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sexta-feira, 4 de agosto de 2023
KASINO - “CAN’T GET OVER” (2005) ELE NÃO CANTA!
sábado, 29 de julho de 2023
EVI GOFFIN (LASGO) ESTÁ DE VOLTA À CENA MUSICAL
Atenção: Toda pesquisa, entrevista e texto digitado abaixo pertencem à Rikardo Rocha. Caso você ver este conteúdo em algum site, fórum, youtube, ou qualquer outra plataforma, saiba que foi copiado daqui. O dono do blog não autoriza o compartilhamento das informações postadas abaixo sem o seu consentimento. Para maiores informações, clique aqui.
-RIKARDO ROCHA
É meus amigos, "o bom filho à casa torna", como já dizia o antigo ditado...
EVI GOFFIN (EX-LASGO) ESTÁ DE VOLTA COM PREZTONE E LANÇA NOVA MÚSICA
Evi Goffin, a ex-vocal do Lasgo está de volta com uma parceria com o DJ/ produtor Preztone, onde gravou com sua voz inconfundível a faixa "Frio!" (2023).
A cantora nasceu no dia 27 de fevereiro de 1981, na Bélgica, e encantou o Brasil com músicas licenciadas em solo brasileiro via Building Records.
Evi Goffin tem atualmente 42 anos de idade, mas quando você ouvir a sua nova canção "Frio!", notará que a sua voz continua linda e emocionante como a de 20 anos atrás:
Como dito anteriormente, Evi foi uma integrante do projeto Lasgo entre 2001 - 2008, mas ela começou a sua carreira artística bem antes disso, em 1997 - aos seus 16 anos de idade - quando assinou seu primeiro contrato com uma gravadora, a conhecida A&S Productions, uma empresa associada a EMI Bélgica.
Aos 18 anos de idade, Evi Goffin lançou o seu primeiro single "Miss You", como vocalista do projeto belga Fiocco (ela utilizava o pseudônimo de Medusa):
Dave ouviu a voz da loira e acreditou que aquela seria a voz ideal para a sua música, pois se encaixava perfeitamente em cada verso e refrão.
Evi e Dave se conectaram com Peter Luts, e o Lasgo nasceu. Não deu outra,"Something" se tornou um hino da Dance Music dos anos 2000, e hoje é um clássico total do Vocal Trance - ao lado de outras canções poderosas do estilo, como "Castles In The Sky" do Ian Van Dahl e "Toca's Miracle" do Fragma.
"Something" começou a ser tocada nos clubs brasileiros no final de 2001, mas foi no início de 2002 que começou a ser descoberta pela maioria do público brasileiro, época que também entrou para a programação de diversas rádios, como a Jovem Pan.
Os brasileiros rapidamente entraram em delírio máximo com aqueles teclados alucinantes e também com a maravilhosa voz de Evi Goffin, principalmente a população jovem, que curtia as baladas e ouvia as rádios e as coletâneas "dance", como "As 7 Melhores 2002". A revista DJ Sound publicou em março de 2002: "Podemos avaliar que hoje em dia está escasso alguns ingredientes nas músicas dançantes deste planeta, mas 'Something' possui essas características: uma letra, uma história, não que seja uma história romântica, porém leva um refrão marcante e fácil de ser cantado. Se você não experimentou a força de 'Something', pode conferir: é o tipo de música que te impossibilita ficar parado!!".
Curiosamente, a letra de "Something" foi escrita em uma das idas ao banheiro de Dave McCullen, ficando pronta em dez minutos. Já a produção da música, ficou pronta em quatro horas, então velozmente se tornou uma revelação na primavera européia, com muitas rádios belgas tendo que tocar o vinil (??!) - já que o CD-single ainda não havia sido liberado comercialmente.
Junto com o hit "Something" vieram também outros singles explosivos, como "Alone", "Pray", "I Wonder", "Wanna Be With You", "Surrender" e etc, além dos álbuns "Some Things" (2001) e "Far Away" (2005).
O DESLIGAMENTO DE EVI GOFFIN DO LASGO
Após cinco anos como vocalista do Lasgo, viajando pelo mundo, participando de diferentes programas de tv, modelando para várias revistas internacionais, Evi infelizmente deixou a banda devido a diversos atritos com seu empresário.
Em maio de 2009, Evi estrelou como uma apresentadora de televisão para Gunk Tv - um canal digital belga - onde apresentava vários programas para a emissora até 2011, quando a TV mudou de formato.
Desde então, Evi levou uma vida mais discreta e passou a se dedicar mais à sua família e filhos. Ela gravou diferentes faixas com alguns produtores e também fez backing vocals para vários artistas belgas ao longo dos anos, mas sem ser o destaque principal como era antes. Evi também trabalhou em um zoológico na Bélgica, vivendo uma vida cada vez mais distante dos holofotes e da cena musical.
