Mostrando postagens com marcador dance music 1997. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador dance music 1997. Mostrar todas as postagens

domingo, 15 de dezembro de 2024

ALIX - "DO YOU REALLY" (1997)

ALIX - "DO YOU REALLY" (1997) - FINALMENTE VOCÊ VAI SABER QUEM É A VOCALISTA DESTA FAIXA

A modelo Barbara Romer é carioca. A foto da esquerda mostra a modelo na capa do CD "Hit Parade" de 1997, já a direita temos Barbara em momento atual.

1997 foi um ano bem diversificado para a música eletrônica, e apesar da onda axé e pagode ganhar bastante força (argh!!), felizmente tivemos o crescimento do Techno e de outros derivados da Dance Music, incluindo também as produções nacionais.
Ricco Robit surgiu neste período com seus híts dançantes "I Don't Let You Go" e "Somebody", assim como Any Second bombou com o enorme sucesso de "Wanna Be With You", e claro, tivemos também Lulu Joppert com as classudas "Dance With Me" e "Love 4 Two".
Mas, pensas que acabou?

Em 1997 muita gente ainda conheceu Alix - "Do You Really", uma dance/pop "fofinha" que saiu em algumas coletâneas como a popular "Hit Parade" da Som Livre.
Essa música tem um refrão bem grudento, fácil de cantar, além de um vocal bem jovial e uma produção bem simples, porém, tudo de forma muito envolvente.
A cantora sempre foi um mistério para mim, aliás, todo o projeto em si pois nunca consegui encontrar nenhuma informação sobre ele e seus idealizadores...

Bom, essa delicinha de música foi lançada oficialmente pela Seven Music, um selo criado em 1997 e que queria investir fortemente nas produções nacionais, como é o caso de outros projetos da casa, como Polyana, Dorah, Lulu Joppert, Martina Engel, Under Kings, Nemo, e etc.

O SPOTIFY DOS ANOS 90:
Eu conheci Alix - "Do You Really" primeiramente na coletânea "DJ Remixes" (lançada nas bancas com a saudosa revista DJ World), mas lembro que já tinha visto antes uma propaganda na TV Globo que chamou muito a minha atenção... Era o comercial do CD "Hit Parade" e fiquei louco para trazer todas aquelas faixas para a minha coleção de músicas do ano de 1997, como os estrondos sonoros de Blackwood - "My Love For You", Faithless - "Insomnia", Chase - "Obsession", Sash! - "Ecuador", e claro, mais uma vez estava ela: Alix - "Do You Really" (com direito a um trecho sendo tocado no comercial):

Comercial de TV - CD Hit Parade (1997) Som Livre


AFINAL, QUEM É ALIX?

Alix Bandeira Masset seria o nome completo da artista, mas o que eu sei é que ela assina como Alix Bandeira (não sei se ela divorciou-se do marido, ou se só quis retirar o outro sobrenome).

ALIX - É VOCÊ REALMENTE!
Esse é o rosto da voz que ouvimos em 1997 na faixa "Do You Really"

Alix Bandeira é libriana, tem dois filhos, Henrique de 18 anos (recém completados) e Bernardo de 16, além de uma cachorrinha de estimação chamada Bella (que ela considera como sua filha).
Não há como ter certeza de algumas informações pois a cantora não interagiu muito com as minhas mensagens, mas ao que parece, ela ainda gravou outras músicas com sua voz.

Alix é carioca e mora em São Conrado, um bairro famoso e localizado em sua cidade natal, o Rio de Janeiro. Apesar do pouco contato que tivemos, ela confirmou ter sido realmente a cantora da faixa "Do You Really"

Descobri depois que Alix gravou pelo menos mais uma música, lançada pela dupla Flow & Zeo, intitulada de "Fênix".

"Eles foram generosos e me convidaram para fazer o vocal para uma nova track que estavam finalizando. 'Fênix' faz parte do novo EP que lançaram recentemente em diversas plataformas digitais, e tem um significado enorme para mim neste momento. Sobre recomeçar, nutrir esperança de algo maior e mágico à minha espera. Essa experiência só deu mais vontade de criar ainda mais com eles. Que venha novo futuro"
-Trecho que encontrei em uma das redes sociais de Alix Bandeira, sobre o lançamento de "Fênix", e publicado por ela em maio de 2022.


