sábado, 3 de maio de 2025

CANTORA GALA: "FUI ENGANADA POR MAX MOROLDO"

Quem leu a entrevista que fizemos com Andrea Alberghi (do Andrew Sixty), conseguiu perceber que o produtor Max Moroldo não foi um sujeito muito legal com o vocalista de "Oh Carol" e "Diana". Outro sujeito que criticou o mesmo produtor foi Marcocram DJ, que alegou que Max Moroldo roubou a ideia de seu projeto Perfect Style e levou para o Andrew Sixty. 

E em entrevista recente para a página francesa Paris Match, a cantora Gala Rizzatto também teceu alguns comentários negativos sobre o produtor e dono da gravadora Do It Yourself:


CANTORA GALA, DO HIT "FREED FROM DESIRE"REVELA QUE FOI ENGANADA POR SEU PRODUTOR NA ÉPOCA

"Fui enganada por meu ex-produtor" - Gala Rizzatto

Ela fez uma geração inteira dançar com "Freed From Desire", um hino do Eurodance dos anos 90 que se tornou um clássico dos club's, rádios e também, mais recentemente, em estádios de futebol. Mas, por trás do sucesso, a realidade foi muito menos favorável para Gala Rizzatto. Aos 49 anos, a artista italiana disse ao site francês Paris Match que atualmente vive como uma "nômade", sem um endereço fixo: 

"As pessoas imaginam que eu vivo sob coqueiros nas Bahamas, tomando Martini em uma ilha caribenha, contando meus milhões. Bem, não! Não tenho o suficiente para comprar um apartamento. Vivo como uma nômade. Nas últimas seis semanas, mudei de endereço quatro vezes!"


Embate na Eurodance: A briga da cantora com o produtor

Voltando à Era de Ouro da Eurodance: Em 1996, a jovem cantora milanesa lançou seu primeiro single "Freed From Desire" e causou febre no mundo dos DJs e do público jovem. Depois vieram outras faixas que também estiveram no topo dos charts, como "Let A Boy Cry", "Come Into My Life" e "Suddenly", além é claro, de seu tão aguardado álbum "Come into My Life"   que se tornou um ícone da década de 1990. O disco certamente vendeu mais de 6 milhões de cópias, no entanto, a artista não se beneficiou dos ganhos financeiros...

Quase trinta anos após o sucesso mundial de "Freed From Desire", a cantora italiana Gala revelou que foi enganada por seu produtor e completou dizendo que mora atualmente no Brooklyn, EUA, em um apartamento alugado por amigos, pois não tem condições de comprar um lar próprio. Uma situação radicalmente diferente da imagem que temos do astro pop milionário. 


UM CONTRATO ASSINADO NA IGNORÂNCIA

"Eu escrevi as letras, fiz as melodias, Meu nome de nascimento é Gala"

Relembrando o início de sua carreira, Gala explicou que foi vítima de um contrato "absurdamente injusto" assinado em 1995 com Max Moroldo, então chefe da gravadora independente Do It Yourself. Inexperiente no mundo da música, ela se concentrou apenas em sua arte, e não se preocupou com as questões legais ou financeiras.

O site Paris Match publicou que Gala iniciou a entrevista com os olhos brilhando, e que ela não conseguia pronunciar o nome "desse homem" na frente da equipe de jornalistas. "Não sei se consigo", disse ela, desfazendo-se em lágrimas. 

"Assinei um contrato com ele que era absurdamente injusto, como era comum na época  principalmente na Dance Music. Tudo era vago no documento, os royalties baixíssimos. E ele fazia o que queria", explicou Gala. 

Pior ainda, Gala afirmou ter descoberto mais tarde a assinatura dele em documentos que ela nunca assinou: "Eu recebia o pagamento que ele achava adequado. E também descobri minha assinatura em contratos dos quais não me lembro."  Ela acrescentou ainda: "Eu não tinha conhecimento nenhum nesses assuntos, eu era uma ignorante".


Steve Fargnoli, o manager do Prince

O ponto de virada aconteceu em 1997, quando Gala conheceu Steve Fargnoli, o famoso empresário do cantor Prince. O homem ficou chocado com essa situação que envolvia a artista italiana.

"-Ele caiu da cadeira: perguntou-me onde estavam os direitos de transmissão – eu não sabia quais eram – e se eu era o intérprete ou o compositor. Respondi que era ambos. Ele concordou em me ajudar." - Gala Rizzatto

Esse apoio de Steve Fargnoli para a cantora Gala infelizmente terminou em 2001, pois infelizmente ele veio a falecer nesse tempo. Depois, levou mais de vinte anos para Gala recomeçar uma nova batalha com seu antigo produtor, desta vez sendo apoiada pelo empresário Ben Mawson, que ela conheceu em 2023.