No entanto, nestes últimos anos, Evi Goffin decidiu sair da sombra e voltar à cena musical. No auge dos seus 40 anos, e com seus filhos já crescidos, ela decidiu que agora é a hora de abraçar a música novamente.
Evi Goffin está pronta para gravar novos singles, assumir novas parcerias, embarcar em viagens e fazer novos shows pelo mundo. Definitivamente, a artista belga está de volta aos trilhos para agendas nacionais e internacionais, bem como realizar participações especiais, eventos e muito mais.
E se você perdeu aquele evento de Evi Goffin no Via Funchal, há 20 anos, ou as atrações do "Planet Pop" que rolaram nos anos de 2004 e 2005, se liga! Quem sabe em breve você possa conferir uma turnê nova de Evi pelo Brasil...
sexta-feira, 28 de julho de 2023
FUN FACTORY - “TAKE YOUR CHANCE” (1994)
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-RIKARDO ROCHA
EDIT 2024: Felizmente o grupo alemão conseguiu de volta o direito de usar o nome Fun Factory! Acompanhe essa novidade aqui.
Para ler sobre a história do grupo e saber de todo esse desfecho envolvendo a briga pelos direitos, leia o artigo abaixo. Boa leitura!!
O Fun Factory é uma marca alemã muito popular entre os fãs da Dance Music pois lançaram músicas incrivelmente dançantes e conhecidas, como "Close To You", "Celebration", "Take Your Chance", "Wanna B With You", entre outras obras máximas dos anos 90.
Produzido pela excelente equipe Team 33, o grupo formado em Hamburgo teve a sua primeira formação entre os anos de 1992-1997, com Toni Cottura (Smooth T), Rodney Hardison (Rod D.), Stephan Browarczyk (Steve), Balca "Balja" Tözün (Vocalista) e Marie-Anett Mey (Modelo).
Logo depois, seus dirigentes trocaram todos os seus conhecidos integrantes, adicionando então novos personagens que permaneceram de 1997 até 2003. São eles: Alexander "Al" Walser, Tiger One e Annett Möller, e uma observação importante a ser feita, é que apesar dessas mudanças significativas, o grupo ainda utilizava-se de seu nome original: Fun Factory.
Com o tempo, novas mudanças foram feitas com outras formações, mas em 2015 o grupo voltou a contar com os membros originais - para a alegria dos dance-maníacos de plantão - formação esta que, vinha se mantendo até a atualidade.
MUDANÇA REPENTINA:
Os fãs mais assíduos da Eurodance perceberam recentemente algo estranho envolvendo o nome do grupo pelas suas redes sociais. Suas contas no Instagram e Facebook começaram a trazer a misteriosa sigla S.T.S.B. substituindo a marca Fun Factory, e agora, a vocalista Balca Tözün resolveu se pronunciar aos fãs de maneira oficial:
"Queridos fãs do Fun Factory,
Vocês provavelmente notaram que nós mudamos o nosso nome.
Nosso novo nome agora é S.T.S.B. (Primeiras letras dos nossos nomes).
Mas somos os mesmos membros, a mesma música, o mesmo poder, o mesmo amor.
E vocês estão calorosamente convidados a nos visitar e a nos seguir no Instagram,
obrigada!"
https://www.instagram.com/original_s.t.s.b_90/
OS QUERIDINHOS DO EURODANCE
Se existe um grupo muito querido entre os fãs do Eurodance, esse com certeza é o Fun Factory a.k.a. S.T.S.B. Eles são uma verdadeira unanimidade, desde os fãs mais radicais até mesmo aqueles mais chegados num euro-pop ou euro-ragga. De 10 fanáticos por Eurodance, 11 gostam e admiram o grupo.
O segredo para esse favoritismo e lealdade? Vem da sua versatilidade e de seu investimento em ingredientes totalmente essenciais, protuberantes e valiosos do gênero, sempre apresentando um bom refrão grudento; um ótimo vocal feminino pra lá de cativante; versos em rap entusiasmantes; batidas e teclados ferozes; além de mesclar romantismo e elementos "ragga" em algumas músicas.
O INÍCIO DA DIVERSÃO
O início do Fun Factory ocorreu em 1990, mas ainda era um mero projeto sem nenhum integrante, assim como também não trazia nenhum vocal. Foi simplesmente uma façanha criada pelo produtor Rainer Kesselbaur, e inicialmente sem grandes pretensões. O primeiro single recebeu o nome de "Fun Factory's Theme" (1990), e não "bombou" como muitos projetos alemães estavam fazendo na época.
