X-POSED: ERIC PRYDZ - "CALL ON ME" (2004)

"CALL ON ME" COMPLETA 15 ANOS, APÓS MUITAS PUBERDADES E TRANSFORMAÇÕES NA DANCE MUSIC

Atenção: Toda pesquisa, entrevista e texto digitado abaixo pertencem à Rikardo Rocha. Caso você ver este conteúdo em algum site, fórum, youtube, ou qualquer outra plataforma, saiba que foi copiado daqui. O dono do blog não autoriza o compartilhamento das informações postadas abaixo sem o seu consentimento. Para maiores informações, clique aqui.

-RIKARDO ROCHA

"Chame por mim..."

 

Não é novidade para ninguém que este single foi um dos maiores hits de 2005, embora seu trabalho de criação seja do ano anterior, 2004, quando sua produção foi oficialmente finalizada e lançada na Europa.

Lógico que a música merece todo o status que tem, afinal foi bem elaborada, com idéias bem aproveitadas, outras usadas com muita originalidade e nos apresentava ainda, uma energia que contagiava qualquer pista de dança. Mas é fato também que o seu sucesso teve uma grande ajuda vinda de um outro fator influenciador, além do seu single físico...

Estou falando do mais que notável, marcante e sacana vídeo-clipe para o hit "Call On Me". Quem nunca assistiu, ou escutou alguém falando sobre este antológico trabalho visual??

ERIC PRYDZ, FAZENDO HISTÓRIA

 NA CENA ELETRÔNICA

Eric Pridz, antes do sucesso de "Call On Me" (2004)

 

Eric Sheridan Prydz é um DJ / Produtor nascido na Suécia, em 19 de julho de 1976 e começou a tocar - pasmem - aos seus 9 anos de idade. O famoso produtor, que também é conhecido pela sua versatilidade e pelo seu profissionalismo de excelente qualidade, tem também outras dezenas de codinomes dentro da cena eletrônica, como Cirez D, Fiol Lasse, Moo, Pryda, Sheridan, ToNjA Holma, entre outros. Ou seja, você pode até conhecer outras diversas produções lançadas por Eric Prydz, mas com pseudônimos diferentes...

O músico também é dono de três selos, pelos quais lança estes seus trabalhos musicais, sendo eles: Mouseville Records, Pryda e Pryda Friends.

Além de "Call On Me", sob o seu próprio nome ele lançou outros singles, mas que não tiveram muito impacto aqui no Brasil (e creio que nem na Europa, em vista do grande hit que foi "Call On Me", anos depois). Um destes seus primeiros singles foi "By Your Side", datado do ano de 2001. Depois de alguns EPs, Pridz retornou em 2003 com seu novo single "Slammin", ambas faixas que, se você perceber, possui estilo bem parecido com a música que viria em 2004, "Call On Me".

O ilustre single "Call On Me" de Eric Prydz, assim como seus dois trabalhos anteriores, está classificado dentro da vertente house music e foi uma sensação no mundo todo. Os famosos samples desta produção são originais do clássico de 1987 de Steve Winwood "Valerie":

A música "Valerie" de Steve Winwood foi reconstruída e gerou "Call On Me"

A REPERCUSSÃO E O VIDEO DE

"CALL ON ME"

Impulsionado pelo poder do vídeo-clipe, "Call on Me" atingiu o topo da parada de singles na Inglaterra e na Alemanha, fazendo com que o sucesso fosse "contagiando" também outros demais países do mundo, chegando inclusive, a configurar entre as mais tocadas nos clubs brasileiros no ano de 2005.

O famoso vídeo é um tanto controverso e fez a alegria de inúmeros marmanjões naqueles saudosos anos 2000, se é que você me entende (assista, assim se torna desnecessário tantas palavras).

"Call on me

I'm the same boy I used to be"

O vídeo é um trabalho extremamente ousado, onde temos um grupo de garotas "gostosas" e seu personal trainner masculino, dentro de uma sessão de aeróbica fazendo movimentos "suados" de dança, que pareciam mais sugerir o tipo de movimentos que você poderia encontrar num daqueles filmes do Cine Privê da TV Band, ou naquelas "inalcançáveis" fitas VHS ou DVDs adultos do ano de 2005.

