrir ou vulgarizar a imagem da mulher. 

Eram sensuais em seus vídeos e apresentações, mas também tinham boas vozes, músicas com arranjos bem construídos, coreografias decentes, instrumentais agradáveis, e sem essa apelação gratuita que as péssimas cantoras da atualidade usam nas letras e nas danças, no desespero para "chocar" e "viralizar".

A garota do calendário: Tatjana

Já em 1997, Tatjana lançou seu novo álbum - "New Look", na Finlândia e Holanda, mas... quem for esperto vai perceber que se trata de um relançamento de seu bem sucedido disco "Santa Maria". A diferença desta edição, é que temos aqui também a faixa inédita "Calendar Girl", single lançado em 1996 e que fez um relativo sucesso naquele período.

Infelizmente, "New Look" foi o último álbum da bela croata, além de ter sido lançado em poucos países. Com a queda de interesse do público (e também com o declínio da eurodance), Tatjana não tem lançado mais álbuns, desde então.


CURIOSIDADES ACERCA DE "SANTA MARIA"

"Paradoxx, pede para o pessoal não tocar a primeira faixa"


Foi no início de 1995, que os olhos da famosa dupla Mike Stock e Matt Aitken caíram sobre a loira e linda Tatjana Simic. Eles ficaram interessados em trabalhar com ela, e assim, nasceu "Santa Maria".

"Santa Maria" foi lançada em single pela primeira vez em julho de 1995. Por ter sido produzida por estes dois respeitados profissionais, esperava-se muito mais do desempenho mundial de "Santa Maria", já que em seus outros trabalhos, Mike Stock e Matt Aitken estavam sempre nos topos das paradas. 

No mercado "dance", a música foi muito bem nos charts, mas nas listas mundiais de pop (onde a dupla estava acostumada a figurar-se), não alcançou as posições mais almejadas.

Chegou apenas no #37 do Mega Top 50 (importante chart britânico). Além disso, a música gerou uma certa polêmica na época, pois a sua equipe de produção foi acusada de pagar o famoso "jabá" para se manter nas paradas. Então, este single teve que ser retirado do Reino Unido em 1995, só sendo lançado novamente em 1996. Este ocorrido afetou negativamente (mais ainda) o desempenho da faixa.

Mas, apesar da "tragédia" que se instalou, não conseguiram apagar a chama de "Santa Maria". Além de conquistar vários fãs, "Santa Maria" teve ainda outros cantores que quiseram regravá-la, como é o caso da já citada Samantha Fox e também o latino Carlos Oliva & Los Sobrinos (aqueles do cover de "Macarena").

Samantha Fox fez a sua versão em 1997, e o cubano Carlos Oliva, em 1996:


Ouça o cover de Carlos Oliva & Los Sobrinos para "Santa Maria"
Observe que nos primeiros minutos, parece ser uma música totalmente diferente, mas depois "se transforma" na "Santa Maria" que tanto conhecemos.
Preste atenção a partir de 02'02"

*Curiosidade II: A então inédita "Calendar Girl" está presente no álbum "New Look", em duas versões: "Disco Version" e "Brasil Version" (!). Esta canção marca também o retorno da compositora Kirsti Johansen, que tinha trabalhado com Tatjana em "Santa Maria".

*Curiosidade III: Apesar de não lançar mais álbuns, Tatjana ainda gravava as suas canções no início dos anos 2000. Um destes trabalhos (que não ganhou álbum) e que merece destaque, é "Baila Baila", de 2000. A música tinha tudo para se tornar num hit, mas infelizmente não foi muito bem nos charts, apesar do clipe circular bastante na MTV Latinoamerica em 2000 / 2001.

Vale a pena conferir o vídeo deste seu trabalho:


A promessa de hit não vingou em "BAILA BAILA", infelizmente.

TATJANA VERSÃO 2000: Single "Baila Baila" decepciona. A cantora lançou ainda em 2003 uma nova versão para "Santa Maria" (2003 Almighty 12'' Mix)

A mídia física de "Baila Baila" chegou num single todo convidativo, cheio de atrativos e divulgação, mas infelizmente não conseguiu o sucesso que a gravadora esperava. 