Dois anos depois, em 1992, o projeto Fun Factory voltou, mas agora maior, mais audacioso e com muito mais fôlego. Começava a fase de ouro, daquele que não era mais um projeto, mas sim um verdadeiro grupo de Eurodance, tal qual Masterboy, DJ Bobo, Real McCoy, Culture Beat, Mr. President, além de outros conterrâneos que também colocavam o mundo todo para dançar.
No grupo recém inaugurado tínhamos a cantora Balca Tözün; o rapper e dançarino Smooth T (Toni Cottura); Steve (Stephan Browarezyk); e o rapper norte-americano Rod D (Rodney Hardison).
Vale citar também a participação da loira Marie-Anett Mey, uma modelo francesa que dublava nos palcos e videoclipes os vocais executados por Balca Tözun. Detalhe que a cantora real - Balca - nunca aparecia nas capas dos discos, videos e shows do grupo, com exceção do videoclipe do single "Groove Me", lançado em 1993.
Nessa época, muitos fãs da Dance Music acreditavam que aquele vocal super doce e contagiante era de Marie-Anett, mas na realidade, a moça era uma espécie de "Whigfield" e apenas fingia que cantava aos fãs e DJ's.
OS ESTOUROS NAS RÁDIOS E CLUBS MUNDIAIS
"Groove Me" foi lançado em meados de 1993, e suas vendas chegaram a quase 40 mil cópias só na Alemanha, ficando entre os 10 singles de maior permanência nos charts daquele país, segundo a DMC.
Os singles do Fun Factory não paravam de chegar. Em 1994 / 1995 as pistas de dança ferveram com estrondos que até hoje causam arrepios, como "Close To You", "Take Your Chance", "Pain", "I Wanna B With U", "Doh Wah Diddy", "Love Of My Life", "Celebration", entre outros.
Definitivamente, o grupo alemão conseguiu provar ser um dos maiores representantes da mais autêntica Eurodance e emplacou um hit atrás do outro. Sem mencionar ainda que a vocalista Balca Tözun colocou os seus belos vocais em outras produções conhecidíssimas, como "Don't Stop The Music" (projeto RAFF), "In My Dreams" (projeto Darkness) e "Summer Party" (projeto Chak) - todos produzidos pelo mesmo estúdio (Studio 33) e também com as mágicas mãos de Bülent Aris (o mesmo cara que remixou os maiores sucessos do Fun Factory).
Depois de dois álbuns bem sucedidos ("Nonstop! - The Album" e "Fun-Tastic"), a formação original do Fun Factory se dissolveu, entrando consequentemente os novos rostos: Alfonso Walser (Al), Tiger One (o rapper T-Roc) e Anett Möller, que era mais uma modelo loira para dublar aos fãs do Eurodance.
Como já falamos na matéria sobre o projeto 2 Eivissa, a cantora real dessa nova fase do Fun Factory foi a talentosa Josephine Hiebel (Liam Ross), que fez os vocais para diversos projetos alemães, incluindo o citado 2 Eivissa.
Essa fase "new generation" do Fun Factory não durou muito, e nem chegou perto do grande sucesso da formação original. Teve fim em 2003.
Já em 2007, não sei como aconteceu, mas a marca "Fun Factory" foi transferida para um empresário chamado Rekardo Heilig - que decidiu ressuscitar o projeto com novos personagens e novas músicas, mas não obteve sucesso.
No dia 7 de agosto de 2015, o grupo foi reanimado novamente por Rekardo Heilig e composto por três membros originais: Toni Cottura (Smooth T), Stephan Browarczyk (Steve), e claro, ela: Balca Tözün (a vocalista finalmente passou a ser a imagem!). Esse retorno do Fun Factory também trouxe um novo membro: Anthony "Ski" Freeman.
E em 2021, mais uma surpresa boa é lançada aos fãs nostálgicos do Euro: “Memories”.
A DIVERSÃO FICOU SÉRIA
Início de 2022: Começou a surgir nas redes sociais do Fun Factory a sigla S.T.S.B., e consequentemente algumas dúvidas passaram a pairar sobre o futuro incerto do grupo.
Foi ontem, mais precisamente no dia 27 de julho de 2023, que a vocalista Balca Tözün resolveu por um ponto final nessa conjectura, oficializando de vez em seu facebook a mudança da identidade da sua equipe.
Balca não entrou em detalhes sobre a motivação dessa alteração, mas, trata-se de uma briga interna pelos direitos do uso da marca, onde o seu detentor optou pelo desvínculo dos artistas Balca Tözün, Toni Cottura, Steve (Stephan Browarczyk) e Ahntony Freeman.
Desde o retorno do Fun Factory, em 2015, todos os integrantes estavam comprometidos sob a licença de Rekardo Heilig, o citado empresário e dono da marca "Fun Factory".