Max Moroldo atualmente. Lembra dele?
Max Moroldo veio ao Brasil duas vezes em 1995, quando o Andrew Sixty veio fazer turnês a convite da Paradoxx Music. Com o sucesso das músicas, e com a vontade de ser "estrela" aqui no Brasil, Max Moroldo resolveu fazer parte da "banda" com o outro produtor Gianluca Mensi, sendo que até aquele momento o Andrew Sixty era composto apenas pelo vocalista Andrea Alberghi. Recentemente Andrea Alberghi esteve no Brasil sozinho, depois de 30 anos, e disse estar feliz por finalmente poder cantar ao vivo. Ele também disse que não tinha poder de decisão nenhum sobre o projeto, e que recebeu apenas 100 dólares para gravar "Oh Carol", sendo que depois não recebeu nenhuma divisão de lucros com as vendagens de discos.
Leia mais aqui

Em 2024, quase trinta anos após o lançamento de "Freed From Desire", Gala finalmente venceu a batalha contra Max Moroldo, e obteve então o direito de regravar seu hit em uma nova versão. 

"O público trouxe essa música de volta à vida" -  Gala Rizzatto comemorou a recente vitória nos tribunais, no entanto, ficou quase 30 anos vendo suas obras enriquecendo Max Moroldo e sem poder usufruir de seus frutos.


É realmente triste o que aconteceu com Gala, a cantora que no final dos anos 90 foi uma espécie de Lady Gaga da Dance Music: sempre cheia de estilo, presença marcante, fãs fervorosos, e sucessos que enlouqueciam as pistas e rádios. Contudo, sem Max Moroldo na vida dela, não acredito que seríamos contemplados com a sensacional Dance Music cantada por Gala, já que a estrela italiana tinha uma preferência muito maior por outros gêneros musicais. Como artista, Gala ficar sem os direitos das músicas foi muito injusto, mas para o fã de Dance Music, a Gala deu certo porque justamente se uniu com Max Moroldo, Molella e Phil Jay.


LEIA MAIS SOBRE A CANTORA GALA E SEU LEGADO NA DANCE MUSIC DOS ANOS 90: https://rikardomusic.blogspot.com/2021/09/gala-de-freed-from-desire-nao-e-apenas.html




quarta-feira, 30 de abril de 2025

EAST SIDE BEAT FEAT. MAX - "BACK FOR GOOD" (1995) 30 ANOS (MAX SENZIONI)

EAST SIDE BEAT FEAT. MAX - "BACK FOR GOOD" (1995)

East Side Beat / "Back For Good" (1995)
(G. Barlow)

O ano de 1995 foi o auge das regravações de músicas românticas em versões Dance... não é mesmo?
E o projeto East Side Beat com "Back For Good" foi mais uma aposta que se assemelhou ao sucesso do projeto italiano Andrew Sixty, estourados com "Oh Carol", "Diana", "Caterina", "You Got It", entre outros covers que deram certo.
 
"Back For Good" foi lincenciada no Brasil pelo selo Paradoxx Music, mas a canção original, que é bem lenta e romântica, foi gravada pela boyband Take That. Já a sua letra foi escrita pelo britânico Gary Barlow. 

Sobre esta versão do East Side Beat, a faixa chegou nas rádios e club's brasileiros no segundo semestre de 1995 através do selo italiano Team Records, mas contou também com a ajuda da Dig It, que fez a distribuição do vinil.

Quando chegou ao Brasil, "Back For Good" logo integrou diversas coletâneas de Eurodance daquele ano, tais como "As Sete Melhores Vol. 4" e "TV Dance".


PRODUÇÃO E ESTRATÉGIA DA GRAVADORA
Vinil do East Side Beat - "Back For Good" (1995) lançado pelo selo italiano Team Records

Parece que a intenção dos produtores da Eurodance é sempre de enlouquecer seus fãs, não é mesmo? 
Prestem bem atenção nas idéias dos caras...

Este projeto aqui nada tem a ver com aquele outro também intitulado de East Side Beat, que lançou sucessos como "Ride Like The Wind" (1991) e "So Good" (1994). Eu sempre achei que se tratavam dos mesmos responsáveis, por apresentarem o mesmo nome ("East Side Beat"), mas a mais pura verdade é que trata-se de um outro time de produtores e de um outro vocalista, apesar do nome "xerocado".

O próprio Carl Fanini (vocalista do East Side Beat Oficial) me informou que não é a sua voz que consta em "Back For Good", e que esse é um projeto totalmente diferente do criado por ele, então, averiguando mais aprofundamente, pude perceber que os colaboradores aqui são outros, e que a gravadora armou toda uma estratégia para "fisgar" o público... 

Acontece que a Team Records era um subselo da Media Records  a gravadora do verdadeiro East Side Beat  e estes empresários quiseram se aproveitar da marca já existente para chamar a atenção dos DJ's e rádios FM's, para assim conquistarem algum sucesso com a regravação Dance de "Back For Good". 

Resumindo: A faixa "Back For Good" (1995) não tem relação alguma com o projeto que tem Carl Fanini nos vocais.