Diante de todo o investimento perdido, a cantora só voltou a ter um relativo sucesso anos depois, com uma releitura de um de seus maiores clássicos, a versão 2003 de "Santa Maria". Nessa época, início de anos 2000, diversas músicas de eurodance estavam recebendo uma nova roupagem, com uma pegada mais "trance", como "Mr. Vain" (Culture Beat), "Saturday Night" (Whigfield) e "Push The Feeling On" (Nightcrawlers), e lógico, não poderia faltar o remake de "Santa Maria".


FILMES OUSADOS?

Como já mencionado,Tatjana também participou de alguns longas, aliás, a artista tem vários fãs que amam este seu lado atriz. Seus filmes tinham algumas cenas picantes, mas definitivamente não eram iguais aqueles "atuados" por Rita Cadillac e Gretchen aqui no Brasil... se é que vocês me entendem...

Os filmes da Tatjana não eram tão explícitos (ou confundíveis com os filmes adultos), digamos que eram produções mais "soft".

A propósito, a sua canção "Santa Maria" tem um 2º vídeo chamado de "Sexy Version", onde Tatjana sensualiza o tempo todo em frente às câmeras e fotógrafos. Esta versão apresenta cenas parecidas com as quais você poderá encontrar num de seus filmes, ou seja, nada de muito impactante ou vulgar.

Tatjana Simic é uma artista super versátil, talentosa, linda e querida pelo público (principalmente o masculino). No geral, ela é mais conhecida na Europa pelo seu papel no filme "Flodder" (1986), que devido ao sucesso na Holanda acabou gerando mais duas sequências e uma série de TV, entretanto, ela também se deu bem na música.

Resumidamente, Tatjana Simic é amada pelos marmanjões heteros, mas com o tempo também foi ganhando o seu público gay, principalmente quando a sua música "Santa Maria" entrou para a trilha sonora do seriado gay mais popular do entretenimento: "Queer as Folk" (2000-2005).


OS PRODUTORES DE "SANTA MARIA": MIKE STOCK E MATT AITKEN

A dupla Mike Stock e Matt Aitken

Na minha opinião, "Santa Maria" possui uma das produções mais belas e envolventes da Dance Music dos anos 90. A faixa em questão, logo em seus primeiros segundos, já apresenta sons vibrantes de ondas se quebrando e nos remetendo à praia, sol e verão. Logo na sequência, a música vai recebendo algumas batidas mais fortes e "secas", que vão se acelerando num ritmo mais contagiante e dançante. Não devemos nos esquecer dos "sussurros" femininos (cantando "Oh, Oh Oh..."), quase que angelicais, que vão de encontro com algumas frases ditas por um rapper, de forma bem rápida e totalmente enérgica.

A música tem vários bons momentos, mas talvez o clímax em "Santa Maria" esteja na inserção do pianinho, num intervalo mais relax, entrando em seguida o célebre refrão "santa mariaaaa", acelerando tudo outra vez.

Não devemos nos esquecer da base de fundo, sendo muito cativante e dando mais frescor e intensidade para "Santa Maria", principalmente quando esta instrumental, em um certo momento, se mistura com alguns dos elementos acima citados (uma junção perfeita das batidas, do pianinho, dos vocais...). Um verdadeiro deleite!!!!

Definitivamente, os ingleses Michael Stock (3 de dezembro de 1951) e Matthew James Aitken (25 de agosto de 1956) capricharam muito nesta linda track...

Obs.: A versão Extended (Wah-Wey Mix) é a que mais valoriza todos estes ótimos momentos citados, como nenhuma outra versão. Vale a pena conferir!

Tatjana - "Santa Maria"
(Wah Wey Mix)

QUEM É A VOCALISTA DO REFRÃO?

Kirsti Johansen e Kjetil Røsnes

Já o trabalho de composição da letra de "Santa Maria" ficou com o casal de noruegueses Kirsti Johansen e Kjetil Røsnes. Eles escreveram grande parte da música, embora esteja também constado nos créditos os nomes dos dois produtores Stock / Aitken (acredito que estes dois nem participaram da escrita da letra).

