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quinta-feira, 27 de maio de 2021

DEBRA MICHAELS - "HOW DO I LIVE" (1997)

Atenção: Toda pesquisa, entrevista e texto digitado abaixo pertencem à Rikardo Rocha. Caso você ver este conteúdo em algum site, fórum, youtube, ou qualquer outra plataforma, saiba que foi copiado daqui. O dono do blog não autoriza o compartilhamento das informações postadas abaixo sem o seu consentimento. Para maiores informações, clique aqui.

-RIKARDO ROCHA


DEBRA MICHAELS - "HOW DO I LIVE" (1997)

"Sem você, não haveria sol no meu céu"


Tem músicas que ficam eternizadas em nossas vidas e não tem jeito. Por mais que o artista se ausente e não apresente novos materiais, ele ainda continua rendendo boas lembranças através de sua arte e do que nos foi proporcionado em sua época de lançamento.

Assim podemos enquadrar "How Do I Live" de Debra Michaels, uma faixa que causa sensações nostálgicas em quem viveu e curtiu as baladas de 1998, tudo graças ao seu vocal que emociona, sua construção melódica e suas batidas, que te levam direto àquela boa fase da adolescência... 

Cada elemento sonoro e grooves inseridos em "How Do I Live" estão em perfeita sintonia e no seu tempo correto, reativando e brincando com o nosso cérebro instantaneamente. É uma proposta parecida com Kriss Grekò - "Surrender", que também nos apresenta vocais quentes e poderosos, além de uma instrumental envolvente que se conecta de um jeito sensível com o ouvinte:


Debra Michaels - "How Do I Live" (1997) Live In USA
A música foi lançada em 1997, mas se destacou em 1998

Assim funciona e acontece a mágica em "How Do I Live", que é, na verdade, um cover "dance" de um sucesso romântico cantado por LeAnn Rimes, lançado também em 1997. A BMG distribuiu no Brasil a versão de Debra Michaels, que foi muito exitosa nas danceterias e rádios brasileiras, além de entrar para a trilha sonora de uma novela global chamada "Corpo Dourado". 

Houve uma compilação para essa novela com "How Do I Live" no repertóriomas tivemos também outras coletâneas trazendo esta linda track, como "Dancenet Hits", "As 14 + Do Brasil", "H - Love Hits", e etc.

Nessa época, além da versão original e da versão cantada por Debra Michaels, houve ainda uma outra interpretada pelo projeto britânico Rochelle (Almighty Records), quem lembra? Saiu pela Paradoxx Music em vários CDs... mas aqui no Brasil - merecidamente - a versão da Debra foi a mais popular de todas!!!

Muitas vezes o DJ estava tocando uma certa música que nem sequer estava agradando o público, mas quando ele colocava "How Do I Live" de Debra Michaels, você avistava o grande diferencial e sentia toda a empolgação na pista por parte da plateia. 

Literalmente você assistia muitos braços sendo levantados, olhos brilhando ao reconhecer aquela harmonia sendo construída, e sorrisos eram lançados quando o DJ abaixava o volume, para que todos pudessem cantar juntos o vibrante refrão. Isso que era curtir uma noite nos anos 90! Isso que era se sentir dentro da música e fazer parte de uma festa!!!

Mas, e Debra Michaels? Quem é ela? 

Ela fez um grande sucesso em 1998, porém não tínhamos nenhum conhecimento sobre a imagem da artista, e também não sabíamos se ela tinha outras músicas, e tal... Quem era essa cantora, afinal?


A partir do 2º single, descobrimos finalmente a imagem de Debra Michaels


No mesmo ano de 1998, uma luz no fim do túnel foi lançada quando saiu um novo trabalho da cantora  "Don't You Wanna Fly?", que trazia na capa do single o rosto de uma moça loira. Seria ela, a vocalista? 

A música tocou pouco nas noites e em alguns programas de mixagens (lembro até hoje, quando estreou no "Super Pista" da Radio Educadora FM - Campinas SP-  sendo uma indicação do DJ Carlinhos), mas depois a cantora despareceu e não trouxe mais novidades.

 O QUE ACONTECEU COM DEBRA MICHAELS?

Bom, nada melhor que a própria cantora para nos responder algumas dúvidas e dizer mais sobre a sua enigmática trajetória, certo? Então fiquem com ela, a vocalista que causou fascínio e levou magia aos clubs naquele ano de 1998:


DEBRA MICHAELS 

Entrevista para o Brasil

Entrevista realizada em 06 de maio de 2021

Debra, muito obrigado por aceitar essa entrevista. A versão de “How Do I Live” tocou muito no Brasil e foi ótimo dançar com a sua espetacular voz.

1) Rikardo: Em que cidade e país você nasceu?

Debra Michaels: Eu nasci na Filadélfia, PA, nos EUA.

2) Rikardo: Sua voz é muito contagiante e linda. Como você começou a cantar?

Debra Michaels: Tudo começou aos 4 anos de idade, eu sempre cantei com meus avós, tínhamos um grupo musical e viajávamos pela comunidade se apresentando em reuniões de idosos e asilos. Isso me ajudou muito a cantar como uma adulta, ao invés de soar como uma garotinha, e colaborou com que eu colocasse mais alma e emoção em meus vocais. 

3) Rikardo: Seus pais a incentivaram a seguir a carreira artística?