Com toda a repercussão do vídeo, "Call On Me" que já era um sucesso nos club's, foi o maior hit de Eric Pridz. Depois deste grande estouro, ele ganhou bastante notoriedade no cenário da música eletrônica e continuou lançando elogiáveis trabalhos, apesar de nenhum vir a se repetir proporcionalmente ao mesmo sucesso.

Eric Prydz também aparenta não ser muito grato ao sucesso de "Call On Me", pois o produtor evita tocá-la em suas performances...

Seus fãs o acusam de "virar as costas" para a música, mas acredito que muito disso se deve ao grande e massivo triunfo que seu trabalho alcançou. Apesar de ser uma boa lembrança, se tornou um pouco "insuportável", de tanto que o single foi executado naquela época. A gente entende o Eric Pridz.

OUTRAS PRODUÇÕES,

OUTROS SAMPLES

"Call On Me" é uma das produções mais explícitas e "assumidas" quando o assunto é músicas sampleadas, pois o seu conteúdo é praticamente na íntegra preenchido com os vocais retirados da original "Valerie", de Steven Winwood. Em outras palavras, é como se o cantor original merecesse 100% de seus royalties, rs.

Mas é óbvio que Eric Prydz também teve um papel muito importante e fundamental para o sucesso grandioso de "Call On Me". Sabe aquela frequente frase, "não se fazem mais músicas como antigamente" ? Então, Pridz conseguiu fazer sim. Ele foi um mestre em recriar um clássico dos anos 80 e transformá-lo numa música totalmente nova e extremamente empolgante para a nova geração, que respondia positivamente colocando-a no topo das mais tocadas.

Neste mesmo aspecto sonoro, Eric Pridz também produziu posteriormente outras músicas utilizando-se de outros clássicos, como os títulos a seguir:

- "Woz Not Woz", lançada em 2005 e com samples de "Wheel Me Out", de 1980, original de Was (Not Was);

-"Proper Education", um remake do sucesso do Pink Floyd "Another Brick in the Wall, Pt. 2", lançada em 2006.

OUTRAS CURIOSIDADES

A CERCA DE "CALL ON ME"

Eric Pridz e a dançarina Deanne Berry

 

- "Call On Me" foi lançada oficialmente em setembro de 2004. Nesta época, Eric Prydz tinha 28 anos de idade;

- "Call On Me" está presente na coletânea brasileira "Summer Eletrohits", o primeiro volume.
Depois, "Summer Eletrohits" se tornou numa interminável série de discos, com lançamentos anuais pela Som Livre, sempre trazendo muitas faixas de destaque daqueles anos 2000.

Lembro-me que eu pulava a janela do quarto da minha irmã para "pegar" exatamente este CD, pois ela o havia adquirido e eu ainda não. Triste saber que hoje ela ouve sofrência e outras breguices atuais... Só quem já viu um membro da família se tornar num zumbi, sabe como é essa sensação;

- Sobre o vídeo de "Call On Me", existe um rumor de que foi produzido uma 2ª versão, ainda mais picante que o vídeo que conhecemos;

- A Building Records, gravadora que representava o hit no Brasil, incluiu o polêmico vídeo no DVD "Planet Pop Volume 8", que também trazia outros imperdíveis sucessos da mesma época. Os adolescentes se empolgaram muito em 2005, pode ter a certeza disso;

O dono da voz em "Call On Me"

- Apesar de ser uma música "sampleada", "Call On Me" foge um pouco à regra. Eu te explico melhor:

Eric Prydz retirou alguns trechos vocais originais de "Valerie" e mostrou o resultado para Steven Winwood. O vocalista inglês, nascido em 12 de maio de 1948, gostou muito do que ouviu, e para mostrar a sua satisfação fez questão de regravar os vocais para Eric Prydz.
O resultado desta parceria tá aí, um sucesso estrondoso que todo mundo ouviu e ainda ouve...