Inclusive, a participação de Kirsti Johansen foi extremamente importante para o êxito de "Santa Maria", pois além de compor a faixa juntamente de seu marido, ela ainda teve os seus vocais adicionados na canção. Sim, ela foi devidamente creditada como "Vocal Adicional", e conseguimos ouvir a sua voz no refrão da música.

Kirsti Johansen (22 de setembro de 1963) e seu marido Kjetil Røsnes (30 de março de 1960) eram integrantes do duo Avalanche (uma espécie de Roxette da Noruega) e cantavam músicas de europop.

O casal fundou o grupo em 1984, vivendo e trabalhando na Alemanha e na França, foi aí então que a dupla se tornou conhecida para os produtores de Tatjana.

Obs.: São nos sussurros ("Oh, Oh, Oh...") e também no enfático refrão que contem a voz de Kirsti Johansen. A sua voz provavelmente estava na versão "demo", e assim os produtores de Tatjana resolveram manter estes trechos na versão finalizada, justamente porque ficaram melhores e mais harmoniosos na voz da Kirsti.

E quando a loira Tatjana canta esta música ao vivo, percebe-se que, nestes exatos fragmentos ficam faltando os vocais de Kirsti. É muito nítido isso   apesar da croata mandar super bem ao vivo com o microfone ligado.

Kirsti Johansen: A voz no refrão é dela

A voz de Tatjana é mais suave e "aveludada", enquanto que a voz de Kirsti é um pouco mais aguda, embora ambas sejam lindas vozes.

Com a finalidade de evitar eventuais confusões, é bom salientar novamente que Tatjana não é uma modelo dubladora, dessas tão presentes e comuns na Dance Music. Tatjana Simic é a dona de seus vocais em "Santa Maria", e em todas as suas músicas gravadas, no entanto, é evidente que tem muito de Kirsti Johansen neste seu sucesso de 1995.

Há algum tempo atrás eu mandei uma mensagem à Kirsti, perguntando se era a sua voz em "Santa Maria", mas olhem só que interessante, depois de muito tempo, a Kirsti resolveu me responder, dizendo que realmente é a sua voz no refrão da música... Então, fica aqui a resposta da própria cantora para aqueles que ainda tem alguma dúvida em relação à estes vocais:


"Oi Rikardo! É a minha voz nos refrões de "Santa Maria", mas Tatjana cantou nos versos. A outra música 'Ridin' High' não sou eu cantando... Desculpe-me pela resposta tardia! Eu espero que você esteja bem no Brasil" - Kirsti Johansen.


APÓS O ÊXITO DE "SANTA MARIA"

Como citado anteriormente, esta parceria de Tatjana com Kirsti Johansen foi tão bem sucedida que a artista norueguesa foi convidada à trabalhar mais uma vez com a loira croata. Deste sucesso surgiu o novo single "Calendar Girl" (1996), onde Kirsti só escreveu a canção, desta vez não tendo seus vocais adicionados.

Sobre o atual paradeiro do casal Kirsti Johansen e Kjetil Røsnes, eles estão afastados dos estúdios por enquanto, mas ainda realizam apresentações cantando seus antigos hits em shows de Revivals. Atualmente o casal vive com sua família em Aurskog, na Noruega, onde também são avós. Atualmente eles preferem dar mais prioridade à família, dividindo momentos de lazer ao lado de seus filhos e netos.


TATJANA FEAT. REAL MCCOY? 

Sim, quase isso.
O vocal de O-Jay foi sampleado

Apesar do single e do álbum de Tatjana - "Santa Maria" creditarem os vocais de Kirsti Johansen, tem um outro vocal que não foi creditado aqui...

Sim, o trecho "rap" em "Santa Maria":

"Rhyme to the rhythm

Come on feel the rhythm

There's a rhythm that rhymes

That rock the whole time"


Sabe de quem é esta voz???

É do O-Jay, o rapper do grupo REAL MCCOY:

Olaf Jeglitza

Sim, Olaf Jeglitza (O-Jay) é o dono da voz masculina em "Santa Maria" de Tatjana. 