Debra Michaels: Sim, eles me ajudaram desde cedo e estive até na Broadway, no Alvin Theatre, no musical “Annie”. Eu era um talento-mirim, desempenhei alguns papéis, especialmente no National Tour. Também fiz alguns programas de TV e filmes na minha juventude para obter experiência, assim como estive num programa chamado "The Al Albert's Show" (um programa divertido de variedades para a família). Foi onde passei grande parte da minha juventude atuando na TV. Todas as quartas-feiras à noite, filmávamos para as exibições na manhã de domingo. Foi uma ótima experiência. Também me apresentei no cruzeiro "Walt Disney Cruise Line - Premier Cruises", no navio Majestic, por 7 dias por semana durante meses. Eu também estive em “Star Search” e “Big Break” de Natalie Cole, e foi aí que então comecei a gravar demos para artistas novos e conhecidos. Eu realmente ganhei muita experiência até gravar “How Do I Live”, e estava preparada! 


CRÉDITO DA IMAGEM: Facebook de Debra Michaels


4) Rikardo: Você cantou a regravação de “How Do I Live”, que foi muito bem nas FMs e Club's. Como você teve a ideia de regravar essa balada romântica de LeAnn Rimes?

Debra Michaels: Na verdade, eu fui escolhida para cantá-la como uma demo para a cantora de freestyle Rockell, mas acho que fiz um ótimo trabalho com essa demo, e Cory Robbins me contratou para a Robbins Entertainment, num contrato que dizia ter um possível segundo single. Não tive tempo nem para revisar meu contrato. Foi enviado por fax no mesmo dia em que gravei “How Do I Live” e tive que assiná-lo. Meu empresário, na época, estava na costa oeste, era uma bagunça! Tudo aconteceu tão rápido que não tive tempo nem de tirar uma foto para a capa do single, então alguns blocos coloridos e um ponto de interrogação (?) se tornaram a capa de "How Do I Live". A música foi lançada dois dias depois, e nas rádios após mais dois dias. 

5) Rikardo: No Brasil, “How Do I Live” também foi trilha sonora de uma famosa novela (“Corpo Dourado”). Você sabia desse sucesso aqui no Brasil?

Debra Michaels: Eu não estava nem um pouco ciente disso. Estou muito feliz em saber disso agora! 

6) Rikardo: Quais artistas você gosta de ouvir? E quais artistas te influenciaram a cantar?

Debra Michaels: Naquela época eu diria Donna Summer, Whitney Houston, Mariah Carey, Barbra Streisand, Cher, Judy Garland, Patti Labelle, Toni Braxton, Regina Belle, Teena Marie, Sheena Easton, Taylor Dayne e muito mais.

7) Rikardo: Na Dance Music, muitos vocalistas gravavam nos estúdios mas não mostravam seus rostos nas performances e nas capas dos discos ... Os produtores colocavam modelos para fazer sincronismo labial ... o que você acha dessa prática?

Debra Michaels: É horrível isso, mas infelizmente ainda continua...e é muito triste, sabe? O público é enganado por falsos cantores.

8) Rikardo: Qual é a sua maior lembrança de “How Do I Live”?

Debra Michaels: Foi quando eu abri o show para o *NSYNC para a estação de rádio de minha cidade natal (Q102), foi o grande show "Monster" de primavera, na frente de 25.000 pessoas!

Debra Michaels com o pessoal do *NSYNC, em 1998
Nessa época, eles estavam no topo das paradas
CRÉDITO DA IMAGEM: Facebook de Debra Michaels

9) Rikardo: Nessa época, eu lembro que eles estavam super estourados com "I Want You Back", que tocava muito nos club's e rádios, e era o primeiro dos muitos sucessos do *NSYNC que vieram depois...retrata muito bem o ano de 1998. Mas você, depois de “How Do I Live” lançou um freestyle chamado “Don't You Wanna Fly?” ... Como foi o processo de produção desse single ??

Debra Michaels: Foi incrível! Os produtores eram mundialmente conhecidos e residiam na Inglaterra, eram chamados de Cosgrove/Clark Productions. Eles apoiaram muito a minha voz de 5 oitavas e também produziram para mim algumas dance musics que ficaram excelentes, mas que nunca foram lançadas porque a minha gravadora estava pagando para um outro produtor produzir minhas faixas, e essas depois também nunca viram a luz do dia. 

10) Rikardo: Você trabalhou com o produtor Adam Marano, como foi trabalhar com ele?

Debra Michaels: Ele era um compositor e produtor muito profissional de dance music naquela época. Honestamente, eu aprendi alguma coisa? Não, mas ele teve muitos sucessos, principalmente no gênero Freestyle. 


Debra Michaels com Rita Ora
CRÉDITO DA IMAGEM: Facebook de Debra Michaels

11) Rikardo: Como foi trabalhar com o selo Robbins Entertainment? Eles sempre a apoiavam quando você precisava? Ou houve alguma música que eles não queriam lançar?

