APESAR DE MUITA MÚSICA BOA, TINHA TAMBÉM MUITO CAROÇO NESSE ANGÚ...
Randy Bush: O que um rostinho bonito não faz, não é?
O projeto Randy Bush teve músicas adoráveis, fala a verdade? Qual fã de "dance music" que não curtia aquelas músicas melódicas, com batidas sampleadas do Ace Of Base e com aquele vocal super agradável e vistoso de se ouvir?
Ah, fala sério... independente de serem regravações, ou não, eram músicas que animavam demais as festinhas dos anos 90, principalmente se você era chegado na vertente "ragga", que o projeto foi classificado após tantas investidas com seus contagiantes singles.
Mas você acredita em milagres? Pois é mais fácil um milagre divino acontecer, que Patrizia Cavaliere ser a verdadeira vocalista do Randy Bush. Caso você acredite fielmente que Patrizia cantou as
canções deste projeto italiano, sugiro tomar a sua água com açúcar e
se preparar para a verdadeira história.
Atenção: Toda pesquisa, entrevista e texto digitado abaixo pertencem à Rikardo Rocha. Caso você ver este conteúdo em algum site, fórum, youtube, ou qualquer outra plataforma, saiba que foi copiado daqui. O dono do blog não autoriza o compartilhamento das informações postadas abaixo sem o seu consentimento. Para maiores informações, clique aqui.
-RIKARDO ROCHA
Patrizia Cavaliere sempre abusou de sua sensualidade e também sabia "mexer" com o público através de suas declarações apimentadas, mas a voz nas músicas era de uma outra pessoa, muito mais discreta e reservada
Sinto muitíssimo em informar, mas a voz nas músicas “Sounds
Like a Melody”, “Elevation”, “Foreing Affair, “I Love To Love”, “Take My
Heart”, entre outras, nunca foi da MODELO Patrizia Cavaliere. Inclusive, eu não
me surpreenderia caso esta personagem comparecesse aqui nos comentários, me
chamando de mentiroso, já que ela costuma responder deste modo à quem cita (na
internet) a verdadeira vocalista do projeto.
Quero deixar claro também que, a minha intenção aqui não é
denegrir ou ofender Patrizia Cavaliere, muito menos prejudicar a sua carreira
de “cantora” (ela ainda se apresenta como “Randy Bush”), mas unicamente
informar a verdade aos fãs do eurodance.
Acho que os fãs - mais do que ninguém - merecem saber a
verdade, afinal são seguidores perseverantes que colecionam músicas do projeto, muitos compraram o seu álbum (Randy Bush, Spotlight Records, 1995) e alguns até foram
em seus shows realizados no Brasil (turnê 1995 e show 2018). É muito injusto ser
lesado / traído por aquele “artista” que você sempre apoiou, não acham?
Outro adendo: Não estou pedindo para ninguém acreditar neste
conteúdo publicado. Assim como eu tenho o livre arbítrio para publicar meus textos, você também tem o seu de acreditar ou ignorar.
Se você não concordar com a publicação, apenas a ignore, ok? Mas se você prosseguir com a leitura, não irá se arrepender, pois irá juntar
todas as peças necessárias e fundamentais deste “quebra-cabeça” chamado Randy Bush, e verá que realmente foi apenas mais um projeto adepto ao estilo Milli Vanilli.
"QUANDO A ESMOLA É DEMAIS, O SANTO DESCONFIA"
Linda, simpática, sensual, intensa e sexy: algumas das características da escorpiana Patrizia Cavaliere
A bela Patrizia Cavaliere é extremamente simpática e
amigável nas redes sociais, não acham? Isso não podemos negar: além de linda,
é muito amável e acessível com todos. É o mesmo caso de Olga de Souza (Corona),
que é uma mulher linda, gentil e muito simpática (até demais).
Eu sempre achei muito estranha essa “simpatia” excessiva de
ambas. Lembra-me muito quando eu tinha aprontado alguma travessura, quando
pequeno, e a informação ainda não havia chegado aos meus pais, então eu forçava
um puxa-saquismo tremendo para ambos, para que jamais desconfiassem que eu
pudesse ser o autor das tais traquinagens. Isso é
basicamente usar a psicologia para o seu benefício próprio, e quem utiliza
desta tática, geralmente, é quem “está devendo no cartório”.
Para falar sobre este mistério do eurodance - intitulado como Randy Bush - vamos separar a saga do
projeto em 3 tópicos, para que todos consigam entender com a máxima clareza
possível:
- PATRIZIA CAVALIERE: Hipnotizante e Sensual (Biografia);
- ONDE TEM FUMAÇA, TEM FOGO: Incoerências que entregam a
farsa;
- EMY BERTI: Conheça a verdadeira “Randy Bush” contratada
pelo produtor Lino Nicolosi
Espero que todos tenham uma excelente leitura!!
PATRIZIA CAVALIERE:
Hipnotizante e Sensual (Biografia)
Patrizia Cavaliere nasceu em Milão, na Itália, no dia 30 de
novembro de 1968 e sempre foi uma garota muito bonita e que levava muito jeito
para as câmeras.
Pelas informações pesquisadas, com apenas 4 anos de idade ela
começou a estudar dança clássica, e isso durou 10 anos, terminando aos
seus 14 anos.
Após concluir dança clássica, a jovem Patrizia Cavaliere
iniciou um outro curso de dança, agora de jazz moderno. Como ela era uma
adolescente muito bonita, logo ela começou a atuar na televisão, sendo atriz de
comerciais de TV e sendo modelo em diversas ocasiões.
Patrizia Cavaliere participou de alguns comerciais de TV, como este acima
Em seu currículo também foi adicionado um curso de artes
cênicas (ou algo próximo disso, que capacita atores e atrizes). A partir daí,
Patrizia Cavaliere também fez algumas participações em novelas, mas a sua
imagem ficou ligada mesmo numa outra arte: A Música.
Sua carreira artística teve início por volta de 1990, quando
se tornou dançarina em alguns canais de TV italianos, para depois trabalhar na
Espanha como "showgirl" no canal Tele Cinco. Simultaneamente ela
continuava a trabalhar como modelo, sempre oferecendo uma imagem de mulher
fatal, sexy, sensual e sempre brincando com a imaginação dos homens, no melhor
estilo Tatjana Simic (“Santa Maria”, “Calendar Girl”...) e Samantha Fox (“Touch
Me”, “Let Me Be Free”...). Nesta época, em 1993, ela conseguiu também algum
destaque como integrante do grupo Mamma Chicho.
Este grupo era parecido ao “Banana Split” daqui do Brasil,
mas com um número muito maior de garotas. Todas muito lindas e sexys, mas cada
uma cantando muito pouco, sendo que era mais focado na dança e na sensualidade
das participantes. Voz? Pra que? Podia ser até muda, sendo gostosa e dançando semi-nua...
Veja o vídeo e perceba que Patrizia Cavaliere aparece bem rapidamente, entre o minuto 1:48 - 2:00:
Só faltou a Rita Cadillac na versão espanhola das “chacretes” do Mamma Chicho
Que mulher é essa?
Quando Patrizia saiu da Espanha e voltou ao seu país natal, a
bela jovem foi convidada para participar do projeto "Randy
Bush", por conta de sua estonteante beleza e experiência como modelo. Este
novo trabalho a trouxe fama internacional, principalmente em países como Brasil
e Peru.
Este tal projeto era dedicado mais em regravações de antigos
sucessos, como “Sounds Like a Melody” (Alphaville), “Foreign Affair” (Mike
Oldfield),“Giddyap A Gogo” (Ad Visser),“I Love To Love” (Tina Charles), entre
outros hits em versões de “eurodance”, gênero muito em alta entre os anos de
1993 à 1996.
Mas o projeto não viveu apenas de regravações, na realidade teve
poucas músicas originais, mas estas - mesmo sendo raras - também foram muito marcantes e importantes para o Randy Bush,
como “Elevation” (escrita por Wilko) e “Take My Heart” (escrita por Lino
Nicolosi e Emanuela Berti).
Eles vieram ao Brasil para dublar...
Devido ao grande sucesso nas rádios brasileiras (em 1995) com “Sounds Like a Melody”, a gravadora (Spotlight Records) decidiu lançar o
álbum do Randy Bush aqui no Brasil. Neste período, a música “Elevation” era o
hit da vez, então, com vários singles já lançados, o Randy Bush veio também se
apresentar no Brasil e assim divulgar este seu álbum em nossas terras.
Patrizia Cavaliere esteve aqui em junho de 1995, realizando 27 shows ao todo, sempre acompanhada do “rapper” Daniel Emilio, que
era o seu namorado na época. Na verdade, ele nunca cantou nenhuma música,
muito menos gravou os versos em rap nas músicas “Take My Heart” e “Positively”,
apenas fingiu cantar naquelas performances.
Se você consultar o nome do rapaz, verá que atualmente ele é um
ator na Espanha. Realmente atuou e enganou muitas pessoas....rs. Estou mentindo?
Definitivamente, não. Agora, eles sim mentiram! Pensa comigo, várias pessoas foram assistir às performances destes dois, sendo que eles não cantavam bulhufas, rs! A indústria musical foi podre e cruel nos anos 90. O público pagou pelos ingressos, mas não viu os verdadeiros cantores.
Nesta sua vinda ao Brasil, Patrizia Cavaliere se apresentou
também em programas de TV, como Raul Gil (Rede Record), Clip Trip (CNT Gazeta)
e Xuxa Hits (TV Globo).