Quando o projeto dele ainda respondia por MC SAR & THE REAL MCCOY, ele lançou uma cover de "Pump Up The Jam" do Technotronic que ficou muito legal. Repare, são os mesmos vocais masculinos, e tem ainda o mesmo trecho que foi sampleado:

Não está convencido ainda? Então avance aos 3:42 e ouça este mesmo trecho original, que foi adicionado na música "Santa Maria" da Tatjana. Isso não é fantástico??

Muitos podem achar estranho, mas é realmente a voz de O-Jay que está em "Santa Maria" e "Pump Up The Jam". Ele apenas mudou o estilo de fazer seus rap’s (a partir de 1993), e passou a seguir um padrão novo após ao sucesso mundial de “Another Night”.

Quando eu perguntei à ele, em 2007, se era a sua voz nessa música da Tatjana, o próprio me confirmou que sim e ao mesmo tempo ficou surpreso, pois ele não conhecia "Santa Maria" da Tatjana, e nem sabia que tinham sampleado o seu trecho de "Pump Up The Jam"

Lembro que O-Jay tinha um blog naquela época, e em seguida fez até uma postagem contando essa história, além de mencionar que foi eu quem lhe mostrou essa música da Tatjana. 

Em 2024, o O-Jay veio ao Brasil, fez um show maravilhoso aqui em São Paulo e também nos encontramos pela primeira vez. Tocamos neste assunto, e ele ainda autografou o meu single da Tatjana: "Para o nosso fã nº 1 Ricardo".

Ah, e não estou contando isso para "me engrandecer", mas apenas para esclarecer que realmente é a voz dele, e que eu sei do que estou falando, só isso.

O-Jay do Real McCoy nem sabia que sua voz havia sido sampleada em "Santa Maria" de Tatjana, tomando conhecimento disso apenas em 2007, quando entrei em contato e perguntei se é a voz dele que ouvimos na música.


As vozes que você ouve no hit "Santa Maria" 
(Vídeo que montei em 2020, quando a música completou 25 anos)


FICHA TÉCNICA
TATJANA - "SANTA MARIA"
Vocalista: TATJANA SIMIC
Gravadora: Love This Records
Engenheiro de som: Dean Murphy, Peter Day
Assistente: Barrie Steele
Produtores: Stock e Aitken
Voz adicional: Kirsti Johansen
Sample Vocal - "Rap" (Não creditado): Olaf Jeglitza (MC Sar & The Real MCCoy)
Compositores: Johansen, Roesnes, Stock / Aitken
Gravado em Londres
Ano de Produção: 1995



TATJANA 2025

Tatjana Simic atualmente. Hoje, ela tem quase 62 anos de idade (completa no dia 9 de junho).

Infelizmente a cantora Tatjana não tem mais gravado músicas com a mesma frequência de antes, o que é uma grande pena. Seus últimos singles são as desconhecidas “Ik Laat Je Gaan” e “Blago Onom Ko Te Ima”, que são canções gravadas em 2008 e lançadas apenas em terras holandesas, e também cantadas no idioma holandês. 

Em 2012 saiu uma coletânea dela no mercado holandês, mas sem novidades, apenas trazendo suas músicas antigas.

Tatjana viveu um relacionamento de 2008 até 2010 com o multimilionário Ronny Rosenbaum, mas hoje está felizmente casada com Lex van Hessen, há mais de dez anos. 

Embora afastada da música, parece que Tatjana ainda continua conectada com seus filmes, podendo retornar num spin-off de seu longa mais famoso — "Flodder" (1986). 

"Fui abordada, estamos trabalhando muito nisso. Ainda não sabemos exatamente como vai ser e o que vai ser", disse a atriz / cantora.

A produtora NewBe já anunciou que está trabalhando nessa nova produção, mas Tatjana disse que tem dificuldades com isso...  Ela hesitou por um longo tempo: "Eu disse três vezes no começo: 'Acho que não devo fazer isso'. Hoje tenho 60 e poucos anos, preciso mesmo?"


CONSIDERAÇÕES FINAIS

Obrigado, Tatjana!

Apesar de Tatjana ter gravado diversas músicas, a minha canção favorita dela é (e sempre será) "Santa Maria" —  licenciada aqui pela saudosa Paradoxx Music e fazendo um grande sucesso em 1995. 