Debra Michaels: Hmm ... agora estamos chegando na parte mais particular da questão lol. A Robbins deu muito apoio para “How Do I Live” como para qualquer outra faixa... nessa época, quando “How Do I Live” de LeAnn Rimes foi um hit nacional, eu já tinha uma versão dance muito poderosa e muito amada que estava subindo rapidamente nas paradas, então a gravadora viu que eu ia fazer um verdadeiro hit e eles contrataram um remixer bem conhecido no mercado de dance. Eles conseguiram também um grande anúncio na rádio quando eu estava impactando. Essa foi a nossa corrida com "How Do I Live". Se a Robbins não tivesse lançado a sua versão dance, poderíamos estar tendo uma conversa muito diferente agora. Ainda sou muito orgulhosa da versão que gravei e ainda sou muito questionada sobre.

12) Rikardo: Debra, que música você lançou depois de “Don't You Wanna Fly?” ? Por que demorou tanto para acontecer?

Debra Michaels: Hmm ... Chama-se “Voices” e é sobre a conscientização da nossa saúde mental e prevenção do suicídio. Eu tinha acabado de perder meu noivo naquela época para o suicídio. Ele não foi diagnosticado por 17 anos e, aos 44, foi diagnosticado com transtorno bipolar e transtorno depressivo. Ele literalmente ouviu vozes dizendo para se matar, e assim, infelizmente o fez depois de 30 tentativas anteriores. A música e o vídeo foram feitos para ajudar, a defender e a educar, mas também para PARAR o estigma referente à saúde mental. 


Debra Michaels em radio norte-americana
CRÉDITO DA IMAGEM: Facebook de Debra Michaels

13) No Brasil sempre ouvíamos a sua voz em rádios e club’s em 1998, mas era difícil conseguir qualquer informação sobre você. O que aconteceu com a cantora Debra Michaels nos últimos anos?

Debra Michaels: Por onde começo??? Já que minha gravadora não apoiou totalmente o segundo single “Don't You Wanna Fly?”, minha gravação naquela época foi completamente interrompida. Minha mãe morreu de câncer no cérebro depois de uma batalha de quase 8 anos e meu pai morreu de um forte derrame. A vida real me atingiu com força, então tive que me virar e cuidar do meu irmão e da minha família. Eu peguei um emprego na área de hospedagem e no ramo de restaurantes, mas continuei cantando e me apresentando por todo o país em eventos corporativos e cassinos com minha banda chamada “The Debra Michaels Project”. Praticamente fiz isso até que gravei "Voices". Depois disso, continuei me apresentando e comecei a trabalhar como treinadora de desempenho vocal em tempo integral. 

Em 2017, eu fui diagnosticada com câncer de ovário em estágio inicial e os últimos 3 anos tratei com cirurgias, quimio, medicamentos e fisioterapia. Eu passei também a administrar meu estúdio e minha fundação para saúde mental chamada “Yo Cuz kidz4Cuz Foundation”. Nossa missão é conscientizar sobre a saúde mental, e também enviar sempre uma mensagem positiva através da plataforma de vozes infantis, Kidz4Cuz! É uma vitrine onde dou aos meus alunos a oportunidade de mostrar os seus vocais em diferentes temas e é sempre por uma grande causa. 

Debra Michaels com Backstreet Boys
CRÉDITO DA IMAGEM: Facebook pessoal de Debra Michaels

14) Rikardo: Você tem algum sonho que ainda não se tornou realidade?

Debra Michaels: Sim! Eu adoraria voltar a fazer TV e cinema algum dia, e cantar no Apollo Theatre no Harlem, NY. Também quero fazer minha agência de talentos crescer mais ainda, na qual estou trabalhando agora. 

15) Rikardo: Quais são seus planos para o futuro?

Debra Michaels: Quero continuar cantando, atuando nos palcos, treinando jovens talentos e representar o talento fenomenal, quando eu o encontrar. Eu ainda fico animada e sei o quanto EU AMO ser mentora de nossas futuras estrelinhas! Eu também ADORARIA fazer uma turnê no Brasil e agradecer à todos vocês por todo o amor e apoio! 

CRÉDITO DA IMAGEM: Facebook pessoal de Debra Michaels

16) Rikardo: Muitos DJs brasileiros tocaram “How Do I Live” e “Don't You Wanna Fly?” em Clubs e FMs ... Você poderia deixar um recado para esses profissionais, que acreditaram na força da sua voz?

Debra Michaels: Eu quero enviar um MUITO OBRIGADO de coração!! Sem TODOS VOCÊS, eu não estaria fazendo o que estou fazendo hoje. Eu realmente aprecio todo o amor e apoio de vocês em “How Do I Live”. Tenho muito orgulho da minha voz e dessa oportunidade que me foi dada. Desejo tudo de melhor em saúde, sucesso e prosperidade à vocês!

Fiquem protegidos, saudáveis e que Deus os abençoe sempre.

AGRADECIMENTOS:
Finalizamos aqui essa entrevista e espero que vocês tenham gostado de mais um conteúdo exclusivo, com outro artista da cena dance dos anos 90.

O meu Muito Obrigado à Debra Michaels, por seu tempo cedido, à sua atenção e imensa gentileza!! Foi emocionante conhecer a sua história de superação e toda a sua trajetória dentro da música. Obrigado por nos mostrar o seu brilho, Debra!

Abraços à todos!


quinta-feira, 13 de dezembro de 2018

TEEKI - "COLOURS IN MY EYES" (1998)

Chegou o momento de creditar mais um vocal "dance" dos anos 90!!
É o hit "Colours In My Eyes" do projeto Teeki, lembram-se?
A música estreou nas rádios e clubs há exatos 20 anos, e eu sempre fui muito curioso (desde aqueles áureos tempos) em querer saber quem cantava este clássico da Dance Music...
Então, mãos a obra!!