Um ano depois, 1996, o Randy Bush lançou mais uma música
nova, “I Love To Love”, mas esta foi a sua última música oficial lançada no Brasil.
Após este registro, nenhuma outra música chegou aos ouvidos dos brasileiros e
mais nenhuma notícia sobre o projeto foi divulgada também. Randy Bush
literalmente “tomou chá de sumiço”, embora que, na Itália, continuava com vozes totalmente diferentes e com músicas que nunca chegaram por aqui, que só descobrimos
muitos anos depois, com a popularidade da internet. Destas músicas "novas", podemos citar "Cruel Summer" e "Heaven Is A Place On Earth", ambas regravações (o forte do projeto) e como mencionado, com outras vozes. A cantora original, por algum motivo não quis mais participar do projeto.
Patrizia Cavaliere
Nesta época (em 1997), a modelo Patrizia Cavaliere também não representava mais
o Randy Bush, mas sim começava a fazer carreira no Japão como sendo a imagem do projeto Leslie Parrish. Logo depois, ela retornou à Europa como Lady Trisha.
Em 2000, ela lançou também
um single chamado "Bambolero", com o nome de Patricia Mare, mas se
você reparar, cada projeto que ela participava sempre estava com uma voz
totalmente diferente do Randy Bush.
Depois de um longo hiato, Patrizia Cavaliere retornou recentemente
como “Randy Bush”, fazendo shows de “revivals” no Peru (Lima e Arequipa, em março
/ 2018) e no Brasil (São Luís, em abril /2018).
No Brasil, ela também se apresentou
num programa de TV local chamado "Algo Mais", onde dublou os
sucessos "I Love to Love" e "Sounds Like A Melody".
Desculpem-me se pareço impertinente, mas a voz real de
Patrizia Cavaliere é muito diferente das gravações originais, contendo um sotaque
totalmente carregado e com um inglês “precário” quando sai de seu microfone.
Não desejo ser inconveniente, mas isso é um fato que não dá para passar
desapercebido.
Nas redes sociais e plataformas digitais, Patrizia sempre se
mostrou muito acessível e simpática com seus fãs, comentando nos vídeos
publicados por estes e agradecendo pelo carinho, coisa que é muito rara vinda de
alguém famoso, consequentemente atribuindo à ela uma imagem de pessoa
adorável, gentil e muito humilde. E assim, muitos não acreditam (ou não querem acreditar) na tal farsa devido a tamanha simpatia da ex-modelo italiana. A lavagem cerebral de muitos começa por aí, com muita atuação (da parte da modelo) e com uma suposta intimidade (da parte de seus fãs e admiradores). Não seja tão alienado a este ponto, de fechar os olhos para a verdade, mas se quiser...é uma opção sua também, que deverá ser respeitada. Cada um é livre para acreditar no que quiser e o respeito tem que existir.
PATRIZIA CAVALIERE
ATUALMENTE
Patrizia: Hoje
Atualmente a italiana está com 50 anos de idade e dispõe da sua
agenda para a realização de shows como “Randy Bush” ou como “Lady Trisha”,
mas apenas fazendo performances de antigos sucessos, sem lançar novos singles já há
muitos anos.
Nestas suas últimas aparições como “Randy Bush”,
percebemos que Patrizia Cavaliere regravou todas as músicas que entraram em seu
set list.
A voz presente nos shows não é a mesma voz das músicas que você ouvia
nas rádios, que tocava nas danceterias ou que está nos CDs. Ela canta ao vivo sim,
mas em cima da sua voz REGRAVADA. Coincidentemente, Olga de Souza (Corona) e
Sannie Charlotte Carlson (Whigfield) também regravaram algumas músicas de seus
acervos discográficos com suas vozes verdadeiras, basta procurar no youtube por suas últimas apresentações que você localizará estes tais vídeos.
Provavelmente optaram pelas regravações, a fim de evitarem futuros problemas judiciais com as vocalistas originais, ou simplesmente para se desligarem destes seus fantasmas do passado.
Como citei acima o projeto “Leslie Parrish”, vale mencionar também que
Clara Moroni é a verdadeira vocalista deste projeto, e que Patrizia Cavaliere foi
apenas a imagem nos palcos para o público japonês, sendo esta, apenas uma de suas
várias “modelagens”...
E você, está pronto para descobrir seus outros trambiques? Imagine o próximo
tópico como sendo uma passarela, e sinta a belíssima Patrizia Cavaliere a desfilar com seus vários truques e esquemas duvidosos:
ONDE TEM FUMAÇA, TEM FOGO: Incoerências que entregam a farsa
Patrizia Cavaliere, bonitinha mas...
Após a farsa revelada no Corona, comecei a desconfiar de
todo artista de “eurodance” que eu admirava e gostava de ouvir, e infelizmente, isso é o mais correto
a se fazer quando se trata deste gênero musical.
A dance music européia viveu
muito destes falsos esquemas, então se tornar fã destes artistas sem pesquisar antes, é o mesmo
que pedir para ser ludibriado.
Como Patrizia Cavaliere sempre foi muito linda, logo eu comecei
a achar este projeto muito suspeito, mas nunca consegui encontrar as
reais provas que me levassem à vocalista verdadeira. Então, sempre fiquei "em
cima do muro" quanto a honestidade, ou não, do Randy Bush. Como Patrizia Cavaliere também me passava
uma imagem de pessoa acolhedora e solícita, ao mesmo tempo eu não queria
acreditar na possibilidade da beldade ser uma fraude. Mas as divergências sempre existiram no Randy Bush e seus lançamentos...
Vamos puxar o histórico e analisar alguns dos lançamentos mais controversos deste projeto?
PASTA SECRETA – EVIDÊNCIA 1:
Antes da existência do Randy Bush, Patrizia Cavaliere já havia aparecido nas capas dos discos do projeto Trisha, isso aconteceu inicialmente em 1990, na música “Everytime You Want”. Mas se você pensa que a voz presente na canção é dela, está redondamente enganado. A voz verdadeira é de Clara Moroni, sendo que Patrizia Cavalieri só emprestou a sua imagem ao projeto.
Como se não bastasse, a nossa modelo tornou a aparecer, em 1991, na capa do novo single do Trisha: “Silver Kisses”.
Antes do Randy Bush, Patrizia Cavaliere já tinha sido a modelo do Trisha, projeto com os vocais de Clara Moroni
Após seu trabalho anterior em "Everytime You Want", o Trisha voltou com o single "Silver Kisses" e mais uma vez a imagem de Patrizia Cavaliere foi adicionada
Ou seja, uma pessoa que sempre está trabalhando de maneira duvidosa, é óbvio que será um dia o nosso alvo de pesquisa.
É lógico que iremos ficar sempre com “um pé atrás”, não é mesmo?
A cantora verdadeira era sempre uma outra pessoa no projeto Trisha, então, por qual motivo agora, Patrizia Cavaliere iria gravar com a sua voz real no Randy Bush? É mais fácil ela prosseguir com a farsa no Randy Bush também...
Confesso que depois dessa descoberta, a confiança que eu tinha em Patrizia Cavaliere foi quase toda para o ralo... E como está o seu alerta para fraudes? Já está dando indícios com esta revelação?
PASTA SECRETA – EVIDÊNCIA 2: Lino Nicolosi (produtor do
Randy Bush - foto abaixo) era também proprietário da gravadora Extrarecord, responsável por inúmeros
projetos voltados para a cena eurodance, bem no início dos anos 90. Entre seus vários lançamentos, alguns se destacavam, como foi o caso de “Foreign Affair”, que foi o 1º single
oficial do projeto Randy Bush, em 1993.
Lino Nicolosi
Mas é um tanto inútil mencionar o Randy Bush aqui, pois o nome do projeto era o menos importante para a produção de Lino Nicolosi. Ele produzia diversas músicas, com várias vocalistas, e só no final decidia qual nome que o projeto iria levar. Entre diversos projetos, ele lançou Excess, Erica Lee, Jessica Jay, Mister B., J. Family, entre outros. Quando Lino Nicolosi estava a ponto de enviar as músicas para as lojas, então ele criava um nome para o projeto, que era apenas um mero detalhe que ele resolvia na finalização de suas produções. Não apenas Nicolosi, mas muitos produtores de eurodance também trabalhavam desta maneira.
O interessante era a "reciclagem" promovida por Lino Nicolosi para algumas de suas músicas que não faziam muito sucesso. Ou seja, o produtor “relançava” algumas faixas que não tinham recebido muito destaque (do público, rádios e DJ's) e apenas trocava o nome do projeto por um novo nome. É o caso da música abaixo, que antes já havia sido lançada e depois ressurgiu misteriosamente como sendo de “Randy Bush”.
"Positively" era uma música de um outro projeto, mas depois, estrategicamente passou a ser do Randy Bush
A música “Positively” é um grande exemplo de uma “maracutaia”
mal feita. Esta faixa do álbum de Randy Bush foi cantada pela talentosíssima
Sandra Chambers (uma das vocalistas verdadeiras do Corona) e lançada pela primeira vez
como sendo um single do projeto Voltage.
Quando Lino Nicolosi sentiu que era hora de lançar o álbum
do Randy Bush, ele apenas “renomeou” a música como sendo de Randy Bush, e a
inseriu no tal disco. A música “Positively”, que antes era do Voltage, agora
passou a ser de Randy Bush (Oi? Simples assim?).
Você pensa que ele fez alguma
alteração em sua sonoridade ou produção? Que nada! Se trata da mesmíssima
versão que os fãs escutaram antes como “Voltage”, incluindo a voz de Sandra
Chambers (!).