O grupo lançou o single “Let’ Get Crunck” em 2015, assim como colocou no mercado (em 05 de agosto de 2016) um novo álbum chamado "Back To The Factory" - com músicas antigas e novas através da gravadora Kontor, e participou ainda de várias campanhas publicitárias, shows ao vivo e aparições na TV, e etc, mas tudo isso sob a licença da marca registrada de Rekardo Heilig International.
Em 19 de fevereiro de 2021 foi o lançamento do último single "Memories", mas neste mesmo ano, o referido proprietário da marca (imagem acima) anunciou o fim da colaboração com os integrantes "oficiais", bem como o fim da gestão de suas turnês. Resumindo, os integrantes não podem mais fazer shows e nem lançar mais músicas sob a marca "Fun Factory", por isso então o quarteto teve que alterar o seu nome para S.T.S.B.
A gravadora Team 33 informou apenas que os integrantes "não aderiram aos acordos e, portanto, o contrato com eles foi finalizado". O detentor dos direitos ainda repassou a sua marca "Fun Factory" para novos integrantes trabalharem em novas músicas e turnês:
"Atualmente, os artistas JASMIN, DOUGLAS e DGS estão empenhados no retorno do projeto Fun Factory e estão trabalhando em conjunto com o produtor Rekardo Heilig, Luis Rodriguez e Team 33 Music S.L. no novo single que está sendo lançado agora, no final de julho de 2023."
No facebook do "novo" Fun Factory, há ainda uma postagem com os dizeres:
"Comunicado à imprensa: Os artistas Toni Cottura, Balca Tözün, Steve (Stephan Browarczyk) e Ahntony Freemann (Ski) não têm o direito de atuar sob o nome Fun Factory. Se isso ocorrer estarão deliberadamente enganando as estações de TV, agências de turnês e organizadores internacionais porque o nome Fun Factory é uma marca registrada legalmente e internacionalmente há décadas. Os passos legais já foram iniciados.
Se qualquer abuso não autorizado for detectado, serão processados por nossos advogados.
Os artistas permitidos para o uso da marca Fun Factory são Jasmine, DGS (Germaine) e Douglas."
Independente com quem esteja os direitos do uso da marca, o verdadeiro fã e apreciador da arte sabe que o verdadeiro Fun Factory sempre será Toni Cottura, Balca Tözün e Steve (Stephan Browarczyk). É o mesmo caso do projeto italiano Whigfield, que tem a verdadeira artista Annerley Gordon, e que também não pode utilizar da marca e do legado que ajudou a construir.
Desejamos sucesso ao S.T.S.B. em sua nova trajetória; e para nós - os fãs fiéis do Eurodance - resta apenas a difícil missão de desassociá-los da antiga marca. E será que iremos conseguir tal feito? O nome Fun Factory está tão cicatrizado em nossos corações que parece ser uma missão impossível... não é mesmo?
Que este fenomenal e tão querido grupo continue por muitos e muitos anos nos oferecendo o melhor do Eurodance, como é tão especialista e genial em fazer!!
Nos traga mais diversões, S.T.S.B.!
sábado, 15 de julho de 2023
TONY DI BARTI - "DO IT" E "THE REAL THING": POR ONDE ANDA?
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-RIKARDO ROCHA
TONY DI BART: HOJE É AVÔ, CONTINUA COMO COMPOSITOR, E ESTÁ NA LUTA CONTRA O CÂNCER
Antonio Carmine Di Bartolomeo é o nome completo do músico que atua sob o nome artístico de Tony Di Bart. Ele é filho de pais italianos, nasceu no dia 24 de agosto de 1964, na Inglaterra (cidade de Slough), e em sua adolescência começou a demonstrar seus dotes vocais.
Aos 16 anos, o jovem Tony começou a cantar como backing vocal numa banda gospel, onde rapidamente passou a ser o vocalista principal e apresentando-se em diversos eventos musicais, entre os quais, o "The Royal Albert Hall".
Pensando em se dedicar a uma carreira mais aberta e variada, Tony Di Bart deixou a banda e lançou-se sozinho numa nova jornada. Encontrou grandes dificuldades durante um bom tempo, quando teve que se contentar em ser apenas mais um "cantor de sessão" - desses que ficam a disposição do estúdio para a gravação de diversos singles e álbuns - um trabalho que nem sempre projeta o artista, mas dá experiência e segurança.
Disposto a tudo para se firmar como cantor, Tony Di Bart não perdeu a chance de trabalhar na Itália, mesmo sabendo que continuaria como "session singer"... Porém, ele só conseguiu trabalhar como "Tony Di Bart" depois que voltou ao seu país natal, onde gravou algumas demos no ICC Studios, localizado na cidade de Eastbourne. Após um ano, suas fitas foram descobertas pelo selo inglês Cleveland City, que decidiu então colocá-lo como prioridade na lista de lançamentos da gravadora.