Essa faixa esteve ainda em diversas coletâneas de Eurodance, mas creio que a mais popular de todas foi a "TV DANCE", que trazia ainda o clipe de "Santa Maria" numa faixa em CD-ROM!!! Quem lembra? A propaganda do CD circulava muito em dezembro de 1995 na TV!

"Santa Maria" ganhou dois vídeo-clipes, ganhou duas regravações feitas por dois artistas (um britânico e outro cubano), entrou para diversas coletâneas, integrou a trilha sonora de um seriado de TV americano, recebeu vários remixes de inúmeros DJs, teve um remake em 2003...

Enfim, "Santa Maria" é mais que um sucesso, é um grande marco dentro do gênero Dance Music dos anos 90! 

E podem vir mais 30 anos, que estaremos sempre com nossos ouvidos dispostos para ouvir "Santa Mariaaaaaaaaaaaaaa"



Leia mais sobre o que já foi publicado de Tatjana:

-DVD TATJANA MY OWN STORY

https://rikardomusic.blogspot.com/2022/04/dvd-tatjana-my-own-story-2002.html

- SUPERTICIOSOS CORRELACIONAM A TRAGÉDIA EM SANTA MARIA - RS COM MÚSICA DE TATJANA - "SANTA MARIA" (1995)

https://rikardomusic.blogspot.com/p/tatjana-incencio-em-santa-maria-rs-2013.html




sábado, 3 de maio de 2025

CANTORA GALA: "FUI ENGANADA POR MAX MOROLDO"

Quem leu a entrevista que fizemos com Andrea Alberghi (do Andrew Sixty), conseguiu perceber que o produtor Max Moroldo não foi um sujeito muito legal com o vocalista de "Oh Carol" e "Diana". Outro sujeito que criticou o mesmo produtor foi Marcocram DJ, que alegou que Max Moroldo roubou a ideia de seu projeto Perfect Style e levou para o Andrew Sixty. 

E em entrevista recente para a página francesa Paris Match, a cantora Gala Rizzatto também teceu alguns comentários negativos sobre o produtor e dono da gravadora Do It Yourself:


CANTORA GALA, DO HIT "FREED FROM DESIRE"REVELA QUE FOI ENGANADA POR SEU PRODUTOR NA ÉPOCA

"Fui enganada por meu ex-produtor" - Gala Rizzatto

Ela fez uma geração inteira dançar com "Freed From Desire", um hino do Eurodance dos anos 90 que se tornou um clássico dos club's, rádios e também, mais recentemente, em estádios de futebol. Mas, por trás do sucesso, a realidade foi muito menos favorável para Gala Rizzatto. Aos 49 anos, a artista italiana disse ao site francês Paris Match que atualmente vive como uma "nômade", sem um endereço fixo: 

"As pessoas imaginam que eu vivo sob coqueiros nas Bahamas, tomando Martini em uma ilha caribenha, contando meus milhões. Bem, não! Não tenho o suficiente para comprar um apartamento. Vivo como uma nômade. Nas últimas seis semanas, mudei de endereço quatro vezes!"


Embate na Eurodance: A briga da cantora com o produtor

Voltando à Era de Ouro da Eurodance: Em 1996, a jovem cantora milanesa lançou seu single "Freed From Desire" e causou febre no mundo dos DJs e do público jovem. Depois vieram outras faixas que também estiveram no topo dos charts, como "Let A Boy Cry", "Come Into My Life" e "Suddenly", além é claro, de seu tão aguardado álbum "Come into My Life"   que se tornou um ícone da década de 1990. O disco vendeu mais de 6 milhões de cópias, no entanto, a artista não se beneficiou dos ganhos financeiros...

Quase trinta anos após o sucesso mundial de "Freed From Desire", a italiana Gala revelou que foi enganada por seu produtor e completou dizendo que mora atualmente no Brooklyn, EUA, em um apartamento alugado por amigos, pois não tem condições de comprar um lar próprio. Uma situação radicalmente diferente da imagem que temos do astro pop milionário. 