Aí você vai ouvir o álbum de Randy Bush, lançado em 1995, e
escuta aquela voz super diferente das demais faixas. Não tem como ouvir e achar normal, pois são vozes completamente diferentes. Considero esta falha da Extrarecord como
sendo um dos grandes feitos que entregam a farsa do Randy Bush.
É grotesco ouvir a voz de Sandra Chambers neste disco do
Randy Bush (apesar dela ser uma artista maravilhosa). É mais que isso, é
inconcebível! Sem citar ainda que Sandra Chambers é assumidamente uma cantora de
estúdio.... Então, a pergunta que fica é: "Quem seria a outra cantora de estúdio que canta as demais faixas?"
Ouça Voltage - "Positively" e perceba que é a mesma versão que está no álbum de Randy Bush
E o seu alerta para fraudes, já está piscando? Se não tiver, está com sérios problemas. Quando eu escutei esta música no álbum "Randy Bush" pela primeira vez, no ato deduzi que não se tratava da voz de Patrizia Cavaliere. Só foi um passo para ter certeza de que, em nenhuma faixa era a sua voz real. Triste!
PASTA SECRETA – EVIDÊNCIA 3: Mas o que dizer da música “Giddyap
A Go Go” que também está no álbum de Randy Bush? Esta é uma faixa que foi lançada
anteriormente como sendo do projeto Erica Lee, em 1993. Lino Nicolosi pegou um
punhado de suas produções e apenas renomeou como “Randy Bush”, para ter
repertório suficiente para o disco. E essa canção de Erica Lee foi apenas mais
um destes singles "reciclados", não sofrendo muitas alterações e sendo praticamente
a mesma versão enviada ao álbum de Randy Bush.
A diferença é que reduziram a
versão “club mix” de Erica Lee de 6:08 e a deixaram com
3:55. A parte positiva é que a cantora de “Giddyap A Go Go” era a mesma dos hits “Elevation”, “Sounds Like a Melody”... não destoando das outras faixas do
álbum, como houve com “Positively”.
Ouça "Giddyap A Go Go", lançada oficialmente em 1993 como Erica Lee:
De Erica Lee para Randy Bush, mas os vocais são os mesmos
E o seu alerta para fraudes, como já está? O meu disparou e não
quer parar mais. Mas pensa que acabou? Ainda tem mais situações estranhas e
duvidosas que envolvem o projeto Randy Bush...
PASTA SECRETA – EVIDÊNCIA 4: A gravadora Extrarecord lançou
neste mesmo período diversas músicas contendo a própria voz que ouvimos no
Randy Bush. Ouça as músicas de Terry J “La isla Bonita” (cover de Madonna) e
Emy J “Flashdance...What A Feeling” (cover de Irene Cara) e reconheça que são
os mesmíssimos vocais que também cantam no Randy Bush. Trata-se de Emanuela Berti, uma cantora de estúdio e
compositora que gravou inúmeras músicas, tanto para Lino Nicolosi, quanto para
outros diversos produtores.
Terry J - "La Isla Bonita": Reparem que até as batidas da música possuem o estilo do Ace Of Base, como a maioria das faixas do Randy Bush
Emy J - "Flashdance...What A Feeling": A maioria dos projetos cantados por Emanuela Berti tinham nomes meio parecidos, analisem: Terry J, Gilly B, Emy J, J. Family...entre outros. Coincidências ou não, os vocais nestes e outros trabalhos de estúdio são dela
Quem leu a minha publicação sobre o projeto New System deve
se lembrar que Emanuela Berti também cantou no New System, Gilly B e Angels.
Aliás, ela não só cantou a música “Let Me Take” (1996), como também escreveu
esta canção.
Gilly B - "Tonight": Sendo indicada na DJ Sound, em 1996
New System - "Let Me Take": A moça da capa é tão "talentosa" quanto Patrizia Cavaliere, mas a cantora real é Emanuela Berti, a mesma vocalista do Randy Bush. Neste single, o refrão está com alguns efeitos, por isso muita gente demora a reconhecer os vocais da cantora. Preste atenção e ouça a música em outros momentos antes do refrão. A letra aqui também é de Emanuela Berti.
PASTA SECRETA – EVIDÊNCIA 5: Quer mais uma confirmação de que Emanuela
Berti trabalhou no projeto? Já deu uma olhada em quem escreveu a música “Take My
Heart” do Randy Bush?
Emanuela Berti não escreveu mais músicas pois a maioria das faixas do Randy Bush eram de regravações...
É meus amigos, infelizmente é isso, eu queria dizer que Patrizia Cavaliere é a verdadeira cantora que gravou nos estúdios, mas neste caso – sim – aí, eu estaria mentindo.
A voz gravada nos estúdios para o projeto Randy Bush sempre foi
de Emanuela Berti, conhecida também como Emy Berti. Não tem como dizer o
contrário. É só pesquisar que chegarão nessa mesmíssima conclusão.
É um labirinto gigante que nos leva a um único nome: EMY BERTI.
Agora, diga-me: Você considera ainda que Patrizia Cavaliere
gravou as músicas do Randy Bush com seus vocais? Sejamos sensatos e realistas...
ELEVE-SE COM MAIS CURIOSIDADES...
As belas do eurodance: Taleesa (Emanuela Gubinelli) e Patrizia Cavaliere (a modelo do Randy Bush) no Brasil em junho de 1995
RANDY BUSH - "RUN, BABY RUN" (1996):
E você pensa que a bagunça acabou? Negativo. Já reparou que a
voz que canta em “Run, Baby Run” é uma voz diferente das músicas anteriores do
Randy Bush? Ouça-a e compare com os vocais em “Elevation” ou "Sounds Like a Melody". Você vai se
surpreender mais uma vez, pois trata-se de uma outra cantora... quem canta este hit é a italiana Patrizia Musolino.
Na realidade, esta faixa não tem relação alguma com o projeto
Randy Bush, sendo mais um "trambique" desta vez criado pela Paradoxx
Music. A música foi lançada originalmente em 1994, pelo projeto Nora Simon, mas a gravadora brasileira lançou a música como se fosse de Randy Bush, no ano de 1996. Motivos estratégicos mesmo, pois Randy Bush já era um nome conhecido aqui e com vários sucessos.
Nora Simon - "Run, Baby Run" (1994)
O vinil de Nora Simon - "Run, Baby Run" traz duas versões com a mesma instrumental, a
diferença é o tamanho entre elas, e também as vozes, sendo duas diferentes cantoras para cada
faixa. Uma das versões é cantada por Maria Capri (a fantástica vocalista do
projeto Martine / “Tough Girl”) e a outra trata-se exatamente desta versão que
todos achavam ser do Randy Bush, cantado verdadeiramente pela Patrizia Musolino. O engraçado, é que a modelo Patrizia Cavaliere viu que esta música era conhecida dos brasileiros e se apropriou também desta
versão, a executando em seus shows, hahahaha. Assim é
fácil fazer sucesso, né? E o que mais me chama a atenção nisso tudo é o oportunismo exacerbado da Sra. Cavaliere, ignorando até os direitos autorais alheios...
Trambique à vista!
Ouça "Run, Baby Run" cantada por Patrizia Musolino em 1994, mas relançada em 1996 como sendo uma faixa de Randy Bush.
TODOS OS PROJETOS COM A IMAGEM DE PATRIZIA CAVALIERE
Patrizia Cavaliere tem a sua imagem ligada a 5 projetos: Trisha, Randy Bush, Leslie Parish, Patricia Mare e Lady Trisha, mas nestas produções encontramos várias vozes diferentes (no mínimo, 5 cantoras conseguimos captar).
Não sei dizer se Patrizia Cavaliere é a verdadeira cantora dos projetos Lady Trisha e Patricia Mare. Só posso dizer que as vozes aqui são mais estridentes e nada cativantes.
AS VERDADEIRAS CANTORAS:
TRISHA: CLARA MORONI (Foto)
RANDY BUSH: EMY BERTI
RANDY BUSH (POSITIVELY): SANDRA CHAMBERS
NORA SIMON ("RANDY BUSH" - RUN, BABY RUN): PATRIZIA MUSOLINO
No Brasil, Randy Bush saiu em coletâneas de várias
gravadoras, sendo que era uma artista representada aqui pela Spotlight Records.
Não seria ilegal, ter suas faixas em coletâneas de outras diversas empresas? É no mínimo estranho...
Randy
Bush saiu em discos da Spotlight, Paradoxx Music, BMG (Fieldzz Discos) ....
Muito inusitado isso, qualquer gravadora usufruindo de seus fonogramas,
sendo que era uma exclusividade da Spotlight Records. Se a Spotlight permitiu, deve ter existido uma negociação que não veio a público...Tudo muito bagunçado este projeto, desde o seu início.
"TAKE ONE STEP" NUNCA FOI UMA MÚSICA DE RANDY BUSH
Existe uma outra música, não muito conhecida, que saiu aqui no Brasil como sendo de Randy Bush também. É "Take One Step", que já havia sido lançada na Itália em 1995, sob o nome de J. Family. Esta "transferência", de J. Family para Randy Bush, aconteceu em 1996, feita pela Paradoxx Music e sendo algo muito parecido com o que fizeram nas músicas dos projetos Voltage, Erica Lee e Nora Simon. Mas isso pouco adiantou, pois "Take One Step" não virou sucesso como os hits anteriores ("I Love To Love", "Elevation", "Sounds Like A Melody"...).
A música foi completamente ignorada pelas rádios e
pela própria gravadora, integrando pouquíssimas coletâneas. Por este motivo, muitos fãs de eurodance não conhecem
esta canção até os dias atuais.