Alix Bandeira não respondeu muitas perguntas ao Blog, o que é uma pena... Mas aqui está tudo o que consegui levantar sobre ela, a real vocalista do projeto Alix - "Do You Really" (1997)


Em mais um trecho que localizei (após muitos "garimpos"), Alix fala sobre a dificuldade de quem vive de arte:
"Nesta arte, tudo é lindo e recompensador. Trabalhar no teatro não é fácil. Viver de arte não é fácil, não deixa a maioria esmagadora rica, nem perto disso, mas traz um alento tão grande, que o coração agradece infinito."
Trecho publicado por Alix em 16 de maio de 2022

Em 1998 Alix começou a trabalhar como "freelancer" em eventos. Já em 2000, há quase 25 anos, se formou em "Performing Arts Professional" na Universidade Estácio de Sá (Rio de Janeiro - RJ), ou seja, se tornou uma Profissional das Artes Cênicas.

Em 2022, Alix atuou no Rock In Rio como DJ, da mesma forma como atuou no festival The Town (realizado em São Paulo) no mesmo ano.

Alix - "Do You Really" (1997)
Ela é cantora, DJ, atriz e assistente de direção (teatro)


Assim como Gottsha e Cacau Gomes (Claudja), Alix foi trabalhar no teatro e fez algumas peças como o musical "Rent", que esteve em cartaz em 2022. No entanto, Alix colaborou ainda com uma outra velha conhecida da Dance Music, a cantora Lulu Joppert, e juntas atuaram numa websérie musical para adolescentes chamada "Crush" (2020).
Alix também esteve em outras peças, como "Eu Sou Assim - O Musical" (2020) e "Paraíso Zona Sul" (2018).

Como os fãs de Dance Music puderam observar, Alix foi se especializar em outras áreas para não ficar apenas limitada como uma "cantora dance". 

Foi em 1997 que ela gravou "Do You Really", e quando a ouvi pela primeira vez imaginei que "Alix" pudesse ser apenas um nome escolhido pelo produtor para o seu projeto (pensei que seu nome real talvez fosse Alice), mas como vocês puderam agora constatar, é realmente Alix o nome da vocalista.


JAMM' FOI O COMPOSITOR


O compositor da letra de "Do You Really" aparece creditado como J. Heider, o mesmo nome de quem também assinou outras composições dance da época, como "Love 4 Two" e "Downtown" da Lulu Joppert

Este seria, na verdade, um pseudônimo de Fabio Almeida de Oliveira - o verdadeiro cantor do Kasino, e que também liderava o grupo Mr. Jam (além de ser o produtor de outras dezenas de projetos brasileiros). 

Segundo o site discogs, Fabio usava este pseudônimo devido a restrições contratuais com sua editora/gravadora (ele era um dos donos da Seven Music, mas também estava conectado a outras empresas como a Spotlight Records, pelo que entendi).

Aliás, foi o próprio Jamm' que fez um story em seu instagram rememorando a faixa "Do You Really", marcando também a conta oficial de Alix Bandeira. Então, o que eu fiz foi apenas perguntar à ele se aquela "Alix" marcada era realmente a vocalista, e imediatamente Jamm' me confirmou que sim. 

Depois fui até à Alix, que leu a minha mensagem mas não me respondeu prontamente, tendo que entrar em contato mais uma vez com ela:

A resposta de Alix ficou por aí mesmo... mas mesmo assim, felizmente consegui concluir este artigo!


CONSIDERAÇÕES FINAIS:
Alix - "Do You Really" tem vários admiradores até hoje! No show da Taleesa em São Paulo (dia 02 de novembro), me encontrei com o amigo Fabio Taques e lembro que ele citou essa música da Alix e ainda mencionou sobre quem seria ela...
Bom, aqui está a confirmação da própria cantora para todos vocês, aliás, espero que tenham gostado dessa revelação… mais uma feita exclusivamente por este Blog!