Roberto Guiotto, ele criou os arranjos em "Back For Good"


"Back For Good" do East Side Beat Feat. Max contem a produção de Sandy DianRoberto GuiottoFrancesco Vaccari C.Causin, e o selo que trabalhou nessa produção, como já citado, é o Team Records / Media Records.

Com o alcance que a música recebeu, os produtores convidaram o mesmo vocalista "Max" para gravar um novo single intitulado agora de "I Want To Know What Love Is", uma regravação da banda oitentista Foreigner. O segundo single foi lançado também em 1995, mas desta vez, sem sucesso.



"Back For Good":
Destaque na coluna "Dance Floor", da Revista DJ Sound, Dez/95


Como em muitos casos já vistos, o website Discogs se equivoca também quanto a identidade deste vocalista. O vinil de "Back For Good" só informa na capa o Feat. "Max". Já o segundo single  "I Want To Know What Love Is" — contem créditos vocais à um tal de Max Cortina (impresso em sua contra-capa), então algum usuário do Discogs usou a sua imaginação e inseriu fotos e redes sociais de um cara de mesmo nome à página mencionada, dando a entender que aquela pessoa seria o vocalista, porém, isso foi um equívoco inserido no "achismo" e sem qualquer tipo de checagem dos administradores do site. 
Aquele "Max Cortina" que aparece no Discogs é um homem anônimo, um italiano de Veneza que mora atualmente nos EUA e que nunca foi cantor. O "Max Cortina" impresso no vinil é apenas um pseudônimo dado ao vocalista pelos produtores do projeto. 

Perguntei à Roberto Guiotto  um dos caras que ajudou a criar os arranjos para essa versão do East Side Beat — quem seria o enigmático vocalista Max, então, Mr. Guiotto prontamente informou-me que o seu verdadeiro nome é Max Senzioni.


MAX
Max Senzioni, aqui com outro codinome: Maxen

Max Senzioni é um cantor profissional que já gravou diversas canções durante a sua longa carreira na música italiana. "Back For Good" é apenas um, entre seus inúmeros trabalhos. Ele me disse também que gravou com sua voz  a"Back For Good", mas que seria bom se fosse o produtor da faixa...



O LEGADO DE MAX SENZIONI
O vocalista Max que fez a gente dançar em "Back For Good"

"Max", além de cantor é também compositor e guitarrista. Ele nasceu em Milão, na Itália, e desde muito jovem começou a profissão de músico, atuando por 7 anos como cantor e guitarrista num clube, em sua cidade natal. Além disso, ele também interpretava inúmeros jingles publicitários para várias empresas, como exemplo a Coca Cola, a Peugeot, etc.

Depois, Max Senzioni passou a ser vocalista de inúmeras bandas, projetos, orquestras, e sempre esteve em numerosas aparições na televisão. 

Após gravar em 1995 as releituras de "Back For Good" (Take That) e "I Want To Know What Love Is" (Foreigner), ele foi um cantor solo numa orquestra que foi transmitida pelo Canal 5, em 1996.
Seus trabalhos musicais, no geral, figuram mais no segmento Folk, Country e Rock, sendo que, de todas as suas músicas gravadas, apenas "Back For Good" e "I Want To Know What Love Is" são do gênero Eurodance.



EAST SIDE BEAT FEAT MAX TRINTA ANOS DEPOIS
Trinta anos após trabalhar com East Side Beat, Max Senzioni continua ainda com todo o gás, cantando e se apresentando por toda a Itália. 
Ele ainda mora em Milão, apresentou em 2019 a sua turnê "One Man Live Unplugged", e atualmente está cantando com outro nome artístico: Max Brera.

Max também tenta manter as suas redes sociais atualizadas (embora seu perfil no facebook aparentemente não exista mais), sempre divulgando seus vídeos, agendas de shows e outros registros de suas performances.

Veja alguns vídeos do cantor:
Max Senzioni é muito fã dos Beatles, Queen, AC/DC, entre outros astros do Rock. Aqui ele canta Beatles na TV italiana, pena que o áudio está muito comprometido (volume baixo). 

Em 2019, ele lamentou a morte de Mark Hollis, o vocalista do Talk Talk: 
"Fez parte da minha juventude, onde durante muito tempo eu cantei e toquei as suas músicas. 
Tenha uma boa viagem, Mark...!"


Max Senzioni canta o clássico do rock "We Are The Champions"


Em seu show "One Man Live Unplugged" (2019)

Max Senzioni atualmente

Sem dúvidas, Max Senzioni é mais um grande artista que deu voz à uma excelente regravação, que é "Back For Good".
Ouça aqui esta sua versão dance lançada há 30 anos, em 1995:


EAST SIDE BEAT FEAT. MAX - "BACK FOR GOOD" (1995)

terça-feira, 29 de abril de 2025

A.D.A.M. FEAT AMY - "ZOMBIE" (1995) 30 ANOS! - MELODY CASTELLARI

A.D.A.M. FEAT. AMY - "ZOMBIE" (1995) 

30º ANIVERSÁRIO

A.D.A.M. feat AMY - "Zombie" (O'Riordan)


Esta é outra "pauleira" que tocou muito nas FM's e pistas de dança de todo Brasil, e que agora completa o seu aniversário de 30 anos!!! 