Ouça "Take One Step", lançada originalmente pelo projeto J. Family
1996: O FIM DO VERDADEIRO "RANDY BUSH"
A partir de 1997, Patrizia Cavaliere seguiu sua carreira focada no público japonês, atuando no projeto Leslie Parish. Sobre o Randy Bush, apesar de nenhuma música ter sido lançada no Brasil após o ano de 1996, o projeto continuou em atividades com alguns lançamentos. De maneira tímida, mas continuou.
Através do youtube você consegue ouvir estas músicas, que misteriosamente não chegaram ao Brasil, como “Heaven Is A Place On Earth” e “Cruel Summer”, já citadas anteriormente. Mais uma vez reforçando: são músicas com vozes completamente diferentes das vocalistas que cantaram anteriormente no Randy Bush.
Em 1997 foi lançada a versão de Randy Bush para "Cruel Summer", mas a produção e o vocal em nada se parecia com as músicas do Randy Bush que nós conhecemos até 1996.
A última memorável música de Randy Bush foi "I Love To Love", de 1996. Após a declaração de DJ Ronaldinho na revista DJ Sound, sobre o Randy Bush não mudar, no ano seguinte mudou completamente, com outros vocais e com menos elementos "ragga's"
Vale reforçar que Emy Berti gravou uma versão de “La Isla Bonita” (Madonna) para o projeto Terry J, com as batidas clássicas a lá “Ace Of Base” e com o seu vocal envolvente que já conhecemos no Randy Bush. Essa sua versão de "La Isla Bonita" tem mais características do projeto Randy Bush, que estas duas músicas oficiais citadas, de 1997.
LINO NICOLOSI
Lino Nicolosi era integrante do Novecento, um de seus
trabalhos mais bem-sucedidos e prestigiados nesta sua área musical. Ele é
casado também com Dora Nicolosi (ex-Dora Carofiglio), vocalista talentosa e que
cantou também em “Everybody Pom Pom” de Dr. DJ Cerla.
"CORONA DO PARAGUAI" Você sabia que Randy Bush não teve nenhum sucesso estrondoso na Europa?? As canções “Foreign
Affair” e “Take My Heart” ficaram conhecidas em alguns países como Alemanha,
Itália e Espanha, mas depois, suas próximas músicas como “Sounds Like a Melody”
e “Elevation” não obtiveram bons resultados por lá.
Já no Brasil, foi ao contrário. Os dois primeiros singles
nem foram executados, mas com o lançamento de “Sounds Like a Melody” o sucesso
foi imediato. “Elevation” repetiu o sucesso, assim como “I Love To Love”. Na verdade, se você analisar os tablóides e históricos da década de 90, você notará que o Randy Bush fez sucesso apenas no Brasil. Nos outros países, as músicas do projeto receberam quase nenhum destaque (comparado ao sucesso no Brasil).
Patrizia Cavaliere performando no Brasil, em 1995, no antigo Palace
Aparentemente, Randy Bush teve o seu único álbum lançado em apenas 3
países no mundo todo: Polônia, Itália e Brasil.
NOS ANOS 90, PATRIZIA CAVALIERE REPRESENTOU O PROJETO RANDY BUSH APENAS NO BRASIL:
Se você examinar todos os lançamentos do Randy Bush, notará que todos os seus singles (lançados no mundo), não traziam a modelo Patrizia Cavaliere em suas capas. Considere a mesma informação para o seu álbum (lançado em outros páises). Só aqui no Brasil que ela apareceu na capa do álbum e teve suas aparições em TV e performances em shows.
É como se
a gravadora Spotlight Records tivesse solicitado esta “exigência” ao Nicolosi / Extrarecord: Uma imagem. E
deu muito certo, principalmente para Patrizia Cavaliere, que acabou sendo
conhecida em outros países da América do Sul também.
Álbum e singles lançados ao redor do mundo, mas Patrizia Cavaliere nunca aparecia nas capas, apenas no Brasil que ela foi introduzida
RESUMINDO: Na Europa, Patrizia Cavaliere só ganhou uma certa "fama" como Lady Trisha e dançarina do Mamma Chicho. O projeto Randy Bush não vingou por lá, só alcançou algum reconhecimento no Brasil e Peru (este último, mais recentemente).
CONCLUSÃO DAS PESQUISAS
Eu sempre achei bem bizarras estas irregularidades e já até
cheguei a pesquisar sobre Emanuela Berti (ela compôs “Take My Heart”, então deduzi
que ela poderia ser a vocalista real), mas procurando por seu nome real eu
nunca consegui encontrar nada sobre a artista. Foi aí que o Andrew Alves,
membro do fórum Dance Music 90’s, conseguiu chegar no nome “EMY BERTI”, que é
um dos nomes artísticos de Emanuela. Então os créditos desta pesquisa, como já
informado na publicação sobre o New System, são totalmente dele: Andrew Alves.
Atualmente, Patrizia Cavaliere canta realmente ao vivo,
quero salientar bem isso, mas quando se trata da voz de estúdio (que todos nós
conhecemos), definitivamente NÃO É A VOZ DELA. Eu percebo que ela quer
confundir as pessoas, dizendo que canta sim no Randy Bush. Sim, ela canta, mas
NÃO CANTOU no estúdio. Fazer um cover / cantar uma música que fez sucesso, é diferente de gravar. Eu posso cantar no chuveiro também, mas não significa que eu gravei a música no estúdio. ;)
E O SEU ALERTA PARA FRAUDES, COMO ESTÁ? EXPLODIU?
Randy Bush nada mais era que a sensualidade e beleza de Patrizia Cavaliere somado ao talento e versatilidade de Emy Berti
Não tem nem mais o que dizer, não é mesmo?
Creio que tenha sim, faltam ainda os créditos à verdadeira e
maravilhosa artista: EMY BERTI.
EMY BERTI: Conheça a verdadeira “RANDY BUSH” contratada pelo produtor Lino Nicolosi
Emy Berti e sua linda e inconfundível voz
Seu nome real é EMANUELA BERTI, nasceu no dia 27 de agosto
de 1969, na cidade de Florença, na Itália.
Conhecida no meio artístico como Emy Berti, ela é cantora,
instrumentista, compositora e professora de ioga.
Emy Berti sempre foi uma boa moça, discreta e bem eclética,
já tendo gravado com os mais diversos produtores e nos mais variados gêneros
musicais, como folk , pop, goa, lounge, dance music, pop italiano, entre
outros.
Emy Berti sempre canta em tons intensos e sutis, sendo também uma compositora
muito apreciada e reconhecida no cenário da música italiana e internacional
(ela escreveu mais de 100 músicas!).
Atualmente, Emy Berti é uma cantora de músicas devocionais, mantras
e sempre está presente em festivais de músicas espiritualizadas. Ela também é
conhecida pelo codinome Emiji Parvati e adora a cultura indiana.
"Tecnicamente, senti-me mais livre cantando “kirtan”. Gosto
de cantar suavemente e a ausência de regras é a forma de música que eu estou mais
acostumada. E também a busca por um diálogo de "pergunta / resposta" é
uma dinâmica muito intensa nos mantras."
Muito talento e amor à cultura devocional indiana
No início de sua carreira, ainda adolescente, ela cantou em
alguns grupos e diz: “eu era muito apaixonada por cantar”. Com tanta paixão pela arte, logo formou
um quarteto de voz feminina junto com sua amiga Irene Grandi, que mantém grande
amizade até os dias atuais.
Aos poucos, ela foi conhecendo novas pessoas ligadas a música
e colaborou com diversos artistas de primeira linha, como Stefano Bollani e Giovanni Nuti.
Na “dance music” ela teve a sua voz incluída em diversas músicas (época
em que trabalhou com Lino Nicolosi, Riccardo Menichetti, Carlo Gozzi, entre outros), mas estes
dados ela optou em não incluir em suas entrevistas, releases e biografias. A cantora apenas informa
que trabalhou com diversos produtores italianos, como se não
quisesse ter mais nenhum tipo de ligação com estas pessoas ou com este passado.
Emy Berti participou do disco "Les voix des Femmes" de Giovanni Nutti
“Ao longo dos anos trabalhei como cantora de estúdio,
cantora de publicidade, participei nos dois primeiros álbuns de Stefano Bollani
e em três trilhas sonoras de filmes com Giovanni Nuti. Então, depois de tanto
trabalho, em 1997, eu gravei um disco solo que nunca foi distribuído. Muito decepcionada
e desorientada pela política das gravadoras, saí da Itália.”
-EMY BERTI
Então, após se decepcionar com a música, Emy foi morar em New York e ficou por lá durante dois
anos. Ela descreve que neste período estava muito cansada, cheia de dores, com pouca
consciência de respiração e que também tinha decidido parar de cantar. Nesta fase
de dificuldades, Emy Berti começou a praticar ioga, e a partir daí tudo foi
recomposto: o corpo, a respiração e a música.
Na verdade, Emy sempre gostou de
Ioga e sempre foi muito ligada em misticismos e espiritualidade, mas neste “período
negro” se viu mais próxima destas atividades e transformou desta, a sua nova filosofia de
vida.
Observação importante: Repare que em 1997 ela se desligou totalmente da Itália, e nem cantar queria mais. Coincidiu com o mesmo período negro do "Randy Bush", quando o projeto perdeu sua abrangência, obteve queda de qualidade e estava com vocais totalmente diferentes.
Perguntaram à ela, em 2015: Você acha que essa experiência de
ioga influenciará sua abordagem musical no futuro?