Tony Di Bart lançou seus primeiros singles e viu seus trabalhos se destacarem em alguns países. "The Real Thing" alcançou o 1º lugar no Reino Unido, 8º em Israel, 5º na parada oficial de singles da Europa, e o 19º na parada dos EUA (o que é um grande feito para um artista de Eurodance).
Depois disso, ele lançou o segundo single, "Do It" , que alcançou o 7º lugar no Reino Unido, o 19º em Israel e o 5º na Irlanda.
Aqui no Brasil, suas músicas mais conhecidas também foram essas. "Do It" saiu pela Paradoxx Music e foi muito bem nos charts dos clubs e rádios, além de fazer parte de uma das compilações mais famosas de 1994: "As 7 Melhores da Pan". Esse hit tem uma melodia incrível, e a voz da backing vocal é bem suave e angelical. Não consigo controlar minhas emoções quando ouço maravilhas como esta. Que música... coloque os fones de ouvido e deixe cada nota e arranjo invadir a sua alma:
A Spotlight ainda lançou aqui no Brasil o único álbum de Tony Di Bart, "Falling For You", um disco que foi distribuído em vários países como Alemanha, Hungria, Itália, Holanda, Reino Unido, África do Sul e Hong Kong.
Outra faixa deste álbum que recomendo é "Why Did Ya", que mesmo não repetindo o sucesso dos singles anteriores nos traz aquela mesma produção charmosa, com uma pegada romântica e gostosa de ouvir!
E uma curiosidade a respeito deste álbum, é que, além de cantor, Tony Di Bart ajudou a escrever as letras de suas músicas, assim como também aparece creditado como produtor e um dos tecladistas. Um músico realmente capacitado e extremamente competente!
Em 1995, ele ainda colaborou com o lendário Franco Diaferia, e juntos lançaram o single de Joe Taffi - "Show Me", sendo mais uma eurodance com seus vocais. Em 1997, Tony se juntou a Stefano Colombo e a cantora Elaine Jackson para lançar o single DC Project - "Everyday" , que ele mais uma vez colaborou na composição, produção e vocais.
A BACKING VOCAL
Seu nome é Lucinda Mary Drayton e adquiriu muita experiência nos estúdios ao trabalhar com diversos cantores. Além de ser a voz feminina nas músicas de Tony Di Bart, Lucinda Drayton também é compositora e ajudou a compor quatro músicas que estão no álbum "Falling For You": "The Real Thing", "Do It", "Falling For You" e "What Am I Gonna Do".
Lucinda escreveu a sua primeira música aos seis anos de idade, e até hoje mantem esse dom. Depois de trabalhar com Tony Di Bart, ela assinou um contrato em 1995 com a EMI / EDEL Records e criou o seu álbum "Suicidal Angel", que contem os singles "I Said Hey" (6 semanas no topo da "Radio One") e "To Be Loved" , que se destacou no underground gay dos club's de Nova York.
Tudo mudou quando ela completou 28 anos de idade, então Lucinda iniciou um novo estilo de vida - mais espiritual. Ela provocou uma mudança profunda em sua carreira, se concentrando nas músicas devocionais e voltadas para a meditação. Com isso, a cantora foi dispensada de sua gravadora.
Lucinda atualmente realiza workshops em todo o mundo sobre meditação e música sagrada, além de ter gravado o seu nono álbum.
TONY DI BARTI ATUALMENTE
Tony Di Bart atualmente trabalha mais como produtor e compositor, inclusive, ele produziu a sua filha (Tasha). Tony possui atuais 59 anos de idade, mora na cidade de Maidenhead (no Reino Unido) e também já é avô.
"Agora eu sou mais compositor, mas tive um número 1 em 1994 chamado "The Real Thing". Mais conhecido pela dance music, meu amor hoje é pelo Gospel & Soul."
Tony Di Bart foi diagnosticado recentemente com câncer no pulmão, então publicou em suas redes sociais:
"Olá à todos! É com o coração triste, mas confiante no meu Senhor, que lhes escrevo isso:
Eu estou com câncer de pulmão, mas não fiquem tristes, pois eu vou vencer isso, mesmo que eu tenha perdido a minha irmã mais nova há 1 ano.
A minha confiança está no Senhor, então EU IREI SUPERAR, amo todos vocês, apenas orem"
O Blog Rikardo.Music deseja à Tony Di Bart uma excelente recuperação, e que ele possa receber as melhores energias dos fãs do Eurodance. Nós temos certeza de que Tony encontrará forças dentro de si para vencer essa batalha.
Continue firme, Tony Di Bart!
domingo, 21 de maio de 2023
DOUBLE YOU - A HISTÓRIA DO GRUPO DE EURODANCE
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-RIKARDO ROCHA
Como todos sabem, o Blog sempre tenta atualizar os leitores sobre os artistas do Eurodance, e também - quando possível - notifica os fãs do gênero sobre alguns eventos que acontecem no Brasil. Aliás, se liguem pois Taleesa, Nathalie Aarts e Rozalla estão chegando para agitar com os brasileiros! Em breve, maiores informações serão divulgadas à todos os leitores.