Trata-se de "Zombie", uma regravação da banda The Cranberries  famoso grupo irlandês de rock / pop de grande qualidade, e que teve, infelizmente, a sua talentosíssima vocalista Dolores O'Riordan falecida no início de 2018. 

Quanto aos italianos do A.D.A.M., este time de produtores fizeram a referida versão de "Zombie" para ser tocada nos clubs, no entanto, logo adentrou também em vários charts e acabou ganhando inúmeros admiradores no Brasil e em outros países pelo mundo. Mas, você sabia que, na época, muitas pessoas também desaprovaram essa versão? 

Entenda o porquê:


O PROJETO A.D.A.M FOI INFELIZ?
A.D.A.M. FEAT AMY - "ZOMBIE" (1995)
CD-Single australiano

Aqui no Brasil todo mundo amou a faixa, tocava direto nas rádios, discotecas, playcenter e tava tudo certo. No entanto, na Europa estava claro que uma versão "dance" para essa música estava longe de ser apropriada. Passou uma impressão de que os produtores estavam se divertindo com uma música sobre crianças assassinadas (!). 

Sim, a letra de "Zombie" não tem nada de alegre. Sua letra é uma resposta à morte de dois meninos que foram vítimas fatais em um bombardeio politicamente motivado pelo grupo armado IRA (Exército Republicano Irlandês), em 20 de março de 1993, na cidade de Warrington, na Inglaterra. 

Além das mortes das crianças, o ataque terrorista ainda deixou mais de 50 pessoas feridas. A própria compositora da música (Dolores O'Riordan) já disse que essa é a música mais pesada que eles fizeram, então, realmente é estranho colocar uma galera para dançar ao som de uma música com uma mensagem tão séria e triste. Isso ainda consegue piorar, se você assistir ao video da canção, que nos mostra uma modelo "gostosona" sensualizando num lava-car (???). 

Ou seja, bem compreensível esta enxurradas de críticas que esta versão italiana recebeu.

Venha para o meu lava-car...


O SUCESSO DO A.D.A.M.
Mesmo com a polêmica, esta versão "Dance" foi muito bem nas paradas e alcançou o #5 na Austrália, enquanto a original alcançou o #1 por 8 semanas. 
Além da Austrália, outro país que deu destaque para essa versão do A.D.A.M. foi o Reino Unido, onde "Zombie" alcançou o Top 20 e atingiu o pico máximo na posição #16. Ainda no Top 100 britânico, ficou por 11 semanas entre 01/07 e 09/09/1995.

A banda The Cranberries  que possuía os direitos autorais  também deve ter permitido o lançamento desta versão e com certeza recolheu parte dos lucros. Se eles não se importaram muito com a versão "feliz" para a sua música "triste", então... vamos dançá-la! 

A França, Itália, Canadá, Alemanha, e o Brasil também dançaram muito com essa versão do A.D.A.M., embora ainda houvesse uma outra versão dançante para esta faixa, que foi concretizada no final de 1994 pelo projeto espanhol Ororo (versão legal, mas não causou no público o mesmo agrado que o A.D.A.M. conseguiu).


"In your head, in your head
Zombie, zombie, zombie!!"

Quanto ao primeiro lançamento de "Zombie" do A.D.A.M., se deu primeiramente em abril de 1995 a partir do vinil italiano, mas no mês de maio foi quando se tornou realmente popular na Itália. Aos poucos, foi se tornando conhecida também pelos arredores da Itália e ganhando edições em CDs e Discos de vinil em outros países. Junho e Julho de 1995 foram os meses do Verão Europeu / Norteamericano, e "Zombie" soube se destacar principalmente na Austrália, Reino Unido, França, Itália, Canadá, Alemanha e Brasil — que recebeu a música pela Paradoxx Music na primavera de 1995.

Eu tenho um carinho muito especial por esta faixa, pois a primeira vez que ouvi "Zombie" foi através desta produção. Só depois de uns dois anos que fui conhecer a obra original do The Cranberries... então, como eu poderia agora, desaprová-la? Foi praticamente a minha ponte para conhecer a banda irlandesa!


OS PRODUTORES E SEUS ENVOLVIDOS
Sobre a polêmica versão "dance", temos quatro produtores italianos que trabalharam e lançaram "Zombie", em 1995. 

São eles, Andrea Morando, Davide Gaddia, Angelo De Robertis e Maurinaz, que juntando suas iniciais formam o nome deste projeto italiano de eurodance.


E devido ao grande sucesso de "Zombie", eles voltaram a produzir mais dois novos trabalhos para o projeto A.D.A.M., sendo "Memories And Dreams" (1995) e "Nothing Sacred" (1996), mas que não chamaram muito a atenção dos DJs e do público na época, o que é uma pena.