-O icônico vídeo foi filmado na cidade de Londres, mas, você sabia que o tal material foi inspirado na cena de um filme dos anos 80? Tráta-se da cena abaixo, do filme "Perfeito", de 1985, estrelado por John Travolta e Jamie Lee Curtis:

A cena "caliente" que inspirou o vídeo de Eric Prydz "Call On Me"

O filme se chama "Perfeito" (1985)

"Hallooweeeeen, halloween" :D

-Os dançarinos que aparecem no vídeo de "Call On Me" são:

A australiana Deanne Berry, as britânicas Laura More, Franky Wedge, Laura Jayne Smith, Rosy Hawkins, Laura Bowley e o argentino Juan Pablo Di Pace. Estes mesmos dançarinos do video também apareciam nas emissoras de TV, quando haviam performances da música em algum programa televisivo;

- Ao longo destes 15 anos que se passaram, o vídeo de "Call On Me" recebeu diversas homenagens, referências, re-criações, e até serviu como inspiração para arrecadar dinheiro para pacientes com câncer;

 - A loira Deanne Berry, nascida em 17 de julho de 1980, além de dançarina profissional também é instrutora de aeróbica e faz sua propaganda de maneira criativa, com direito à uma menção ao seu trabalho anterior: 
"Sou dançarina profissional e instrutora. Me Chame!"

Estas são duas fotos atuais da beldade, que está com 39 anos (recentemente completados):

Deanne Berry, em 2019

-Já a britânica Laura More, também conhecida como "Muncey", além de ser dançarina é uma cantora de dance-pop. Ela nasceu em 16 de dezembro de 1980, tendo seus traços que lembram um pouco a popstar americana Britney Spears.

Laura More ficou conhecida após sua participação no video de "Call On Me", então resolveu aproveitar a sua fama para também ingressar na música, gravando alguns singles. 

Um destes seus trabalhos lançados é a regravação de "Ai No Corrida" de Quincy Jones. Aliás, essa música já havia sido regravada antes pelo projeto Lisa Milton, em 1996 (S.A.I.F.A.M.).

Laura More realizou algumas parcerias nesta mesma levada "dance-pop", mas estes seus lançamentos musicais diminuíram bastante no decorrer dos últimos anos...

Segue abaixo, o video do ano de 2005, para "Ai No Corrida":

Laura More (feat. Uniting Nations) - "Ai No Corrida"

- Entre as diversas garotas dançarinas, temos a única presença masculina no vídeo, o dançarino argentino Juan Pablo Di Pace. Ele é nascido em 25 de julho de 1979, sendo natural de Buenos Aires.

Quando eu ouvia a música "Call On Me", achava que os vocais fossem dele, pois ele aparecia dublando a canção no vídeo... E apesar do dançarino também ser cantor, eu estava bem enganado...

A voz não era dele...

Juan Pablo Di Pace começou sua carreira no Reino Unido, se apresentando em vários musicais. Após seu trabalho em "Call On Me", ele apareceu em alguns filmes, como Mamma Mia!. 
Mais tarde, ele se mudou para a Espanha, estrelando em várias séries de televisão de 2009 a 2013. 
Atualmente ele está com 40 anos de idade e continua atuando, cantando, dançando, dirigindo produções, seja nos palcos ou na TV. 

Recentemente ele apareceu no programa de TV "Dancing with the Stars" (aqui no Brasil, uma versão deste programa é apresentado por Xuxa Meneghel, na Record TV) onde ele não foi o vencedor.
Juan tem diversos vídeos publicados no Youtube, aqui selecionamos a sua versão cover para "Immortality" de Celine Dion:

Juan Pablo Di Pace - "Immortality"

DOWNLOAD

CD-SINGLE

01 - Call On Me (Radio Edit)

02 - Call On Me (Eric Prydz vs Retarded Funk Mix)

03 - Call On Me (JJ Stockholm Club Mix)

04 - Call On Me (FiIlterheadz Remix)

05 - Call On Me (Red Kult Dub Pass 2 Mix)

Clique aqui para baixar 

ERIC PRIDZ

ATUALMENTE

Eric Pridz em foto recente, aos seus 43 anos de idade, tocando em Tomorrowland 2019

 

Eric Pridz segue fazendo suas performances, tocando seus sets ao vivo e produzindo seus singles, mas agora está focado mais numa linha direcionada ao techno electro e progressivo.

Como dito anteriormente, apesar de não ter apresentado mais nenhum hit absoluto como "Call On Me", ele ainda continua atraindo novos fãs e seguidores. Em 2015, ele lançou "Opus", uma faixa que, em 2016, se tornou a faixa-título de seu álbum de estúdio.