UM CONTRATO ASSINADO NA IGNORÂNCIA

"Eu escrevi as letras, fiz as melodias, trabalhei nos meus vídeos, meu nome de nascimento é Gala…"

Relembrando o início de sua carreira, Gala explicou que foi vítima de um contrato "absurdamente injusto" assinado em 1995 com Max Moroldo, então chefe da gravadora independente Do It Yourself. Inexperiente no mundo da música, ela se concentrou apenas em sua arte, e não se preocupou com as questões legais ou financeiras.

O site Paris Match publicou que Gala iniciou a entrevista com os olhos brilhando, e que ela não conseguia pronunciar o nome "desse homem" na frente da equipe de jornalistas. "Não sei se consigo", disse ela, desfazendo-se em lágrimas. 

"Assinei um contrato com ele que era absurdamente injusto, como era comum na época  principalmente na Dance Music. Tudo era vago no documento, os royalties baixíssimos. E ele fazia o que queria", explicou Gala. 

Pior ainda, Gala afirmou ter descoberto mais tarde a assinatura dele em documentos que ela nunca assinou: "Eu recebia o pagamento que ele achava adequado. E também descobri minha assinatura em contratos dos quais não me lembro."  Ela acrescentou ainda: "Eu não tinha conhecimento nenhum nesses assuntos, eu era uma ignorante".


Steve Fargnoli, o manager do Prince

O ponto de virada aconteceu em 1997, quando Gala conheceu Steve Fargnoli, o famoso empresário do cantor Prince. O homem ficou chocado com essa situação que envolvia a artista italiana.

"-Ele caiu da cadeira: perguntou-me onde estavam os direitos de transmissão – eu não sabia quais eram – e se eu era a intérprete ou a compositora. Respondi que era ambos. Ele concordou em me ajudar." - Gala Rizzatto

Esse apoio de Steve Fargnoli para a cantora Gala infelizmente terminou em 2001, pois ele veio a falecer nesse tempo. Depois, levou mais de vinte anos para Gala recomeçar uma nova batalha com seu antigo produtor, desta vez sendo apoiada pelo empresário Ben Mawson, que ela conheceu em 2023.


Max Moroldo atualmente. Lembra dele?
Max Moroldo veio ao Brasil duas vezes em 1995, quando o Andrew Sixty veio fazer turnês a convite da Paradoxx Music. Com o sucesso das músicas, e com a vontade de ser "estrela" aqui no Brasil, Max Moroldo resolveu fazer parte da "banda" com o outro produtor Gianluca Mensi, sendo que até aquele momento o Andrew Sixty era composto apenas pelo vocalista Andrea Alberghi. Recentemente Andrea Alberghi esteve no Brasil sozinho, depois de 30 anos, e disse estar feliz por finalmente poder cantar ao vivo. Ele também disse que não tinha poder de decisão nenhum sobre o projeto, e que recebeu apenas 100 dólares para gravar "Oh Carol", sendo que depois não recebeu nenhuma divisão de lucros com as vendagens de discos.
Leia mais aqui

Em 2024, quase trinta anos após o lançamento de "Freed From Desire", Gala finalmente venceu a batalha contra Max Moroldo, e obteve então o direito de regravar seu hit em uma nova versão. 

"O público trouxe essa música de volta à vida" -  Gala Rizzatto comemorou a recente vitória nos tribunais, no entanto, ficou quase 30 anos vendo suas obras enriquecendo Max Moroldo e sem poder usufruir destes seus frutos.

É realmente triste o que aconteceu com Gala, a cantora que no final dos anos 90 foi uma espécie de Lady Gaga da Dance Music: sempre cheia de estilo, presença marcante, fãs fervorosos, e sucessos que enlouqueciam as pistas e rádios. Contudo, sem Max Moroldo na vida dela, não acredito que seríamos contemplados com a sensacional Dance Music cantada pela vocalista, já que ela tinha uma preferência muito maior por outros gêneros musicais. Como artista, Gala ficar sem os seus direitos pelas músicas foi muito injusto, mas para o fã de Dance Music... a Gala deu certo porque justamente se uniu com Max Moroldo, Molella e Phil Jay.