Não tenho certeza. Claro que eu gostaria
de cantar coisas diferentes, mas acima de tudo quero só procurar o essencial, quero
algo mais direto, mais carnal com a música.
Nesta mesma entrevista, ela disse sobre esta sua nova fase:
“Então, uma doença me deu o forte sinal de que era
exatamente o que eu tinha que fazer. Nos Estados Unidos, conheci David Newman,
Mira e Philippo Franchini e eles me empurraram nessa direção. Gravei o álbum “Into
the Open”, onde lrene Grandi também canta em uma música.”
Emy Berti então mergulhou-se com paixão neste mundo cheio de
energia e sabedoria. Ela também aprofundou seus conhecimentos e ensinamentos com
freqüentes viagens para a Índia, estando sempre em ambientes internacionais /
interculturais e realizando seminários e workshops sobre Ioga.
A talentosa cantora sempre foi encantada pela tradição devocional
indiana e a musicalidade ocidental, que segundo ela é “harmonizada por uma sensibilidade
refinada e profunda”, então ela se viu realizada quando pode fazer este tipo de
música, com muita adoração, positividade e elementos de meditação.
E se você analisar bem os singles do Randy Bush (e alguns
outros projetos em que ela cantou), você notará que Emy Berti não era só a
vocalista (e compositora de algumas músicas), mas ela também dava um pequeno toque
pessoal em alguns singles, muitos deles com esta pitada de misticismo, alguns
elementos que remetem à fantasia ou algo ligado a outra dimensão. A Emy não só
emprestou a sua linda voz, mas analisando o seu estilo de vida, vejo que ela
também levou muito do seu "eu pessoal" para algumas músicas em que
gravou no cenário Dance. Sua essência e o que ela acredita, estão nestas
músicas, pelo menos em sua sonoridade.
Eu não tenho absolutamente nada contra Patrizia Cavaliere e muito menos quero colocar uma mulher contra a outra, mas é triste ver uma modelo assumindo tudo isso, não
só a voz, mas toda essa essência criativa e natural de outra mulher (que deveria
estar em sua merecida evidência).
Ouça “Elevation”, “Foreing Affair”, “Giddy Up A Go Go”e “Take My Heart” e veja
que essas músicas são a cara de Emy Berti.
Provavelmente Wilco, o compositor de
“Elevation”, também estava muito entusiasmado com este estilo da vocalista quando escreveu
esta letra misteriosa. A canção fala sobre receber inspiração e elevação
de alguém que já foi o seu amor numa vida passada. Sem mencionar ainda na sonoridade e no andamento da música, muito envolvente e inspirador, se enquadrando perfeitamente no perfil de Emy Berti.
Parece que Emy Berti não só esteve presente nas atmosferas
das músicas do Randy Bush, mas também apareceu na capa do single de “Foreign
Affair” (1993). Vejam só, é o mesmo formato do rosto da nossa querida vocalista:
Não dá para ter certeza, mas tudo leva a crer que no 1º single do Randy Bush temos o rosto de Emy Berti - com alguns efeitos - estampado em sua capa
Sempre ligada neste universo de misticismo e mistério, Emy
Berti ainda escreveu um livro infantil sobre astrologia, em 2007. O livro chama-se “Stelle
& Co” e fala sobre uma menina que vai se descobrindo através do
encontro dos planetas (seria uma personagem inspirada em si própria?).
Emy Berti lançou 3 álbuns até este momento:
-Em 21 de julho de 2011, Emy Berti lançou “Into The Open”,
seu 1º álbum solo.
-Já em julho de 2014 foi a vez de “The Change”, seu 2º álbum
solo.
-E seu último álbum foi lançado em 2017: “Dreams
in Reality”.
Obs.: Todos os discos são no estilo Kirtan (Mantras) e foram lançados sem o
apoio de nenhuma gravadora.
EMY BERTI ATUALMENTE
-Emy Berti fará seus 50 anos de idade em agosto de 2019 e
segue cantando com a sua mesma voz que conhecemos no Randy Bush. Ela está morando
atualmente em sua cidade natal (Florença - Itália) e continua realizando suas
palestras, viagens pelo mundo, seus shows / retiros, produzindo seus
álbuns de maneira totalmente independente e sempre com muito amor à vida e à
natureza.
-Ela também tem um sobrinho chamado Zeno Berti que tem 3 anos
de idade;
-Segundo Emy Berti, seu pai é muito parecido com ela “em quase tudo”;
-Emy vende seus discos através de seu site pessoal, e como citei anteriormente, é uma pessoa discreta, tranquila e que só procura ter paz.
Quer ver a cantora original cantando em vídeo? TOMA-LHE!
Ouça a voz real do Randy Bush cantando ao vivo!
"A Thousand Years" Christina Perri - Cover by Emy Berti
Aos amantes do eurodance, afirmo que Emy Berti pode ser facilmente incluída no hall das vocalistas
mais talentosas do gênero, ao lado de outras veteranas, como Annerley
Gordon (Whigfield), Sandy Chambers (Double You / Corona), Melody Castellary (Surama K.), Jenny B (Corona), Emanuela Gubinelli (Taleesa), Giada
Masoni (Tennesse), Jackie Bodimead (Radiorama), Nicki French, entre outras.
ÁLBUM RANDY BUSH
Quer ouvir mais Emy Berti? Tenha acesso à todas as músicas listadas abaixo a partir deste link:
1. Sounds Like A Melody - 4:50 2. Take My Heart - 4:20 3. Foreign Affair - 4:05 4. Giddyap A Gogo - 3:55 5. Positively - 4:10 6. Elevation (Single Version) - 4:40 7. Take My Heart (Club Mix) - 4:25 8. Sounds Like A Melody (Club Mix) - 4:50 9. Foreign Affair (Extra Mix) - 4:20 10. Leaving - 3:50
PRODUCED, ARRANGED AND MIXED BY NICOLOSI FOR EXTRARECORD. LICENSED BY NICOLOSI PRODUCTIONS DIREÇÃO EXECUTIVA: RENÉ MICHEL / KAKA / CHRISTOVAM CAPA: MARIA MAXIMINA RODRIGUES E MARIA ROSA GERARA FAIXA 05 - Vocal: Sandra Chambers Randy Bush - "I Love To Love"(1996)
Esta não está no álbum acima de 1995, você irá encontra-la em algumas coletâneas antigas...
1. Foreign Affair (Extra Mix)
2. I Love To Love
3. Giddyap A Gogo
4. La Isla Bonita
5. Sounds Like A Melody
6. Elevation
7. Take My Heart
8.Take My Heart (Club Mix)
9. Take One Step
10. Foreign Affair
11. Elevation (Dub Version)
12. Elevation (Club Mix)
13. Sounds Like A Melody (Club Mix)
14. La Isla Bonita (Club Mix)
15. Positively
16. Leaving
Aqui neste "Greatests Hits", eles misturaram Terry J. "La Isla Bonita" com outras faixas do Randy Bush
Procure também por outras canções
variadas na voz de Emy Berti 1. Angels - Love is Free (Single Cut) 2. Gilly B. - Tonight (Alternative Mix) 3. New System - Let Me Take (Tribal Mix) 4. Angels - Love is Free (Heaven Mix) 5. Gilly B. - Tonight (Alternative Radio Mix) 6. Emy J - Flashdance (What A Feeling) (Club Mix) 7. Erica-Lee - Giddy Up a Go Go (Club Mix) 8. Emy - Come ho fatto (CD Single Promo) 9. Theesha - Welcome To My Dream 10. Terry J - La Isla Bonita (Club Mix) 11. Sinkin - Inside Out 2006 12. Sighieri - Calling the sun 2012 13. J Family - Take One Step 14. Emy J - Flashdance (What A Feeling) (Radio Version) 15. "Randy Bush" - Take One Step 16. Terry J - La Isla Bonita (Radio Version) 17. Angels - Love Is Free (Power Mix) 18. Gilly B. - Tonight (Radio Mix) 19. New System - Let Me Take (Euro Beat Mix) 20. Gilly B. - Tonight (Extended Mix) 21. Angels - Love Is Free (Moreheaven Mix) 22. Fedy - Love Is Not A Game 23.Eternal T. - For What It's Worth 24.Apricot - Only You Can (Radio Version) 25. Erika - Just Be (Vocal Sandra Chambers - Backing Vocal Emy Berti)
CONSIDERAÇÕES FINAIS: Este foi um dos artigos mais trabalhosos que realizei no Blog. Peço desculpas pelo tamanho gigantesco que a postagem acabou tomando, pois são tantas informações importantes que não tinha como deixar nenhuma de fora. Inicialmente, eu queria escrever uma homenagem à Patrizia Cavaliere, assim como as publicações sobre Tatjana, Taleesa, Karina, Double You, Black 4 White, e etc. Mas quando tive certeza de que ela não era a verdadeira vocalista, só me restou criar este artigo investigativo, que agora, finalmente está finalizado. Espero que todas as dúvidas sobre o Randy Bush tenham sido esclarecidas. Desejo mais sucesso à Emy Berti e também à Patrizia Cavaliere, pois querendo ou não, ela também foi integrante deste inesquecível projeto.
Agradecimentos:
À Andrew Alves por revelar a identidade desta maravilhosa artista.
CANTORA MAIS CONHECIDA PELOS SEUS "FEATS", BEBE REXHA, SE DESCONTROLA NO PALCO E PEDE PARA O PÚBLICO CANTAR "ESSA MERDA"
Atenção: Toda pesquisa, entrevista e texto digitado abaixo pertencem à Rikardo Rocha. Caso você ver este conteúdo em algum site, fórum, youtube, ou qualquer outra plataforma, saiba que foi copiado daqui. O dono do blog não autoriza o compartilhamento das informações postadas abaixo sem o seu consentimento. Para maiores informações, clique aqui.