Em relação a esta pérola que está completando 15 anos, "Call On Me" é um single ainda muito bem lembrado e celebrado por vários fãs, sendo novos ou velhos, nostálgicos ou não...
Apesar de Pridz fingir que "Call On Me" não existe, a música se tornou num grande clássico, que se tocado em alguma pista de dança atualmente, a casa literalmente vai à loucura!

"Call On Me" é o tipo de música que não envelhece nunca, e continuará sendo atualíssima e presente em nosso mais "louco" e "indecente" imaginário... pois como a sua letra já nos diz:

"...ME CHAME, EU AINDA SOU O MESMO GAROTO DE ANTES"

X-POSED: PRISMA - "BETTER LIFE" (2001)

X-POSED: PRISMA "BETTER LIFE" - VOLTANDO AO ANO DE 2001 COM UMA POP-DANCE NACIONAL DE QUALIDADE

Atenção: Toda pesquisa, entrevista e texto digitado abaixo pertencem à Rikardo Rocha. Caso você ver este conteúdo em algum site, fórum, youtube, ou qualquer outra plataforma, saiba que foi copiado daqui. O dono do blog não autoriza o compartilhamento das informações postadas abaixo sem o seu consentimento. Para maiores informações, clique aqui.

-RIKARDO ROCHA

Alguém tem alguma dúvida, de que 2001 foi um ano bem marcante para a cena eletrônica?

Ahhh, que saudades!! Foi neste comecinho de século XXI que surgiram várias obras alucinantes do Lasgo, Darude, Rui da Silva, DJ Frederick, Modjo, Gigi D'Agostino, Astroline, Paul Van Dyk, Daft Punk, Fragma, The Underdog Project, Mauro Picotto, Jason Bralli, Ian Van Dahl, entre outros diversos projetos e artistas.

Nesta época, a dance music era um dos gêneros mais ouvidos pelos jovens brasileiros, então existia também um investimento - muito maior que hoje - para alguns projetos nacionais que se dedicavam no "dance", sendo que estas suas canções tocavam tanto nas rádios, quanto nas pistas de dança (junto com toda esta galera gringa).

O BRASIL DA DANCE MUSIC

Michelle Winter, Marion K, Jay Vaquer, Natasha Wills... A Dance Music tinha espaço no Brasil e muitos artistas apareceram em cena!

Há um tempinho atrás falamos a respeito de algumas destas produções brazucas, como Michelle Winter e Natasha Wills / Tatianaa, mas agora chegou a vez de mencionar o Prisma, que assim como estes projetos citados, era totalmente brasileiro e produzido por Gui Boratto e Tchorta (a famosa dupla do consagrado Sect).
Interessante que muita gente deste período achava que estes eram artistas internacionais, não é mesmo? Mas eles foram produzidos 100% no Brasil.


-Para ler sobre Michelle Winter, clique aqui

-Para ler sobre Natasha Wills / Tatianaa, clique aqui

-Leia aqui mais sobre os produtores do Sect (Tchorta & Gui Boratto)

Foi no ano de 2001 que nasceu "Better Life" do Prisma, uma música dance-pop que chegou a tocar em algumas rádios e clubs do Brasil, também integrando o repertório de algumas coletâneas da época, como "Cafe Cancun Florianopolis Vol.3" (Sky Blue Music).
"Better Life" esteve também muito presente em algumas coletâneas do ano de 2003, fazendo com que muitos deduzissem que este fosse o ano de seu lançamento oficial, mas na realidade, seus primeiros registros datados nos levam ao ano de 2001.

Se você não está se lembrando de "Better Life", ouça aqui esta bela melodia "Made in Brazil":

Prisma - "Better Life" (2001)

 

Esta foi a música mais bem sucedida do Prisma, mas seus produtores também lançaram outras interessantes canções, como "Tell Me Why", "Don't You Leave Me", "My Fire", "On My Mind" e "Love Will, Love Me", todas com a mesma qualidade da música anterior. Aliás, se você é fã de Michelle Winter, Sect, Marion K, Jay Vaquer, Alyssa Cavin... tem tudo para se apaixonar também pelas produções do Prisma. Vale a pena ouvir!

Uma curiosidade bacana, é que a canção "Love Will, Love Me" (um cover de Judy Torres) nos traz alguns trechos do clássico do New Order "Bizarre Love Triangle", sendo cantados também pela vocalista. Esta é, com toda a certeza, uma das melhores faixas do Prisma!