ANTES TARDE DO QUE NUNCA!
FINALMENTE, A VOCALISTA DO HIT QUE COLORIU O ANO DE 1998

Atenção: Toda pesquisa, entrevista e texto digitado abaixo pertencem à Rikardo Rocha. Caso você ver este conteúdo em algum site, fórum, youtube, ou qualquer outra plataforma, saiba que foi copiado daqui. O dono do blog não autoriza o compartilhamento das informações postadas abaixo sem o seu consentimento. Para maiores informações, clique aqui.

-RIKARDO ROCHA



O single de Teeki "Colours In My Eyes" entre os mais tocados em agosto de 1998

20 anos se passaram e finalmente consegui tal informação, graças à esta ferramenta deliciosa que é a internet. Aliás, os anos 90 foram ótimos quase em tudo, só perdendo para esta atual década num único quesito: a tecnologia. Apenas nisso!

Mas voltando à música "Colours In My Eyes", quando a ouvi pela primeira vez, eu tinha 16 anos de idade e no ato reconheci a sua beleza e imensa qualidade. 
Acredito que a ouvi em sua estreia no programa Ritmo da Noite da Jovem Pan, no início de 1998.

Lembro também que o DJ tocou este clássico na abertura do show da Taleesa, em Itatiba-SP, ao lado de outras canções inesquecíveis, como Alexia "Gimme Love", Dario G "Sunchyme", Gala "Suddenly"O.M.C "How Bizarre", Debra Michaels "How Do i Live?", entre tantas outras.
Ah, esta excelente track saiu em algumas coletâneas da época, como "Ritmo da Noite Vol. 7" e "Dance Hits", ambas da Spotlight Records.

 Aperte o play e desfrute destes vocais durante a leitura!

"Colours In My Eyes" de Teeki também foi muito executada nas rádios Educadora FM (Campinas-SP) e Dumont FM (Jundiaí-SP), e quando os seus locutores informavam o nome do projeto, eu logo imaginava uma vocalista coreana, devido a pronúncia da palavra ("tiqui").
Mas ao mesmo tempo, eu pensava comigo: "Como que uma coreana conseguiria cantar igual a uma negra?"

Sim, você ouve "Colours In My Eyes" e de imediato já idealiza uma cantora negra. Não tem como pensar diferente, pois a sua voz é muito forte, linda, potente e característica, que só uma negra poderia reproduzir.

TEEKI - "COLOURS IN MY EYES"
VOCAIS NÃO CREDITADOS: SARAH GRIMALDI
ANO DE PRODUÇÃO: 1997
ANO DE LANÇAMENTO: FINAL DE 1997
ATINGIU AS PARADAS DE SUCESSO: 1998
LABEL: VOLUMEX (ITALY) - SPOTLIGHT RECORDS (BRASIL)
PRODUTORES: A. KASERER, G. VIGNALI
COMPOSITORES: M. CREMOLINI, D'AMBROSIO, RANEAR

"MUSIC FROM MY HEART"
Sobre como eu descobri este enigma? 
Então, eu perguntei a um dos compositores da música. Eu havia perguntado inicialmente para Maurizio D'Ambrosio, mas ele apenas visualizou a mensagem e nem se importou. Como eu já esperava este tipo de atitude, já tinha mandado a mesma mensagem também para um outro compositor da canção, Matteo Cremolini.
Cremolini foi super simpático e atencioso, informando-me quem é a talentosa vocalista e ainda desabafou, dizendo que escreveu o hit e não recebeu nada por isso, rs.

Matteo Cremolini também me perguntou depois no "messenger", os nomes das coletâneas em que "Colours In My Eyes" saiu no Brasil

Obs.: Como o Eurodance é um gênero com muitas informações desencontradas e com várias "confusões" em suas biografias (muitas delas falsas ou inexistentes), eu opto em publicar os "prints" pois acho que é uma maneira de informar com transparência e confiabilidade.

Teeki - "Colours In My Eyes" sendo indicada no "Dance Floor" (quadro de lançamentos) da Revista DJ Sound (Fevereiro / 1998)


A VOCALISTA
DE
TEEKI
"COLOURS IN MY EYES"
Depois de 20 anos, aqui está ela: Sarah Grimaldi!

 
Seu nome artístico é Sarah Grimaldi e ela é cantora / compositora, além também de ser treinadora vocal. 
Ela nasceu em 20 de novembro de 1966, ou seja, completou recentemente seus 52 anos de idade. 
Sara "Sarah" Grimaldi nasceu na cidade de La Spezia (a mesma em que nasceu Alexia) e sua poderosa voz está classificada como soprano, se estendendo em 4 oitavas.
Quando criança, ela começou a cantar no coral da igreja e seguiu aulas de piano e dança em sua cidade natal. 


 
Quando tinha apenas 14 anos de idade, Sarah começou a praticar como DJ e poucos meses depois, começou a colaborar com algumas rádios regionais, gravando jingles publicitários.
Sarah trabalhou também para uma produtora de vídeos na seção de filmagem e edição, e assim apareceu em alguns vídeos de artistas italianos e internacionais, como KC & Sunshine Band, Pino Daniele, Gianni Morandi e muitos outros.