TURNÊ DE DOUBLE YOU "MEMORIES" - A CELEBRAÇÃO DOS 30 ANOS DE CARREIRA É MARCADA POR DIVERSOS COVERS E SEM EURODANCE
Um destes eventos que merece destaque e conhecimento de todos, é a turnê comemorativa dos 30 anos de carreira do italiano Double You, que é, sem dúvidas, um dos maiores símbolos de toda a Eurodance da década de 90. Para quem não se lembra, o grupo lançou o seu primeiro single em 1992 e fez história com a regravação dance de "Please Don't Go", que é originalmente uma faixa da banda setentista KC and the Sunshine Band.
Logo em seguida, Double You lançou outros hits globais como "Who's Fooling Who", "We All Need Love", "I Got To Love", "Run To Me", "That's The Way (I Like It)", "Part-Time Lover", "She's Beautiful", "Somebody", "Dancing With An Angel", entre outras dezenas de singles favoritados pelo público, e por este motivo, não poderíamos deixar de comentar um pouco sobre a sua Turnê "Memories".
CURIOSIDADE: O primeiro single de Double You foi "Please Don't Go", considerado um clássico total dos anos 90 e uma das faixas mais marcantes daquela geração Eurodance. Com o auge do grupo por praticamente toda Europa, e com o topo das paradas sendo tomado por este estrondoso cover, não demorou muito para que um certo projeto, intitulado de KWS, surgisse para lucrar também com esse hit... Sim, foi aí que nasceu o cover do cover, produzido pelo projeto KWS:
Curiosamente, os arranjos que constam nessa versão do KWS são originalmente do Double You, aliás, qualquer pessoa que ouve essa versão consegue perceber que tudo soa muito parecido com o single lançado por Double You. Devidamente a isso, Roberto Zanetti - o produtor de Double You - acionou seus advogados e processou o projeto KWS. Double You venceu nos tribunais.
O COMEÇO DE WILLIAM NARAINE:
O nome completo do vocalista é William Samuele Serafino Naraine e nasceu em Londres, Inglaterra, em 29 de dezembro de 1965. Ele começou a gravar suas primeiras demos em 1985, aos 20 anos de idade, mas ganhou a sua merecida popularidade em 1992 graças ao selo DWA, que o apoiou e lançou os seus primeiros álbuns.
Em sua trajetória, o grupo até colaborou com outros nomes icônicos do Eurodance, como Ice Mc (o rapper fez uma participação no hino "Run To Me"), Sandy Chambers (foi backing vocal em muitas faixas), Alexia (foi backing vocal em muitas faixas), Julia St Louis (a cantora dos projetos Dama, Julia J e Glow veio ao Dance Philco Music em 1996 fazer backing vocal com eles) e até mesmo a brasileira Gottsha (backing vocal no álbum "Forever").
No total, o nosso querido Double You gravou 7 álbuns, um recorde para um artista de Dance Music. Muitos não conseguem gravar um disco sequer, e muitos outros lançam apenas um ou dois álbuns no máximo... já o Double You foi além, inclusive, em 2022 eles gravaram uma nova música chamada "You're Always on the Run", numa vibe bem Michael Jackson (com a participação do Rodrigo Teaser), mas totalmente pop e muito distante do gênero que os fizeram ficar famosos: o Eurodance.
Pois é… É emocionante saber que o Double You continua ainda em atividades, mas é triste também ver que o grupo está migrando para um outro universo musical, e totalmente diferente. É como se os rockeiros estivessem vendo Axl Rose, do Guns N' Roses, abandonar o Rock para cantar Pop adolescente. Entendem?
RETROSPECTIVA: DOUBLE YOU E A EURODANCE
William Naraine, Andrea De Antoni e Franco Amato ganharam as rádios e as discotecas quando conheceram o famoso produtor Roberto Zanetti (Robyx), que os ajudou a formar o Double You. O primeiro álbum do trio foi "We All Need Love" (1992), tendo 30 edições lançadas em diversos países pelo mundo, enquanto que o segundo trabalho "The Blue Album" (1994) teve 14 edições. Em ambos, o que predomina é a Italo-House, o Eurodance e o Pop eletrônico.
Já o terceiro álbum - “Forever”(1996) - foi lançado apenas no Brasil. Não existem registros deste trabalho em nenhum outro país. Muito Eurodance, Pop eletrônico e Romantismo marcam o disco.
No mesmo ano de 1996, Andrea de Antoni anunciou a sua saída do grupo.