LEIA MAIS SOBRE A CANTORA GALA E SEU LEGADO NA DANCE MUSIC DOS ANOS 90: https://rikardomusic.blogspot.com/2021/09/gala-de-freed-from-desire-nao-e-apenas.html


quarta-feira, 30 de abril de 2025

EAST SIDE BEAT FEAT. MAX - "BACK FOR GOOD" (1995) 30 ANOS (MAX SENZIONI)

EAST SIDE BEAT FEAT. MAX - "BACK FOR GOOD" (1995)

East Side Beat / "Back For Good" (1995)
(G. Barlow)

O ano de 1995 foi o auge das regravações de músicas românticas em versões Dance... não é mesmo?
E o projeto East Side Beat com "Back For Good" foi mais uma aposta que se assemelhou ao sucesso do projeto italiano Andrew Sixty, estourados com "Oh Carol", "Diana", "Caterina", "You Got It", entre outros covers que deram certo.
 
"Back For Good" foi lincenciada no Brasil pelo selo Paradoxx Music, mas a canção original, que é bem lenta e romântica, foi gravada pela boyband Take That. Já a sua letra foi escrita pelo britânico Gary Barlow. 

Sobre esta versão do East Side Beat, a faixa chegou nas rádios e club's brasileiros no segundo semestre de 1995 através do selo italiano Team Records, mas contou também com a ajuda da Dig It, que fez a distribuição do vinil.

Quando chegou ao Brasil, "Back For Good" logo integrou diversas coletâneas de Eurodance daquele ano, tais como "As Sete Melhores Vol. 4" e "TV Dance".


PRODUÇÃO E ESTRATÉGIA DA GRAVADORA
Vinil do East Side Beat - "Back For Good" (1995) lançado pelo selo italiano Team Records

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-RIKARDO ROCHA


Parece que a intenção dos produtores da Eurodance é sempre de enlouquecer seus fãs, não é mesmo? 
Prestem bem atenção nas idéias dos caras...

Este projeto aqui nada tem a ver com aquele outro também intitulado de East Side Beat, que lançou sucessos como "Ride Like The Wind" (1991) e "So Good" (1994). Eu sempre achei que se tratavam dos mesmos responsáveis, por apresentarem o mesmo nome ("East Side Beat"), mas a mais pura verdade é que trata-se de um outro time de produtores e de um outro vocalista, apesar do nome "xerocado".

O próprio Carl Fanini (vocalista do East Side Beat Oficial) me informou que não é a sua voz que consta em "Back For Good", e que esse é um projeto totalmente diferente do criado por ele, então averiguando mais aprofundamente, pude perceber que os colaboradores aqui são outros, e que a gravadora armou toda uma estratégia para "fisgar" o público... 

Acontece que a Team Records era um subselo da Media Records  a gravadora do verdadeiro East Side Beat  e estes empresários quiseram se aproveitar da marca já existente para chamar a atenção dos DJ's e rádios FM's, para assim conquistarem algum sucesso com a regravação Dance de "Back For Good". 

Resumindo: A faixa "Back For Good" (1995) não tem relação alguma com o projeto que tem Carl Fanini nos vocais.

Roberto Guiotto, ele criou os arranjos em "Back For Good"


"Back For Good" do East Side Beat Feat. Max contem a produção de Sandy DianRoberto GuiottoFrancesco Vaccari C.Causin, e o selo que trabalhou nessa produção, como já citado, é o Team Records / Media Records. 

O vocal do Max é ótimo, bem "meloso" (sem perder a sua masculinidade) e ele canta num ritmo mais acelerado que a original, acompanhando perfeitamente a velocidade contagiante das versões "dance". E o coro de fundo? Aaaahhh… dá todo um contraste com a sua base, principalmente quando ela entra em destaque! É lindo, é dançante, é emocionante de se ouvir!! 

Com o alcance que a música recebeu, os produtores convidaram o mesmo vocalista "Max" para gravar um novo single intitulado agora de "I Want To Know What Love Is", uma regravação da banda oitentista Foreigner. O segundo single foi lançado também em 1995, mas desta vez, sem sucesso.

No lado B do vinil "I Want To Know What Love Is", há uma faixa chamada "Get Down", mas sem os vocais de Max. Tráta-se de mais uma faixa no mínimo curiosa, já que ela apareceu também no lado B do single "Touch Me" (1996) de um projeto intitulado Kaccino, mas com compositores diferentes (??). Vai entender! 