Em 1994, ela lançou um single solo chamado "Did You Love Me", sob o nome Sarah. A canção foi escrita por S. Tubelli, M. Franciosa e Sarah (a própria). 
Depois, ela se tornou backing vocal de alguns artistas de dance music famosos, como Jenny B, Tony Di Bart e Double You, além também de contribuir como compositora em diversos trabalhos. 
Mas se você pensa que Sarah Grimaldi só trabalhou no ítalodance, está enganado. Ela também cantou pop, blues, ópera, participou de shows gospel com artistas como Leona Laviscount e também cantou, apresentou, compôs e produziu muitos singles.



Nestes diversos trabalhos no segmento eurodance, está o projeto Teeki com a nossa aclamada "Colours In My Eyes", talvez o único hit da cantora no Brasil, embora - infelizmente - ela não tenha sido creditada neste trabalho (estamos aqui para isso).

Em 2004, Sarah fez os vocais nos novos singles do Ice MC, "It's A Miracle" e "My World", também contribuindo para todas as faixas deste seu, até então, novo álbum.

Sarah Grimaldi canta, escreve, produz, treina, realiza shows e festivais até os dias atuais, mas um outro dom da italiana é praticar o bem. Ela colaborou num álbum com renda destinada às crianças do Paquistão e também gravou um single solidário para uma associação italiana contra a leucemia.
Veja abaixo alguns dos vídeos mais atuais de Sarah Grimaldi, trabalhando com a sua bela e radiante voz:

Sarah Grimaldi: Uma voz de respeito.

Aqui ela divide o palco com Sagi Rei, outra poderosa voz da Itália...


Conecte-se com
Sarah Grimaldi

AGRADECIMENTOS:
Ao italiano Matteo Cremolini por ter colaborado com o nome da vocalista, não creditada na canção, mas lembrada aqui nesta singela publicação. 
Grazie!

sábado, 15 de abril de 2023

SCATMAN JOHN - A HISTÓRIA DO CANTOR DE EURODANCE

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-RIKARDO ROCHA


SCATMAN JOHN, FALECIDO CANTOR DE EURODANCE, IRÁ GANHAR O SEU LONGAMETRAGEM

Em breve nos melhores cinemas, ou seria nos melhores serviços de streaming?


Escrito pelos roteiristas Stephen Basilone e Annie Mebane, vem aí o filme biográfico que vai narrar a história de vida de John Paul Larkin, o famoso cantor de Eurodance mais conhecido como Scatman John.

Scatman John fez muito sucesso nas pistas de dança e FM's na década de 90 com suas canções alegres e inspiradoras, mas o que poucas pessoas sabem, é que ele teve uma infância bem difícil e traumática por conta de sua gagueira. Se comunicando através da música, ele se tornou uma sensação internacional da noite para o dia aos seus 53 anos de idade.

E depois de quase três décadas que o seu 1º single "Scatman (Ski-Ba-Bop-Ba-Dop-Bop)" chegou ao topo das paradas musicais ao redor mundo, agora, o homem por trás da música irá receber o seu (mais que merecido) filme biográfico... 

E que ótima notícia, não?


 Stephen Basilone e Annie Mebane são os roteiristas do filme que contará a história de vida do cantor de Eurodance: Scatman John

A equipe Trick Candle Productions adquiriu os direitos da história do cantor gago e está desenvolvendo o longametragem do lendário Scatman John. O filme em questão terá o propósito de narrar a “vida selvagem e influência positiva” do músico.

Com o roteiro escrito por Stephen Basilone (que também é ator e atuou em "Geração Prozac") e Annie Mebane (produtora da 2ª temporada da série "Os Goldbergs"), o filme detalhará as lutas de Larkin por ser um gago, incluindo o seu enfrentamento ao bullying e a sua batalha pelo vício em drogas e álcool. 

O filme contará também o lado positivo de sua vida, como a sua reabilitação e o sucesso que se tornou como "Scatman John", vendendo milhões de CDs, conquistando 14 discos de ouro e 18 discos de platina. Outro ponto interessante, é que teremos videos caseiros raros do artista adicionados no longa. 


Este é Lee Newman, enteado de Scatman John e que cuida atualmente de seus direitos autorais


Tom Malloy, fundador da Trick Candle Productions, e Steve Valentine (dos filmes "O Homem da Meia-Noite" e "A Travessia") negociaram um acordo com Lee Newman, o enteado do cantor e que cuida de seus direitos autorais.

“Hoje, mais do que nunca, a mensagem de John ressoa e precisa ser ouvida”, disse Valentine. “Ele era uma verdadeira lenda que derrubou barreiras que impediram muitos de tentar realizar seus sonhos. Estamos entusiasmados por trabalhar neste projeto com Lee e honrados por trazer a história de Scatman John para a tela grande”.

Manfred Zahringer, que foi empresário de Scatman John na era de ouro do Eurodance, também atuará como um dos produtores do filme, que ainda não tem uma data de estreia definida.



QUEM FOI SCATMAN JOHN?

Ele transformou o seu maior problema em sua maior virtude. Scatman John ainda é um grande exemplo de superação a ser seguido.