Créditos das fotos: Instagram de Alix Bandeira

AGRADECIMENTOS:
Ao Jamm', sempre solícito e atencioso em todas as mensagens. Sem ele, este artigo não teria sido escrito.

Instagram Jamm'




Leia também :
Brasileira REGININHA POLTERGEIST na Dance Music, em 1996: 



domingo, 14 de julho de 2024

ULTRA NATÉ E SEU HÍT "FREE" MARCARAM O NOSSO 1997

ULTRA NATÉ E SEU ULTRA SINGLE "FREE" 

O 27º ANIVERSÁRIO DE UMA FAIXA QUE JÁ NASCEU CLÁSSICA!


Dá para acreditar que essa faixa tem quase 30 anos?⁠

“Free” da cantora Ulta Naté alcançou um significativo sucesso comercial em 1997, ano em que foi lançada e conquistou o topo das paradas de diversos países. Lembro-me que, aqui no Brasil, a faixa chamou rapidamente a atenção da rádio Jovem Pan e era tocada por lá a cada 10 minutos, se destacando muito em programas como "As 7 Melhores", "Ritmo da Noite", "Torpedo da Pan", "Sequência Máxima", entre outros. Que nostalgia boa lembrar dessa linda fase!


 Atenção: Toda pesquisa, entrevista e texto digitado abaixo pertencem à Rikardo Rocha. Caso você ver este conteúdo em algum site, fórum, youtube, ou qualquer outra plataforma, saiba que foi copiado daqui. O dono do blog não autoriza o compartilhamento das informações postadas abaixo sem o seu consentimento. Para maiores informações, clique aqui

-RIKARDO ROCHA


O desempenho mundial de "Free" também foi gigante, se tornando um dos maiores hinos de 1997 e alcançando a posição número 1 na Billboard Hot Dance Club Play dos EUA, ficando a frente de outros dance-híts importantes, como "The Funk Phenomena" do Armand Van Helden e "Around The World" do Daft Punk. Este estupendo house chegou também ao Top 5 no Reino Unido, França, Itália, entre outros países europeus.⁠ ⁠Um verdadeiro impacto na música eletrônica noventista! 


Ultra Naté - "Free" (1997)
Video Official

Quanto ao videoclipe da música, Ultra Naté aparece cantando num cenário fechado que mais parece um hospital psiquiátrico (ou manicômio, numa linguagem mais popular) e percebemos ainda que há algumas portas sendo trancadas no tal recinto. O vídeo foi gravado em 1997, época que a cantora tinha 29 anos de idade e estava com seus cabelos bem curtinhos e tingidos de louro. O referido vídeo chegou aos brasileiros através da extinta Paradoxx Music, que incluiu o material numa fita VHS ⁠chamada "TV Dance 3" (em meados de 1998), além é claro, das dezenas de coletâneas em CDs que a empresa distribuiu contendo essa maravilhosa track, tais como "As 7 Melhores Volume 7", "Top 18", "Quarenta Graus", "Hot Nine Seven Vol.6", e etc.

Ultra Naté incorporou em 1997 a sua mensagem de libertação e autoexpressão em "Free", mas ao longo dessas últimas quase 3 décadas “Free” continuou forte e ainda hoje é muito lembrada em estações de rádios e em manifestações LGBTQ+ (com a sua mensagem inspirando milhões de ouvintes).

Nascida na região de Baltimore, nos Estados Unidos, em 20 de março de 1968, Ultra Naté Wyche começou a sua carreira como participante do coral da escola que frequentava, embora seus planos inicialmente estivessem voltados para a área da medicina. 

"Durante toda a minha vida eu queria me formar em medicina, mas isso foi até eu conhecer um club chamado O'Dells, onde passei a frequentar com quinze anos de idade. Esse club era onde toda a comunidade do Underground e da House Music se reunia, e naquele momento me identifiquei com aquela tribo e descobri todo o meu amor pela cultura da Dance Music" - Ultra Naté


Ultra Naté se encantou com o mundo da Dance Music aos 15 anos de idade...