A VOCALISTA REAL
Quem é Amy? Este é mais um nome fictício inventado pela Dance Music...


Apesar do single creditar uma tal de Amyo nome real da vocalista é Melody Castellari, uma cantora de estúdio que gravou muitas músicas de eurodance, e que você  possivelmente — já deve ter ouvido em outros sucessos, como "Remember" (Surama K.) e "Dancing in the Night" (Connie Nice). 

Na internet, as pessoas sentem-se a vontade para criar diversas teorias com seus achismos, né? A "Amy" deste projeto é apenas um pseudônimo inventado pelos produtores de Dance Music, não tem relação alguma com a cantora Amy Winehouse, como já cheguei a ler por aí. Sim, amigos, alguns acham que a artista falecida gravou "Zombie" para o A.D.A.M. no início de sua carreira de cantora... mas, é lógico que essa é apenas uma mentira ridícula!

Na verdade, Melody Castellari realizava muitas gravações nos estúdios da gravadora DIG IT, e um destes singles gravados como cantora "freelancer" foi "Zombie", quando ela tinha apenas 20 anos de idade. Era um trabalho sem maiores conexões com os donos do projeto, que também não tinham muitas pretensões e não esperavam muito sucesso. Porém, sempre quando alguma faixa de trabalho se destacava nas paradas, alguma modelo era contratada pelos donos do projeto para fazer a divulgação da música nos programas de TV, dar entrevistas para a imprensa e realizar turnês, assim como fez a brasileira Surama de Castro (projeto Surama K.)   que também foi uma destas modelos que dublou a talentosa italiana Melody Castellari (hit "Remember - 1997).


A imagem do A.D.A.M.

Já a modelo que apareceu dublando em "Zombie" é a italiana Sissi Zosi, natural de Roma. Além de aparecer no vídeo oficial, ela também participou de algumas performances do A.D.A.M, como esta:

Sissi Zosi: linda, mas apenas dublava...

Melody Castellari concede ao projeto um super vocal, este sendo um dos grandes responsáveis pela consagração da música. Sua voz potente dá um extremo vigor para "Zombie", e sem ela, duvido que faria tanto sucesso. 

Apesar de não precisar, seu vocal também está com alguns efeitos que oferecem um tom futurístico e moderno para esta poderosa faixa (considerando aquela época), contudo, o refrão — provavelmente nos apresenta o sample vocal da voz original de Dolores O'Riordan. É uma voz muito diferente de Melody, e se não for da própria Dolores (pode ser que não seja, devido aos direitos autorais) é de alguma vocalista com voz muito similar.

MELODY CASTELLARI ONTEM E HOJE
Ela é atualmente cantora, compositora, produtora italiana e está prestes a completar seus 50 anos de idade. 
Nascida em 10 de junho de 1975, em Bolonha (cidade que fica a 80km de Florença), ela herdou o talento de seus pais, que também vieram do meio artístico: Corrado Castellari e Norina Piras.

A talentosa Melody Castellari: 
Antes que alguém comece a questionar o motivo da cantora não ter sido também a imagem do projeto, é bom ressaltar que a intenção da cantora não era essa, mas sim focar nos estúdios e em outras produções. Melody Castellari apenas realizou negócios profissionais com os produtores do A.D.A.M., já que trabalhava como cantora de estúdio da gravadora DIG IT, ou seja, acabou vendendo a "sua voz" e não teve relações mais próximas com estes produtores. Por isso, os projetos se viam obrigados a recorrer às modelos, quando estas músicas faziam sucesso...

Melody começou sua carreira ainda nos anos 80 (quando criança), interpretando canções de desenhos animados. Aos 15 anos, ela começou a trabalhar como backing vocal para alguns músicos e obteve experiência nos variados processos de gravação.
 
A jovem artista também iniciou sua carreira como uma cantora de estúdio e emprestou a sua voz para vários produtores de dance music, aliás, a sua primeira canção gravada neste gênero foi a estupenda “Dancing In The Night” do projeto Connie Nice (também licenciada aqui pela Paradoxx Music em 1995).

Infelizmente, como ocorre em quase todo este gênero, suas contribuições vocais foram em grande parte sem créditos e ela quase nunca aparecia publicamente. 

Como compositora, Melody Castellari escreveu músicas para vários artistas italianos, como Fabrizio De André, Mina, Milva e Ornella Vanoni. Como artista solo, ela lançou um álbum chamado “Vorrei” no gênero pop (em 1998) e singles em vários gêneros. Em 2002, interpretou “Princesa Nefertari” no musical “Os Dez Mandamentos”. No dia 4 de agosto do mesmo ano, ela se apresentou em memória dPapa João Paulo II
Nos últimos anos, ela também começou a trabalhar como produtora, ao mesmo tempo em que continuou trabalhando como backing vocal de artistas italianos e internacionais.
Além de ter sua carreira solo (pop italiano) e de cantar eurodance para vários produtores, Melody Castellari também canta rock'n roll e tem também a sua própria banda Melody Squad.  Simplesmente, uma artista talentosa, versátil e de muito bom gosto!