A Eurodance dos anos 90 teve inúmeros artistas que se dedicaram ao gênero, e entre tantos talentos e nomes inesquecíveis está o nome de Scatman John, um cantor americano que era gago e que sofreu muito com essa deficiência em sua infância.

Seu nome real era John Paul Larkin, nasceu em 13 de março de 1942 e infelizmente faleceu de câncer em 13 de março de 1999, aos 57 anos de idade.

As suas canções mais conhecidas aqui no Brasil foram "Scatman (Ski-Ba-Bop-Ba-Dop-Bop)" e "Scatman's World" (ambas do primeiro álbum "Scatman World"). Como artista de Dance Music, o "bigodudo" Scatman John foi figurinha carimbada em todos os clubs e FM's no ano de 1995, porém, em 1997 também foi tocado em algumas rádios quando lançou o single "Everybody Jam!" (do segundo álbum "Everybody Jam!").


Scatman John se tornou uma inspiração e um ídolo da Eurodance


Como citado acima, Scatman John sofria de uma grave gagueira desde quando começou a falar as suas primeiras palavras, então esse problema passou a afetá-lo emocionalmente já que ele passara a sofrer bullying. Ele até chegou a dizer algumas vezes que "tinha medo de falar".

Aos 12 anos de idade, o garoto "John" começou a tocar piano e aos 14 foi apresentado à arte do scat singing, ouvindo as músicas de seus ídolos Ella Fitzgerald e Louis Armstrong. Com suas dificuldades na fala, ele começou a se "esconder" atrás da música, pois conseguia se expressar mais à vontade quando atuava musicalmente.


Do Jazz para o Eurodance: Scatman John


Nas décadas de 70 e 80 ele tocou profissionalmente em alguns recintos de Jazz de Los Angeles, e este então era o gênero musical em que o jovem era classificado. 

Em 1986, o músico lançou pela Transitions Records um EP com 6 faixas intitulado de "John Larkin" e com músicas de Jazz. Por sinal, um produto super raro nos dias atuais. 

Nessa mesma época, John Larkin estava se afundando com o vício em álcool e drogas, porém decidiu mudar de vida quando o seu amigo e colaborador musical Joe Farrell - que também tinha problemas com drogas -  faleceu em 1986. Com a ajuda de sua esposa Judy McHugh Larkin, o futuro cantor de Eurodance por fim conseguiu se afastar dos vícios.

O artista saiu dos EUA em 1990 e foi morar na Alemanha, mais precisamente na cidade de Berlin, para focar na música e se estabelecer como um artista de Jazz. Mas, quem diria, hein? Seus planos mudaram e ele acabou se tornando num cantor de sucesso no gênero Eurodance...


Manfred Zähringer, o empresário de Scatman John


Tudo começou em 1994, quando o empresário de John Larkin - Manfred Zähringer - sugeriu que ele misturasse alguns sons de techno em suas apresentações de "Scat Singing", e isso de início não empolgou muito o cantor ...

Larkin estava desconfiado, com medo, e não queria que as pessoas percebessem que ele era gago, mas mais uma vez a sua esposa o ajudou e conseguiu convencê-lo a embarcar nessa nova empreitada. A gravadora BMG também deu total apoio à essa mudança, afinal, a Dance Music estava em alta em 1994.


John Paul Larkin com sua esposa Judy McHugh Larkin. Ela o ajudou a se livrar dos vícios, assim como também o encorajou a cantar Eurodance e a servir de inspiração para milhares de crianças.
Judy McHugh Larkin faleceu recentemente, em 28 de janeiro de 2023. 
Descanse em paz, Judy!


O PRIMEIRO SINGLE "SCATMAN" E O PRIMEIRO ÁLBUM DO CANTOR

Album "Scatman's World" (1995)

Larkin adotou o nome artístico de Scatman John e assim gravou, na Alemanha, o seu primeiro single: "Scatman (Ski Ba Bop Ba Dop Bop)". Este single icônico foi lançado oficialmente em 30 de novembro de 1994 e vendeu mais de 6 milhões de cópias em todo o mundo.

Ingo Kays e Tony Catania foram os produtores que trabalharam em "Scatman (Ski-Ba-Bop-Ba-Dop-Bop)", um hit encorajador que falava abertamente sobre a gagueira e tinha a missão de inspirar crianças que gaguejavam a superar o mesmo problema vivido pelo cantor:


“Todo mundo gagueja de um jeito ou de outro,

Então veja só minha mensagem para você

De fato, eu não deixo nada me parar

Se o Scatman pode, você também pode”


Scatman John - "Scatman (ski-ba-bop-ba-dop-bop)"
 Official Video

Lembro de assistir esse clipe pela primeira vez num programa de uma emissora local da TV Manchete, intitulado de "Clipe Thathi". Que saudades! Foi aí também que conheci os videos de "Another Day" de Whigfield, "Missing" de E.B.T.G, "Boom, Boom, Boom" do The Outhere Brothers, "Cotton Eye Joe" do Rednex, "Be My Lover" do La Bouche, entre tantos outros.


Quando você escutar alguém falar que a idade pode ser um obstáculo para alguém crescer profissionalmente, ou fazer sucesso, lembre-se de Scatman John. Ele conseguiu fazer o seu primeiro hit internacional aos 53 anos de idade, com o single "Scatman (Ski-Ba-Bop-Ba-Dop-Bop)". A música foi uma febre em praticamente todos os continentes e atingiu o pico de importantes paradas musicais.