Ainda adolescente e frequentando o club O'Dells, Ultra Naté conheceu Thomas Davis do Basement Boys e se tornaram grandes amigos. Logo ela começou a soltar a sua voz no club O'Dells e, posteriormente, a participar de algumas audições com os produtores do Basement Boys.

Aliás, a revista brasileira DJ Sound disse em uma de suas edições de 1997 que Naté foi convidada para fazer o backing vocal da música "Angel" de Angela Wimbush, mas não foi bem isso... O que houve, é que Ultra Naté cantou essa música numa espécie de "processo seletivo" para Teddy Douglas e Thomas Davis (ambos do Basement Boys), que adoraram a voz e a performance de Ultra Naté. Percebendo o "feeling" da garota, o resultado não podia ser outro; em 1989, estourava no mundo o mega-hít "Over Now", single debut de Ultra Naté e produzido pela equipe do Basement Boys.

Depois deste seu primeiro trabalho, Ultra Naté desencadeou uma série de outros singles, como "Is It Love?", "Scandall", "Deeper Lover" e "Rejoicing (I'll Never Forget)", faixas que faziam parte de seu primeiro álbum chamado "Blue Notes From The Basement" (1991). Assim, chegava no universo Dance uma garota vocalista que já dominava a primeira posição dos charts - tanto em execução como em vendagens. 

Percebendo o sucesso que haviam descoberto, os Basement Boys produziram e lançaram o segundo álbum da vocalista, que contou com a colaboração de alguns amigos deles, como Nelle Hopper, D- INfluence e Ten City, considerados como os "Basement Brothers". O resultado foi o disco "One Woman's Insanity" (1993), que viria repetir o sucesso do álbum anterior, e novamente traria novos sons dançantes para os amantes da House Music, como as faixas "Joy", "Show Me" e "How Long".


Ultra Naté se tornou uma Diva da House Music


Mas nem tudo parecia ir bem. Quando resolveu cair de cabeça em seus projetos, e assumir sua verdadeira postura como cantora, Naté teve as "portas fechadas" pela Warner (gravadora que trabalhava com ela), pois este período coincidia também com um outro fenômeno Dance - Janet Jackson. A gravadora queria que Ultra Naté assumisse um novo "perfil", um mix de Mary J. Blige com Janet Jackson, o que fugia totalmente de seus planos. Então, Naté foi dispensada pela Warner por não querer seguir com essa proposta, e assim, a cantora até voltou a cogitar em estudar a "sonhada" medicina.

À convite de seus amigos do Basement Boys, Naté foi consultada para um novo trabalho. Seria esta, a hora? Bem, a resposta veio um pouco depois, quando seus amigos já estavam produzindo outros artistas pela gravadora Strictly Rhythm. Mais madura e consciente de seus ideais, Ultra Naté resolveu assinar também com este selo e, em pouco tempo, surgia a canção "Free", em 1995. Sim, pasmem, a música foi feita em 1995 e demorou dois anos para ser lançada!

Seguindo seus instintos, Naté viu que o ano de 1995 ainda não era um ano propício para lançar "Free", pois, alguns dos mais conceituados DJ's de Nova York, como David Morales, Junior Vasquez e Frankie Knuckles, estavam revolucionando a House Music, baixando os bpms dos sucessos que iam para as pistas, e consequentemente, influenciando todas as pistas do mundo (principamente de Londres), fazendo com que Carl Cox, CJ Macintosh, Lottle ´Louie' Vega e Kenny Dope Gonzales aderissem ao modismo dando espaço ao House mais "elegante" e mais trabalhado.

Valeu a espera! Em pouco mais de um ano, e muitos contatos, a Stricly Rhythm americana fechava parceria com a AM:PM na Inglaterra, e o single de "Free" finalmente chegava ao mundo, e aqui no Brasil tudo acontecia via Paradoxx Music


Ultra Naté - "Free" (1997)
Stricly Rhythm

Uma curiosidade, é que a potente "Free" apresentou aos ouvintes da Dance Music um frequente e característico som de guitarra cadenciado em praticamente toda a sua base instrumental, sendo isso um grande risco na época, pois poderia desagradar o público das pistas. Esse risco foi aceito por Ultra Naté, que adorou o desafio e apostou nesse fragmento "guitarra" - um instrumento totalmente inspirado de alguns híts de rock dos anos 90, como R.E.M. - "Loosing My Religion" (1991) e várias produções da cantora Sheryl Crow.