O INÍCIO DO PRISMA

Mais uma belíssima produção dos brasileiros Tchorta e Gui Boratto

O Prisma chegou a lançar (em 2001) de maneira independente um CD com todas estas canções citadas, incluindo alguns remixes, sendo um total de 12 tracks.

Este lançamento (raríssimo de se encontrar), além de ter sido produzido por Tchorta e seu irmão Gui Boratto, foi co-produzido por Kiko Perrone, que também trabalhou com a vocalista Alyssa Cavin e Tchorta em inúmeros outros projetos, como Tatianaa ("Tell You Secrets"), Jasmin ("Secret Love"), Natasha Wills ("I Don't Want to Miss A Thing"), Mauro & Martha Clark ("I Want to Spend my Lifetime Loving You"), entre outros vários trabalhos na dance music nacional.

Kiko Perrone também trabalhou como compositor contratado da Building Records no início dos anos 2000, e foi ele que gentilmente nos informou o nome da vocalista do Prisma. Aliás, quase todas estas faixas do projeto foram compostas por Tchorta, Kiko Perrone e também por ela...

A VOCALISTA DO PRISMA

Na época em que gravou para o Prisma, seu nome era Suzana Franco, mas isso já faz quase 20 anos e muitas águas se passaram...
Ela se casou neste tempo e hoje seu nome completo é Suzana Franco Peter, se apresentando também aos palcos como Suzy Peter.

Assim como a vocalista do Michelle Winter, Suzana Peter também é brasileira, nascida em São Paulo e sempre foi uma cantora profissional. Atualmente ela mora na Alemanha com a sua família (ela tem um marido e um casal de filhos: Sophie e Luke), mas ocasionalmente retorna ao Brasil para passear e também aproveita para fazer algumas apresentações por aqui, em sua terra natal.

A artista formou-se em Marketing pela ESPM, mas foi na área musical que conseguiu se destacar no início dos anos 2000.
Ela então cantou vários estilos musicais, como dance music, pop, mpb, jazz e até opera! Inclusive, a cantora - que tem a voz classificada como belt-soprano - estudou opera em São Paulo com vários artistas renomados, como alguns membros da Orquestra Sinfônica do Estado de São Paulo.

.
Em seu currículo também consta uma participação nas gravações da novela "O Clone", além de uma memorável apresentação no Via Funchal, em 2002, antes de ir morar nos Estados Unidos.


CARREIRA FORA DO BRASIL
Chegando nos Estados Unidos, Suzy Peter se aperfeiçoou na música, estudando em excelentes colégios e com profissionais de peso, como Seth Riggs, Julian Fielder e Kay Montgomery (do LA Opera House). Foi neste período que ela também ganhou o seu primeiro prêmio: Scholarship Awarded For Voice. Este prêmio era uma bolsa de estudos da Berklee College of Music.

Suzy foi contratada logo em seguida para cantar Jazz em uma universidade americana e também para realizar alguns musicais na Califórnia. A partir daí, a cantora de São Paulo foi focando cada vez mais em sua carreira internacional, e deixando cada vez mais distante, as produções brasileiras.

Já em 2005, Suzy saiu dos Estados Unidos e foi morar na Alemanha, para aprimorar os seus estudos, onde mora até os dias atuais. 

SUZANA PETER ATUALMENTE

Suzy Peter, a vocalista brasileira atualmente

O tempo passou rápido demais... Ontem era 2001 e agora já estamos em 2019!
Sobre os produtores do Prisma, Gui Boratto continua atuando na música, ainda sendo DJ e produtor musical.
Já seu irmão e parceiro de trabalho, Tchorta, infelizmente se encontra fora da música. Tchorta atualmente trabalha no ramo dos hambúrgueres, onde aparentemente faz sucesso com seus clientes. Inclusive, a revista Vejinha São Paulo fez uma matéria recentemente onde citou esta sua nova empreitada, já que ele inovou com seu estabelecimento alimentício, que apenas trabalha com aplicativos de entregas. O nome de sua hamburgueria? Burger X, localizada em São Paulo.

Já Suzy Peter, apesar de morar na Alemanha, é dona de uma pousada tradicional aqui no Brasil, mais precisamente na cidade de Campos do Jordão, chamada Gasthaus Peter. Na realidade, esta sua pousada é muito mais do que isso, é um grande e aconchegante hotel histórico.