"Scatman (Ski-Ba-Bop-Ba-Dop-Bop)" dominou as paradas em mais de vinte países, mas John não apareceu na capa do single, pois a sua aparência de "mais idade" poderia afastar as pessoas de uma indústria dominada por jovens, e ele tinha 53 anos. Quando o público soube quem estava por trás da música, aconteceu o contrário. Os jovens o adoraram, e Scatman John apareceu em quase todas as capas depois disso. Como diria John: seja verdadeiro consigo mesmo! 


PI-PA-PA-PA-RA-PO!
Este single de Scatman John chegou ao Brasil um pouco atrasado... "Scatman" foi lançado oficialmente em 30 de novembro de 1994, mas se tornou uma indicação na revista DJ Sound apenas em outubro de 1995.... por isso eu achava antes que "Scatman's World" era o seu primeiro single...


Depois foi a vez do 2º trabalho "Scatman's World", outra canção vibrante que entrou em diversos charts, incluindo na lista dos melhores singles do Reino Unido.

Scatman John posteriormente lançou seu álbum de estreia "Scatman's World" e vendeu surpreendentes 3 milhões de cópias pelo mundo. Ele era querido por onde passava, principalmente nos países europeus e asiáticos, assim como era adorado pelo público infantil.

O cantor chegou a dizer: 

"-Em uma apresentação que fiz na Espanha, as crianças gritaram por cinco minutos seguidos e eu não conseguia começar a canção".

Outras faixas recomendáveis deste álbum são "Time (Take Your Time)", "Song Of Scatland", "Popstar" e "Only You", que não foram tão fortes nas paradas.


O segundo álbum de Scatman John trouxe o título de seu primeiro single "Everybody Jam!". A referida música não tocou muito na popular Jovem Pan 2, mas tocou muito em rádios menores como a Dumont FM (Jundiaí-SP). Nessa época, a Jovem Pan focava mais nas faixas da Paradoxx e Spotlight, então artistas de outras gravadoras maiores, como Scatman John, Captain Jack, Debra Michaels, Tania Evans, Haddaway, e etc... não foram muito divulgados entre 1996 e 1999.


O segundo álbum de Scatman John, "Everybody Jam!", foi lançado em 1996. Embora não tenha conquistado muito sucesso, este disco foi muito bem recepcionado no Japão, numa escala maior que em qualquer outro país do mundo. 

Scatman John era tão popular naquele país que as lojas de brinquedos japonesas vendiam bonecos com sua aparência, além de que, a sua imagem apareceu em cartões telefônicos e também em latas da Coca-Cola. 

Outras canções recomendáveis deste 2º álbum são: "Invisible Man" (cover da banda Queen), "Let It Go" , "People Of The Generation" e "Message To You".


O ADEUS À SCATMAN JOHN

RIP SCATMAN JOHN

Em 1999, Scatman John lançou o seu terceiro e último álbum: "Take Your Time". Logo em seguida revelou que estava lutando contra problemas de saúde desde 1998. Ele continuou seu trabalho com a divulgação do álbum, no entanto, logo foi aconselhado pelos médicos a repousar, pois a sobrecarga de trabalho o prejudicaria. 

Scatman John foi diagnosticado com câncer de pulmão e num breve período de tempo entrou em tratamento intensivo. Apesar disso, ele manteve seus pensamentos positivos e declarou na época: "-O que Deus quiser, está bom para mim... Eu tive o melhor da vida. Eu provei coisas boas." 

Scatman John morreu em sua casa, em Los Angeles, em 3 de dezembro de 1999, às 18h30. Ele foi cremado e suas cinzas foram lançadas ao mar perto de Malibu, Califórnia.

Em 1996, Scatman John havia dito durante uma entrevista: "Eu espero que, quando as crianças cantarem minhas músicas ou as dançarem, sintam que a vida não é tão má assim. Nem que seja por um único minuto."

Vale lembrar que, em 1996, Scatman John criou a "Fundação Scatland" para ajudar pessoas que gaguejam. John gaguejou durante toda a vida e queria usar de seu sucesso para retribuir, mas infelizmente a fundação fechou após sua morte, em 1999.

Sobre o filme biográfico de Scatman John, o enteado do cantor, Lee Newman, afirmou recentemente em tom emocionado: 

“-Eu queria contar a história comovente e envolvente de John já há algum tempo. Estou emocionado por fazer parceria com Steve Valentine e com a Trick Candle Productions para dar vida a este filme - lembrando que não importa o quão difícil a vida se torne, as coisas podem mudar para melhor a qualquer momento, em qualquer idade, para qualquer pessoa. O lema de Scatman - 'Se o Scatman pode fazer isso, você também pode' - vive para sempre nos corações de todos nós que lutamos para alcançar o impossível.”


Obrigado, Scatman John! Esperamos ver mais de seu talento, sua energia, sua luz e sua positividade neste futuro filme biográfico, pois, com toda a certeza, ainda temos muito o que aprender com você!