Já em 1997, a Spotlight Records lançou no Brasil a coletânea “The Best Of Double You”, que continha vários hinos dos rapazes, além da novidade “Somebody”, esta que se tornou num novo sucesso da Dance Music naquele ano. Perceba ainda que seus produtores se inspiraram muito nas batidas de Blackwood - “ My Love For You” ao construir “Somebody”.
Double You fez também uma parceria com a cantora argentina Karina, a voz de “Vidas Nuevas”, lembram-se dela? No primeiro semestre de 1997, a faixa cantada pela dupla, “In The Name Of Love”, foi muito executada nas FM’s de todo o Brasil, além de ser adicionada na trilha sonora da novela “O Amor está no Ar”.
Em 1998, agora sendo uma dupla, o Double You retornou com "Heaven", novo e quarto disco que saiu apenas na Itália e Brasil.
Bem, os fãs da Dance Music já sabiam que os discos anteriores do Double You haviam sido editados para o mercado brasileiro pela Spotlight Records, mas agora com "Heaven", o grupo italiano estava sendo representado pela BMG.
Infelizmente, não foram apenas essas mudanças que os fãs notaram…
Ainda sobre o álbum “Heaven”…. O Pop era uma febre em 1998, então o Double You se adequou ao que era tendência na época. "Heaven" foi um disco que não foi compreendido pelos fãs do Pop, nem do Eurodance, e em nada foi explorado pelas rádios e muito menos pelas pistas de dança.
Querendo seguir novos rumos em sua carreira, o parceiro Franco Amato também veio a se desligar do Double You.
Daí em diante, seguiu uma sequência de lançamentos apenas no território brasileiro, como "Studio Live" (2001), "Double You Live" (2008) e "Life" (2011), sendo este o seu último álbum gravado e lançado. Além destes trabalhos pouco conhecidos (em comparação às tracks produzidas nos anos 90), o Double You ainda produziu nos anos 2000 o projeto House Boulevard, conquistando as rádios e pistas de dança com três grandes faixas, como “I Can’t Get You”, “Everybody’s Grooving”, e o big tune “Set Me Free”.
Outro grande momento foi a parceria de Double You com DJ Ross (o cara do hit “Emotion”). Quem não se lembra das empolgantes eletrônicas “Get Up” e “Beat Goes On”? Clássicos da Dance Music dos anos 2000!
Atualmente o vocalista William Naraine se apresenta com o guitarrista brasileiro Gino Martini, e com a banda realizam diversos shows pelo Brasil. Vale ressaltar que, em toda a sua história, o Double You vendeu mais de 12 milhões de discos em todo mundo, e no Brasil suas músicas foram temas de 14 novelas, tornando-se o artista internacional com mais trihas sonoras em novelas brasileiras.
SHOWS ATUAIS: SAI EURODANCE E ENTRA ROCK-POP
Fãs do Double You sempre irão aplaudir o talento, a simpatia e toda a energia do Double You nos palcos, mas o fã legítimo de Eurodance pode ficar com um "gostinho de quero mais", caso for assistir aos seus shows mais recentes… E isso não é nenhuma crítica gratuita e sem fundamento ao grupo, e espero que os fãs me entendam; Essa é simplesmente uma realidade que vem sendo percebida cada vez mais nos últimos anos.
Em 2017 tive o privilégio de assistir a um show do grupo na cidade de Salto-SP, e foi triste sentir a ausência de várias músicas que ficaram de fora do setlist, como "We All Need Love" e "Who's Fooling Who". No camarim, eu lembro que até brinquei com William Naraine e exclamei a falta destas e outras músicas essenciais… em seguida, atenciosamente ele me respondeu: “Fica para uma próxima oportunidade”.
Muitos leitores podem justificar que o catálogo do grupo é muito extenso, por isso é impossível William cantar todos os seus sucessos, mas infelizmente não foi esse o caso… Na realidade o grupo escolheu fazer muitos covers de outros artistas da atualidade, cantando David Guetta, Black Eyed Peas, Calvin Harris, entre outros cantores do Pop Mainstream, então, definitivamente isso não tem nada a ver com questões de disponibilidade de tempo. Deixar de cantar suas próprias obras para destacar músicas de outros cantores? Somos fãs é do Double You, e estamos ali por eles!!
Bom, mas isso foi há seis anos, e tudo pode ter mudado nesse período que se passou, certo? Afinal, agora o grupo está comemorando 30 anos...Eles precisam celebrar a sua história e cantar seus hits próprios, e isso é tão óbvio, não é mesmo?
No entanto, não é bem isso isso que os fãs do Eurodance estão presenciando nessa sua última Turnê: "Memories"... Double You, como já citado, continua animando as platéias de todo o Brasil e oferecendo o melhor dos shows ao vivo, sem playback e com muita entrega aos fãs, mas... cada vez mais deixando o Eurodance de lado em suas apresentações.