Melody Squad - Closer
Assim como Clara Moroni, Max Senzioni, Andrea Alberghi, Jackie Bodimead, entre outros vocalistas de eurodance, Melody Castellari também se dedica ao Rock 

Melody Castellari improvisando um de seus maiores sucessos AO VIVO:
 "Dancing In The Night"

Sublime!

Melody Castellari atualmente


Você era apaixonado pela modelo que aparece no clipe e quer saber como ela está atualmente?

Eis ela...
Sissi Zosi em foto de 2017

Sissi Zosi em foto de 2016

Falando no clipe da música, aqui está "Zombie", na mesma versão que consta no CD "TV Dance" (inclusive, é também a mesma versão que tocava nas rádios). Vamos recordar?

A.D.A.M. FEAT AMY - "Zombie" (1995)

Com certeza, A.D.A.M. Feat. AMY — "Zombie" foi uma das minhas músicas favoritas no finalzinho de 1995, e nesta época, não havia quem não se entregasse à este extasiante hit...Trinta anos atrás!!!



sábado, 26 de abril de 2025

ANDREW SIXTY - A HISTÓRIA DOS HITS DOS ANOS 60 EM VERSÕES DANCE

ANDREW SIXTY - O PROJETO QUE LEVOU OS ANOS 60 ÀS PISTAS DOS ANOS 90

Esse é o 2º álbum "Let's Make Love" do Andrew Sixty, lançado no Brasil pela Paradoxx Music


Andrew Sixty foi um projeto italiano que era especialista em regravar vários clássicos do rock dos anos 60 em versões Dance, e seu vocalista era o talentoso e sempre simpático Andrea Alberghi  que também era um grande fã de Elvis Presley e das músicas dos anos 60. 
Tudo aconteceu inicialmente com o lançamento da música "Diana" na versão do projeto Perfect Style, que foi produzida em 1994 pela mesma dupla de produtores do Andrew Sixty: Max Moroldo e Gianluca Mensi. Depois deste cover de "Diana", surgiu a inspiração nestes mesmos produtores em atualizar outros demais híts dos anos 60, mas agora já assumindo uma nova identidade: Andrew Sixty.

Max Moroldo e Gianluca Mensi eram conhecidos na época como a dupla Tutti & Nessuno, e produziram dezenas de músicas com o vocalista Andrea Alberghi, entretanto, "Oh Carol" foi a que mais chamou a atenção aqui no Brasil, entrando em charts de muitas rádios, sendo executada com força nas discotecas, além de entrar em inúmeras coletâneas da Paradoxx Music, como a famosa e muito consumida "As 7 Melhores Volume 2".

"Oh Carol" nos trouxe uma base sonora produzida num contagiante teclado que lembra muito o estouro "The Rhythm Of The Night" do Corona, mas é certo que todo o conjunto da obra foi responsável pelo seu grande sucesso, incluindo é claro, o imponente e belo vocal de Andrea Alberghi. O single, que foi muito popular no primeiro semestre de 1995, foi gravado na Itália em 1994, assim como vários outros singles que se tornaram populares depois. 

Diante da popularidade de "Oh Carol", vieram na sequência os demais lançamentos do grupo, como "Diana", "Caterina""You Got It" e a original "Let's Make Love" (que linda canção!), que também se tornaram bem conhecidas entre os fãs brasileiros de eurodance, e que também acabaram entrando em vários CD's de compilações famosas da Paradoxx Music


O primeiro álbum do Andrew Sixty (House Records)


O primeiro álbum do Andrew Sixty foi lançado aqui no Brasil pela House Records (um selo sócio da própria Paradoxx) e trazia vários clássicos dos anos 60 na voz de Andrea Alberghi, como "Oh Carol""Tutti Frutti", "Stand By Me", "Hound Dog", "Jailhouse Rock", "Johnny Be Good""Tequila", "Caterina", "Great Balls Of Fire" e "Be Bop A Lula". 

São todas músicas que o vocalista gravou em um único mês, e que entraram no repertório deste álbum intitulado na Itália como "Juke Box Mania" (1994), porém aqui no Brasil saiu com outro título: "Andrew Sixty - Special Dance Remix" (1995). Definitivamente, uma animada fusão entre os anos 60 e a dançante música dos anos 90!


O segundo álbum traz os integrantes na capa... (Paradoxx Music)


Sem dúvidas, este foi um período que a Dance Music estava super em alta aqui no Brasil, então a Paradoxx Music investiu também no segundo álbum dos italianos, que desta vez trazia as inéditas "Let's Make Love", "Pretty Woman", "Fever", "You Got It", "Diana", "The Time Of My Life", "Blue Moon", "Shake It", "Spending All My Life", e claro, novamente os maiores sucessos do disco anterior: "Oh Carol" e "Caterina" (estão em versões diferentes). O nome deste segundo álbum é "Lets Make Love" (1995), mesmo nome da faixa de trabalho da época (e que não era uma regravação como as demais). Detalhe que, quando Andrea Alberghi a cantava nos palcos, ele distribuía rosas para a mulherada na plateia, no melhor estilo romântico. 