-RIKARDO ROCHA
E se você fosse um cantor, tivesse alguns hits de sucesso, mas em suas apresentações a plateia parecesse não se empolgar?? O que você faria? A cantora pop Bebe Rexha se irritou ao ver que a plateia não cantava um de seus maiores sucessos, "Meant to Be", em evento pré-Grammy do Spotify, realizado no Hammer Museum, em Los Angeles, nesta sexta-feira (08/02/2019).
Bebe Rexha (30/08/1989) surtou no palco, dizendo para o público: "Essa música foi a número 1 por 50 semanas. Eu me dedico muito para essa merda, ok?". Ao olhar para a mãe que também estava na plateia, Bebe acrescentou: "Minha mãe está tipo ‘por favor, acalme-se.’ Eu te amo, mãe. Estou me acalmando". E continuou a cantora: "Eu trabalhei muito duro para este momento. Eu sou de Staten Island, Nova York, e estou neste palco bem aqui. Vocês vão cantar a po*** da letra se vocês conhecem a po*** da música!". Após dar o sermão na plateia, a jovem reiniciou do zero a sua performance, conforme vídeo abaixo:
Cantora obrigando o público a reagir positivamente à sua música, hahaha
Bebe Rexha é mais conhecida no circuito por ser "a cantora dos featurings", pois ela tem muitas parcerias musicais com diversos artistas, passando uma imagem de estar se "escorando" em alguém famoso para se manter nos charts. Apesar desta fama, a cantora é talentosa, canta bem e escreve as suas canções, assim como também para diversos outros artistas.
A cantora também tem uma personalidade muito forte, e um certo tempo atrás ela provocou polêmica com os fãs da cantora barbadiana Rihanna (20/02/1988). Tudo estava indo bem quando ela cantava a música "Monster" do rapper Eminem (que tem os vocais de Rihanna em seu refrão), mas de repente, Bebe Rexha diz que ela escreveu a música e que Rihanna não conseguia atingir notas altas nos "lives" desta faixa. Na época, os fãs de Rihanna classificaram esta atitude de "desnecessária" e "oportunista". KELLY KEY SE QUEIXA DA FALTA DE APLAUSOS Um caso semelhante - ao que se refere a uma plateia apática - aconteceu no Brasil, durante uma apresentação da cantora Kelly Key, em 2012. A cantora brasileira estava performando numa boate, mas no término de sua apresentação o público não reagiu conforme Kelly Key esperava. A quantidade de aplausos recebidos não correspondeu com os aplausos que a cantora queria receber, fazendo com que a "Britney brasileira" desse seu "piti" e uma bronca ao público que a assistia: "eu ouvi 10 anos da minha vida que não canto po**a nenhuma e agora eu mando ver, vocês não fazem barulho??"
A cantora dos anos 2000 fala palavrão e se irrita com o publico
VOCÊ DANÇOU DUAS VEZES COM O PROJETO ONDINA: QUANDO ELES LANÇARAM SEUS SINGLES E QUANDO VOCÊ ACREDITOU QUE A LOIRA DO CLIPE CANTAVA
Atenção: Toda pesquisa, entrevista e texto digitado abaixo pertencem à Rikardo Rocha. Caso você ver este conteúdo em algum site, fórum, youtube, ou qualquer outra plataforma, saiba que foi copiado daqui. O dono do blog não autoriza o compartilhamento das informações postadas abaixo sem o seu consentimento. Para maiores informações, clique aqui.
-RIKARDO ROCHA
Petra Lundquist, aos 22 anos, mostrando os seus atributos físicos
PRIMEIRO VOCÊ SENTE A FARSA NO FEELING, DEPOIS VEM A CONSTATAÇÃO
Nas minhas últimas investigações, eu tenho percebido cada vez mais que os fãs brasileiros de dance music são os que mais se dedicam, os que mais se informam, e também, os que mais tem a intuição acertiva em relação aos verdadeiros cantores do gênero. Afirmo isso pois, conversando com alguns fãs europeus, eu venho notando que muitos deles ainda acreditam que certas modelos cantam algumas músicas, sendo que é nítido que existem cantores de estúdio por de trás destas produções.
O projeto sueco Ondina, por exemplo, é um destes "fakes" que tanto assolaram nos anos 90, sendo que muitos fãs gringos insistem (e defendem) a história de que é cantado pela modelo Petra Lundquist.
A tal moça que aparece no vídeo não é a dona daquele vozeirão lindo. E nem basta ser um expert no assunto para saber disso, pois a resposta está na percepção intuitiva também, de você assistir o vídeo (ou ver as capas do CD) e começar a deduzir a evidente farsa, através de sua experiência musical, de suas recorrentes audições e também por vivenciar no passado outros históricos parecidos, como Corona, Technotronic, Black Box, C&C Music Factory, Milli Vanilli, entre outros. Devido a isso, tudo vai facilitando e abrindo novas possibilidades até chegarmos na grande verdade. Aquilo que era apenas suspeito, acaba se firmando como uma grande farsa da música. Apenas mais uma, entre tantas músicas do gênero eurodance. Por isso afirmo: Petra Lundquist nunca foi a cantora real do Ondina e vamos detalhar melhor os fatos aqui.
Bom, vamos começar do início, falando sobre a curta história do Ondina e de seus dois únicos singles lançados: "Into The Night" (1996) e "Summer of Love" (1997):
A TRAJETÓRIA DO ONDINA E SEUS SINGLES "INTO THE NIGHT" E "SUMMER OF LOVE"
Nota que saiu na Revista Billboard a respeito de "Into the Night", em 1996.
"Into the Night" sendo indicada na revista DJ Sound, por ninguém mais que DJ Ronaldinho (1996)
O projeto Ondina foi criado em 1996, através do músico John Oakfield (29 de junho de 1971), nascido em Kungsbacka, na Suécia. Nessa época, ele era um jovem que gostava muito de música, além de ser também um cantor e produtor musical. Após o sucesso do Ondina, ele também passou a cantar e a produzir o seu projeto pessoal chamado Robin Cook, e fez um relativo sucesso em alguns países europeus. Mas profissionalmente, o Ondina foi o seu primeiro trabalho a nível internacional e gerou bastante reconhecimento e sucesso ao Mr. Oakfield, também conhecido no meio artístico como Jonas Ekfeldt. Não sei o motivo da escolha do nome "Ondina" para o projeto, mas a palavra ondina é conhecida na mitologia como sendo "um espírito da natureza que vive em rios, lagos e mares. É uma espécie de sereia, um gênio do amor, uma figura da imaginação poética" (fonte). Então, pode ser que surgiu daí a inspiração de John Oakfield para dar nome ao seu projeto.
A capa do single de "Into The Night"
O primeiro single do Ondina foi "Into The Night", sendo rapidamente um grande sucesso, saindo da Europa e alcançando outros continentes, como a África, América do Norte e América do Sul. Nos EUA, "Into The Night" chegou através do selo Interhit, responsável por distribuir as músicas de eurodance aos americanos.
Ao lado de grandes nomes internacionais, "Into The Night" do Ondina foi um dos singles mais vendidos em 16/09/1996
"Into The Night" também chegou ao Brasil e fez bastante sucesso nas pistas de dança e rádios daqui, através da Spotlight Records. A gravadora lançou a música em algumas coletâneas, como "Power Dance" (Som Livre) e "Aprovado Jovem Pan 2" . Infelizmente não ganhamos o single brasileiro deste hit, ao contrário de outros países como Alemanha (Zyx Music), Itália (Space Records), Canadá (Numusik), Espanha (Blanco Y Negro), França (Airplay Records), FonoVisa (México), entre outros países.
Coletânea "Aprovado 2" da Jovem Pan e Spotlight Records
O sucesso desta música se justifica pela sua bela melodia e seu incrível refrão, altamente contagiantes. A produção - com suas batidas aceleradas - lembra muito também os híts do Playahitty"The Summer Is Magic" e "One, Two, Three", conforme mencionado pelo DJ Ronaldinho, em imagem disponível acima. É lógico que os belos vocais de "Into The Night" também dão um brilho a mais nesta magnífica produção. A linda voz da vocalista tem uma doçura e uma potência que nos remetem a um outro sucesso chamado "Fly Free" do projeto Vestania, lembram-se? Mas são apenas vozes parecidas, pois as cantoras são diferentes, além de épocas também diferentes. Eu considero a voz do Ondina como uma mistura de Jenny B (Corona) com Balca Tözün (Fun Factory), ou seja, muito atrativa e agradável de se ouvir! Já a letra de "Into The Night" foi escrita por John Oakfield, o dono do projeto e que teve que ser rápido para fazer o vídeo da música, que estava estourada em vários países do mundo. O produtor não esperava um sucesso tão repentino, então não se empenhou tanto na criação da capa do single, que traz apenas um rosto feminino com alguns efeitos e numa posição não muito favorecida, características que ajudam a ocultar mais ainda a sua identidade, mas claramente percebemos que não é o rosto da modelo do vídeo.