A última apresentação de Suzy Peter aos palcos brasileiros, segundo alguns registros, ocorreu em São Paulo, na casa Cosmopolitan, em 11 de outubro de 2014. Neste seu repertório ela não cantou nenhuma música do projeto Prisma (obviamente), onde destacou mais a sua fase atual, ou seja, com músicas do gênero pop e no modo acústico. Um detalhe importante, é que seu antigo colega do Prisma, Kiko Perrone, também participou deste show, tocando instrumentos musicais.

Sobre Kiko Perrone, depois de produzir e compor para diversos projetos de dance-pop, agora ele canta e toca instrumentos em sua carreira solo. Perrone se apresenta em muitos palcos e também lançou alguns vídeos, como este abaixo, da sua música "Presente":

Kiko Perrone - "Presente" (2014)

Por diferenças políticas, os dois artistas não se falam mais, mas desejamos o melhor para estes dois músicos maravilhosos. Apesar das divergências em suas opiniões, o talento da dupla é inegável e enorme!

Muito Sucesso para Suzana Peter e Kiko Perrone!!

CRÉDITOS DAS IMAGENS

Suzana Peter e revistas da época

ÍTEM DE COLECIONADOR

1 Tell Me Why (Acoustic Version) 3:21

2 Better Life (Original Pop) 3:43

3 Don't You Leave Me (Electro Pop Mix) 4:04

4 My Fire (Pop Mix) 3:27

5 On My Mind (Pop Version) 3:58

6 Love Will, Love Me (Guitar Version) 4:11

7 Better Life (White House Mix) 3:44

8 Better Life (Ultra Trance Mix) 3:23

9 My Fire (Trance Mix) 3:40

10 My Fire (House Version) 3:15

11 Love Will, Love Me (Miami Mix) 6:09

12 Love Will, Love Me (House Mix) 5:30

AGRADECIMENTOS
Ao compositor, produtor, instrumentista e vocalista Kiko Perrone. Muito grato pela sua gentileza e colaboração.

EDIT:  Agradecimentos também à vocalista Suzana Peter, por adicionar suas informações pessoais no campo "comentários", desta publicação. Gratidão imensa pelo contato da Suzy e por sua colaboração com o blog!

CLÁSSICO DO DEEP PURPLE É PLÁGIO

O RIFF QUE TODO O MUNDO CONHECE NO CLÁSSICO "SMOKE ON THE WATER", NUNCA FOI ORIGINAL DO DEEP PURPLE

Fomos enganados uma vida inteira!

O Deep Purple é uma das mais lendárias bandas de todos os tempos, e a sua obra-prima "Smoke On The Water" é sem dúvidas, uma enorme e consagrada referência ao rock 'n roll.
Mas recentemente tivemos uma grande surpresa (com um mix de decepção), ao descobrir que esta grandiosa música, é na verdade, um plágio de um outro som, bem menos conhecido...
 
Você já ouviu a música "Maria Moita" do brasileiro Carlinhos Lyra? Então, a "chupada" aconteceu a partir daqui, desta produção brasileira...
"Maria Moita" é uma música lançada originalmente em 1964, composta por Carlos Lyra, com letra de Vinícius de Moraes e trazendo os vocais da cantora Nara Leão.
Já "Smoke On The Water" foi lançada em 1972, apresentando melodias, letras e estilo completamente diferentes da música tupiniquim, exceto o riff, que é idêntico!
Ouça a música brasileira e repare no riff já em seus primeiros segundos de execução:

CARLOS LYRA - "MARIA MOITA" (Voz Nara Leão) (1964)

Antes a música brasileira tinha qualidade...até os gringos criavam os seus clássicos a partir das nossas canções

DEEP PURPLE - "SMOKE ON THE WATER" (1972)

Apesar das letras, estilos e vocais serem bem diferentes, creio que não seja uma inspiração, mas sim realmente um plágio. 

Este riff é muito forte e popular até hoje, virando uma marca registrada e definitiva do Deep Purple. Como não foram eles que o criaram, é sim, devidamente um plágio. Também sou muito fã da banda, mas é necessário, antes de tudo, aceitar a realidade.

Inspiração seria, se eles citassem e dessem os créditos ao autor brasileiro, desde o início. 

Me julguem!