RIP JOHN PAUL LARKIN, O NOSSO ETERNO SCATMAN JOHN.


sábado, 12 de maio de 2018

PAULINA RUBIO - "DON'T SAY GOODBYE" (2002)

Atenção: Toda pesquisa, entrevista e texto digitado abaixo pertencem à Rikardo Rocha. Caso você ver este conteúdo em algum site, fórum, youtube, ou qualquer outra plataforma, saiba que foi copiado daqui. O dono do blog não autoriza o compartilhamento das informações postadas abaixo sem o seu consentimento. Para maiores informações, clique aqui.

-RIKARDO ROCHA


PAULINA RUBIO - "DON'T SAY GOODBYE"
UMA DAS MAIS POPULARES MÚSICAS DA CANTORA, QUE JÁ HAVIA FEITO SUCESSO EM 1996 COM O HIT "TE DARIA ME VIDA":

“Border Girl” é o sexto álbum de estúdio e primeiro álbum de língua inglesa da artista mexicana Paulina Rubio, lançado em 18 de junho de 2002 pela Universal Music. 
As faixas deste disco incorporam estilos como o pop latino, rock, R&B, dance music e elementos mariachi. O single principal do álbum, "Don't Say Goodbye", se tornou sua música de maior sucesso em inglês.

Outros singles lançados do "Border Girl" foram "The One You Love""Casanova" e "I'll Be Right Here (Sexual Lover)". Cada um destes singles também tiveram suas versões em língua espanhola, estas que se tornaram sucessos na Billboard. 

Paulima Rubio ainda regravou a música "I Was Made For Lovin' You" da banda de Hard Rock Americana KISS, que autorizou a faixa ser cantada em outra versão pela cantora mexicana. 


Peça publicitária da Universal Music para Paulina Rubio e seu álbum “Border Girl”, que trazia o sucesso “Don’t Say Goodbye”, hiper executada nas pistas e FMs em 2002.
Aliás, a cantora já era conhecida por nossas praias através da track latina “Te Daria Mi Vida” (hit em 1996).
Impulsionada pelo excelente resultado de Shakira no mercado americano (em 2001), a cantora mexicana também resolveu explorar o inglês, e assim se lançou pela primeira vez para o público dos EUA... 



TUDO COMEÇOU...
Após o sucesso de seu álbum anterior "Paulina" (2000), e também vendo o resultado de Shakira nos charts americanos, a Universal Music decidiu então lançar a carreira de Paulina Rubio no mercado musical dos EUA. Consequentemente, o álbum "Border Girl" foi lançado e gerou cinco singles, dando a Paulina um sucesso #1 na rádio espanhola com “Baila Casanova”

Além disso, seu primeiro single em inglês "Don't Say Goodbye" ainda é a sua música mais conhecida em inglês, além deste single ganhar a sua versão exclusiva no Reino Unido.
Todas as versões em espanhol dos singles também entraram no Top 10 da Billboard Hot Latin.

"BORDER GIRL" E SUAS CRÍTICAS:
Ken Micallef, da Rolling Stone, fez uma crítica mista dizendo que "o gosto dela por combinar os sabores techno, pop e mexicano rapidamente confirma seu potencial único".

Jose F. Promis, da Allmusic, afirmou que "é uma combinação vencedora de diferentes estilos musicais, com sucesso pop, dance, hip-hop, rock, baladas, latim e até mesmo ranchera em um pacote delicioso".

O álbum estreou em 11º lugar na Billboard 200e se tornou o álbum de maior sucesso de Paulina Rubio nos EUA. Foi também certificado como ouro, indicando vendas de mais de 500.000 unidades. 

Paulina Rubio em cena do Video Oficial de "Don't Say Goodbye" (2002)


"Border Girl" também foi certificado de ouro na Espanha, além de ter se tornado um dos dez melhores sucessos na lista de álbuns do Canadá, chegando ao 9º lugar.

O disco ainda conseguiu ser lançado em países como Nova Zelândia, Holanda, Alemanha, Áustria, Grécia, Irlanda, Rússia, além de ter sido adicionado nas paradas de álbuns suecas - onde Paulina não havia mapeado antes. "Border Girl" ainda foi #1 em vendas no México. 
Resumindo: Com este álbum, Paulina é apresentada ao resto do mundo e também visita países, como o Reino Unido e Japão, para promover o novo disco. 

Em dezembro de 2002, o álbum vendeu mais de 1 milhão de cópias em todo o mundo.

Paulina Rubio - "Don't Say Goodbye" (2002)
Video Official

O vídeo de "Don't Say Goodbye" foi bastante transmitido nas MTVs de todo o mundo, além dos canais Much Music e HTV, sendo este último, uma emissora exclusiva de clipes latinos, então era muito comum nos depararmos com a sua versão latina: "Si Tu Te Vas".

PAULINA ENTRE OS DJ'S E CLUBS
A faixa "Don't Say Goodbye" tocou muito nas rádios e clubs do Brasil em meados de 2002, ao lado de vários hits "dance" de projetos e artistas da época, como Lasgo, Ian Van Dahl, Kylie Minogue, Iio, Jan Wayne, Gigi D'Agostino, Astroline, Dee Dee, entre outros. A versão original já tem algumas batidas no estilo dançante, mas mesmo assim ganhou alguns remixes, e com isso recebeu mais força ainda nas pistas de dança.

Boa melodia, vocal quente (como Kriss Grekò, Debra Michaels...) e uma produção de primeira linha, que hoje, só ficou na saudades!!