"Back For Good":
Destaque na coluna "Dance Floor", da Revista DJ Sound, Dez/95


Como em muitos casos já vistos, o website Discogs se equivoca também quanto a identidade deste vocalista. O vinil de "Back For Good" só informa na capa o Feat. "Max". Já o segundo single  "I Want To Know What Love Is" — contem créditos vocais à um tal de Max Cortina (impresso em sua contra-capa), então algum usuário do Discogs usou a sua imaginação e inseriu fotos e redes sociais de um cara de mesmo nome à página mencionada, dando a entender que aquela pessoa seria o vocalista, porém, isso foi um equívoco inserido no "achismo" e sem qualquer tipo de checagem dos administradores do site. 
Aquele "Max Cortina" que aparece no Discogs é um homem anônimo, um italiano de Veneza que mora atualmente nos EUA e que nunca foi cantor. O "Max Cortina" impresso no vinil é apenas um pseudônimo dado ao vocalista pelos produtores do projeto. 

Perguntei à Roberto Guiotto  um dos caras que ajudou a criar os arranjos para essa versão do East Side Beat — quem seria o enigmático vocalista Max, então, Mr. Guiotto prontamente informou-me que o seu verdadeiro nome é Max Senzioni.


MAX
Max Senzioni, aqui com outro codinome: Maxen

Max Senzioni é um cantor profissional que já gravou diversas canções durante a sua longa carreira na música italiana. "Back For Good" é apenas um, entre seus inúmeros trabalhos. Ele me disse também que gravou com sua voz  a"Back For Good", mas que seria bom se fosse o produtor da faixa...



O LEGADO DE MAX SENZIONI
O vocalista Max que fez a gente dançar em "Back For Good"

"Max", além de cantor é também compositor e guitarrista. Ele nasceu em Milão, na Itália, e desde muito jovem começou a profissão de músico, atuando por 7 anos como cantor e guitarrista num clube, em sua cidade natal. Além disso, ele também interpretava inúmeros jingles publicitários para várias empresas, como exemplo a Coca Cola, a Peugeot, etc.

Depois, Max Senzioni passou a ser vocalista de inúmeras bandas, projetos, orquestras, e sempre esteve em numerosas aparições na televisão. 

Após gravar em 1995 as releituras de "Back For Good" (Take That) e "I Want To Know What Love Is" (Foreigner), ele foi um cantor solo numa orquestra que foi transmitida pelo Canal 5, em 1996.
Seus trabalhos musicais, no geral, figuram mais no segmento Folk, Country e Rock, sendo que, de todas as suas músicas gravadas, apenas "Back For Good" e "I Want To Know What Love Is" são do gênero Eurodance.


EAST SIDE BEAT FEAT MAX TRINTA ANOS DEPOIS
Trinta anos após trabalhar com East Side Beat, Max Senzioni continua ainda com todo o gás, cantando e se apresentando por toda a Itália. 
Ele ainda mora em Milão, apresentou em 2019 a sua turnê "One Man Live Unplugged", e atualmente está cantando com outro nome artístico: Max Brera.

Max também tenta manter as suas redes sociais atualizadas (embora seu perfil no facebook aparentemente não exista mais), sempre divulgando seus vídeos, agendas de shows e outros registros de suas performances.

Veja alguns vídeos do cantor:

Max Senzioni é muito fã dos Beatles, Queen, AC/DC, entre outros astros do Rock. Aqui ele canta Beatles na TV italiana, pena que o áudio está muito comprometido (volume baixo). 

Em 2019, ele lamentou a morte de Mark Hollis, o vocalista do Talk Talk: 
"Fez parte da minha juventude, onde durante muito tempo eu cantei e toquei as suas músicas. 
Tenha uma boa viagem, Mark...!"


Max Senzioni canta o clássico do rock "We Are The Champions"


Em seu show "One Man Live Unplugged" (2019)

Max Senzioni atualmente

Sem dúvidas, Max Senzioni é mais um grande artista que deu voz à uma excelente regravação, que é "Back For Good".
Ouça aqui esta sua versão dance lançada há 30 anos, em 1995:


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Volta, adolescênciaaaaa!!
I want you back for good...