O hino "Free" foi escrito pela própria vocalista, aliás, ela é uma ótima compositora e escreve as suas próprias letras desde os primeiros singles. Já as backing vocals que participam do single foram as também americanas Audrey Wheeler-Downing, Cindy Mizelle e Khadejia Bass.


As backing vocals de "Free" da Ultra Naté


"Free" então foi lançada oficialmente no dia 31 de março de 1997, mas desde janeiro daquele ano já vinha sendo tocada e notada por inúmeros DJ's, sendo consequentemente um sucesso cada vez mais crescente nos clubs e rádios. A produção era mais uma vez dos Basement Boys e com remixes dos DJs do Mood II Swing.

"Free" é sobre a liberdade de seguir os nossos próprios desejos, sem se preocupar com opiniões externas, e enfatiza a confiança pessoal em alcançar os objetivos pessoais. A faixa logo estreou ocupando as primeiras posições dos charts, sempre entre as 15 mais tocadas, isso sem falar que ficou 8 semanas consecutivas em primeiro lugar na Europa e Estados Unidos! O impacto foi tanto, que, a mais famosa casa noturna de Londres, a Ministry Of Sound, editou em meados de 1997 a sua 8ª compilação - montada pelo DJ e produtor Todd Terry (e estes volumes eram considerados como as mais importantes "referências" do que rolava no mundo dos clubs) - e "Free" fez parte desta coletânea na sua versão "Mood II Swing Extended Vocal".


ULTRA NATÉ NO BRASIL

A cantora veio ao Brasil no primeiro semestre de 1998 e se apresentou em São Paulo nos dias 19 e 20 de março, e também no Rio de Janeiro, no dia 21, numa época em que as rádios e pistas de dança ainda respiravam o sucesso "Free".


Fotos Revista DJ Sound (acervo pessoal)
Ultra Naté no Brasil em março de 1998

A estrela americana se apresentou nos extintos club's Florestta (SP) e Fundição Progresso (RJ), e nesta sua tão aguardada passagem pelo Brasil, Ultra Naté foi recebida em São Paulo por Filipo Croso da Paradoxx Music (ele cuidava da área Label Internacional). A cantora ainda salientou em São Paulo, que, frequentar os clubs em sua adolescência foi um grande treinamento para a sua carreira de cantora.


Filipo Croso da Paradoxx Music e Ultra Naté

Ultra Naté é americana e todos os seus produtores de "Free" também são, então isso "quebra um pouco as regras", já que os maiores hinos da Dance Music contem a voz ou a produção de alguma persona do continente europeu. Ultra Naté acrescentou em solo brasileiro que, a Europa é muito mais viável para quem quer o mercado Dance do que os EUA, porque a cultura é diferente e tudo fica mais fácil na Europa: 

"Os americanos não sabem fazer marketing com o mercado Dance. Eles são limitados neste sentido. O que eles exploram é o mercado da Black-Music." - Ultra Naté


Ultra Naté canta em solo brasileiro (1998)

Hoje com 56 anos de idade, Ultra Naté é cantora, compositora, produtora musical, DJ e promotora. Ela já lançou ao todo oito álbuns de inéditas, mas indubitavelmente foi com o single "Free" que ela marcou para sempre a Cultura da Dance Music Mundial, sendo até hoje lembrada e referenciada pelo grande público deste gênero. Aqui no Brasil, a Paradoxx Music chegou a divulgar também as suas faixas "Found A Cure" e "New Kind Of Medicine", outros dois ultra houses dançantes da vocalista e lançados após ao estouro de "Free", além de trazer para cá o álbum "Situation: Critical" (1998).


Vai uma acupuntura aí?

Assim como o tratamento de acupuntura que Ultra Naté está recebendo na capa de seu lendário álbum, a música "Free" funcionou para nós, os amantes da Dance Music, como uma grande força de cura em 1997 e também nas gerações seguintes.

Parabéns e obrigado, Dra. Ultra Naté!