Após sua aparição no vídeo de "Into The Night", Petra Lundquist também teve a sua imagem adicionada na capa do novo single: "Summer Of Love" (1997)
Após o sucesso de "Into The Night" (em 1996), John Oakfield quis continuar a sua jornada exitosa com o Ondina, lançando então em 1997 o seu segundo single "Summer Of Love", com a mesma vocalista do hit anterior. A música não repetiu o grande sucesso do 1º single, mas mesmo assim fez muitos fãs, e os cultiva até os dias atuais. Nos créditos de "Summer Of Love" consta que a canção foi escrita também por John Oakfield, mas apareceu um cara no Youtube dizendo ser o autor da faixa e seu perfil está identificado como Jay Oh (Seria um outro pseudônimo de Oakfield? Provavelmente sim, já que a idade dele também confere). No Youtube, ele também relatou um pouco sobre as suas lembranças da época, quando escreveu esta canção:
"Eu escrevi e produzi esta faixa em 1997, em um ambiente cinza no subsolo, nos arredores de Gotemburgo, na Suécia. Eu tinha 26 anos e ansiava pelo verão. Eu sentia falta do sol - daí o título e as letras. Há uma história semelhante por trás do "O Sole Mio" de Capurro, mas ele, obviamente, teve um sucesso mais comercial do que eu." (Jay Oh).
Como eu mencionei anteriormente, "Summer Of Love" não teve muito sucesso, mas a sua versão Thunder Mix é muito querida e sempre mencionada por diversos fãs de outros países. A música também foi muito bem distribuída em diversas edições em singles, quase nas mesmas proporções do single anterior, o bem sucedido "Into The Night". "Summer Of Love" traz um clima que nos lembra as produções do projeto alemão Pandera, nos remetendo ao verão, "ragga" e apresenta também os vocais do rapper MC Milton.
E o talentoso John Oakfield era tão dedicado ao Ondina, que ele produziu, escreveu, criou todos os arranjos e acompanhou todo o processo de mixagem das duas músicas. Há rumores de que ele também foi o responsável por reproduzir os teclados em "Into The Night". Ou seja, ele só faltou mesmo cantar com a sua voz, pois nas demais atividades ele participou em quase todas. Como ele já tinha idealizado o projeto com uma vocalista feminina, então recorreu à uma velha amiga para fornecer a voz que ele tanto esperava no Ondina, e essa amiga claramente não é a modelo que está no vídeo...
Música "Summer Of Love" (Thunder mix)
Essa versão, 'Thunder Mix", é bem querida entre os fãs. Reparem que a passagem para a 1'30 da música é diretamente adaptada da música "Rain Falls" do projeto God Groove, além também de lembrar muito com B.B.E. "Flash"
este é um artigo do blog rikardomusic.blogspot.com
God Groove "Rain Falls"
VÍDEO
"INTO THE NIGHT"
A música "Into The Night" recebeu um vídeo, mas como "Summer Of Love" não foi o sucesso esperado, acabou ficando sem vídeo mesmo. A loira linda que aparece no vídeo de "Into The Night", foi só a modelo para representar o Ondina, sendo que os vocais originais não são dela. Aliás, ela tem alguns traços transsexuais, não é mesmo? Confira-a no vídeo abaixo:
Aperte o play e deixe "Into The Night" tocar enquanto você faz a sua leitura.
Enfim, o vídeo é bem divertido, onde temos algumas crianças num local que aparenta ser uma biblioteca. De repente, após uma mordida numa maçã encantada, todos se tornam adultos e acabam se divertindo / dançando/ tomando alguns drinks, enquanto a modelo dubla a voz que não é dela. As características e personalidades dos personagens permanecem neles, mesmo adultos, e isso se torna divertido quando os comparamos com as crianças. Neste vídeo, foram contratados alguns modelos para atuar no clipe, que contracenam com a também modelo sueca Petra Lundquist (a dubladora).
Como eu havia citado antes, na capa do single de "Into The Night", o rosto que aparece quase que irreconhecível não é da modelo Petra Lundquist, mas na capa do 2º single -"Summer Of Love" - é ela quem aparece, numa capa mais caprichada e visivelmente melhor elaborada. Provavelmente, a bela loira não havia sido contratada ainda, na estréia de "Into The Night". Um caso muito semelhante com Olga de Souza em "The Rhythm Of The Night" (1993), onde a modelo brasileira também está ausente pois ainda não pertencia ao projeto.
A MODELO
PETRA LUNDQUIST
Como a modelo ofereceu a sua beleza e imagem para o Ondina, iremos comentar agora algumas informações sobre esta frontwoman:
-Nome Real: Petra Lundquist. -Alguns sites, blogs e fãs a intitulam de Petra "Lundqvist", mas a escrita está totalmente incorreta. Interessante que são as mesmas pessoas que dizem que ela é a verdadeira vocalista. Não sabem nem o nome verdadeiro da modelo, e ainda querem afirmar algo; -Em junho de 2018 (ano passado) ela tinha 44 anos de idade, quando realizou uma entrevista para um jornal e cedeu esta informação; -Quando ela atuou / dublou no video de "Into The Night", tinha apenas 22 anos de idade; -No seu perfil pessoal do facebook, não tem nenhum fã comentando ou perguntando sobre as músicas do Ondina. Provavelmente ela não aceita convites de amizade de pessoas desconhecidas, justamente para evitar estes momentos embaraçosos, já que ela nunca foi a verdadeira vocalista do Ondina. Certamente ela não quer ficar se explicando sobre a farsa. E é algo que não tem nem explicação, devido tamanha a desonestidade que teve para com o seu público; -Em todas as suas entrevistas, nas suas redes sociais e em todas as matérias que é mencionada, ela nunca cita nada sobre Música. Muito menos cita o Ondina, ou que já foi cantora em algum momento de sua vida. Ela ignora totalmente isso, pois obviamente não foi algo muito orgulhoso que ela fez em vida; -Atualmente ela vive em Kungsbacka, na Suécia, num apartamento em que está reformando: "-Eu amo Kungsbacka! Aqui tudo é tão acolhedor e bonito. Além disso, Kungsbacka é incrivelmente central e você está perto de tudo." (fonte); -Ela tem três filhos: Lucas, Vincent e Stela;
Petra Lundquist em foto mais recente (2018)
-Petra Lundquist sofreu um bocado recentemente (em 2018) com um divórcio e isso acabou afetando um pouco na sua carreira profissional. Ela tinha acabado de assinar um contrato com uma importante empresa, mas pediu demissão devido a dificuldades que vivenciou durante o período. Hoje, ela assegura que está tudo bem e que já superou esta fase: "Eu passei por uma crise e fiz tudo o que podia para me encontrar novamente. Foi uma época difícil, mas agora sinto que a energia está voltando" - Disse ela numa entrevista ao se referir ao divórcio, após um relacionamento de 23 anos (fonte); -Existe uma senhora sueca chamada Petra Lundqvist, que realmente é cantora, mas muita atenção para não confundi-la com a vocalista real do projeto Ondina. Apesar do nome ser semelhante com o nome da modelo, esta senhora não tem nenhuma relação com o projeto. Meras coincidências; -Mais coincidências: Existe uma cantora espanhola chamada Ondina Maldonado (artisticamente também chamada de Ondina), que muita gente confunde achando ser deste projeto de eurodance. Teve um vídeo que eu vi no youtube, que se trata de uma montagem de fotos para a música "Into the Night", e nesta edição, o indivíduo inseriu várias fotos da modelo Petra Lundquist e também desta cantora, fazendo uma grande confusão de identidades. Apesar de ser jovem e loira, esta espanhola não tem nenhuma relação com as músicas "Into the Night" e "Summer Of Love";
-Petra Lundquist nunca trabalhou como cantora, mas sim como modelo no Ondina e se formou academicamente em Fisioterapia, tendo Licenciatura em Medicina Ortopédica; -A modelo do Ondina atualmente é uma terapeuta bem sucedida na área de esportes, ajudando também como treinadora esportiva. Nos círculos esportivos, Petra Lundquist é muito respeitada e já treinou muitos indivíduos, equipes nacionais e equipes de clubes. Ela também trabalha meio período numa famosa clínica especializada em lesões esportivas e diz: "- É um trabalho fantástico e divertido onde encontro atletas em todos os níveis. Eu os levo de volta ao esporte da melhor maneira. Adoro vê-los voltando a ativa novamente. É um prazer fazer parte disso e ver a recuperação dos atletas lesionados".; -Ela ama handebol e futebol, além de todos os outros esportes; -Este aqui é um playlist exclusivo da modelo, com seus vídeos preferidos no Youtube. Reparem que "Ondina" não está em nenhum vídeo; -Já a imagem abaixo é referente ao playlist de Petra Lundquist em seu perfil pessoal no Spotify, onde podemos ver que "Into the Night" está entre suas músicas preferidas:
DESCOBRINDO A VERDADEIRA VOZ DO ONDINA
Bom, como eu estava muito curioso para descobrir a voz real do Ondina (e também querendo mostrar aos "sabidões" de plantão que Petra Lundquist sempre foi só a modelo), fui atrás de investigar o projeto, de cabo a rabo. Primeiramente, tentei procurar no facebook o criador do Ondina, John Oakfield, na esperança de "arrancar" alguma informação em sua página pessoal. Como eu não era "amigo" dele, eu também não tinha acesso às suas publicações, disponíveis apenas aos seus amigos. Então, na maior cara de pau enviei um convite de amizade à ele e também já mandei uma mensagem perguntando (de maneira bem direta) quem seria a verdadeira vocalista do projeto. Como John Oakfield não é um usuário muito assíduo da rede social (a maioria dos gringos sinto que estão acessando cada vez menos...), ele demorou para me aceitar e me responder, mas isso aconteceu depois de uns 3 meses, após o meu primeiro e único contato.