O amigo e leitor Alexandre foi conferir um dos shows da turnê "Memories" e escreveu o relato abaixo para compartilhar conosco a sua experiência. Lembrando que somos fãs do Double You, assim como desejamos muito sucesso e longevidade ao grupo no mercado da música, mas como fãs, também temos o direito de expressar nossas opiniões, sem demagogia e também sem sensacionalismo, então gostaríamos que compreendessem o nosso ponto de vista.
DESABAFO DE FÃ
Oi Rikardo, deixa eu fazer um "desabafo" para você de um show que participei. Quinta-feira passada saí do Piauí para ver o Show do Double You - Memories 30 anos.
Expectativas enormes, pois era o show de 30 anos de carreira. No mínimo, esperávamos uma viagem pelos grandes sucessos do Double You, mas não foi NADA disso que aconteceu.
Infelizmente foi um show decepcionante para aqueles que AMAM a banda e o Eurodance. Simplesmente criaram um show de 1h30 onde o vocalista William Naraine canta 50% musicas do Double You e 50% de músicas de outros artistas, que não eram Dance Music, por exemplo: Coldplay e Queen!
Deixaram de cantar grandes hits, principalmente aqueles com vozes femininas, como "Dancing With an Angel", "I Got to Love", "Everything I Do", "Send Away the Rain", "Part Time Lover", "Because I'm Loving You"... Totalmente frustrante!
Agora o mais decepcionante, para mim, foi eles terem feito o show inteiro no estilo POP ROCK / ACUSTICO. Até mesmo "Run To Me" foi cantado em um estilo Pop Rock, versão mais lenta e totalmente diferente da original...Nem o famoso e arrepiante teclado da introdução eles fizeram!
Como os caras vão celebrar 30 de carreira e fogem completamente das origens da banda? Como deixam de cantar os maiores Hits? Fiquei completamente decepcionado, como fã da banda e da Eurodance.
Foi possível até mesmo ver fãs gritando durante o show "TOCA EURODANCE". Mas nada disso rolou...presenciamos um show de POP ROCK e Covers.... típico de um barzinho de qualquer cidade.
Claro, a voz do William continua fanástica, a banda é ótima... mas quem quer ver Double You, quer Dance Music, e não um show de Rock!!
Qual o sentido de fazer metade do show com Covers de bandas de rock?
Eu fui em outro show do Double You, 10 anos atrás, já era um show com banda, mas foi completamente diferente. Era um show no estilo Dance Music, mesmo com bateria, guitarras, baixo e teclado.
Já esse show da nova turnê foi tão estranho, que nem mesmo tocaram a música mais nova, "You're Always on the Run".
William Naraine cantou muitas músicas que não são da carreira de Double You, não fazendo o mínimo sentido. Foi muito frustrante, decepção total! E o Double You tem repertório próprio para um show de 1h a 1:30h.
É como se o grupo tivesse abandonado totalmente as origens e passou a querer vender um show para um público mais velho que só conhece "Please Don't Go" e os temas de novelas, "She’s Beautiful", "Gonna be my baby", "If You Say Goodbye"...
Eu saí do show sem acreditar no que tinha acabado de ver... A vontade era de ter ido embora antes, infelizmente. Não pagamos para ver um show com Covers de Pop Rock, além de ser uma grande falta de respeito com os verdadeiros fãs, que o acompanham desde 1993.
É inacreditável isso acontecer no show de 30 anos da banda.
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Bom pessoal, essa foi a crítica do nosso amigo Alexandre, mas como eu disse, já vivenciei algo parecido no show de seis anos atrás. Gostaria de ressaltar que continuamos sendo fãs do Double You, e essa é uma crítica construtiva, Ok?
Ao meu ver, este ícone da Dance Music está se ajustando mais ao gênero "músicas que tocam na Antena 1", podemos assim dizer, embora todo o seu talento, musicalidade e qualidade ainda estejam visíveis ao público em seus mais de 30 anos de carreira.
A intenção aqui é apenas de dissertar de maneira educada e transparente sobre essa mudança de estilo musical nos shows do mestre Double You - o Rei do Eurodance - cujo shows, ironicamente não trazem mais o gênero.
Faz parte do objetivo também alertar aos fãs sobre o que eles poderão encontrar nesta Turnê de 30 anos, já que nenhum outro veículo de comunicação se propôs em detalhar essas informações tão essenciais. A pessoa vai pagar pelo ingresso, então ela precisa de um preview sobre o que encontrará no evento, que no caso, aqui, não será o Eurodance.
Obrigado pela compreensão de todos, e um grande abraço!
AGRADECIMENTOS:
Ao leitor Alexandre por colaborar com o Blog, através de sua experiência na Turnê "Memories" de Double You