Percebe-se também que este disco possui uma capa mais comercial, trazendo todos os integrantes do grupo para dentro de sua arte gráfica (no primeiro lançamento eles não aparecem e tem apenas um carro antigo na capa). 


O Andrew Sixty era Luca, Andrea e Max
Para quem não "sacou", Luca e Max são os conhecidíssimos produtores da Italodance Gianluca Mensi e Max Moroldo, que realmente foram os produtores do Andrew Sixty. E sim, eles vieram ao Brasil em 1995 e estiveram com Andrea Alberghi em várias casas noturnas, inclusive, também estiveram na TV, nos programas 'Sabadão' , 'Xuxa Hits' e 'Tarde Criança'. Resumindo: o Andrew Sixty que a plateia brasileira assistiu era composto por artistas reais, diferentemente dos shows de Whigfield, Randy Bush, Corona, Fourteen 14, e etc, que eram apenas personagens provisórios (modelos que dublavam).


-Uma curiosidade, é que a música "You Got It" foi lançada em algumas coletâneas não com o nome de "Andrew Sixty", mas sim com o nome de projeto Mistic Man. No álbum "Let's Make Love" essa música se encontra na versão "Sing Mix", no entanto, creio que a versão mais conhecida seja a "Saturday Mix", que contem uma base sonora completamente copiada de “Saturday Night” de Whigfield;

- Se lembram do projeto KM Passion -"Needles And Pins"? Então, essa música é muito boa, né??? Foi lançada em 1995 pelo selo espanhol Chin Chin Pum Records (o mesmo de DJ Tururu - “Countdown”), e contém também os vocais de Andrea Alberghi;

- O projeto Chemistry lançou a música “Emotions” (1996) também pelo selo Chin Chim Pum Records, mas apesar de algumas páginas brasileiras associarem os vocais masculinos deste dueto com os vocais de Andrea Alberghi, o próprio vocalista foi irredutível e afirmou que aqui NÃO é ele quem está cantando. “Eu gravei muitas músicas para Max Moroldo, mas essa não é a minha voz, não sou eu com essa mulher” -Andrea Alberghi;

-“Emotions” trata-se de um dueto de um cantor desconhecido com a brasileira Regina; essa sim nos confirmou ter gravado a parte feminina:


Regina Saraiva: antes de "Day By Day" já havia trabalhado com Max Moroldo


- Você sabia que a cantora de estúdio Simona Baraldo, a vocalista real do hít "Countdown" de DJ Tururu, gravou também algumas músicas para o projeto Andrew Sixty? Pois é... Max Moroldo e Gianluca Mensi tinham uma forte conexão com a Chin Chin Pum Records do produtor espanhol Manuel González Almodóvar, então as parcerias entre eles eram fáceis de acontecer... Enquanto Simona Baraldo gravava para a Chin Chin Pum Records, ela fez também os vocais principais para "The Time Of My Life" (1995) do Andrew Sixty, além de ter sido a backing vocal em outros trabalhos conhecidos do projeto, aparecendo creditada em "Fever", "You Got It" e "Let's Make Love";

- A música "Diana" foi regravada em 1995 pelo projeto Andrew Sixty, certo? Mas, você sabia que a mesma música também está presente no single do projeto Perfect Style?? Neste vinil em questão, há uma versão cantada por Andrea Alberghi, mas há também uma versão cantada por um outro vocalista de nome artístico Marcocram DJ (nome real: Marco Faltoni). É o mesmo caso do projeto Nora Simon - "Run Baby Run" (1994), que apresentava no mesmo disco uma versão cantada pela Maria Caprì e outra versão na voz de Patrizia Musolino (a versão que "virou" Randy Bush e acabou tornando-se hit no Brasil em 1996). Aliás, Marcocram DJ demonstrou um certo ressentimento no vídeo do Andrew Sixty - "Oh Carol" (Live Programa Sabadão). Ele escreveu nos comentários: 

"Tudo começou com uma ideia minha, depois a evolução trouxe outras pessoas adiante. Perfect Style "Diana" é uma ideia do DJ Marcocram, então Max Moroldo pegou essa música e fez outras parecidas com Andrew Sixty. Infelizmente não vi os frutos do meu trabalho. Obrigado a quem roubou minhas ideias e projetos. Talvez eu também estivesse ao redor do mundo". - Marcocram. (2015). 