John Oakfield
Oakfield se demonstrou um tanto intimidado com a minha pergunta e perguntou o que eu quis dizer com "vocalista real". Ali eu percebi que ele "tremeu" um pouco, pois era uma pergunta tão clara e eu fui tão direto...como assim, "o que eu quis dizer"? Ele escondia algo e na verdade quis me perguntar: "como você descobriu a verdade, porra??" Como eu já estava conversando com ele, respondi que algumas pessoas estavam afirmando que a vocalista é a mesma do Corona, a Jenny B, por isso eu queria essa confirmação, já que sempre fui muito fã do projeto Ondina. Obviamente eu sabia que a vocalista não era a Jenny B, mas como eu tinha que continuar com a conversa, até ele me informar algo, eu simplesmente citei a Jenny B pois muitas pessoas comentam no Youtube que a voz é dela, então usei isso como argumento, esperando a sua resposta. Após ele visualizar o nome "Jenny B", e ler o que digitei a respeito dos comentários no Youtube, ele simplesmente passou a não me responder mais. Não me bloqueou, visualizava todas as minhas mensagens, apenas não me respondia. Tentei elogiar o seu trabalho solo (que nem fez sucesso aqui no Brasil) tentando atrair novamente alguma atenção, mas Oakfield apenas visualizava e só me ignorava, rs. Foi aí que me lembrei que ele tinha me aceito quando solicitei sua amizade no facebook, então antes que ele me bloqueasse, fui fuçar nas suas publicações, que agora já estavam na íntegra disponíveis para mim.
Nestas "estalkeadas", percebi também que John Oakfield é uma pessoa muito "ciumenta" em relação as suas produções e odeia ver qualquer indivíduo se aventurando com seus materiais. Quando ele descobre remixes amadores envolvendo suas músicas, ele se demonstra bem zangado em seu perfil pessoal. Oakfield aparentemente tem muito orgulho de suas canções, sempre compartilhando notícias e vídeos que envolvam os seus projetos, como o Ondina e Robin Cook (aqui nesta publicação inseri apenas um print, logo abaixo, mas ele vive compartilhando informações sobre seus projetos na sua página pessoal).
John Oakfield e seu projeto Robin Cook
Também visualizei um comentário da modelo Petra Lundquist, lhe desejando "feliz aniversário" e ele respondeu, agradecendo-a todo educado e de maneira bem amigável, a chamando de "linda". Vi aí que eles ainda tinham um bom relacionamento. Fui percebendo que nas publicações sobre o Ondina, ele sempre marcava uma tal de Jenny, e isso foi me deixando um tanto intrigado. Ele tem ainda hoje relações com a modelo Petra Lundquist, mas ele nunca a marcava, e sempre essa Jenny estava em suas marcações quando se tratava do Ondina... Muito suspeito, não? Então, eu cliquei no perfil dessa tal Jenny e mandei uma mensagem, perguntando se era dela a voz no Ondina. Tentei também procurar por alguma informação em seu perfil, mas suas publicações também estavam restritas para visitantes, então eu só conseguia ver poucas fotos dela (eu procurava por algum registro dela em algum estúdio ou palco). Mas quando digitei o seu nome completo no campo de buscas do facebook, aí apareceram várias fotos dela dos anos 80 ou 90, cantando em uma banda, em fotos publicadas por algum integrante da banda em que ela cantava na época. Foi aí que... BINGOOO! Ela é a cantora oficial do Ondina! Seu nome? JENNY BRUSK!!
Quando a música completou 20 anos, ganhou uma nova versão em 2016. Na empolgação do momento, o produtor fez uma publicação e marcou novamente a voz real: Jenny. E nos comentários, entre eles dois:
este é um artigo do blog rikardomusic.blogspot.com
-Agora meu nome mudou para "Limmona" (Jenny Brusk)
- Bem mais cedo você se chamava Ondina (John Oakfield)
-Exatamente, mas eu sabia pelo menos sobre isso (Jenny Brusk, numa referência ao segredo entre eles)
- Quem diria que esta nossa música iria durar até hoje? (John Oakfield)
JENNY BRUSK É A DONA DA MARAVILHOSA VOZ NO ONDINA
Jenny Brusk: Além de ser uma talentosa instrumentista, ainda possui uma voz excepcional
Por isso o produtor tremeu quando eu disse "Jenny B". Mas foi apenas coincidência, pois eu apenas citei o nome da cantora do Corona e Playahitty, pois as pessoas estavam de fato comentando isso no vídeo de "Into The Night". Bom, como se não bastasse, logo Jenny Brusk me respondeu no messenger e me confirmou que sim, que ela foi a vocalista do Ondina. Ela disse ser muito bacana receber a minha mensagem, pois não esperava conversar com um fã, depois de tantos anos. Jenny Brusk me disse também que mudou totalmente de ramo profissional e que sente muitas saudades de cantar, pois era algo que realmente gostava de fazer, embora também esteja muito feliz e consolidada na sua atual carreira.
"Oi! Sim, de fato sou eu"
Também enviei o link da música do Vestania "Fly Free" e perguntei se era dela a voz , aí ela disse que não, que nunca tinha escutado esta música antes. Também informou que não está cantando mais e que sente muita falta...
Ela também disse que além de cantar é instrumentista e que tocou numa banda chamada Punk Funk Union. Eu perguntei em quais outras músicas eu poderia ouvir a sua linda voz e ela me respondeu que cantou em algumas bandas suecas, como E.g., Stonefunkers, Sator e Oro. "Não tivemos tanto sucesso nestas músicas, então você vai precisar de sorte para encontrá-las", disse a simpática Jenny Brusk.
Aqui ela cita seus trabalhos musicais, como instrumentista e vocalista em outras músicas além do Ondina
Jenny Brusk atualmente é uma desenvolvedora de games bem sucedida na Suécia e reconhecida em alguns outros países pelo seu trabalho com jogos. Ela também é uma pesquisadora, professora e palestrante.
A vocalista do Ondina, que descobrimos com exclusividade
Na verdade, quando ela gravou no Ondina, já estava iniciando o seu trabalho com jogos, em 1996, como programadora no Tati / Vision Park. Mas aí, o seu sucesso neste ramo foi crescente, fazendo com que ela se dedicasse mais na área de games e cada vez menos na música. Ela também se tornou posteriormente a fundadora do DONNA, promovendo o desenvolvimento de jogos destinado ao público feminino. Ela aposta não só na igualdade de gênero, mas afirma: "Também faço parte de um projeto no qual crio jogos que podem ser jogados por deficientes visuais em igualdade de condições e com igual satisfação."- Jenny Brusk
Ela tem também mais de 20 anos de experiência em lingüística computacional e é diretora de programa de Desenvolvimento de Jogos de Computador - Design e professor em vários cursos, como: Pré-produção de jogos guiados por histórias, Design e escrita de jogos, Mecânica Experimental de Jogos e Sistemas de Diálogo de Jogo. É também supervisora e examinadora de teses de bacharel em informática com especificação para desenvolvimento de jogos.
A talentosa Jenny Brusk já cantou em algumas bandas de rock/pop, soul, funk e também já foi instrumentista.
Jenny Brusk perguntou-me se sou músico também, e eu disse que não, apenas um admirador de belas vozes como a dela. Seu nome completo é Jenny Carol Amenhie Brusk e nasceu na cidade Alingsås, na Suécia. Ela mora ainda hoje na sua cidade natal, ao lado do seu marido Thomas Oldrell (52 anos) e a sua filha adolescente Thea Brusk Oldrell (de 19 anos). Jenny tem atualmente 50 anos de idade e a sua data de nascimento é 05/11/1968. Uma pena, uma voz tão bonita como a dela, não estar nos estúdios gravando outras músicas tão boas quanto "Into The Night" e "Summer Of Love", mas se ela está feliz e satisfeita em sua atual carreira, então ficamos felizes também por ela...
"Tenho saudades de cantar"
CRÉDITOS
Composição: John Oakfield
Gravadora: Remixed Records (Suécia) / Spothlight (Brasil)
Produção: John Oakfield
VOCAIS (NÃO CREDITADOS): JENNY BRUSK
Um detalhe importante, é que nos agradecimentos na contra-capa do single "Into The Night", tem uma menção a uma tal de Jenny. Alguém tem dúvidas de quem seja?
OUTRAS MÚSICAS NA VOZ DE JENNY BRUSKY
Olha só que surpresa agradável, consegui resgatar 3 músicas que contam com a participação de Jenny Brusk nos vocais! Ela fez backing vocal nas referidas canções, todas do grupo sueco Oro (Organic Revolution Orchestra). São músicas totalmente diferentes das gravadas no Ondina, então já estou avisando para não se surpreenderem com a diferença de estilos... Estas canções pertencem mais aos estilos "folk", "experimental" e "rock-pop", sendo gravadas em 1995, um ano anterior ao Ondina. Desfrutem desta magnífica voz, que mesmo sendo uma voz de fundo, dá para reconhecer claramente os vocais desta brilhante vocalista:
Oro - Led Mig
Oro - Karlek Smittar
Oro - Direktorn Som Dog
Já sobre John Oakfield, após me ignorar no messenger, agradeci à ele por informar o nome da Jenny Brusk por diversas vezes em suas postagens no facebook, inclusive mandei prints destas suas próprias postagens onde ele a marcava em diversos momentos. Depois disso ele me respondeu, apenas com um emoticon, desfazendo a amizade em seguida. O produtor do Ondina também mudou de carreira, infelizmente não trabalhando mais com músicas. Hoje ele tem uma empresa chamada Altalex Advokatkurser, com foco na formação jurídica, ou seja, na capacitação de advogados. Que medo de ser processado...