Marcocram DJ: Ele é DJ, produtor e cantor. Em 1994, ele lançou "Diana" pela primeira vez num vinil que trazia duas versões, uma cantada por ele e outra por Andrea Alberghi. Marcocram alega que sua ideia foi "roubada" e levada ao Andrew Sixty, projeto que também foi produzido depois por Max Moroldo. Em 1995, foi lançada a faixa "Diana" pelo Andrew Sixty e com uma outra base sonora. Ouça a primeira versão de "Diana", produzida em 1994 e também com a grave voz de Andrea Alberghi:

Perfect Style - "Diana" (1994)
Foi a partir deste projeto que começaram a surgir as inspirações para o projeto Andrew Sixty


-Outra curiosidade do Andrew Sixty, é que a faixa "Do You Wanna Dance" não saiu em single e também não consta em nenhum dos álbuns do grupo. Uma pena pois essa faixa fez sucesso, conquistou fãs e se tornou uma das mais queridas do Andrew Sixty!!

-Andrea Alberghi recebeu apenas 100 dólares para gravar “Oh Carol”, em 1994. Todas as músicas que ele gravou também foram a este modo. Ele trabalhava como "freelancer" e recebia por cada obra gravada. Os lucros obtidos com vendagens de discos não eram divididos com ele;

-Em 1995 foi lançado um cover dance de Paul Mauriat And His Orchestra - "Love Is Blue", sob o nome de Mister X e também com os conhecidos vocais de Andrea Alberghi. Conversando com o vocalista via whatsapp, ele confirmou que são realmente os seus vocais nesta produção, mas disse que nem se lembrava mais dessa música: "Gravei essa em cinco minutos, e confesso que nem me lembrava mais"Os produtores são os mesmos do Andrew Sixty, Max Moroldo e Gianluca Mensi, que atendiam na época pelo nome Tutti & Nessuno;

Mister X - "Love Is Blue" (1995)
A mesma equipe do Andrew Sixty com o mesmo vocalista...



-Max Moroldo produziu também anos mais tarde ReginaGala e Soundlovers, assim como Gianluca Mensi produziu mais tarde Erika e Magic Box;


Andrea Alberghi em performance da romântica "Lets Make Love"... Perceba que a moça está segurando um botão de rosa que acabou de ganhar do vocalista... Belos tempos!!


- Em entrevista dada ao Blog Rikardo.Music, o vocalista Andrea Alberghi nos contou que o Andrew Sixty inicialmente era um projeto solo, e que não tinha nenhum outro integrante físico além do próprio vocalista. Tudo mudou quando o sucesso começou a acontecer no Brasil, então entraram os dois produtores para compor a "banda" Andrew Sixty, que no caso foram Gianluca Mensi e Max Moroldo. Isso frustrou o vocalista, além de outras regras impostas que ele não concordava.... Confira mais aqui:


Compilação do Andrew Sixty lançada em 2014 no Brasil


-Mais uma curiosidade? Saiu no Brasil em 2014, pela desconhecida Radar Records Brasil, um CD / compilação do Andrew Sixty: Greatest Hits que trazia várias faixas mescladas dos dois primeiros álbuns. Infelizmente também não nos trouxe a canção "Do You Wanna Dance", ausente nos dois primeiros álbuns como já mencionado. Muito interessante este lançamento em pleno ano de 2014, o ano que a mídia física já não era mais tão valorizada pelo consumidor de música, e a Eurodance também não era prioridade já há muitos anos...



ANDREW 60 ATUALMENTE
Atualmente Andrea Alberghi ainda canta, faz shows, gravou recentemente uma nova música chamada "Oh Mary", contudo, devido aos direitos autorais referente ao nome do projeto, não se apresenta mais como Andrew Sixty. Hoje ele atua como Andrew 60 e reside na paradisíaca ilha Lanzarote no arquipélago das Canárias, na Espanha.

Andrea Alberghi, o vocalista do Andrew Sixty cantando em 2025 no Brasil, na atual turnê que está fazendo por nosso país (em sua reta final). Ele passou de norte a sul do Brasil, visitou pontos turísticos, fez questão de conhecer aldeias indígenas no Amazonas (quando passou pelo estado para se apresentar em Manaus), gravou um videoclipe para a sua nova música “Oh Mary”, comemorou em nossas terras o seu aniversário de 58 anos (ele nasceu em 13 de abril de 1967)... Ou seja, Andrea Alberghi causou e aproveitou, no melhor sentido!!!


Andrew Sixty no Brasil, em 1995

 Andrew Sixty no Brasil, em 1995 (Revista DJ Sound)


Após 30 anos do sucesso de "Oh Carol", Andrea Alberghi continua em forma, cantando muito bem ao vivo (finalmente, porque na turnê de 1995 ele teve que fazer playback!!!) e sendo um artista muito querido, humilde e simpático com todos!!!
Em seu instagram, Andrea Alberghi agradeceu emocionado o povo brasileiro pela hospitalidade e carinho que recebeu:

"Obrigado ao Brasil pela acolhida maravilhosa e pela experiência incrível que vivi: Levarei sempre comigo o calor, a beleza,  e a energia deste país extraordinário" - Andrea Alberghi.

Foram 10 cidades brasileiras que ele visitou, cantou, e entreteu, em mais uma inesquecível turnê realizada pelo nosso amigo paranaense DJ Kica.



OBRIGADO E VOLTE SEMPRE, ANDREA ALBERGHI!!